Então quer dizer que O Globo publicou Fake News sobre Marina Silva?

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Deu nos jornalões nesta quinta (7): o Tribunal Superior Eleitoral deu ganho de causa à Rede Sustentabilidade e mandou uma página no Facebook deletar uma série de “fake news” contra Marina Silva. As publicações denotam que a ex-senadora estaria na mira da Lava Jato. 
 
“No teor das publicações contestadas, há insinuações de que ‘Marina se financia com caixa dois’ e de que ela ‘também se beneficiou de propinas da Odebrecht e ainda fica aborrecida quando a chamam de ex-petista'”, relatou a Folha de S. Paulo.
 
O problema é que a página do Facebook condenada por difundir fake news sobre Marina compartilhou manchetes que lembram bastante algumas usadas pelo O Globo. Quem notou a semelhança foi a blogueira Helena Sthephanowitz, no Twitter.
 
Escreveu a Folha que “‘Léo Pinheiro diz que Marina recebeu propina da OAS’ e ‘Caetano [Veloso] defendeu Marina, que recebeu propina da OAS, Odebrecht e de Eike Batista’ são duas das publicações agora consideradas mentirosas pelo tribunal.”
 
A manchete de O Globo destacada por Helena é bem parecida com a da página Partido Anti-PT: “Campanha de Marina recebeu por Caixa 2, dirá Léo Pinheiro.”
 
Em 12 de junho de 2016, a coluna de Lauro Jardim publicou nota com outro título na mesma linha: “Em delação, Léo Pinheiro diz que campanha de Marina Silva teve caixa dois”.
 
Segundo relatos da Folha, a página Partido Anti-PT costuma remeter para postagens do site Imprensa Viva (www.imprensaviva.com), que, por sua vez, se pauta pelo noticiário da grande mídia, mas editando os textos e omitindo a fonte original.
 
Acolhida pelo TSE no âmbito do combate às fakes news em períodos eleitorais, a ação de Marina deixa margem para debates sobre manchetes alicerçadas exclusivamente em delações premiadas – como foi o caso de O Globo – que provocaram turbulência na eleição de 2014.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

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  1. Oh, My God!!!

    criaram o jornalismo que prevê o futuro. não é publicador de noticias, é divulgador de previsões futurologas.

    Leo Pinheiro dirá….

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