A ação do fascismo na Ucrânia

Enviado por Almeida

1) Militantes do partido fascista Svoboda invadem o escritório de Oleksandr Panteleymonov, diretor interino da Companhia Nacional de Televisão da Ucrânia (NTU), batem em sua cara, lançam acusação de falta de nacionalismo contra o canal que ele dirige, exigem que ele assine sua demissão. Depois desse episódio, Panteleymonov foi empurrado para dentro de um SUV e levado para local desconhecido.

2) “Este vídeo mostra novamente, que na Ucrânia a situação não é calma e as pessoas temem realmente por suas vidas, só por causa de suas convicções políticas. O Setor de Direito continua a manter a população em tensão e medo”.

3) As raízes históricas do ódio: um sermão de domingo feito em 2010 por Mikhaylo Arsenych, um “bondoso” clérigo da igreja Greco-católica (uniata) na Ucrânia, com chamadas para expulsar chineses, negros, judeus e russos.

“Hoje estamos realmente prontos para uma revolução. Será que os combatentes do Exército Insurgente Ucraniano tolerariam hoje Tabachnik e Yanukovych? Os únicos métodos eficazes de combate são os de assassinato e terror! O caminho certo para se comunicar com os inimigos é disparar contra eles! Nossa mensagem para eles é a mensagem de morte por enforcamento; vamos mandar todos os comunistas para árvores-forca em nossas florestas! A mensagem é o nosso grito de vingança – tomar suas armas e perseguir todo o medo… Nós queremos ter certeza de que nenhum chinês, negro, judeu ou moscovita vai tentar chegar e pegar a nossa terra amanhã!”

 

Redação

147 Comentários

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  1. Putin se comporta como os melhores jogadores de Xadrez

    Ataca no momento certo e recua para esperar a próxima atitude do adversário.

    1º Quando o adversário estava descontrolado esperou o fim da Olimpíada de inverno para atacar (ocupação da Criméria);

    2º Delegou a anexação da Criméria a opinião popular (referendo);

    3º Não pretende incentivar o separatismo na Ucrânia (deixar tudo como está);

    4º Mas se os Neonazistas resolverem aprontar mais uma poderá ocupar as demais regiões de maioria russa (leste da Ucrânia);

    1. Exato.
      Os russos agora vão

      Exato.

      Os russos agora vão deixar os neonazistas aprontando livremente na Ucrânia. Cenas como as postadas acima serão cada vez mais comuns, e não demora muito, a “comunidade internacional” e os próprios ucranianos vão implorar pela volta da Rússia.

      Resta saber se Putin vai querer assumir um estado completamente falido. A própria anexação da Criméia vai custar caríssimo aos russos. Imagino que ocidente e oriente, em algum momento, vão ter que falar a mesma lingua para poder salvar a Ucrânia do caos.

      1. Milhões de russos veraneiam na Criméia.

        Eles estão prevendo uma temporada de seis milhões de turistas:

        Летом Крым ждет 6 миллионов российских туристов (Verão da Criméia Aguarda 6 Millhões de Turistas Russos)
        Fonte: http://vm.ru/news/2014/03/13/letom-krim-zhdet-6-millionov-rossijskih-turistov-239456.html

        Antes deixavam uma grana preta fora da economia russa, que agora será incorporada na economia da Rússia, vai virar turismo interno, assim como as despesas das bases militares russas ali mantidas. As despesas estarão recuperadas até o final do próximo verão, dentro de seis meses. Observe também que a pesada dívida externa ucraniana ficará nas mãos, de quem levar a “marca” e a “razão social” da Ucrânia, ou seja, dos golpistas.

    2. Que resultado de longo prazo

      Putin e Rússia devem esperar?

      O Plano A era incorporar a Ucrânia ao espaço econômico russo.

      Isso já não era possível, tentou-se interferir através de Yanukovich e com repressão, o que não colou.

      Aí restou o Plano B, anexar a Crimeia, para reforçar a popularidade interna.

      Só que impedir a Rússia de usar o Mar Negro como base nunca foi relevante, não haveria mesmo como impedir que a Rússia usasse algum outro ponto de seu amplo litoral ali.

      Tanto é assim que desde o começo analistas dizem que não haveria reação ocidental de fato quanto à Crimeia, apenas retórica (o que ajuda em várias coisas para efeitos de propaganda.)

      Com a precipitação de Putin várias coisas podem ser esperadas:

      – maior facilidade para se fazer discurso antirrusso na Ucrânia = maior certeza de se eleger presidente pró-ocidente, pró-neo liberal.

      – perda do ‘discurso moral’ = validação implícita do sucedido em Kosovo e da conveniência de manter maior atenção da OTAN na fronteira leste.

      – continuidade de gestões na Europa para mudar a matriz energética. Quando a Rússia recuperará a imagem de parceiro comercial confiável, se ainda insiste no uso de chantagens e ameaças? No médio prazo isso implica em redução das receitas com exportação de gás, metade para a Europa. A carta da chantagem foi usada cedo demais e se desvalorizou para o futuro.

      – crescimento de desconfianças entre outros parceiros, como Bielorússia (inclusive esta, sim, que já teve uma revolução de cores abortada em 2005) e Cazaquistão, onde pode recomeçar o sentimento antirrusso.

