Jornal GGN – Os procuradores do MP-SP (Ministério Público de São Paulo) envolvidos na investigação das licitações de empresas envolvidas em denúncia por formação de cartel para a reforma de trens do Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo), linhas 1 (azul) e 3 (vermelha) e CPTM (Companhia Paulistas de Trens Metropolitanos), concederam a primeira coletiva de imprensa nesta quarta-feira (7).
Segundo Paulo Pasin, presidente da Fenametro (Federação Nacional dos Metroviários), foi constituída uma “força tarefa” entre os procuradores do MP-SP para investigar as denúncias. De acordo com com procuradores, estão sendo investigados 45 inquéritos. Cinco deles estão relacionados com as denúncias da Siemens e outros dez têm fortes indícios de também estarem ligados ao esquema denunciado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
O caso está sob a responsabilidade do promotor Marcelo Camargo Milani, da 8ª Promotoria de Patrimônio Público e Social. Segundo Milani, as licitação de reformas de 200 trens podem chegar ao de montante de R$ 1,8 bilhão.
Pasin afirmou à reportagem do Jornal GGN que serão reabertos inquéritos que estavam “engavetados”, inclusive, o apresentado pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo, no qual o dirigente é secretário-geral.
Todo o inquérito ainda está sob sigilo devido um acordo de leniência firmado entre MP-SP, MPF (Ministério Público Federal) e Cade.
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