Atividade econômica recua 1,4% no segundo trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – O índice de atividade econômica (PIB Mensal) apurado pela consultoria Serasa Experian encerrou o segundo trimestre do ano com retração de 1,4% ante o visto nos primeiros três meses do ano, já descontados os efeitos sazonais. 

Após a contração de 0,2% vista no primeiro trimestre, completam-se dois trimestres seguidos de retração da atividade, o que é tecnicamente apontado como uma situação de recessão econômica. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve queda de 1,5% na atividade econômica no segundo trimestre deste ano.

Pelo lado da oferta agregada, houve quedas em todos os setores econômicos no segundo trimestre de 2015. A maior delas foi de 3,9% na atividade industrial, seguida das retrações de 0,2% no setor agropecuário e de 0,3% no setor de serviços. Apesar da retração observada neste segundo trimestre de 2015, o setor agropecuário, em função da safra de grãos recorde esperada para este ano, acumula um avanço de 3,9% no primeiro semestre do ano.

Do ponto de vista da demanda agregada, a maior retração no segundo trimestre do ano ocorreu nos investimentos,com um recuo de 8,6% perante o primeiro semestre. Desta forma, os investimentos fecharam o primeiro semestre do ano com queda de 9,4%. 

Da mesma forma, tanto o consumo das famílias quanto o consumo do governo se retraíram no segundo trimestre do ano, com queda de 0,9% e de 0,6%, respectivamente. Por outro lado, o setor externo, com exportações avançando 4,1% e com as importações recuando 9,2%, impediram uma retração maior na atividade econômica no segundo trimestre de 2015.

Segundo os economistas da Serasa Experian, “a queda dos níveis de confiança de consumidores e empresários, a alta da inflação corroendo o poder de compra da população, as sucessivas elevações das taxas de juros encarecendo o crédito e a turbulência do cenário político atingiram em cheio a economia brasileira neste primeiro semestre de 2015, provocando o atual quadro recessivo do país”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador