A Folha e as bandeiras da financeirização, por Luis Nassif

O viés fica nítido na escolha dos temas de impacto, nas manchetes de primeira página, nos editoriais e na maneira como são selecionados os colaboradores.

O que está acontecendo com a Folha de S.Paulo é um reflexo de um movimento global, de entrada do grande capital no mercado editorial – algo que já aconteceu com o Washington Post, cujo controle foi adquirido por Jeff Bezos, da Amazon. A diferença é que, em vez de um veículo adquirido pelo grande capital, é um grupo que, a partir do veículo, logrou entrar no clube do grande capital.

O resultado editorial é o mesmo: um jornal empenhado na defesa intransigente das bandeiras do mercado.

À medida em que a Internet se espraiou e entrou no mercado de opinião, através de blogs e sites independentes, houve uma reação do chamado clube dos bilionários. A informação ficou momentaneamente fora de controle, mesmo antes do aparecimento da ultradireita e seus algoritmos. Ora, mídia e Judiciário sempre foram peças centrais para a ampliação do capitalismo no mundo, especialmente da financeirização.

Há tempos, o Atlantic Council, o thinktank do estado profundo americano, tinha identificado nessa guerrilha, e não mais nos estados nacionais, as ameaças à democracia ocidental.

Houve uma reação inicial, de patrocínio de iniciativas que confrontassem os movimentos iniciais de sites questionadores (chamemos assim, à falta de melhor definição). Houve experimentos de toda espécie, em sites de bom nível, de baixo nível, de estímulos a movimentos de rua contra ditaduras ou desestabilizando governos democráticos. Os casos mais conhecidos foram dos irmãos Koch, investindo na contestação à democracia e às regulações sobre meio ambiente, a George Soros, com visão mais progressista. Mas ambos com o mesmo personalismo que caracteriza os muito ricos.

Com o tempo, o jogo foi sendo modificado. Especialmente os novos atores – de Big Techs aos novos bilionários – passaram a entender a necessidade de controlar de perto as mídias tradicionais e as novas mídias, como parte da guerra cultural e como blindagem para seus negócios. As Big techs passaram a ser hegemônicas no mercado de opinião, mas montando alianças com grupos tradicionais através de pequenas concessões e alterando algoritmos, de maneira a reduzir a visibilidade dos veículos que faziam o contraponto.

Já o clube dos bilionários passou a atuar de maneira mais direta.

As primeiras investidas foram de Daniel Dantas, do Banco Opportunity, especialmente nas batalhas que precederam e sucederam a Operação Satiagraha. Ele entrou no mercado através da publicidade – bancando Nizan Guanaes em uma super-agência de publicidade -, e tornando-se membro do conselho de grupos de mídia  e, como tal, apresentando-se como investidor potencial.

Ao mesmo tempo, o setor financeiro avançou sobre o mercado de mídia. Alguns bancos, como a XP, montaram seu próprio veículo. Outros, como o BTG, adquiriram veículos de terceiros, desde a revista Veja e a Abril, depois da falência, até sites temáticos.

O caso inédito foi a UOL, que inverteu o caminho.

No início da escalada, aceitou como sócios dois empresários polêmicos, necessitando se blindar em relação à  mídia.

Um deles foi João Alves de Queiroz Filho, o Júnior, fundador da Arisco, fábrica de temperos, e, depois de uma venda bem sucedida, criador da Hypermarcas. Recentemente, foi condenado a uma multa de R$ 1 bilhão pela Procuradoria Geral da República, depois da delação do doleiro Dario Messer. Na época, Junior adquiriu 27% da UOL.

Outro foi o então Banco Pactual, de André Esteves, enrolado com o CARF (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) quando se preparava para adquirir a filial brasileira da Goldman Sachs. Nessa mesma época adquiriu participação na UOL, por preço bem acima do preço referência definido, anteriormente, por ele próprio e pelo Citibank.

Apesar de ter nascido das entranhas da Folha, o jornal se tornou minoritário na UOL, apenas com ações preferenciais, sem direito à voto.