      – maior esforço do Ocidente para se aproximar de Irã e países da Ásia Central.

      – menor atratividade da Rússia como destino de investimentos, exposição negativa na mídia estrangeira (para que mesmo gastar US$ 50 bi em Sochi)

      Por onde se olhe, a situação final alcançada pela Rússia é inferior em todos os aspectos, excetuada obviamente a ocupação definitiva da Crimeia, do que era no início disso tudo.

      Obviamente para o “Ocidente” (EUA / UE / Europa) é o contrário: o discurso de demonização da Rússia ficou muito facilitado. Não vão impor condições muito restritivas à Ucrânia por motivos de propaganda, mas a disposição popular nesse país ficou mais pró-ocidental do que nunca, um processo que já leva duas décadas.

      E, como dito, abriu-se espaço para manipular temores em vários outros países ao longo da fronteira russa.

      Enquanto as pessoas ficarem embevecidas como essa vitória de Pirro representada pela Crimeia, deixarão de olhar para a floresta e não verão quem ri por último.

      A Rússia tem bombas? Tem.

      Mas tem PIB de Brasil (o que o Brasil é geopoliticamente mesmo?), população pouco maior que a do México (e 1/8 da população dos países da OTAN, imagine a capacidade de financiar conflitos convencionais de longo prazo), renda média e concentração de renda similar à do Chile (tantas vezes ironizado como exemplo de neoliberalismo a não seguir…) e problemas internos com sistema legal e político autoritário que ainda irá emergir.

      É claro que os think tanks do Ocidente observam tudo isso com sangue frio e deixam Putin fazer essa encenação patriótica agora. Não dá nem para fazer comparações com a invasão dos Sudetos nos anos 1930.

      Enfim, enquanto uma minoria fica perdendo seu tempo elogiando (contraditoriamente) um regime protofascista só para posar de anti-EUA, o que acontece?

      As elites ocidentais sabem que a vedadeira analogia a fazer não é com a heroica Rússia resistente a Napoleão e a Hitler, mas com a Turquia que nunca recuperou um quinhão sequer do antigo Império Otomano.

      E assim será, goste-se ou não.

      E uma reeleição certa para Putin em 2018 já não será tão certa.

      É incrível como as pessoas não observam o panorama todo.

       

       

       

      1. Gunter, acho que suas

        Gunter, acho que suas críticas(com as quais compartilho)às políticas homofóbicas da Rússia prejudicam seu juízo em relação a outros temas.

        1. Também senti um viés

          Também senti um viés antirusso muito forte.

          O Ocidente não está quieto esperando o resultado das ações de Putin, pelo contrário, encheu os noticiários internacionais com ameaças e bravatas contra os russos, que aparentemente não tem condições de cumprir.

          O ocidente apoiou um movimento que destituiu o governo eleito e colocou um governo imposto pela minoria que fez o próprio movimento. Que legitimidade tem o novo governo de Kiev, que não recebeu um único voto para estar no poder? Eles marcaram eleições ou estão desconversando sobre a questão da democracia?

          O plebicito na Criméia foi acachapante. Acho que o Gunter inverteu o raciocínio. Não é a anexação da Criméia que legitima o Kossovo. São as ameaças do ocidente pra impedir que se cumpra a determinação inequívoca do plebicito que demonstra claramente que a questão da democracia para o ocidente é uma questão de simples retórica.

          O Gunter escreve como se os nazistas do governo de Kiev não existissem. Ele já disse em outros posts que acha que esses grupos nazistas não tem importância no contexto ucraniano. Eu já ví relatos de várias evidências apontando no sentido oposto. O simpls fato de grupos declaradamente nazistas participarem do governo imposto em Kiev, já tem um simbolismo tão forte que não pode se simplesmente ignorado assim.

          Enfim, tudo isso são pontos polêmicos. O que causa espécie é ficarem apontando que ao se ponderar sobre os argumentos russos estaríamos tentando reviver o clima da guerra fria. Isso é absolutamente falso. Equivale a eu sair acusando todo mundo que está ponderando sobre os argumentos do governo de Kiev de ser nazista.

           

          1. Não tem viés nenhum.

            Ou vou ter que usar pseudônimo agora? Cada coisa…

            E quem age, escreve, fala, etc fingindo que a Rússia não é um regime mais à direita que os EUA?

            E quem age, escreve, fala, etc fingindo que não notou que isso é só para manter a popularidade desse regime?

            E quem falou em plebiscito na Crimeia, Ruy? Desde o meu primeiro post no assunto, em 01 de março, eu já falei que esse desfecho era o mais provável e interessava às propagandas de cada lado.

            O que eu poderia fazer pra dar um mínimo de senso de realismo aos colegas já fiz. Se eles quiserem que fiquem retroalimentando as próprias fantasias.

          2. A questão não é um governo

            A questão não é um governo ser mais esquerdista ou direitista que o outro. Quem “criou” este conflito, como bem disse o articulista do The Guardian, foi o expansionismo estadunidense.

