Os bastidores da saída de Felipe Patury da Época

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – O Secretário de Redação Diego Escosteguy teria espalhado um boato de que Felipe Patury não faria mais a coluna. Patury, que já estava bastante incomodado com a nova direção, soube e o chamou para uma acareação com o João Gabriel, na qual o Diego negou tudo.  Patury acabou por demitir-se da revista.

Ele havia sido  uma das grandes apostas de Helio Gurovitz na reforma da revista, em 2011, contratado com um dos maiores salários da redação. Internamente era considerado um profissional sério, dedicado, rigoroso e querido pelos colegas e subordinados.

Antes de Diego assumir o cargo, no final do ano, segundo foi dito, ele tratou também da demissão de Luis Maklouf  (que saiu em dezembro, uma das últimas ações de Helio Gurovitz).

Maklouf foi outra aposta de Hélio, no começo de 2011, para fazer matérias de mais envergadura, grandes perfis. Fez grandes matérias, mas nunca lhe foi dado espaço e estrutura suficientes para trabalhar, como na Piauí.
A redação, que já não estava animada antes, agora vive quase uma situação de pânico. Ao assumir, Diego criticou a revista em seu todo, tratou a redação como única culpada pela falta de qualidade da revista (que vem em decadência há muito tempo) e passou a manipulá-la de forma a criar um clima de desconforto: trocou editores de funções, alguns repórteres passam mais de um mês sem publicar, etc.

Já se vê também uma animosidade entre Diego e João Gabriel, o diretor de redação oficial. A editora pretendia, com a saída de Helio, recriar, dentro do seu contexto, a dupla Guzzo-Elio Gaspari, ou seja: um diretor com caráter institucional e o outro (Diego) cuidando da copa e da cozinha. Não demorou para a redação perceber que quem mandava de fato era Diego. João Gabriel percebeu isso há pouco tempo.

A situação está bastante grave. A revista só mantém a circulação – que já é menor que a da Istoé – porque a editora realiza descontos da ordem de 70%. Isso num cenário de real desvalorizado, recessão e queda na receita publicitária.

A piada nos corredores é de que se não fosse o padre Marcelo Rossi, a editora Globo já teria fechado. (Ágape, o livro do padre, é o mais vendido da história do Brasil.)

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

16 Comentários

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  1. O conteúdo dos aterros sanitários tem mais valor que os citados

    na reportagem.Felipeescosteguypaturydiegomakloufgabrielluisjoãopadreheliorossigurovitzmarcelo.Danem-se!

  2. Acabei de ler algo inacreditável:

    “circulação (da Epoca) … já é menor que a da Istoé”. Isso aí é o fim da linha.

     

    1. Péssima notícia !!!
       
      Acho

      Péssima notícia !!!

       

      Acho que a explicação é fácil !! A ISto é está mais radicalizada contra o governo que a Veja;

  3. Desejo do fundo do meu coração

    Que todos se danem e a revista feche. E espero que os jornalistas demitidos pensem em como foi, ao final, ruim para eles aceitar o papel de escribas da Direita/Oposição…

  4. QUEM É A MAÇÃ PODRE?

    Uma imitação de jornalista é contratado pelos Marinhos para dar um “up” na revista. Os caras têm um desenho para revitalizar a publicação. Tem jornalistas bons e é só agregar forças e mudar ok? A imitação de jornalista chega tricotando daqui e dali e consegue mandar os bons profissionais para a rua. Só falta um para tirar do caminho: o Gabriel. A imitação de jornalista joga o tempo todo com os bagres da redação. Aterroriza. Pergunto: o que querem os Marinho com esse novo desenho? inundar a redação da Época de maçãs podres e socar ripa no governo. Vale tudo! 

  5. Pois é, tem revista em que

    Pois é, tem revista em que dentro você encontra a “matéria de capa”. Atualmente a gente tem as revistas em que dentro encontramos a “mentira de capa”. Bem feito, quanto ao Padre Marcelo, ele que depois se explique com o Chefe dele por ter ajudado esta obra do Capeta a se manter viva.

  6. Escosteguy não merece

    Escosteguy não merece comentários. Mas se chegou aonde chegou, cargo de chefe de redação, imagine-se o rastro que deve ter deixado atrás de si e as tantas vítimas de empurrões. A revista não vai bombar por estrela de seu chefe, ele já recebeu os prêmios-pagamentos de incentivo  que podia receber e já existem revistas demais nas bordas  de oportunismo, invencionice e picaretagem que  margeiam a extrema direita.

  7. Alguem lê isso.

    Alguem está interessado em os bastidores de uma revista tão inexpressiva? Perda de tempo.

    Nem as bancas vendem este lixo.

  8.  “…o outro (Diego) cuidando

     “…o outro (Diego) cuidando da copa e da cozinha.”

    Certamente areando e lavando as panelas.

    O moço é o paneleiro-mor da imprensa lixo.  Por onde passa, o cheiro de esgoto fica. É o retrato escarrado da velha mídia.

  9. Diego ESGOTOGUY é

    aquele que ganhou o Premio Pullitzer com a reportagem-investigativa-denúncia na gloriosa revista da marginal sobre Erenice Guerra que substituiu Da. Dilma na Casa Civil?

    Aquela que foi condenada em todas as instancias pelos muito malfeitos denunciados tão “brilhantemente” pelo Esgotoguy?

     

    Ah, sei…

    ://

  10. Fora o resto que estou me

    Fora o resto que estou me lixando, o que me preocupou mesmo foi o finalzinho da fofoca: o livro do padre foi o mais vendido na história do Brasil. Afff. 

  11. LN, que catzo temos a ver com

    LN, que catzo temos a ver com a revista Éporca? Só porque fez uma das suas inolvidáveis matérias contra o sapo barbudo? Ainda não se acostumou com isso?

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