Paulo Moreira Leite lança “A Outra História da Lava Jato”

Da Geração Editorial

Sinopse:

Dois anos depois de escrever “A outra história do Mensalão”, o jornalista Paulo Moreira Leite publica “A outra história da Lava-Jato”, novamente pela Geração Editorial. Em 416 páginas, o olhar atento para as conexões nem sempre evidentes entre Justiça e Política, e o mesmo espírito crítico que marca mais de 40 anos de jornalismo, Paulo Moreira Leite define a investigação sobre corrupção na Petrobrás como uma apuração necessária sobre uma empresa que é orgulho dos brasileiros – mas aponta para seu caráter seletivo, que permite que seja usada para fins políticos. A obra conta com uma esclarecedora introdução de 60 páginas e ainda 45 artigos escritos no calor dos acontecimentos. “A outra história Lava-Jato” tem prefácio do professor Wanderley Guilherme dos Santos, um dos mais respeitados cientistas políticos do país. Na contracapa, o livro apresenta uma curta recomendação do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal: “É ler para crer.”Dois anos depois de escrever “A outra história do Mensalão”, o jornalista Paulo Moreira Leite publica “A outra história da Lava-Jato”, novamente pela Geração Editorial. Em 416 páginas, o olhar atento para as conexões nem sempre evidentes entre Justiça e Política, e o mesmo espírito crítico que marca mais de 40 anos de jornalismo, Paulo Moreira Leite define a investigação sobre corrupção na Petrobrás como uma apuração necessária sobre uma empresa que é orgulho dos brasileiros – mas aponta para seu caráter seletivo, que permite que seja usada para fins políticos. A obra conta com uma esclarecedora introdução de 60 páginas e ainda 45 artigos escritos no calor dos acontecimentos. “A outra história Lava-Jato” tem prefácio do professor Wanderley Guilherme dos Santos, um dos mais respeitados cientistas políticos do país. Na contracapa, o livro apresenta uma curta recomendação do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal: “É ler para crer.”

Leia o primeiro capítulo

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A Outra História da Lava-Jato é uma obra necessária para o leitor refletir sobre o atual momento brasileiro.

Numa narrativa que concilia espírito crítico e elegância, Paulo Moreira Leite desnuda as contradições da Operação Lava-Jato. A Outra História da Lava-Jato: uma investigação necessária que se transformou numa operação contra a democracia (R$ 39,90, impresso e R$ 19,90, e-book) é um livro que explicita tanto as fragilidades jurídicas quanto a estratégia de, via campanha midiática, a obtenção de apoio popular.

A obra é o 13º volume da coleção História Agora, a mais polêmica do mercado literário brasileiro, conta com 416 páginas, sendo uma abertura de 60 páginas e mais 45 artigos analisando os principais fatos da operação, conduzida pelo juiz federal Sergio Moro, no período de maio de 2014 a setembro de 2015. O prefácio é assinado pelo professor e cientista social Wanderley Guilherme dos Santos, além de textos na contracapa do ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello e do advogado Marcelo Lavanère, e orelha assinada pelo jurista Luiz Moreira.

Desde março de 2014, a Operação Lava-Jato ganhou destaque no cenário nacional. Com prisões, amplamente divulgadas, de pessoas identificadas como alvo de operações capitaneadas pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Justiça Federal no Paraná, tais “operações” se procedem a acordos de delação premiada, em circunstâncias não muito claras, envolvendo alguns desses presos. Já os outros personagens, como o maior empresário brasileiro, Marcelo Odebrecht; e políticos, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, João Vaccari Neto continuam presos no Paraná.

O professor Wanderley Guilherme afirma no prefácio que é inédita a frequência com que magistrados de todas as instâncias e amparo institucional deitam falação a repórteres de jornais, revistas e canais de televisão. O autor Paulo Moreira Leite, tanto na abertura como nos artigos, faz uma análise crítica das posições dos magistrados, procuradores e policiais envolvidos nas investigações.

Para o jurista Luiz Moreira, com as prisões houve também o já conhecido processo midiático de sua legitimação, reforçado tanto por entrevistas coletivas concedidas pelas autoridades envolvidas no caso, quanto por uma estratégia de dividir a instrução processual em diversas fases, todas “batizadas”com nomes excêntricos, cujo propósito é o de fixar no imaginário popular a permanência dessa “operação”, montada para “limpar” a República.

Parte do STF tem criticado duramente esse estilo de investigação, como os Ministros Teori Zavascki, que classificou como “mediavalesco” e “cobriria de vergonha qualquer sociedade civilizada”; e Marco Aurélio, “a criatividade humana é incrível! Com 25 anos de Supremo, eu nunca tinha visto nada parecido. E as normas continuam as mesmas”.

O que se depreende da leitura do livro de Paulo Moreira Leite é que Sergio Moro age como se lhe coubesse a implementação de política criminal. Ele se porta como militante de uma causa, submetendo as regras processuais penais e os direitos fundamentais à obtenção desse resultado. Para obtenção dos fins que justificam sua causa, Sergio Moro se utiliza do cargo que ocupa e de apoio midiático.

Segundo o autor, no fim de 2014, Sergio Moro recebeu a blindagem ritual dos principais veículos de comunicação: foi escolhido Homem do Ano em 2014, pela revista IstoÉ; um dos 100 mais influentes do país, segundo a Época e A Personalidade do Ano, segundo o jornal O Globo.

