Empresas reduzem demanda por crédito em 2015

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A procura das empresas por crédito durante o ano de 2015 foi 1,9% na comparação com 2014, segundo o indicador elaborado pela consultoria Serasa Experian. O resultado foi considerado o pior dos últimos três anos.

A avaliação por porte mostra que, em 2015, as maiores retrações da demanda das empresas por crédito aconteceram nas médias e grandes empresas, que apresentaram recuos de 19,3% e de 14,3% nas médias e grandes empresas, respectivamente. Nas micro e pequenas empresas, por conta dos avanços do processo de formalização e ampliação do contingente de MEIs (microempreendedores individuais), a redução da demanda por crédito em 2015 foi bem menor: -0,7% em relação ao ano de 2014.

Segundo os dados divulgados, a redução da demanda empresarial por crédito ocorreu mais intensamente no setor industrial, com queda de 7,8% frente ao ano de 2014. Nas empresas comerciais, a busca por crédito caiu 2,5% ao longo do ano. Por fim, somente no setor de serviços houve alta da demanda por crédito em 2015: 0,4% maior no período acumulado de janeiro a dezembro de 2015 perante mesmo período acumulado de 2014.

Em termos regionais, apenas houve avanço na demanda empresarial por crédito na região Norte, que foi 0,6% maior ante o registrado em 2014. No sul a retração foi de 0,2%, no Sudeste de 3,6%, no Centro-Oeste de 3,7% ao passo que a maior queda da demanda das empresas por crédito em 2015 aconteceu na região Nordeste: -4,6% perante o ano de 2014.

De acordo com os economistas da consultoria, “a recessão econômica, a queda dos níveis de confiança dos empresários e o custo do crédito cada vez mais caro determinaram a retração da procura das empresas no ano passado”.

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