Percival Maricato
Percival Maricato é sócio do Maricato Advogados e membro da Coordenação do PNBE – Pensamento Nacional das Bases Empresariais
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A excepcional vitória do Brasil na Copa, por Percival Maricato

A notícia abaixo, de um jornal de turismo (Mercado de Eventos), mostra bem o que pensava a mídia internacional antes da Copa e depois de sua realização.

As previsões eram catastróficas. Dizia-se que ia correr sangue, que estádios poderiam ruir, que haveria o caos nos aeroportos, que as obras só ficariam prontas em 2038 , que os black blocs tinham feito acordos com o PCC para impedir o evento e por aí afora. Qualquer passeata com cem gatos pingados chutando latas de lixo era demonstração de que não haveria Copa. Como resultado, embaixadas, entre elas a dos EUA e Inglaterra enviaram mensagens a seus países recomendando que os possíveis visitantes desistissem de vir ao país, que se viessem deveriam levar o dinheiro dos assaltantes no bolso e etc.

Estas notícias alarmantes da mídia brasileira e como ficou demonstrado, não tinham nenhuma base na realidade existente, foi criada para tentar afundar o evento, ora o desequilíbrio e a incompetência, ora a opção político-partidária, falaram mais alto que os interesses em publicar a verdade ou até os interesses do país. Milhares de turistas devem ter desistido. A impressão só foi revertida devido a capacidade dos governos que investiram, o federal à frente, a isenção e carinho do povo, que recebeu bem os turistas em todos os estados.

Até mesmo São Paulo e sua população foi muitíssimo bem avaliada e sua população reconhecida como muito amável. Uma vitória brasileira fora do campo muito mais importante que se tivesse sido apenas dentro do campo, pois se tem algo que o país precisa é melhorar sua imagem no mundo, reverter o déficit da balança turística, quase US$ 2 bi ao mês. A cada dois meses acumulamos um valor maior que o gasto nos estádios e estranho que ninguém faz passeata ou exige que os recursos gastos em viagens sejam aplicados em educação. E no caso é até pior pois, quando um turista faz compras no exterior, ele exporta não só divisas mas também empregos.

A capacidade, o sucesso, o calor do brasileiro, foi visto por mais de 3 bilhões de pessoas pelo planeta. A organização da Copa, tanto como os estádios, foram considerados os melhores da história.

Por fim há o ganho em auto-estima, vez que ajuda a extinguir de vez o complexo de vira-latas que tentam nos impingir diariamente.

Percival Maricato

 

Mídia internacional vai de previsão de caos a elogios ao Brasil

Por: Luiz Marcos Fernandes, Samantha Chuva e Pedro Menezes

O que antes da Copa era prenúncio do apocalipse se tornou só elogios após o início do evento. Isto é o que indica o termômetro da imprensa internacional no que diz respeito às condições do Brasil para receber turistas e grandes eventos. Já na primeira semana do torneio, o principal jornal espanhol, o El País, estampou em sua capa a manchete: “Não era para tanto”. No texto o periódico destaca que o metrô de São Paulo funciona como um “relógio suíço’’ e que o cancelamento de voos tem sido menor do que em dias de férias. O francês Le Monde foi mais direto: “parece que a catástrofe não ocorreu’’, se referindo à expectativa antes do evento.

A empolgação brasileira tomou conta da imprensa internacional.

O jornalista da ESPN americana, Jason Davis, escreveu na sua conta do Twitter: “Se a Copa no Brasil continuar assim, que todas as Copas sejam no Brasil’’. A britânica Eurosport foi pelo mesmo caminho na matéria “Brasil 2014: quatro dias e a caminho de se tornar a melhor Copa da história”. O texto não se refere ao nível dos jogos, mas também pelo clima criado pelos brasileiros e classifica o país e suas paisagens como “gigantesco e glorioso”.

Não podia faltar a opinião do The New York Times, um dos mais respeitados do mundo. Cinco dias após o pontapé inicial, uma matéria com o título “Na Copa do Mundo, previsões catastróficas dão lugar a soluços menores”, descreve como o país superou os protestos e desconfiança do mundo todo.

O texto fala de alguns pequenos problemas nos estádios e lembra que eventos deste porte não são perfeitos, citando problemas em Sochi, na Rússia, nos jogos de inverno e em Atenas, em 2004, onde ocorreu até uma greve de trabalhadores. “Nada disso foi totalmente prejudicial”, diz a reportagem.

 

Percival Maricato

Percival Maricato é sócio do Maricato Advogados e membro da Coordenação do PNBE – Pensamento Nacional das Bases Empresariais

9 Comentários

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  1. Bola explosiva

    Lembro muito bem da visão apocalíptica da revista alemã “Der Spiegel”, com capa mostrando uma bola de futebol explodindo e pegando fogo, com prognóstico pior possível para a Copa do Mundo terceiro-mundista. Llogicamente, a imprensa marrom alemã ( a tal Spiegl é uma coisa lamentável, tem tudo de jornalismo, menos seriedade) foi bem influenciada pela nossa mídia corporativa, que passou anos já lamentando previamante a “vergonha” que seria a organização da copa, estádios que só ficariam prontos em 2038, não haveria segurança, nem transporte, haveria surto de dengue (no inverno), os aeroportos entrariam em colapso, etc. Agora todo mundo faz cara de paisagem. Quem disse isso ? EEEEEEEEEEEUUUUUUUUUUUUUU?

  2. “A excepcional vitória do Brasil do seu Percival…

    A excepcional vitória do Brasil na Copa, por Percival Maricato

    surtou!

    acabou de aterrissar de qual planeta?

    esteve todo esse tempo…preso na solitária sem luz sem comunicação nenhuma com o mundo dos homens da bola?

    esses números e códigos BRA 1 X 7 ALE  BRA 0 X 3 HOL  lhe significam algo intelígivel, lhe fazem algum sentido no mundo real da vida como ela é?

    sem chance!

     

     

      1. Sim, atualizado para o dólar

        Sim, atualizado para o dólar de 2014!

        Dólar de 2010 x 1,08 (inflação do dólar no período).

        Veja nos gráficos as observações à respeito.

        “Quanto à PJ não vota” não entendi, ou estou entendendo que a velha regra de “medir os outros pela própria régua” aqui tem validade?

        Abcs

         

  3. essa grande mídia golpista

    essa grande mídia golpista deveria ressrcir os prejuízos que provocou ao país.

    mas são tantos que talvez não merecessem sequer ser estatizados para pagar esses preejuízos.

  4. Cara, foi muito mais que

    Cara, foi muito mais que isto, o Grande, o Enorme Brasil perdeu em casa para a Alemanha por 7 a 1, vou repetir, 7 a 1, e ninguem foi sequestrado, agredido, chingado (exceto Felipão e Fred (maldade pura  k k kk )), e ainda torceram pela Alemanha na final, ora ora, fora as vaias e os coxinhas, o povo brasileiro, o povão mesmo deu aulas de civilidade . . . . . .

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