PGR não vê crime de racismo em fala de Zambelli contra Benedita da Silva, segundo colunista

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Na última terça-feira (2), a bolsonarista chamou Benedita de “Chica da Silva”, na reunião Mulheres Parlamentares do P20

Deputada federal Carla Zambelli (PL). | Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

Na avaliação da cúpula da Procuradoria-Geral da República (PGR) a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) não cometeu o crime de racismo ao chamar a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) de “Chica da Silva”. 

Para a PGR, que ainda não analisou o caso, Zambelli (PL-SP) foi apenas “infeliz” na colocação usada para se referir à coordenadora da Secretaria da Mulher na Câmara dos Deputados, segundo informações da jornalista Malu Gaspar, em sua coluna no O Globo. 

Na última terça-feira (2), Zambelli chamou Benedita de “Chica da Silva”, reconhecida negra escravizada, na reunião Mulheres Parlamentares do P20, que reuniu políticas de países-membros do G20 para discutir os direitos das mulheres, em Maceió (AL). 

Eu não vou ter poder de fala, né? Eu não vou falar porque provavelmente… não sei por que que não vou falar. Parece que já foi montada pela Secretaria da Mulher, que é a Chica da Silva”, disse Zambelli. Como se não bastasse, a parlamentar voltou a chamar Benedita de “Chica” em entrevista à TV Câmara.

Após isso, o líder do PT na Câmara, Odair Cunha (PT-MG), apresentou ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, uma representação pedindo que a bolsonarista responda pelo crime penal de racismo, com penas de prisão e perda de mandato.

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