A última tentativa da Folha, de se manter com foco no jornalismo, ocorreu com uma das herdeiras,  Maria Cristina Frias. Uma aliança com herdeiros de Otávio frias Filho permitiu ao irmão empreendedor, Luiz Frias, assumir o controle do jornal. Desde então, a Folha passou a ser um apêndice de um unicórnio (nome dado a empresas de mais de um bilhão de dólares), e um instrumento da linha de frente da financeirização.

É por aí que se deve analisar o comportamento editorial recente do jornal.

Anteriormente, deu uma guinada de uma posição de centro-esquerda ampliada para a direita. Mas aí, foi um movimento voluntarista de Otávio Frias Filha, encantado com a novidade representada pelo renascimento do conservadorismo. Depois, se associou à Veja no jornalismo de guerra que levou ao impeachment. Foi perda de rumo que caracterizou as gerações que assumiram os grupos de mídia a partir de meados dos anos 2.000, em um momento de crise e de indefinições em relação ao modelo de negócio. O jornal, tentou um breve retorno ao período das diretas, no período em que Cristina Frias assumiu a direção.

Hoje em dia atua francamente como linha de frente da financeirização, uma espécie de sucursal do Insper.  Há alguns contrapontos pontuais, uma cobertura econômica não focada exclusivamente no mercado, uma ombudsman excepcional, a quem vem sendo garantido espaço, uma figura icônica, Jânio de Freitas, alguns colunistas progressistas, alguns furos de fôlego (como as reportagens de Patrícia Campos Mello), utilizados como contrapontos, para, fortalecendo a ideia da isenção, dar mais força ao viés da financeirização.

O viés fica nítido na escolha dos temas de impacto, nas manchetes de primeira página, nos editoriais e na maneira como são selecionados os colaboradores. O jogo da informação funciona assim: abra um espaço relativamente diversificado para fortalecer o discurso central, que ele se imporá, fortalecido, pela seleção dos temas de interesse nos espaços de maior visibilidade.

Um jornal que tivesse como foco central o jornalismo, por exemplo, jamais deixaria passar em branco a licitação da Zona Azul de São Paulo, direcionada para uma empresa controlada por acionistas do Banco BTG.

No Mercado, por exemplo, o contraponto entre economistas pró-mercado x pró-estado criou um fenômeno editorial, a economista Laura Carvalho. Pelos critérios jornalísticos, quem é sucesso de venda de livros é sucesso em coluna de jornais. Foi afastada sem explicações. Aliás, o mesmo ocorreu com Mônica De Bolle, no Estadão, depois que trocou o guru Edmar Bacha por Olivier Blanchard, um dos principais pensadores da economia contemporânea, e se tornou uma eficiente influenciadora digital. Veja bem, não são mentes radicais, anti-mercado, anti-capitalismo. São apenas donas de visões consistentes sobre contradições no modelo puramente mercadista. E, como tal, apresentam restrições racionais à expansão ilimitada da financeirização e, por conseguinte, à queima indiscriminada de ativos nacionais.

Ao mesmo tempo, os melhores espaços de domingo são de dois templários do mercadismo – Marcos Lisboa e Samuel Pessoa -, ótimas pessoas, pensadores competentes, mas templários que só esgrimam argumentos pró-mercado, sem os contrapontos que caraterizam o trabalho intelectual independente.

Recentemente, o jornal abriu espaço para uma discussão sobre economia. Foi identificado um erro conceitual no artigo dos economistas não-ortodoxos. Em circunstâncias normais, os autores seriam notificados do erro e eles próprios providenciariam a correção. O jornal esqueceu o jogo da isenção e soltou “erramos” crucificando os autores. A campanha recente, incentivando o leitor a usar o amarelo, a cor preponderante das passeatas do impeachment, é significativa.

Por tudo isso, muito mais que o Estadão e o Globo os movimentos do jornal, as pressões contra Bolsonaro, o pé no freio ou no acelerador, as pesquisas do DataFolha tudo deve ser visto como bom material de análise sobre o que pensa e quais as estratégias do mercado a cada dia.

