Tucano pode ser investigado por caso do “dinheiro voador” em João Pessoa

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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STF pode investigar Cássio Cunha Lima por dinheiro voador

Do Brasil 247

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que tem sido um dos principais porta-vozes do golpe contra a presidente Dilma Rousseff, pode se tornar réu no Supremo Tribunal Federal. Isso porque ele foi um dos alvos da Operação Concord, da Polícia Federal, que apurou esquemas de desvios de recursos e lavagem de dinheiro na campanha eleitoral de 2006.

A operação se tornou lendária em João Pessoa (PB), porque literalmente choveu dinheiro na capital paraibana. Para não ser pego em flagrante pela PF, um operador da política local, Olavo Lira, conhecido como Olavinho, teria jogado R$ 400 mil do alto do edifício Concord.

O processo caiu nas mãos da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, que, no dia 3 de dezembro de 2012, pediu providências ao juiz Sergio Moro, o mesmo que hoje conduz a Lava Jato – Moro era o juiz instrutor do caso. “Atribuo ao Juiz Federal Sergio Fernando Moro, magistrado instrutor, os poderes previstos no referido dispositivo, para doravante praticar os atos ali previstos e ordinatórios quanto ao trâmite deste inquérito”, disse Rosa Weber (confira aqui o despacho de Rosa Weber).

Agora, o professor universitário Charlinton Machado, que é também presidente regional do PT, protocolou pedido ao Ministério Público para que não deixe o caso prescrever.  “Embora haja toda a gravidade, o juiz Sérgio Moro resolveu secundarizar a atenção processual, resultado por temermos a prescrição, como acontece nos processos do PSDB, estamos agindo pedindo celeridade”, disse ele.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

16 Comentários

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  1. Como assim?

    Sílvio Santos faz aviãozinho com dinheiro em seu programa de auditório e nem por isso o Ministério de Programa, digo, o Ministério de Auditório, digo, o Ministério Público o investiga. Já o probo Cassiozinho será perseguido pelo célere juiz e ghost-writer (“Não tenho provas para condenar, mas a literatura jurídica assim me permite”) , sob as bênçãos célere de sua estimada flor do Judiciário? Que não se acusem uns e outros de prevaricação por haverem – temporariamente, só até que ocorra a prescrição – deixado em segundo plano tais questiúnculas envolvendo tucanos, quando o que se quer e o que se busca é derrubar o ex-Presidente, digo, apurar aquilo que, ao ver dos próceres da Nação, é o que de fato vem ao caso. Lavem-se, digo, lavrem-se os autos e inocente-se logo o emplumado Ca..tão!

  2.   “O investigado é tucano e,

      “O investigado é tucano e, portanto, inocente. Ao Arquivo. P.R.I.C*”

      Piquem, Rasguem, Incendeiem ou Comam

  3. E …………………………

    Toda situação tem a oposição que merece. Por omissão ou desinteresse em responder a estga mesma oposição !!!!!

  4. Cassado

    Ele perder o cargo de governador por conta desse escandalo para o agora também senador José Maranhão.

    Mas aqui nao tem santo, saiu no fantastico tempos atrás sobre um projeto de “cidades digitais” na orla da capital paraiba que recebeu R$4,5 milhoes do governo federal, pagou R$1,5 milhoes para a empresa que “implantou” e o sistema nao funcionava.

    Detalhe, a reportagem nao tocou na diferença entre o dinheiro enviado pelo governo federal e o gasto com a empresa… R$3 milhoes foram para onde, senhores reporteres?

  5. Rosa Weber está delegando suas funções a Sergio Moro?

    Rosa Weber está delegando suas funções a Sergio Moro?

    Em 3 de dezembro de 2012 Cassio Cunha Lima era senador. Eleito em 2010, foi impedido inicialmente pela Lei da Ficha Limpa. Com a aliviada de barra do STF sobre esta lei, ele finalmente tomou posse em novembro de 2011.

    Portanto, Cunha Lima tinha direito ao foro do STF como senador, quando Rosa Weber deu atribuições a Moro, um juiz de primeira instancia, para investigá-lo. Que porra é essa? Virou esculhambação?

    ——————————————–

    PS 1: Certamente Weber deve ter gostado do auxílio de Moro na AP 470, em particular na sua frase inesquecível, a de que não tinha provas mas condenava assim mesmo pois a literatura permitia.

    PS 2: Interessante que o senador não tenha reclamado de ser rebaixado à primeira instancia. Como se vê agora, tinha motivos para achar bom o engavetamento de 3 anos e a provável prescrição em decorrencia.

  6. Ora, ora e ora, se delega a

    Ora, ora e ora, se delega a um juiz federal, não seria o caso de mandar para algum da 5a. região, com jurisdição sobre a Paraíba? Afinal, o crime foi praticado – SÓ – em 2006; que dizer, quase 9 anos e até agora conseguiram ISSO? Dão nojo em lesmas. Essa ínclita magistrada, por questões de ética, já devia ter pedido o chapeuzinho: total ignorância e má-fé.

  7. A Paraiba deve ser muito

    A Paraiba deve ser muito pobre, credo!

    Minas tem cocaina voadora -igualmente tucana- e nem por isso a gente se gaba de ser rico!

  8. E por que diabos o

    E por que diabos o Meritíssimo Sergio Moro, se o acusado é paraibano, os fatos denunciados se deram na Paraíba, e o Mmo. Juiz Moro é juíz em Curitiba, que não fica na Paraíba, nem foi palco dos atos que constituem hipótese de crime?

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