Queda no desmatamento da Amazônia é alento, mas situação do Cerrado preocupa, alerta IPAM

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

“Num mundo em aquecimento, com chuvas sendo alteradas, não podemos prescindir de nenhuma árvore mais”, ressalta entidade

Foto: Marizilda Cruppe/Greenpeace

O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) vê com alento a redução no desmatamento na Amazônia, de 31% entre janeiro e maio deste ano, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Contudo, a devastação no Cerrado avança e preocupa.

Segundo a entidade, a redução das queimadas na Amazônia tem como aliado a aumento das multas, embargos, apreensão e destruição de equipamentos, o que “demonstra sinais claros da retomada das políticas de preservação do meio ambiente”.

Mas preocupa ainda os números de devastação do Cerrado, que registrou crescimento de 35% nos cinco primeiros meses, sendo 83% apenas em maio.

“É necessário olhar de forma mais minuciosa para o bioma, que é berço das águas e que vem sendo duramente atacado por ações criminosas e tem sua área desmatada num ritmo acelerado, além de ter aumento na concessão de autorizações para o chamado desmatamento legal, que favorecem a manutenção de um cenário negativo”, alerta o IPAM.

“Num mundo em aquecimento, com chuvas sendo alteradas, não podemos prescindir de nenhuma árvore mais”, ressalta.

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