PS – Quando menciono as pesquisas do DataFolha, não insinuo manipulação de resultados, mas a oportunidade dos temas tratados.

14 Comentários

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  1. A gente vive aqui em cima, na camada de chantilly que cobre o bolo. Da massa sólida embaixo, onde se move o dinheiro grosso do país, pouco ou nada sabemos, e esse pouco que conseguimos perceber devemos a pessoas como Luís Nassif e outros veteranos decentes, que conhecem como funcionam as coisas abaixo de nós, os inocentes úteis, que brincamos de votar a cada dois anos e nada mais nos deixam fazer.

  2. Mas enfim,o que é o mercado? Existem mercados sem consumidores?A discussão não parece-me focada nessa dita financeirização. Ela é focada na disputa pelo poder e a financeirização é a arma. Arma poderosa. Tão poderosa que poderá acabar com os portadores dela.

  3. Mais um ótimo artigo sobre a financeirização da Economia real.
    Uma ressalva que pode parecer preciosismo: a disseminação de conceitos deturpados como “mercado” (financeiro) se confundindo com o que em economia é o balanço entre OFERTA E PROCURA DE BENS E SERVIÇOS (muito além dos meramente financeiros), só favorece os interesses deste mesmo “mercado” FINANCEIRO.
    Isto porque o “mercado” (o econômico) é algo inevitavelmente ligado à atividade humana em geral (os já chegando nos 8 bilhões de humanos no planeta). Já o mercado FINANCEIRO é algo que interessa e envolve uma parte ínfima (embora gulosa e poderosa) desta mesma humanidade
    Sabemos que é mais trabalhoso incluir o “sufixo” financeiro, e que os iniciados depreendem de que “mercado” se está falando.
    Só que para a maioria não ou pouco iniciada, esta “simplificação” leva à tendência de entender que esta referência é boa, saudável, científica, inexorável e deve ser atendida como uma necessidade, que mais uma vez só interessa mesmo aos menos de 1% da humanidade.
    Pode parecer preciosismo, mas o fato é que o farto uso de truques linguísticos como esse é que ilude os que estão fora da festa mas defendem (ou acreditam) com inveja e/ou admiração aqueles que estão dentro.
    O (neo”)liberalismo” usa de palavras como “liberdade” para criar a aceitação pela crescente senzala do direito exclusivo deles a desfrutarem, como a “liberdade” de leões e hienas numa savana repleta de herbívoros à disposição.
    Além de “mercado” e “liberdade”, o uso farsesco de valores (verdadeiros) deturpados como propaganda inclui: “meritocracia” (ex.de herdeiros), “sucesso” (ex.de criminosos), propriedade “sagrada” (usurpada ou roubada) e tantas outras tão “convincentes” (acrescentem!).
    Com a direitização conservadora e concentração de riqueza em voga no mundo, tal “naturalização” cria opinião.
    Que lhes favorecem com a turba rasa.