            Não vejo, do lado russo, nenhuma tentativa de invadir a esfera de influência norte-americana de uma maneira tão incisiva. Se Putin financiasse a oposição mexicana, com dinheiro e visitas de Ministro e Senador a seus palanques, para que um regime anti-EUA fosse instalado, bem como bases militares russas na fronteira com os EUA, era WW-III na certa.

            O que Putin tem feito é contra-atacar, reagir para preservar sua área de influência.

            Se observar bem, Washington tenta fazer exatamente a mesma coisa – só que com menor poder de fogo -, na China, dando ampla divulgação e apoio aos separatistas do Tibete, ameaçando com sanções econômicas e militares a Coreia do Norte, tornando famosíssimos todos os dissidentes ou ativistas de direitos humanos chineses, assumindo lado explícito quanto a Taiwan.

            Lógico que o sistema russo e o regime militar chinês são criticáveis sob os mais diversos aspectos, mas esta propaganda do “Ocidente”, que intervenções mundo afora se fazem necessárias pois eles são os mocinhos da história, já não engana mais ninguém. Ainda mais quando se instalam ditadores militares e simpatizantes do nazi-fascismo para promover seus “valores”.

            A questão aí é poder geopolítico. Pouca relação tem com sobre quem é melhor, ou mais bonzinho.

          3. Isso é um pouco desconsiderar História

            Você não pulou as ameaças de corte de gás durante o governo Tymoshenlo?

            O provável patrocínio de fraude eleitoral em 2004?

            O patrocínio do formato repressivo dos últimos dois meses de governo Yanukovich?

            O uso intensivo de falsa propaganda junto aos ucranianos russófonos?

            A rápida montagem de um movimento separatista que não existia?

            A utilização de Yanukovich para que o mesmo abandonasse acordos previstos com a UE, populares e não questionados antes no parlamento local? 

            Você está chamando tudo isso de apenas “reagir para preservar”?

            Isso tudo foi interferência mesmo!

            Tudo isso compõe a imagem de ‘mocinho’ de Putin? Precisará ser pesquisado se essa imagem é majoritária fora da Rússia…

            Qual desses elementos é comparável a “financiamento de oposição”?

            Tem razão, não é uma questão de quem é mais bonzinho. Mesmo!

            E que tal perceber que Putin simplesmente não conseguiu “preservar”? Aliás, que dificultou ainda mais?

            O que Putin tem feito é manipular o sentimento nacionalista russo para obter o apoio interno a um isolamento internacional que não favorecerá em nada a economia e a sociedade russas.

            Muito melhor para a Rússia seria integrar-se plenamente à comunidade internacional, como faz a China.

            O afastamento da Ucrânia da Rússia é paulatino e antigo. E reagir a isso foi um erro estrategico. Ou a reação foi do modo equivocado.

            Você cita um artigo do The Guardian, da seção ‘comment is free’, de um autor.

            Então pode ler outro artigo, de outro autor, da mesma seção, escrito 13 dias após:

            http://www.theguardian.com/commentisfree/2014/mar/18/russia-ukraine-crimea-betrayed-leaders-brother-nations

             

             

             

          4. Ao contrário dos EUA e seus

            Ao contrário dos EUA e seus aliados, que não fazem e nem nunca fizeram nada disso.

          5. Olha Gunter, quanto a mim eu

            Olha Gunter, quanto a mim eu dispenso o seu senso de realismo. Não precisa me impedir de ficar retroalimentando minhas fantasias. Você não é meu pai nem responsável por mim, então deixe-me com as fantasias que eu escolho o que eu quero cultivar ou não.

            Basta escrever sua opinião sobre os assuntos abordados ou sobre os argumentos que eu colocar. Pode me criticar, pode rebater os meus argumentos, afinal o debate é para isso. Mas não precisa cair no paternalismo de ser sentir responsável sobre eu ter ou não senso de realismo. Prefiro ter minha própria opinião, mesmo que errada. Quando eu leio o comentário de alguém é para refletir, não para receber a opinião pronta dos outros.

            E não precisa usar pseudônimo. Já tem perfil fake demais neste blog. Pode deixar que não vou mais nominar quando fizer um contraponto a um argumento seu. Vou fingir que foi outro que falou.

            Estou espantado com sua capacidade de premonição. Então em 1º de março, no seu primeiro post sobre o assunto você já sabia que o plebicito iria ter participação tão expressiva e um resultado acima de 95%???!!! Sim, porque foi sobre resultado do plebicito que eu comentei. Só não sabia que quando você aborda um assunto ele fica esgotado e nós não podemos mais comentar a respeito.

            Desculpe-me cita-lo nominalmente, não vou mais fazer isso. Aí quem sabe eu posso colocar meus argumentos sem tréplicas do tipo “e quem falou de plebicito?” ou “o que tenho que fazer para lhe dar algum senso de realismo?”.

          6. Mas é claro que deixo!

            Só lhe respondi, Ruy, porque você postou inferências:

            “Também senti um viés antirrusso muito forte.”

            “ Acho que o Gunter inverteu o raciocínio.”

             “O Gunter escreve como se os nazistas do governo de Kiev não existissem.”

            Você escreve desse modo e as pessoas não podem responder não?

