ONU alerta para dificuldades extremas em levar ajuda a palestinos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Subsecretário-geral para assuntos humanitários diz ser “quase possível” entregar até mesmo uma fração de ajuda humanitária em Gaza

Israel fez vários bombardeios em Gaza matando dezenas de Palestinos. Foto: RS/Fotos Públicas

A região de Gaza é atualmente o lugar mais perigoso para o fornecimento de ajuda humanitária, segundo o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários e Coordenador de Socorro de Emergência, Tom Fletcher.

Em pronunciamento, Fletcher afirmou que “Gaza é atualmente a mais perigosa, em um ano em que mais humanitários foram mortos do que qualquer outro registrado”.

“Apesar das enormes necessidades humanitárias, tornou-se quase impossível fornecer até mesmo uma fração da ajuda que é tão urgentemente necessária”, disse Fletcher, ressaltando que as autoridades israelenses têm negado acesso ao norte de Gaza.

O representante da ONU reitera a piora contínua na Cisjordânia, além do número de mortos ter atingido o nível mais alto já registrado pela entidade.

“No ano passado, as operações militares israelenses resultaram na destruição de infraestrutura essencial, como estradas e redes de água, especialmente em campos de refugiados dos quais famílias foram deslocadas”, disse Fletcher.

Além disso, “a crescente violência dos colonos e as demolições de casas resultaram em deslocamento e necessidades crescentes” e as “restrições de movimento estão impedindo os meios de subsistência das pessoas e o acesso a serviços essenciais — especialmente assistência médica”.

“Peço à comunidade internacional que defenda o direito humanitário internacional, exija proteção de todos os civis, insista que o Hamas liberte todos os reféns, defenda o trabalho vital da UNRWA e quebre o ciclo de violência”, afirma Tom Fletcher.

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