Henry Sobel, sempre presente!
por Laurindo Lalo Leal Filho
Justíssimas as lembranças da coragem do rabino Henry Sobel que acaba de nos deixar.
Lembro dele enfrentando a polícia da ditadura e os religiosos judaicos no enterro do Vlado.
Impediu que o corpo do jornalista fosse enterrado junto aos muros do cemitério reservados, pelo rito religioso, aos suicidas.
A versão do suicídio era uma farsa grotesca para esconder o assassinato cometido por militares do Doi-Codi de São Paulo, comandado pelo facínora Brilhante Ustra, ídolo do atual presidente da República.
Uma semana depois Sobel, ao lado de Dom Paulo Evaristo Arns e do reverendo Jaime Wright, desafiavam mais uma vez a ditadura e realizavam um ato ecumênico em memória do Vlado para milhares de pessoas na Catedral da Sé.
Antes de tudo isso, Sobel ao chegar dos Estados Unidos para liderar a Congregação Israelita Paulista, a CIP, renovou os ares da entidade animando jovens judeus com seu vigor, entusiasmo e espírito progressista.
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Dias somb60@os foram naquela época. Hoje há a democracia( mesmo que capenga) para nos possibilitar as escolhas dentro das regras do jogo. Menos mal.
Um Homem que por sua coragem e suas convicções políticas, religiosas e pessoais enfrentou muitos percalços. Inclusive com a Comunidade Judaica. Seu afastamento da sua Comunidade e do ‘seu país’ deixou isto muito claro. Marcou seu Nome grandiosamente na História Brasileira. Merecedor de todas homenagens.
O Adailton claro, não sabe diferenciar ditadura de democracia. Não sabe o que é perseguição, não sabe o que é tortura, não sabe o que é prisão. Ainda bem que o Adailton não sabe nada disso!
O Adailton não sabe a diferenciar democracia de ditadura. Não sabe o que é perseguição, não sabe o que é prisão, não sabe o que é tortura. Ainda bem que o Adailton não viveu esse tempo!