            “Vou fingir que foi outro que falou.”

            Melhor.

            Melhor também será eu não responder mais na área de comentários. em me refiro a você, mas geral.

            Quando eu tiver algo a falar redigirei à parte. Aliás, é o que eu mais costumo fazer, não?

            “Então em 1º de março, no seu primeiro post sobre o assunto você já sabia que o plebicito iria ter participação tão expressiva e um resultado acima de 95%???!!! “

            95% não, que seria maioria sim.

            Recapitulando, em 01-mar o plebiscito já tinha sido convocado:

            http://www.jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/anotacoes-para-uma-conversa-sobre-crimeia

            e escrevi isto:

            “Não há dúvidas sobre a importância estratégica da Crimeia para a Rússia, mas a eventual (e agora provável independência – como república títere – dessa região) pode ser uma ‘Vitória de Pirro’ no médio prazo: ocorre que, pela matemática eleitoral, os 3% (60% de 5%) de votos de falantes de russo dessa região farão falta nas eleições gerais da Ucrânia, há muito sempre ‘apertadas’. E a eventual secessão empurrará definitivamente a porção falante de ucraniano, que passará a ser maioria, para a esfera de influência da U.E.”

            Provavelmente analistas internacionais já tinham chegado à mesma conclusão, mas o primeiro artigo que vi com conclusão similar (da inexorabilidade da Crimeia ir para a Rússia) foi na CNN e 4 ou 5 dias depois:

            http://edition.cnn.com/2014/03/05/world/europe/ukraine-crisis-five-possible-outcomes/index.html?hpt=hp_t2

            Veja o item 3.

            “ Só não sabia que quando você aborda um assunto ele fica esgotado e nós não podemos mais comentar a respeito.”

            Quem quiser que comente, oras, só não vale colocar inferências no discurso dos outros. Eu lembro muito bem o que escrevi e mesmo que não lembrasse está arquivado no blog, certo?

            “Desculpe-me cita-lo nominalmente, não vou mais fazer isso.”

            Tudo bem. Eu já devia era estar habituado.

            É só minha esperança por um mundo com mais verdade que me motiva a escrever, mas eu não vou mais bater murro em ponta de faca.

            Vou escrever sobre Ucrânia e Rússia apenas na minha área pessoal do blog.

            Quem quiser que comente lá também, mas não prometo resposta.

            O ambiente neste blog piorou muito nos últimos anos. Há muita patrulha e pouco interesse em debater.

            Pra mim ficou desinteressante.

            Não há risco mesmo em deixar as pessoas fantasiando. 

          7. Como eu disse, não tem

            Como eu disse, não tem problema nenhum criticar meus argumentos ou a mim mesmo. Só não precisa ficar preocupado se eu tenho senso de realidade ou não. Colocar suas posições e criticar meus argumentos já contribui para que eu mesmo forme minha opinião, principalmente quando as opiniões são divergentes das minhas. Só não precisa se preocupar se eu estou me iludindo ou não, depois de meio século de vida ou eu já adquiri algum senso de realidade ou já sou um caso perdido.

          8. Também tenho meio século de vida.

            E eu não estou mesmo preocupado com as posições individuais.

             

        2. Acho que não.

          Em primeiro lugar os que dizem que compartilham das críticas às políticas homofóbicas da Rússia estão, em geral, fazendo esse discurso só agora. Enquanto havia a possibilidade de fechar os olhos, todos o fizeram, seguindo o exemplo da “Blogo” que começou muitos meses mais tarde do que devia a reconhecer que isso era um dos elementos do neofascismo generalizado do governo de Putin.

          Esses mesmos entes (torcida pró-Putin e Blogo) só fazem críticas ao desastre que é o governo brasileiro no combate à homofobia sob pressão, pois se possível fosse ficariam bancando a Polyanna para sempre.

          Mas voltando à Rússia. A homofobia oficial é apenas um dos elementos (como reconhecido pelos colegas quando dizem que é apenas menos pior que Hitler…), frise-se, porque esse regime é tão de direita, tão repressivo de imprensa, tão concentrador de poder econômico e sua associação ao poder político, tão manipulador de nacionalismo e religiosidade que se omitir em relação ao mesmo só pra posar de anti-imperialista soa cômico ou desinformação.

          (Imagine só se as pessoas tivessem que escolher, por um motivo aleatório qualquer, entre emigrar para os EUA ou para a Rússia…)

          Em segundo lugar, meu juízo em relação a esse tema não varia nada do racional que circula por todo lado. Não é nada diferente, a não ser que escrito em português, de dezenas de análises da New Yorker, The Guardian ou CNN. E em nenhuma dessas análises, ou pelo menos não na maioria, nem nas falas de chancelarias europeias aparece a questão LGBT, certo?

          Aliás, difere um pouco sim: eu não estou fazendo discurso de medo da Rússia (e olha que pelo lado gay deveria, né?), estou basicamente dizendo que a Rússia não saiu ganhando nada de relevante no imbroglio todo e ninguém ainda rebateu esse argumento.

          Também digo que no médio ou longo prazo os EUA conseguiram seus principais objetivos e ninguém contesta isso.

