Caso Fabrício Queiroz deixou o arbítrio nu, por Ricardo Capelli

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Por Ricardo Capelli

No Contexto Livre

O implacável Ministério Público do Rio, que convidou o menino bobalhão, “Phd em não sei o quê” do MBL para palestrar num de seus encontros, assiste agora calado as ausências seguidas de Queiroz aos depoimentos.

O motorista milionário não está condenado, tem direito a ampla defesa, afinal, “plantar laranjas” com dinheiro público não é um crime em si, cabe explicação, obviamente.

O problema é que por muito menos o MP do Rio pediu e o nobre juiz Marcelo Bretas prendeu, humilhou, invadiu casas, pintou e bordou. Tudo sem o trânsito em julgado.

Queiroz faltou duas vezes seguidas. Não caberia uma condução coercitiva? Alguns foram submetidos a este artifício sem nunca terem sido convocados. Quando será a busca e apreensão nos endereços da família Queiroz?

Um novo projeto de poder está em curso no país reunindo uma extrema direita raivosa e ressentida, o capital financeiro abutre e uma parcela da burocracia estatal antinacional e antipovo.

Perseguirão implacavelmente todos que se colocarem no caminho do sequestro do orçamento público pelas corporações e da venda dos interesses estratégicos da nação. Aí de quem resolver questionar auxílio moradia e outras mordomias, os penduricalhos pagos com o dinheiro da viúva são sagrados.

A condução do caso Queiroz fala por si. É a consagração inconteste do Estado de Exceção no Brasil. Parece só o começo da perseguição desenfreada e parcial que será comandada por “Hoover” e sua trupe a partir do dia 1°.

O caso Queiroz está deixando o arbítrio nu. Liberais autênticos começaram a se levantar, sabem que cedo ou tarde entrarão na fila do “Reich”.

Construir uma Frente Democrática não é uma simples opção tática. É uma necessidade histórica. Tomara que não precise piorar mais para que os progressistas brasileiros compreendam isto.

Ricardo Cappelli, é secretário da representação do governo do Maranhão em Brasília e foi presidente da União Nacional dos Estudantes

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. Perseguirão????
    O articulista fala que “perseguirão implacavelmente todos que se colocarem…”.
    Poderia ter sido verdadeiro e ter dito “perseguem faz tempo”.
    Mas aí morreria a narrativa do “vilão PT”.
    A tentativa de destruição de um partido apoiado por “pretensos membros da frente democrática” não pode ser percebida.

    E um partido tentar a sua sobrevivência passa a ser canalhice!!! Mesmo tendo enfrentado há vários anos as forças canalhas que o articulista cita.
    Aí o parágrafo final, a cereja do bolo da iniwuidade, ou seja, daqui pra frente unamos todos e passemos por cima de vários, pois a perseguição SÓ começará agora.

    Quem ficou pra trás não atrapalhe o caminho.

    Só faltou o lema “Ciro 2022”.

    Eu não fui pra Paris, fiquei aqui enfrentando um dia a dia tenebroso esse ano e, portanto, não tô aqui pra ouvir “historinhas” de quem quer renegar o passado.
    Tinha me prometido não mais ler nada desse senhor, mas achei que a realidade se imporia.

    Eu fui perseguido em trabalho, família, etc. Frente democrática não faço com quem quer apagar isso.

    E não me venha com frases bonitas!!! Tô cansado e sequer fui em outubro a Paris pra descansar!!!

  2. A Hora do Espanto Tá Chegando

    “Povo de memória curta, esse é o João” — Millôr Fernades

    Nassif: você tá doido ou esse seu pó é de Minas Gerais? Digo isso porque o pessoal do helicóptero mandou botar talco no bagulho, prá baratear o preço e aumentar o lucro.  DickVigarista é o mais inocente, nessa história. Mero laranja. Apenas conduzia MissDaisy.

    Agora, quem seria o Superheroi de, sequer, insinuar que tem caroço no angu? Os VerdeOlivas (naquela reunião pra mandar o atual dono do Çupremo manter SapoBarbudo no xilindró) também decidiram que ninguém falaria mais nisso. Os Gogoboys, verdadeiras Vacas de Presépio (em sua maioria) aderiram pianinhos. Só sabem chutar cachorro morto e serem paus mandados. Lembra das estripulias de dona “Charge”? Tem sempre uma reunião no Jaburu, noite a dentro…

    Mas essa do motorista, o verdadeiro inocente na história, não vai dar porranenhuma. Especialmente após EliotNessTupiniquim assumir. O governo da “suaPátria”, através do cônsul, já disse que a questão “não vem ao caso”. E ponto final.

     

    PS.: isto é só o “trailer” do governo daBala, com os VerdeOlivas na retaguarda!

  3. BIPOLARIDADE ESQUERDOPATA TUPINIQUIM

    UNE? Interessante. Esta produção fascista de um Ditador Assassino Golpista dos anos 30. Aquela que assim como OAB, outra produção fascista da mesma década, ficaram caladas quando do assassinato de Estudantes e Profissionais do Direito. Desarmados, que estavam da Violência, mas armados das Leis, da Justiça e da Democracia. Fica limpido e transparente estes farsantes 88 anos. Sobreviveram por todas estas décadas, a UNE, A OAB e todo restante de Fascistas e Golpistas. Quer dizer que agora querem a mesmas Leis e Justiça que foram aplicados contra Lula. Somente agora que servem ou sempre serviram? Logicamente que sempre serviram. Republicanamente. Se alguns percalços ou tropeços, que evoluam. E que a Lei seja para Todos. Inclusive para o Presidente Eleito e seus Familiares. Exija-se o cumprimento da Lei. Que sejam cobrados o tal Motorista, o Estado, o Político Eleito que o empossou, o Juiz, o Promotor,…Que a Lei seja igual para Todos. Assim como suas consequências.          

  4. A relação azedou

    O mordomo se travestiu de chofer, ou seria o chofer se disfarçou de mordomo, que é aquele que carrega toda culpa? A DR é uma prática do meio fascista-homofóbico, ou discutir relação minimiza a masculinidade sendo uma possibilidade excluída desses meios?  Líquido e certo é que a relação cítrico-ascórbica encontra-se abalada e tudo leva a crer que o descarte e o esquecimento daquela figura dantes útil, passa a ser a única possibilidade de resolução, com a vil condescendência da imprensa que neste país não se pauta pela decência. E no grande picadeiro que se apresenta diante dos nossos olhos incrédulos, somos nós, o povo, a grande massa, que está ali de cara pintada, fazendo rir uns poucos expectadores que constituem a elite do país. Não se ouvem aplusos,. Apenas risos e gargalhadas.

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