Para o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, “o instigante título ‘A Outra História da Lava-Jato’, de Paulo Moreira Leite, vem proporcionar visão conjunta da vida nacional. Toda e qualquer leitura contribui para o infindável aperfeiçoamento. É ler para crer.”

Como frisa Luiz Moreira: “… nas democracias constitucionais a liberdade é a regra. Nessas, cidadãos só são presos quando constatadas suas culpas em processos em que a ampla defesa e o devido processo legal são observados”. Para ele, este livro retrata este estado de exceção, obtido “a partir da relativização das garantias fundamentais”.

O advogado Marcelo Lavanère, responsável pela ação que levou ao impeachment de Fernando Collor de Mello, escreve: “Convém lembrar que o modelo que se afirma ser inspirador da Lava-Jato, a operação Mãos Limpas, na Itália, teve o mérito de devassar a corrupção política do país, mas a política de terra arrasada que ela implantou só beneficiou Silvio Berlusconi, que era proprietário de monopólio de emissoras de TV e que encontrou, no episódio, o caminho para se transformar no mais longevo e nocivo primeiro-ministro da Itália depois da Segunda Guerra”.

É isso e muito mais que o leitor encontrará nas páginas de A Outra História da Lava-Jato. Como afirmou o ministro Marco Aurélio Mello, é ler para crer. Boa leitura!

SOBRE O AUTOR: Diretor do site Brasil 247 em Brasília, Paulo Moreira Leite foi correspondente em Paris e Washington. Jornalista desde os 17 anos, foi redator-chefe da Veja e diretor de redação deÉpoca e IstoÉ. Mantém o blog Brasil 247/Paulo Moreira Leite. Também publicou A Outra História do Mensalão (Geração Editorial) e A Mulher que era o General da Casa, sobre a resistência civil à ditadura militar (Arquipélago).

11 Comentários

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  1. Livro precisará de atualização…

    Sugiro ao escritor que inclua o nome do Senador Delcídio Amaral no livro, poderá fazer um adendo. Reserve um capítulo para o cabeça da quadrilha ainda não preso.

     

    1. Quanta hipocrisia

      Vamos atrás também do chefe da quadrilha nos anos 90, o FHC.

      Oh, mas pelo visto os integrantes do circo da Vaza-aJato só se interessam pelos últimos 12 anos, pelo governo do PT.

      Já o perído do PSDB como sempre “não vem ao caso”, apesar da Petrobrás existir desde os anos 50.

    2. Quanta hipocrisia

      Vamos atrás também do chefe da quadrilha nos anos 90, o FHC.

      Oh, mas pelo visto os integrantes do circo da Vaza-aJato só se interessam pelos últimos 12 anos, pelo governo do PT.

      Já o perído do PSDB como sempre “não vem ao caso”, apesar da Petrobrás existir desde os anos 50.

    3. Justiça seletiva e perseguição politica

      O livro trata justamente do assunto tão imbecilmente retratado no seu comentário…

      Querem trollar, o conteudo do post é o de menos.

  2. livro esclarecedor

    Nassif,

    Provavelmente, mais um da série “Mais Vendidos no País”  que quase ninguém virá a conhecer.

    Considero esta desgraça chamada LavaJato, pilotada por este retardado maluquinho chamado moro e aqueles procuradores de deus, como uma excelente oportunidade para reordenar os processos de licitação em geral, oportunidade que foi jogada no lixo pelos pilotos prá lá de iresponsáveis.

    Até aqui, dos quase 1 milhão de desmpregados no ano, mais de 600 mil o foram por conta destes pilotos do nada, que também conseguiram paralisar os setores de construção civil e construção naval mas não conseguiram mostrar as provas dos tais 6 bilhões de reais que arrombaram o cofre da Petrobras, ainda estão nos 600 milhões de reais.

    É difícil ver um grupo tão despreparado, tão servil.

  3. … mais um libelo ativista de aluguel

    … mais um libelo ativista de aluguel encadernado na oportuna fortuna geração editorial, nesta edição um luxo soh de chique no úrtimo!, pra garantir um extra! extra! extra! na aposentadoria merecida do grande jornalista o leite derramado da janela do tempo na cabeça da carolina olhos tristes apressada e só o velho chico não viu…

  4. o legal, ….

    é que tudo o que esta escrito no livro é fartamente documentado. Tal como aconteceu  com  o vampirão serra e o fernando henrique, na Privataria Tucana,  os atentados à justiça cometidos pelo “juiz” moro, serão expostos para todo o Brasil, sem dar chance de processo. A verdade, num trabalho jornalístico,  mesmo num judiciário que durante décadas foi aparelhado pelos herdeiros da velha UDN… brilha mais do que a omissão e a parcialidade…

  5. rebanho……..

    O que é de entristecer qualquer um, é  a total falta de informação do povo brasileiro, graças a  este fato, o povo tornou-se um imenso REBANHO DE GADO direcionado como sempre pelas quatro familias. Como que as pessoas se deixam ESCRAVIZAR por uma rede de tv ordinária, terrorista e corrupta, por 2 jornais que protegem e trabalham  para uma oposição que não tem qqer compromisso com a nação e seu povo, e por uma revista  corrupta e criminosa que usa a liberdade de imprensa  como se fosse papel higiênico????  grande parte desse povo parece que nasceu predestinado a viver na  senzala….

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