          É só comparar a situação de agora com a de 3 meses atrás. E falar sobre fatos e colocar questões não é torcer para um lado, certo?

          Já se recusar a responder questões objetivas, disseminar propagandas e agora tentar desqualificar posts só porque o autor não gosta de Putin, é apenas torcida.

          Imagina como seria no Brasil se as pessoas que defendem direitos de povos indígenas fossem desqualificadas por isso nas suas críticas a tudo o mais do governo brasileiro. Teria algum sentido? Nenhum.

          (Mas podemos empatar a questão: eu posso dizer que o sentimento anti-americano é tão obsessivo em algumas pessoas que as impede de olhar para a Rússia sem óculos cor-de-rosa.)

          Assim, até onde observei, meu juízo sobre esse tema está bem claro, apresentado e argumentado. Apenas não corresponde a um pensamento que é majoritário na área de comentários de alguns blogs mas que é com certeza minoritário na opinião pública geral (a não-russa, claro.)

          Mas enfim, coloco-lhe a pergunta que faço a todos:

          “Que vantagens você acredita que o povo russo ou o mesmo o de outros países obtêm e/ou obterão com todas essas aventuras de Putin? O que, na sua opinião, justifica tanto fechar olhos, distorcer fatos, torcer mesmo pelas redes sociais? Qual o benefício de não se olhar para a História como ela é e de resistir a perceber que não só os EUA/UE/OTAN conseguiram quase tudo que queriam (a exceção óbvia foi a Crimeia sob governo ucraniano pró-ocidental) e que Putin/Rússia não só não conseguiram avançar no projeto eurasiano como ainda o dificultaram para o médio e longo prazo?”

          Bom, como os colegas não querem comentar sobre a proposição geral, fica conversa enguiçada.

           

          1. Bem, foi uma resposta a meu

            Bem, foi uma resposta a meu comentário, espero que não seja eu quem você esteja acusando de ser ou ter sido homofóbico, apenas para não contrariar os interesses da Rússia. Se pretende fazer esse tipo de acusação, deveria dar os nomes de quem acusa, para não acusar injusta e sorrateiramente pessoas inocentes.

            Por outro lado, há vários argumentos fundamentados discordando de suas posições arrazoadas nessa questão da Criméia, quem nunca responde é você.

            Você diz que os EUA/OTAN vão conseguir o que pretendem, assim como conseguiram o que queriam no Iraque, Irã, Afeganistão, Síria, Coréia do Norte, China…favor citar mais algum caso de sucesso do bullying americano que eu tenha me esquecido.

            Primeiro EUA/OTAN se estabeleceram no Oriente Médio e na Ásia Central, de onde foram gradativamente expulsos. O presidente Bush chegou a descrever seu plano intervencionista ao citar os membros do “Eixo do Mal”, Irã, Iraque e Coréia do Norte, sem conseguir resultados positivos em absolutamente NENHUM desses países. O Iraque é governado por xiitas e se aproximou do Irã, que continua enriquecendo urânio(ponto no qaul a posição americana está cada vez mais resignada). A Coréia do Norte explodiu suas bombas e continua com seus projetos de mísseis. Onde está esse alegado sucesso dos EUA na implementação de seus objetivos?

            A leitura geopolítica do governo Bush é bastante óbvia, a presença norte-americana na Ásia Central buscava cravar uma força militar no meio do “território cordial”, conforme a teoria do Mackinder. Além da retirada americana, vemos a cooperação sino-russa na Organização para a Cooperação de Xangai, que engloba também os países da Ásia Central(e, em breve, também o Irã)em uma comunidade de segurança que, no ponto de vista econômico, está conformando a Nova Rota da Seda, materializando os piores pesadelos norte-americanos quanto o domínio de espectro amplo do território cordial.

            Onde está o sucesso americano aqui?

            Diante do fracasso de Bush, Obama procurou reformular a presença global norte-americano com base em seu poderio naval, cercando a China(o “Pivô da Ásia”, a maior presença de tropas americanas na Austrália e uma política de aproximação com os países do sudeste asiático)e a Rússia no Mediterrâneo(a questão da Síria). A presença naval russa no mediterrâneo se baseia em dois portos principais, o de Tartus, na Síria, e sua base principal na Criméia. O objetivo inicial seria derrubar o regime de Assad, provavelmente comprometendo a manutenção da frota russa em Tartus e facilitando as manobras americanas contra o Irã. Obama e outros líderes europeus falaram tantas vezes que “Assad has to go” e que seu regime estava com os dias contados que acredito ter sido esse seu objetivo. Foi alcançado?O suposto uso de armas químicas era pretexto para um ataque americano, que foi, de fato, realizado, mas acabou sendo interceptado pelos vasos russos estacionados no Mediterrâneo. Na sequência, os russos alertaram que considerariam um ataque americano a Damasco o mesmo que um ataque a Moscou, a seguir, os americanos concordaram com um acordo no qual Assad concordaria em se livrar de seu arsenal químico. O que você acha que aconteceu aqui?

            Com o fiasco sírio, os americanos aproveitaram as Olimpíadas de Inverno para mover sua peça ucraniana, com o proósito de ameaçar a base naval russa na Criméia. Com o desenvolvimento dos eventos, temos a Criméia totalmente dominada por forças pró-russas, e com movimentos de áreas de maioria russa no leste da Ucrânia(a região industrializada e rica, onde se encontram os gasodutos russos)reivindicando independência e anexação à Rússia.

            Era esse o objetivo americano?

            Como “resposta”, os americanos determinaram sanções econômicas contra meia dúzia de indivíduos, reação simplesmente R-I-D-Í-C-U-L-A, sendo motivo de deboche na Duma.

            Bom, espero ter expressado minha opinião de forma clara e objetiva o suficiente, a ponto de merecer uma resposta que não seja meras acusações levianas. abrç

          2. Nem acusei alguém aqui de ser homofóbico.

            Mas de contraditórios ou omissos por interesse, toda hora vejo alguém.

            Hoje o jns mostrou duas vezes um episódio de 05/2012.

            Não lembro dele ser tão preocupado com a homofobia na Ucrânia no passado.

            Nem na Rússia.

            De qualquer modo, já fiz uma resposta geral para esse movimento:

            http://www.jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/que-nao-se-manipule-com-o-medo-da-homofobia

            Agora tenho que fazer uma coisa importante em casa.

            Por isso nao posso nem ler o restante do comentário, desculpe.

          3. “Primeiro EUA/OTAN se

            “Primeiro EUA/OTAN se estabeleceram no Oriente Médio e na Ásia Central, de onde foram gradativamente expulsos.”

            “Expulsos de onde? Eu comecei a ler notícias sobre o O.M. na época dos protestos anti-Mubarak no Egito. Fiz um post na época:

            https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-caldeirao-do-oriente-medio

            De lá para cá, os EUA não foram expulsos de nenhum lugar onde já estivessem antes. A retirada de forças do Iraque já era promessa antiga e justamente atendia aos críticos dos EUA. Na Líbia, Tunísia e Egito, onde houve trocas de regime, nenhum é mais anti-EUA hoje do que era antes das mudanças. “

            rsrsrsrsrs, verdade, tinha me esquecido, os EUA não foram expulsos, eles se retiraram voluntariamente, após promover a Democracia e os Direitos Humanos nesses países. Mais um exemplo do seu contorcionismo semântico, na verdade, a Guerra ao Terror foi um retumbante sucesso! rsrsrsrrsrsr

            Os EUA também se “retiraram voluntariamente” do Vietnã, após conseguir seu objetivo de colocar os vietcongs no comando de todo o país rsrsrssrssssrsrsr

            Talvez isso explique por que Hillary Clinton estava desesperada com o governo xiita do Iraque, que se recusou a assinar o Tratado de Petróleo nos moldes defendidos pelso EUA(lembrem, segundo Gunter, o objetivo americano no Iraque era promover a Democracia e Direitos Huamnos, no que foram bem sucedidos, nenhuma relação com o petróleo).

            Deve ser por isso também que a Arábia Saudita vive reclamando da ameaça a sua soberania pela influência iraniana no vizinho Iraque. O objetivo americano era esse, não era Gunter?Fortalecer a posição do Irã?

            A Líbia vive o caos, não há governo funcional e o país está dividido em grupos armados, em constante luta um contra o outro, um grave estado de guerra civil. Mas Gunter diz que isso é positivo, porque o páis não é mais tão “anti-EUA” quanto era antes dessas mudanças. Percebo que Gunter perde todo o pudor em demonstrar o que ele realmente defende, deixando de lado(esquecendo?)a ladainha de que a intervenção americana seria benéfica para a população local. Se jogar um país numa desastrosa e sanguinária guerra civil é melhor para os interesses americanos, que seja!Gunter revela o que realmente defende.

            No Egito, as mudanças produziram um governo da Irmandade Muçulmana, derrubado por um golpe de Estado promovido pelos militares. Hoje o Egito é uma ditadura militar, apoiada pelos EUA. Mais um exemplo do que Gunter defende, regimes repressivos apoiados pelos EUA.

            No Afeganistão, apesar de todas as evidências do mais completo fiasco que foi a guerra americana naquele país(que conseguiu, inclusive, indispor os americanos com o Paquistão)Gunter quer nos fazer crer que os EUA se retiram voluntariamente, após terem conseguido seus objetivos. Óbvio que Gunter pensa estar discutindo com idiotas.

          4. “quem nunca responde é você.”

            Pronto, já dei o jantar de mamãe, agora tenho um tempinho.

            Achei curiosa a assertiva de que eu não respondo… Não só quando eu escrevo posts como quando eu sugiro links, faço questão de fazê-lo para dias que eu sei que estarei em casa para responder eventuais dúvidas.

            Mas vamos ver o que você apresenta.

            “Você diz que os EUA/OTAN vão conseguir o que pretendem, assim como conseguiram o que queriam no Iraque, Irã, Afeganistão, Síria, Coréia do Norte, China…favor citar mais algum caso de sucesso do bullying americano que eu tenha me esquecido.”

            Eu não falei isso. Eu digo que os EUA/OTAN vão conseguir o que pretendem em relação à atração da Ucrânia para seu espaço de influência. E mais do que pretendiam com uma possível desconfiança, por exemplo, de lideranças da Bielorússia e Cazaquistão.

            Eu falei que conseguiram o que queriam no Iraque: a estabilização dos preços de petróleo. Isso foi num post sobre o Iraque há uns dois anos. Recentemente falei que a posição dos EUA na Síria não é mais fraca do que era há 3 anos atrás. Também sugeri links para matérias que falam da reaproximação do Irã ao grupo dos 5 + 1 (que inclui Rússia).

            Tudo isso são fatos e não me lembro de ter comentado sobre Afeganistão e Coreia do Norte.

            Apenas citei esses dias a Coreia do Norte justamente como exemplo daquilo a que não se deve reduzir Putin. Isto é, colocar em discussões o uso de artefatos nucleares seria chamar Putin de maluco. E justamente fui eu quem disse isso. Quem chama Putin de maluco em potencial (isto é, potencial utilizador de armas nucleares) não sou eu (é ou o fã-clube próprio ou o discurso demonizador ocidental.)

            “Primeiro EUA/OTAN se estabeleceram no Oriente Médio e na Ásia Central, de onde foram gradativamente expulsos.”

            Expulsos de onde? Eu comecei a ler notícias sobre o O.M. na época dos protestos anti-Mubarak no Egito. Fiz um post na época:

            https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-caldeirao-do-oriente-medio

            De lá para cá, os EUA não foram expulsos de nenhum lugar onde já estivessem antes. A retirada de forças do Iraque já era promessa antiga e justamente atendia aos críticos dos EUA. Na Líbia, Tunísia e Egito, onde houve trocas de regime, nenhum é mais anti-EUA hoje do que era antes das mudanças. 

            “O presidente Bush chegou a descrever seu plano intervencionista ao citar os membros do “Eixo do Mal”, Irã, Iraque e Coréia do Norte, sem conseguir resultados positivos em absolutamente NENHUM desses países.”

            Nem eu disse que os planos de Bush seriam bem sucedidos em momento algum. Nem deixei de responder sobre isso porque nunca me foi perguntado.

            Mas no mais redundante erro, o Iraque, vários resultados como a estabilização de preços de petróleo e a retomada de seu fluxo produtivo e um regime que apesar de ser xiita não está intervindo fora do país, parece que foram alcançados não? Continua a divisão interna do país entre sunitas, xiitas e curdos, mas isso já existia antes. E nem o regime de Hussein era pró-americano.

            “O Iraque é governado por xiitas e se aproximou do Irã, que continua enriquecendo urânio(ponto no qaul a posição americana está cada vez mais resignada). A Coréia do Norte explodiu suas bombas e continua com seus projetos de mísseis. Onde está esse alegado sucesso dos EUA na implementação de seus objetivos?”

            Já falamos de tudo isso. Também não se vê nenhum fracasso, onde não conseguiu resultados não está pior que antes. Só que não era disso que eu falava!

            Vamos recapitular: Washington está conseguindo, mais que a Rússia, resultados na aproximação de países para sua esfera econômica. A Ucrânia agora é o exemplo óbvio.

            O que interessa ao establishment dos países centrais é a inclusão em um mercado de trocas que lhes seja favorável.

            Vamos ver o que aconteceu com o Comecon. Até 1989/1990 era uma organização que desenvolvia prioritariamente laços comerciais com a ex-URSS, não é mesmo?

            http://www.jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/o-pos-comecon-a-ucrania

            Hoje, no entanto, podemos dizer que relações assim mais preferenciais que com EUA/UE/China se verificam apenas com Bielorússia e Cazaquistão, dado que a CEI nunca foi verdadeiramente implementada.

            “A leitura geopolítica do governo Bush é bastante óbvia, a presença norte-americana na Ásia Central buscava cravar uma força militar no meio do “território cordial”, conforme a teoria do Mackinder. Além da retirada americana, vemos a cooperação sino-russa na Organização para a Cooperação de Xangai, que engloba também os países da Ásia Central (e, em breve, também o Irã) em uma comunidade de segurança que, no ponto de vista econômico, está conformando a Nova Rota da Seda, materializando os piores pesadelos norte-americanos quanto o domínio de espectro amplo do território cordial. Onde está o sucesso americano aqui?”

            Lembrei agora que você é predisposto a procurar fracassos dos EUA. Já discutimos bastante no post:

            https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-mito-do-declinio-norte-americano

            Bom, eu atribuo um papel preponderante as zonas de influência econômica de longo prazo. E não vejo a China como rival dos EUA, vejo mais como sócia. Foi com a inclusão da China no ‘circuito’ que os EUA e outros países obtiveram alguns resultados positivos na inflação e no aumento de consumo:

            https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/quem-teme-a-china

            E entre ser favorável a estreitamento de laços com a esfera americana, onde os EUA sozinhos têm PIB equivalente ao da China, e Rússia, que tem um PIB de um sexto, qual será a escolha?

            Os EUA acabam atraindo cooperação econômica por gravidade mesmo. Se a China atrair países como Irã e Cazaquistão para sua órbita mais próxima, melhor para os EUA que para Rússia. E o regime chinês é muito mais estável e previsível que o russo, que depende muito de personalismo (já falei algumas vezes disso.)  

