Foto: Agência Brasil
Jornal GGN – O jornalista Jamil Chade publicou no Estadão desta sábado (25) uma reportagem nformando que novos documentos encontrados por autoridades francesas mostram que Ricardo Teixeira teve viagens a Mônico organizadas por um banco onde ele detinha uma conta com pelo menos 22 milhões de dólares.
“Documentos revelam que o cartola proliferou viagens organizadas por seu banco a Monte Carlo e chegou a ter reservas inclusive em dias de jogos do Brasil no Mundial”, escreveu.
O Banco Havilland se incumbia de fazer as reservas para o brasileiro no luxuoso hotel Metropole. Havilland adquiriu o banco Pasche, em 2013. Em 2014, o jornal francês Mediapart revelou um áudio do então diretor do escritório em Mônaco, Jurg Schmid, dizendo que nenhuma outra instituição financeira do principado havia aceitado abrir uma conta para Teixeira.
A reportagem ainda mostrou os gastos de Teixeira em uma das viagens. “Teixeira voltaria para Mônaco entre os dias 7 e 9 de abril de 2014, deixando uma conta de 1,8 mil euros (R$ 6,93 mil). Um almoço no dia 8 o custaria 892 euros (R$ 3,4 mil). No mesmo mês de abril, a partir do dia 29, ele retornaria ao hotel, por mais duas noites.”
As autoridades suspeitas que o dinheiro encontrado na conta de Teixeira “vinha de sua relação com um fundo do Catar, o mesmo que pagou por um amistoso da seleção brasileira e que também é responsável por erguer obras para a Copa de 2022.” Ele teria recebido a propina em troca de votar a favor do Catar, em 2010, para sediar o Mundial de 2022.
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