  4. A financeirização (irreversível, ao que parece) da economia mundial é, ao meu ver, a ocupação dos nichos de poder por aqueles cujos “produtos” não são bens tangíveis, ou seja, não são coisas.
    Gente como Bill Gates, Elon Musk, Jeff Bezos ocupam, hoje, a posição que, na virada do século XIX para o XX, era ocupado por Rockefeller, Harriman, Ford.
    Os robber barons, verdadeiros Founding Fathers do século americano – o XX.
    Antes, petróleo, ferrovias, veículos; agora, informação, informatização, produção de bens e serviços dirigidos a milionários.
    Ford aumentou o salário de seus funcionários, para que o que ganhassem não fosse apenas a garantia do sustento de si e de suas famílias; era necessário que os trabalhadores passassem a ser consumidores. Afinal, esses ricaços produziam coisas, seus serviços levavam pessoas de um lugar a outro – o que a telinha do celular faz, hoje, sem que se precise sair do lugar.
    O que fazem os robber barons de hoje?
    Só se preocupam com seu público consumidor, pessoas de poder aquisitivo alto, ou em ascensão. Ou seja, gente que tem excesso de rendimentos – desde que assalariados – e aqueles que, simplesmente, sempre viveram de rendimentos. Gente que não compra apenas porque necessita, mas porque, também, desejam.
    Os salários, depois dos tais “anos gloriosos” do Capitalismo, depois da Segunda Guerra, voltaram a ser o que sempre foram: meio de sustento, para o trabalhador, e nada mais. O essencial para manter o trabalhador vivo e em movimento.
    A financeirização não se preocupa com consumidores, só com investidores.
    Como a maioria da humanidade vive de salário, e, portanto, não tem utilidade para essa gente…
    A economia produtiva faz o papel, apenas e tão somente, de gerar liquidez para os bancos, para onde vai dinheiro de seu faturamento; em breve, os ganhos da indústria com sua receita financeira superarão sua receita operacional, como já ocorre em alguns setores.
    Enquanto toda essa “riqueza” circular pelos bancos, pelas empresas gestoras de investimento, em parte impulsionada pela dívida pública, todas as aparências serão mantidas, cada um dos beneficiários dessa ciranda adquirirá bens, mobiliários ou mesmo imobiliários, e toda prosperidade dessa casta estará garantida.
    Até que a dívida pública se torne insustentável, e o agente financeiro venha a reclamar, ávido, sua garantia: o Estado.
    Mas, ou muito me engano, e isso já acontece.

    1. Esclarecedores (e perturbadores), tanto o texto, quanto os comentários.

      De fato, nas últimas décadas, a massa salarial não tinha condições de sustentar o crescimento do consumo. Para tal, houve o incentivo ao endividamento massivo da população.

      Em um primeiro momento, isso até produz um incremento da economia. Porém, é insustentável a longo prazo, dao que, para se pagar as dívidas, deve-se reduzir o consumo – e se muita gente faz isso, haverá recessão e desemprego. Ou então, simplesmente, as dívidas se tornam matematicamente impossíveis de serem pagas.

      E esse fenômeno de empresas lucrarem mais com o financeiro do que com o operacional já ocorre com as grandes redes varejistas, as quais têm seus próprios cartões de crédito e crediários. No fundo, tratam-se de instituições financeiras disfarçadas de lojas.

      E, sobre as dívidas públicas tornarem-se impagáveis e o Estado ser tomado pelas corporações financeiras… O tal do “Grande Reset” está engatilhado.

  5. O estilo Otavinho

    Deve ser a décima oitava vez que trago este texto aqui no GGN. Mas é um clássico, sempre que o assunto é a Folha de São Paulo, e ajuda a entender. O velho Frias jamais deveria ter transferido o comando do jornal ao Otavinho, um poço de ressentimento, o fato narrado pelo Kotscho deveria ter sido suficiente para que ele arrumasse outra atividade para o filho.

    Livro: Do Golpe ao Planalto. Ricardo Kotscho. Cia. Das Letras, 2006.

    Capítulo: Rumo à Vitória 2000 – 2002 – página 225

    (…)
    O único problema mais sério que tivemos no relacionamento com a imprensa ao longo da campanha aconteceu por culpa minha. Lula já havia mantido encontros e participado de almoços com os dirigentes dos principais meios de comunicação, mas resistia a atender ao convite da Folha para o tradicional almoço com os diretores, editores e repórteres especiais. Quase toda semana, “seu” Frias ou alguém a seu pedido repetia o convite, que eu voltava a levar a Lula. Este alegava que noutras ocasiões tinha ficado contrariado com a maneira pouco cortês como fora tratado no jornal. Tanto insisti, que ele acabou me autorizando a marcar o almoço. Impôs, no entanto, que o número de participantes fosse reduzido, para que pudesse conversar melhor com o “seu” Frias.

