Quando foi anunciada a compra da rede social Twitter por Elon Musk houve um movimento interessante nas redes. A esquerda, em protesto, começou a se retirar do Twitter, enquanto a extrema-direita se uniu em torno dos bolsonaristas. O presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, conquistou 65 mil novos seguidores em 24 horas, marca bem superior aos 4.200 que costuma angariar.
Não só o presidente, mas seus filhos apresentaram também aumento de seguidores. Na esteira, a deputada federal Carla Zambelli e o deputado Hélio Lopes também tiveram um expressivo aumento no número de seguidores.
Segundo matéria na Folha, o especialista em tecnologia Christopher Bouzy mostra que 93% dos novos perfis seguindo Bolsonaro foram recém-gerados, ou seja, quase todas foram criadas no dia anterior. Ele não acredita que o fenômeno tenha sido orgânico.
Outro especialista ouvido pela Folha, Pedro Barciela, entende que a movimentação é muito estranha pois a interação diminuiu, o que não deixa a conta fechar.
A mesma debandada aconteceu em contas de políticos republicanos nos Estados Unidos após a venda da rede.
E o movimento contrário também se deu, ou seja, houve debandada de seguidores de perfis de esquerda, principalmente do Partido Democrata, como de Barack Obama e Hillary Clinton.
No Brasil o mesmo aconteceu. Lula perdeu seguidores, bem como Haddad e Gleisi Hoffmann.
O Twitter soltou nota dizendo que houve desativações em massa na rede após a venda para Elon Musk, mas que ocorreram de forma orgânica. Segundo um funcionário do site, o fato se deu principalmente em contas de ‘alta influência’.
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Estão se concentrando demais no piloto automático e esquecendo de pensar.
Como eu sempre digo, internet, redes sociais, plataformas, todas essas pragas que estão se instalando, como body snatchers, nos corpos e almas da humanidade – especialmente os cordeirinhos ingênuos, os deslumbrados, discretos ou não – tem dono, são patenteadas, sua razão de ser é o LUCRO, e não um nobre desejo de compartilhar conhecimento, liberdade ou democracia, qualquer desses slogans e motes com os quais nos enganam desde 1789.
Que o espalhafato e exibicionismo desse cidadão lamentável sirvam, ao menos, para pôr a nu esses objetivos gananciosos, que movem todos eles.