Setor de construção começa 2016 em baixa

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Índices de atividade e de emprego pouco mudaram entre dezembro e janeiro

Jornal GGN – A indústria da construção começou o ano com queda na atividade e no emprego, segundo levantamento elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Sondagem relacionada à indústria do setor mostra que a evolução do nível de atividade registrou 33,6 pontos e o de evolução de número de empregados assinalou 33,8 pontos em janeiro.

“Os índices de nível de atividade e de emprego pouco se alteraram na passagem de dezembro de 2015 para janeiro de 2016. Tanto o índice de nível de atividade como o de número de empregados mantiveram-se praticamente estáveis na comparação com dezembro de 2015, quando ambos haviam atingido os menores níveis de suas respectivas séries históricas (iniciadas, respectivamente, em dezembro de 2009 e janeiro de 2011)”, diz a pesquisa.

Pela metodologia do índice, os dados de evolução do nível de atividade e do número de empregados variam de 0 a 100 pontos. Quanto mais abaixo dos 50 pontos, mais intensa e disseminada é a queda da produção e do emprego. Os índices de atividade, cuja série começou em dezembro de 2009, e o de emprego, iniciada em janeiro de 2011, continuam no mesmo patamar de dezembro e se mantêm próximos ao piso da série histórica apurada pela CNI.

A utilização da capacidade de operação ficou em 56%, 1 ponto percentual acima do visto em dezembro de 2015, mas quatro pontos abaixo do contabilizado em janeiro de 2015 e 10 pontos percentuais abaixo da média da série histórica iniciada em janeiro de 2012.

As expectativas dos empresários em fevereiro para os próximos seis meses são negativas em todos os indicadores, que estão abaixo da linha dos 50 pontos. Enquanto o índice de perspectivas para o nível de atividade ficou em 39,8 pontos, o do número de empregados assinalou 38,5 pontos e os de novos empreendimentos e serviços e o de compras de insumos e matérias-primas acusaram 38,1 pontos. “De positivo, destaca-se que o pessimismo se reduziu na passagem de janeiro para fevereiro, especialmente por conta das grandes empresas. Da mesma forma, a intenção de investir permanece baixa, mas aumentou em fevereiro, também por conta das grandes empresas”, diz a pesquisa. O índice de intenção de investimento ficou em 25,9 pontos em fevereiro. O indicador também varia de 0 a 100 pontos e, quanto mais baixo, menor é a propensão dos empresários para investir nos próximos seis meses.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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  1. Existe um problema sério na

    Existe um problema sério na política da construção civil nas medias e grandes cidades que atravessa governos após

    governo.

    Governo federal libera financiamento, governo estadual isenta tributos, governos municipais liberam licensas e no

    final preços altamente inflados e fora da realidade.  Sem planejamento.

    Até pode gerar empregos e girar a economia como dizem por ai mas se for levar em contra tantos outros fatore não

    mencionados é de duvidar se podemos ter um resultado positivo.

     

     

     

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