    Em razão de algum mal-estar ocorrido em almoços anteriores, dos quais não participei, o clima já não pareceu muito amigável desde o momento em que “seu” Frias recebeu Lula e José Alencar. Otávio Frias Filho ficou calado, enquanto Lula não parava de falar dos seus planos para o país e da importância de ter um vice como Alencar. Assim que os comensais sentaram à mesa, Frias Filho disparou a primeira pergunta: se Lula se sentia em condições de governar o país, mesmo sem ter se preparado para isso, não sabendo nem falar inglês. O candidato fez uma expressão de incredulidade, olhou prá mim como quem diz: “E eu tinha que ouvir isso?”, engoliu em seco e deu uma resposta até tranqüila diante daquela situação constrangedora.

    Como se tivessem sido ensaiadas, as perguntas seguiram no mesmo tom hostil ao convidado até que, já quase na hora em que seria servida a sobremesa, alguém quis saber como ele se sentia ao aceitar uma aliança com Paulo Maluf. O argumento era que, se o PL apoiava Maluf na eleição para governador de São Paulo, o candidato do PT a presidente também estaria se aliando ao político que mais combatera durante toda a história do partido. Não havia porém, nenhuma aliança em São Paulo entre o PP e o PT, que disputava a mesma eleição tendo como candidato o deputado federal José Genoíno. Foi a gota d’água. Lula não respondeu; levantou-se, dirigiu-se a “seu” Frias e comunicou: “O senhor me desculpe, mas não posso mais ficar aqui. Vou embora. Não posso aceitar isso, em nome da minha dignidade.”

    Ficou todo mundo paralisado. “Seu” Frias levantou-se também. Antes de sair, Lula ainda disse a Otavinho, o único que permaneceu na sala:”Eu não tenho culpa se você está nervoso porque teu candidato vai mal nas pesquisas”. Para ele, a Folha estava apoiando José Serra. Pegando no braço do candidato, “seu” Frias o acompanhou até o elevador e depois até o carro, no estacionamento, com os outros todos caminhando atrás. “Nunca tinha acontecido isso antes na nossa casa”, lamentou.
    (…)

  6. A vagabundagem do mercado domina o jornalismo da Folha. Mas não podemos dizer que a Folha dominará a vagabundagem do mercado. Em algum momento essa porra vai falir e ninguém sentirá falta dela.

  7. Após a vacinação de nossas crianças virá uma terceira onda mais letal,mas somente após a vacinação viu?Tenho certeza q será somente uma coincidência !!

  8. A Folha agora é só um pequeno sub-departamento dentro do Marketing do PagSeguro/PagBank, esse sim o verdadeiro core business do Grupo Folha.

    Eles defendem seus próprios interesses, o que é esperado de qualquer empresa – os efeitos colaterais dessa defesa é que são o grande problema.

    Mas o que mais me incomoda é a falta de visão de quem abraça acriticamente as ideias economicas difundidas pelo jornal: já ouvi tanto de ex-dono de mercadinho popular quanto de ex-dono de metalúrgica que concordavam com a linha desses jornais, afinal eles eram empresários, “faziam o país andar” como os Frias e Mesquitas…

    Quando os clientes principais secaram (beneficiados pelo Bolsa-Família + classe C/D e empreiteiras especializadas em obras públicas, respectivamente), demoraram quase 10 segundos para colocar a culpa no PT!

    É uma falta de conhecimento sobre o próprio negócio e sobre os próprio clientes que me deixa perplexo! E isso afeta pequenos e grandes indistintamente

  9. Falir não vão, esses jornais e revistas, emissoras de tv e rádio já faliram, mas não os deixam morrer por que criam a narrativa, muito importante para manter o status quo……uns tostões para manter essas porcarias não são nada perto da montanha de bilhões suja que ajudam os abutres ganhar …. estúpido é quem segue a cartilha dos.larapios…

    1. Taí, comentários perfeitos, o seu e o do @Bobby Jr. Os donos da mídia ganham dinheiro por outras vias, de modo que rádio e TV se lhes tornaram apêndices.

      Mesmo que o órgão de imprensa em si dê prejuízo, a fixação das narrativas na cabeça do povo lhes proporciona, digamos, “lucros indiretos”.

      Gostei dessa sacada.

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