A vacina é um dos pratos frios de Bolsonaro

“Alerto que não compraremos vacina da China”! Com essa declaração genocida, o presidente Jair Bolsonaro capitaneou na direção oposta a qualquer Chefe de Estado que goze de sanidade, empatia, que respeite a Constituição de seu país e que se preocupa com a saúde de seus habitantes.

 

Atacando duramente a China, maior parceira comercial do Brasil, e ratificando sua submissão aos interesses de Donald Trump, Jair Bolsonaro cancelou o acordo firmado pelo Ministério da Saúde para a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac.

 

O Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, havia assumido compromisso público de adquirir a vacina chinesa produzida em conjunto com o Instituto Butantan. Secretários de saúde de todo o país temem que a crise iniciada pelo presidente force a demissão de Pazuello, o que não acontecerá porque o Ministro que é general, bateu continência para o presidente que é capitão.

 

Ao que parece, Bolsonaro inflacionou o governo de generais para poder vingar a humilhação que passou quando da sua expulsão do exército, revogada diante de um acordo. As desautorizações públicas passou a ser o prato frio de Bolsonaro.

 

O escritor Marcelo Rubens Paiva escreveu que o novo lema bolsonarista é: Nossa vacina jamais será vermelha! Não sabem os xenófobos estúpidos, que o vírus influenza causador da gripe H1N1, foi combatido pela vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech, o mesmo da vacina contra a Covid 19.

 

Bolsonaro e sua legião de paquidermes negacionistas, como a tóxica deputada federal Carla Zambelli, que protocolou um projeto de Lei contra a obrigatoriedade da população receber a vacina, já tiveram contato com o vírus ideológico causado pela vacina comunista e não sabem.

 

Bolsonaro aprendeu que suas declarações afastam, temporariamente, os refletores de cima de temas que ele prefere que fiquem no escuro. Pode ser que essa declaração seja mais uma oportunidade para driblar a imprensa. A claque fascista aplaudiu efusivamente mais esse truque do seu Mito.

 

Ricardo Mezavila,escritor, pós-graduado em ciência política, com atuação nos movimentos sociais no Rio de Janeiro

 

Redação

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