Petrobras aumenta produção de derivados de petróleo em 2014

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A Petrobras encerrou o ano de 2014 com um novo recorde na produção de derivados de petróleo nas refinarias do país, ao atingir a produção total de derivados de 2,17 milhões de barris de petróleo por dia (bpd). O volume é 45 mil barris de petróleo/dia superior ao recorde anterior, alcançado em 2013, com um aumento no ano de 2,1%. Este é o sexto recorde anual seguido apresentado pelo indicador. O recorde de produção total foi acompanhado por recordes de diversos produtos ao longo do ano passado, com destaque para os derivados mais consumidos pelo mercado, como a gasolina, o diesel e o querosene.
 
Em 2014, a produção de diesel, combustível com alta demanda no setor de transporte rodoviário, totalizou 311 milhões de barris, um acréscimo de 1 milhão de barris em relação a 2013. O início de operação das unidades de tratamento de diesel da Refinaria de Paulínia (Replan – SP), em novembro de 2013, da Refinaria Gabriel Passos (Regap – MG), em janeiro de 2014, e da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap – RS),  em setembro de 2014, contribuiu significativamente para esse resultado. Além disso, seis refinarias alcançaram recorde anual, devido à maior utilização das unidades de destilação e de hidrotratamento, respondendo por 72,3% da produção de diesel: Replan, Refinaria Landulpho Alves (RLAM– BA), Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar – PR), Refinaria Presidente Bernardes  (RPBC- SP), Refinaria Henrique Lage (Revap– SP) e Refinaria de Capuava (Recap– SP).

 
A produção de gasolina também atingiu recorde anual. De acordo com os dados divulgados, a produção do derivado totalizou 180 milhões de barris, com acréscimo de 1 milhão de barris frente a 2013. O crescimento foi alcançado com a maior utilização das unidades de craqueamento (processo utilizado para transformar óleos pesados em derivados de petróleo mais nobres). Quatro refinarias obtiveram seus maiores níveis de produção anual e contribuíram significativamente para esse resultado, respondendo por 34,4% do volume de gasolina: Refinaria Landulpho Alves (RLAM– BA), Refap, Regap e Recap.
 
A produção de querosene totalizou 38 milhões de barris em 2014, um acréscimo de 3 milhões de barris em relação a 2013. A marca alcançada é resultado da otimização dos processos produtivos, do aproveitamento de sinergias entre as refinarias e da redistribuição de mercados entre os polos supridores. Cinco refinarias alcançaram recorde anual, respondendo por 56,6% da produção de querosene: Refinaria Duque de Caxias (Reduc – RJ), Replan, Regap, Repar e Refinaria Isaac Sabbá (Reman – AM).
 
Segundo os dados da estatal, a maior otimização do parque de refino levou também a novos recordes de produção dos derivados utilizados pela indústria brasileira. A produção de asfalto foi de 3,3 milhões de toneladas em 2014, 600 mil toneladas maior que o recorde obtido em 2013. O crescimento na produção do derivado atendeu a demanda crescente deste mercado. Quatro refinarias obtiveram recorde, respondendo por 58,9% da produção de asfalto: Regap, Replan, Reduc e Reman.
 
A produção de propeno, matéria-prima da indústria petroquímica, também foi recorde, atingindo 882 mil toneladas em 2014, 36 mil toneladas superior ao recorde anterior, em 2012. A produção de óleos básicos, utilizados na fabricação de lubrificantes, totalizou aproximadamente 680 milhões de litros pelo segundo ano consecutivo. 
 
Os óleos básicos são produzidos na Reduc, RLAM e Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste (Lubnor– CE), tendo o volume de 2013-2014 superado em 80 milhões de litros o biênio 2011-2012. Já o volume de parafina produzida foi o maior dos últimos seis anos, somando 89 mil toneladas em 2014. Contribuiu para este resultado a otimização dos processos produtivos e o aumento do portfólio de produtos para atendimento à demanda do mercado interno e externo.
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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