Jornal GGN – O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) não consegue concluir a investigação envolvendo o filho do presidente, Flávio Bolsonaro, no esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) porque está impedido de apurar Alexandre Santini, o sócio de Flávio na loja de chocolates da Kopenhagen.
De acordo com reportagem divulgada por O Globo nesta segunda (02), o caso é chave para desvendar o esquema e poder apresentar uma denúncia contra os envolvidos. Isso porque a loja de Flávio com Santini teria sido usada para lavar cerca de R$ 1,6 milhão, em dinheiro vivo.
Entretanto, uma decisão liminar do desembargador Antônio Amado, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), concedida em janeiro deste ano, paralisou a investigação contra o empresário. O caso ainda não foi analisado em seu mérito e a suspensão das investigações é temporária.
Amado atendeu a um pedido da defesa do empresário por considerar que “não está sendo oportunizado de maneira adequada o direito de defesa” e que, por enquanto, o caso seria suspenso. O mérito, ou seja, a decisão se Santini será o ou não investigado no caso, será definido por julgamento do colegiado da 3ª Câmara Criminal, o que deve ocorrer até o início de abril.
Os investigadores detectaram que funcionários do gabinete na Alerj de Flávio, o filho mais velho de Jair Bolsonaro, encaminharam cerca de R$ 2 milhões a Fabrício Queiroz, seu então assessor, e que o hoje senador tenha lavado parte dos recursos ilícitos do esquema rachadinha na compra de dois imóveis e na loja de chocolates.
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um miliciano em "brasília"...