
No primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula (PT) o desmatamento na Amazônia apresentou queda de 50%, em comparação aos índices de 2022, segundo os dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta sexta-feira (5).
Em 2023 a área perdida na floresta amazônica foi de 5.151,6 km², a taxa é a mais baixa desde 2018, quando foram registrados 4.951,4 km² de desmate na região.
Os estados com recordes de deflorestação foram o Pará, com 1.902,5 km² desmatados; Mato Grosso, com 1.408,2 km²; e Amazonas, com 894,4 km². Estes também são os líderes históricos de desmate no bioma.
Já no Cerrado, a taxa de desmatamento foi de 7.828,2 km², o que representa uma alta de 43%, comparado com 2022. O índice é o maior para o período de janeiro a dezembro desde 2019, primeiro ano completo da série histórica do Deter.
Na região, a maior perda de vegetação ficou mais uma vez concentrada na área composta por Maranhão (1.765,1 km²), Bahia (1.727,8 km²), Tocantins (1.604,4 km²) e Piauí (824,5 km²).
Já no agregado do ano para os dois biomas, a perda de vegetação chegou a 12.979,8 km², uma queda de quase 18% em comparação a 2022, quando a taxa foi de 15.740,5 km².
Com informações da Folha de S. Paulo.
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