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O ministro da Justiça, Flávio Dino, declarou na manhã desta terça-feira (5) que a brutal execução de três médicos paulistas no Rio de Janeiro pode ter motivação política e, por isso, determinou que a Polícia Federal (PF) acompanhe as investigações do caso.
Quatro médicos ortopedistas foram atacados com ao menos 20 tiros na madrugada desta quinta (5), em um quiosque na Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Infelizmente, três deles não resistiram, incluindo Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que é casada com o também deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ).
“Em face da hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais, determinei à Polícia Federal que acompanhe as investigações sobre a execução de médicos no Rio. Após essas providências iniciais imediatas, analisaremos juridicamente o caso. Minha solidariedade à deputada Sâmia, ao deputado Glauber e familiares“, escreveu Dino, no “X”, o antigo Twitter.
O ministro também informou que conversou sobre o caso brutal com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), que informou que a Polícia Civil já está “realizando diligências investigatórias”, assim como a PF.
“Secretário Executivo do MJ, Ricardo Cappelli, irá ao Rio e se reunirá com a direção da PF e com o governo do Estado (…) Reitero a minha solidariedade aos familiares de todas as vítimas”, afirmou Dino.
O presidente Lula também se manifestou sobre o caso e prestou solidariedade aos familiares das vítimas.
“Recebi com grande tristeza e indignação a notícia da execução de Diego Ralf Bomfim, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida na orla da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira. As vítimas estavam na cidade para um Congresso Internacional de Ortopedia. Minha solidariedade aos familiares dos médicos e a deputada Sâmia Bomfim e ao deputado Glauber Braga. A Polícia Federal, sob determinação do ministro Flávio Dino, está acompanhando o caso”, escreveu.
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Corrige aí. É Glauber Braga. Glauber RochA FOI UM CINEASTA