
O Ministério Público do Trabalho anunciou, nesta quinta-feira (29), que entre julho e agosto, 593 trabalhadores em condições de trabalho escravo foram resgatados, número que supera em 11,65% o total de resgatados ao longo do ano passado.
Descrita como a maior operação da história do país, a ação contou com 23 equipes de fiscalização em 15 estados e no Distrito Federal, além de ter esforços conjuntos do Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Minas Gerais foi o estado com o maior número de resgatados, 291, seguido de São Paulo (143), Pernambuco (91) e Distrito Federal (29).
O MPT informou ainda que 72% das vítimas atuavam na agricultura, em especial no cultivo de cebola (141), horticultura (82), café (76), alho (59) e batata e cebola (84).
Foram encontrados trabalhadores ainda em fábricas de álcool (38), obras (24) e locais de atividade de psicologia e psicanálise (18). Duas trabalhadoras foram resgatadas de ambientes domésticos e 18 crianças e adolescentes foram submetidas ao trabalho infantil, sendo 16 delas em condições semelhantes à escravidão.
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Tem um juiz de falência da Comarca de São Paulo me reduzindo à condição análoga à de escravo. Ele exigiu procuração nova para eu levantar o crédito de meu cliente. O processo é de 1996 e perdi o contato com o cliente. Juntei o contrato de honorários e pedi para levantar o valor contratado. Ele indeferiu o pedido e mandou reservar a quantia que deveria ser paga. Meu trabalho não tem valor ou não precisa ser imediatamente pago, portanto, virei escravo do juiz. Acionei a Prerrogativas OAB/SP e o procurador de honorários já deu um parecer favorável ao requerimento que fiz. Mas até agora o membro da comissão indicado para cuidar do meu caso não se manifestou no processo. Em breve meu Agravo será julgado pelo TJSP e a atuação da comissão de prerrogativas nele ficará prejudicada. Ao que parece terei que esperar sentado o resgate. Se pudesse largava a advocacia hoje mesmo, porque é melhor não ser advogado do que ser advogado escravizado.
PS: Não ficarei surpreso se além de reter o que é meu esse juiz me processar criminalmente porque o acusei no Agravo dele ter me reduzido à condição análoga à de escravo. Lavajatismo no varejo, entende?
Na maioria dessas operações o MPT foi convidado. felizmente alguns Procuradores reconhecem uma parceria. Aí não sei se o MPT induziu em erro o título no Jornal ou se foi o Jornal que errou mesmo. Jornalista Ubiratan Vieira. MTb 20.832.