caminhar com fernando pessoa, 2
por romério rômulo
um poema sobre um poema
é um massacre vivo
a tombar sobre a garganta das pedras.
escrever sobre a pedra
é um massacre tão sórdido
quanto dizer a palavra morte.
viver a morte
é o último apelo dos que não cabem nos ossos
estas matérias que me entrevam e ardem.
quanto de mim vai desvairar no espanto?
romério rômulo
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No desejo das rédeas curtas
No desejo das rédeas curtas de tais palavras
algo te devora lentamente
são olhos mansos de uma gazela
Voltando ao imprevisível dessas paixões
Dentre outras coisas,
bandejas trazem cabeças de um mesmo traidor - "Cogitam os serviçais"
dias labirinticos
Um alvoroço vem de alguma ironia
Talvez dos livros de sal que vivem agora mesmo à t(u)a (p)r(o)(c)u(r)a
Do sangue à beleza de um gesto...
,
Tão inocente
quanto a tocaia esquecida ao abstrato das tuas expressões
Descole(mo)(nos) destes que te evocarão das cinzas
Pra (t)dizer desertamente
em poucos olhares
de breves sabores
das esperanças
que beiram primorosas expectativas
Pois acordarás da influência doutras intenções da tua suposta verdade
entre um sonho e outro
dessa fé tumultuada
que te acontece lá pela ideia dos sentimentos que retornam a ser coisas incompreensíveis depois disso
e conduzem teu corpo
ou algo assim: estridente e petrificado
Antes um reflexo
Ah! Esses malditos lugares metálicos, segmentados!...
O caminho continuará distante
o gesto ?
Esse provem do teu espírito exato
Aquele mesmo que entoa trovas em prosa, como dizem
aprendendo a viver,
Extrassensorialmente, sei lá
em cumplicidade com a trama do antigo senhor que grunhia