49% acham que governo Bolsonaro é melhor do que Temer, aponta CNI-Ibope

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Apenas 21% disseram que o governo atual é pior do que o anterior. Outros 26% acham que não houve melhora nem piora

Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – Apesar de liderar a maior recessão econômica em 40 anos, uma crise sanitária que deixou quase 140 mil mortos por Covid-19, entre inúmeros retrocessos, Jair Bolsonaro faz um governo melhor do que seu antecessor, Michel Temer, para 49% dos brasileiros. É o que aponta a pesquisa CNI-Ibope divulgada nesta quinta (24).

Temer encerrou seu mandato, em dezembro de 2018, como o presidente mais impopular desde o fim da ditadura, com 62% da população avaliando seu governo como ruim ou péssimo, segundo o Datafolha.

Na CNI-Ibope de setembro, além dos 49% que preferem Bolsonaro a Temer, outros 26% disseram que consideram os dois governo iguais, e apenas 21% acham que Bolsonaro é pior do que Temer.

Questionados também sobre a percepção do noticiário em relação a Bolsonaro, a maior parte dos entrevistados, 43%, disse que as matérias são mais desfavoráveis ao governo. Outros 20% acharam que são favoráveis e, para 25%, não são nem favoráveis nem desfavoráveis a Bolsonaro.

A CNI-Ibope de setembro mostrou ainda que a popularidade de Jair Bolsonaro interrompeu a trajetória de queda e subiu acima de sua melhor avaliação de governo, aferida pela primeira pesquisa CNI-Ibope, de abril de 2019. Naquele mês, 35% achavam a gestão ótima ou boa. Esse número caiu progressivamente até chegar ao menor patamar da série, em dezembro de 2019, com 29%. Agora, Bolsonaro tem o governo bem avaliado por 40% da população. Na nova pesquisa, 29% disseram que o governo é regular e outros 29% consideraram ruim ou péssimo.

A CNI-Ibope ouviu 2.000 pessoas entre 17 a 20 de setembro em 127 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e a confiança, de 95%.

Leia mais:

 

Bolsonaro recupera boa avaliação perdida em pesquisa CNI-Ibope

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

7 Comentários

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  1. Comparar com o Temer 9%, é até um despropósito. Vamos ver como será sem o auxílio emergencial, sem a capacidade e interesse de sustentar programas sociais e com o MPF na cola da família.

  2. Os 600 reais por mês fizeram bem à aprovação do desgoverno. Os 300 farão menos. E nada, a partir de janeiro? Já providenciaram mais uma mentira, para muitos “pastores” enganarem a periferia: uma tal de cristofobia. É ridículo mas capaz de colar. Como colaram a mamadeira indecente, a cartilha de sexo etc, com o apoio omisso (ou tácito) do TSE.

  3. Bozo foi eleito com 39% do eleitorado, e hj 40% acham ele bom ou ótimo.
    Afinal, o que mudou ?
    Mudou que ele trocou parte dos evangélicos e direitistas, por famelicos e agradecidos pelo auxílio pandemia
    ..qual seja, hj a situação dele está mais fragilizada, já que 58%, como em abril de 2019, continuam achando ele regular, ruim ou péssimo.
    Com a deterioração econômica esperada, a tendência é que a imagem do Ogro continue a derreter.

  4. Um desgoverno que empobreceu o país, acabou com a previdencia publico, trouxe fome, morte, desespero com o desemprego, e tem gente que acha que alguma coisa se salva dessa desgraça…realmente, o brasileiro é um forte, ou lelé da cuca…..

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