Invasores sempre protegidos

Dois casos, um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro. Aqui em São Paulo o proprietário de uma grande área invadida há um ano por 800 famílias conseguiu na Justiça uma ação de reintegração de posse calcada no direito  constitucional de defesa à propriedade privada. Cenas de correria, desespero, as de sempre nesse tipo de situação foram devidamente registradas, incluindo-se aí a figura de uma mãe com o filho ao colo  peitando o pelotão da polícia…nada mais ensaiado. Resultado: contrariando o direito constitucional à propriedade privada, a Prefeitura de Haddad conseguiu brecar a ação de despejo e garantiu a permanência dos invasores, penalizando o proprietário com uma desapropriação que a gente sabe ser de valor sempre ínfimo diante do valor real da propriedade. Dane-se a lei, dane-se o proprietário. No Rio de Janeiro, os invasores do Jardim Botânico sob a proteção do Iphan (!) (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)  conseguem permissão de  permanecer  no local, contrariando a determinação da direção do Jardim Botânico que há 30 anos pede a transferência dos invasores. A mais bonita área verde da cidade do Rio de Janeiro, criada por D.João VI em 1808 para aclimatar espécies raras vindas de outros lugares do mundo, perde para o populismo reinante. Dane-se a lei, dane-se o verde . Estas são as provas de que não estamos mais ao abrigo da lei, mas sim indefesos contra a sanha de governos inconsequentes e dispostos a se manter no poder a qualquer custo…o patrimônio do país e a lei que se explodam! Mara Montezuma.

Redação

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