
O aviador Aaron Bushnell, de 25 anos, morreu no último domingo (25) após um protesto em frente à embaixada de Israel em Washington, nos Estados Unidos. O soldado da ativa ateou fogo no próprio corpo contra os ataques das tropas israelenses a Gaza.
Bushnell transmitiu o protesto ao vivo pela rede social Twich, declarando que não seria mais “cúmplice de um genocídio”. O vídeo não está mais disponível nas redes sociais.
“Estou prestes a participar num ato extremo de protesto, mas comparado com o que as pessoas têm vivido na Palestina às mãos dos seus colonizadores, não é nada extremo”, disse Bushnell.
Envolvido pelas chamas, o militar chegou a gritar “Palestina Livre” em frente à embaixada e reafirmou ser membro ativo da Força Aérea norte-americana.
A Aeronáutica confirmou que um soldado esteve envolvido no incidente, mas não deu mais detalhes sobre o protesto. Já o Pentágono informou que um homem, sem a identidade confirmada, não resistiu aos ferimentos e faleceu na noite do domingo. Detalhes adicionais serão informados 24 horas após a conclusão das notificações aos familiares.
Protestos
Agentes do Serviço Secreto, órgão responsável pela proteção das embaixadas, puseram fim à manifestação junto com o corpo de bombeiros. Em seguida, o jovem foi encaminhado com urgência para o hospital, por apresentar estado crítico.
Este não é o primeiro protesto a favor da Palestina. Em todo o mundo, cidadãos estão se posicionando para pedir o cessar-fogo. Em São Paulo, o último ato a favor dos cidadãos da Faixa de Gaza foi realizado no sábado (24).
Desde o ataque do Hamas, em 7 de outubro, a contra ofensiva israelense vitimou quase 30 mil pessoas, de acordo com informações do Ministério da Saúde da Palestina. Mais de 60 mil pessoas ficaram feridas, um milhão de palestinos tiveram de deixar suas casas e diversas instituições, como a Organização das Nações Unidas e o Médico Sem Fronteiras, indicaram que os efeitos da guerra podem ser ainda mais sérios, graças à privação imposta por Israel aos palestinos de atendimento médico, acesso à medicamentos, água e alimentação.
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Quando 1 soldado vale 1 exército
A falta de coragem moral para agir CONTRA um sistema injusto não merece aplausos. O suicídio ritual desse pobre coitado é inútil. Se o exemplo dele for seguido por alguns isso não afetará em nada o compromisso do governo e dos militares norte-americanos com o genocídio praticado em Gaza. Os militares alemães que participaram da Operação Valquíria não entraram para história porque cometeram suicídio e sim porque tentaram eliminar Adolf Hitler.
Que Ser sublime! Que grandeza! Pessoas assim nos fazem sentir orgulhosos da humanidade