União Africana: racismo na fronteira da Ucrânia é “inaceitável” e viola o direito internacional

União Africana manifesta "preocupação" com relatos de tratamento diferenciado na fronteira da Ucrânia e pede "empatia" aos países

Foto: Divulgação/União Africana

Atual presidente da União Africana e presidente da República do Senegal, Macky Sall, e o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, divulgaram uma carta manifestando “preocupação” com os relatos de que cidadãos africanos do lado ucraniano da fronteira estão sendo impedidos de atravessar em segurança para fugir da guerra contra a Rússia.

Nos últimos dias, circulou nas redes sociais um vídeo mostrando pessoas negras sendo impedidas de embarcar em um trem rumo à Polônia, enquanto pessoas brancas tinham preferência e podiam entrar no transporte tranquilamente.

“Relatos de que os africanos estão sujeitos a um tratamento diferente inaceitável seriam chocantes e racistas e violariam o direito internacional. A este respeito, os oradores exortam todos os países a respeitar o direito internacional e mostrar a mesma empatia e apoio a todas as pessoas que fogem da guerra, independentemente de sua identidade racial”, diz o manifesto.

Os presidentes também elogiam a mobilização dos estados membros da União Africana e suas embaixadas nos países vizinhos para acolher e orientar os cidadãos africanos e suas famílias que tentam atravessar a fronteira da Ucrânia em segurança.

A União Africana é composta por 55 estados membros que representam todos os países que formam o continente africano.

Leia também:

Os ganhos da Folha com o manifesto dos jornalistas, por Luis Nassif

 

Redação

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