            E a OTAN já tem tantas bases ao redor da Rússia que realmente não sei pra que mais (vide mapa.) De qualquer modo, não sou entusiasta de assuntos militares e acho que eles devem ser subordinados a interesses econômicos, não subordinadores. Sobre essa questão se o que a OTAN tem ou não é o suficiente para proteger interesses dos EUA, você teria que debater com o junior50.

            “Diante do fracasso de Bush, Obama procurou reformular a presença global norte-americano com base em seu poderio naval, cercando a China (o “Pivô da Ásia”, a maior presença de tropas americanas na Austrália e uma política de aproximação com os países do sudeste asiático) e a Rússia no Mediterrâneo (a questão da Síria). A presença naval russa no mediterrâneo se baseia em dois portos principais, o de Tartus, na Síria, e sua base principal na Criméia. O objetivo inicial seria derrubar o regime de Assad, provavelmente comprometendo a manutenção da frota russa em Tartus e facilitando as manobras americanas contra o Irã.”

            Até o momento ainda não vi onde é que eu não dou respostas. Nenhum desses assuntos militares nunca me foi questionado e nem eu nunca os abordei.

            Mas respondendo agora já que você é quem está apresentando isso pela primeira vez. Se Bush pretendeu mais que as pernas e não conseguiu, isso não é fracasso da influência norte-americana na economia mundial. É apenas um não-avanço. Nos últimos 35 anos o único país relevante que hoje é mais afastado que antes da órbita americana é o Irã mesmo. A Venezuela só é afastada em retórica.

            Você está sempre nos mesmos 4 ou 5 exemplos de países que há décadas não são simpatizantes aos EUA mesmo. E desconsidera sistematicamente a dependência da China, Vietnã e economias do Leste Europeu dos mercados norte-americano e europeu.

            Sem tais mercados as economias de todos esses países implodem, e a recíproca não é verdadeira na mesma proporção. 

            Agora, fracasso em relação a expectativas é o que Putin viveu agora. Até dois meses atrás estava muito convencido da atração da Ucrânia. E agora está mais distante que nunca.

            “Obama e outros líderes europeus falaram tantas vezes que “Assad has to go” e que seu regime estava com os dias contados que acredito ter sido esse seu objetivo. Foi alcançado?”

            Até o momento não. Mas a exploração em termos de propaganda desse fato pela Rússia já foi respondida várias vezes: os EUA não estão em posição inferior à três anos. E nesse meio tempo afastaram o Hamas de Assad e começaram a negociar com o Irã, também aliado de Assad.

            E também afastaram Yanukovich, não?

            “O suposto uso de armas químicas era pretexto para um ataque americano, que foi, de fato, realizado, mas acabou sendo interceptado pelos vasos russos estacionados no Mediterrâneo. Na sequência, os russos alertaram que considerariam um ataque americano a Damasco o mesmo que um ataque a Moscou, a seguir, os americanos concordaram com um acordo no qual Assad concordaria em se livrar de seu arsenal químico. O que você acha que aconteceu aqui?”

            Que eu saiba, Assad só fingiu se livrar de seu arsenal.

            “Com o fiasco sírio, os americanos aproveitaram as Olimpíadas de Inverno para mover sua peça ucraniana, com o propósito de ameaçar a base naval russa na Criméia. Com o desenvolvimento dos eventos, temos a Criméia totalmente dominada por forças pró-russas, e com movimentos de áreas de maioria russa no leste da Ucrânia (a região industrializada e rica, onde se encontram os gasodutos russos) reivindicando independência e anexação à Rússia. Era esse o objetivo americano?”

            Você é quem está dizendo agora que os EUA queriam ameaçar a base naval da Crimeia. Isso não foi explicitado por nenhuma autoridade. Eu não posso responder sobre uma suposição que pode ser propaganda apenas.

            O objetivo era a incorporação da Ucrânia ao espaço econômico da U.E. e isso provavelmente irá ocorrer com mais chances que antes.

            “Como “resposta”, os americanos determinaram sanções econômicas contra meia dúzia de indivíduos, reação simplesmente R-I-D-Í-C-U-L-A, sendo motivo de deboche na Duma.”

            Isso eu respondi num post. É retórica para consumo do público ocidental. É claro que não é relevante. Mas também já disse num post que não importa para o establishment dos EUA e seus aliados como Obama vai aparecer no filme. Essas questões são para regimes personalistas, Obama será substituído por Clinton daqui a três anos.

            “Bom, espero ter expressado minha opinião de forma clara e objetiva o suficiente, a ponto de merecer uma resposta que não seja meras acusações levianas. abrç”

            Expressou sim. E com muita propriedade e respeito ao debatedor antagonista.

            Só não concordo com a maior parte de seus argumentos e, principalmente, não concordo com o comentário de que eu não respondo.

            Ou eu já respondi tudo em posts ou eu simplesmente não me interesso.

            Ou já notou que nunca comento em posts sobre assuntos militares?

            Abs.

          5. “Você diz que os EUA/OTAN vão

            “Você diz que os EUA/OTAN vão conseguir o que pretendem, assim como conseguiram o que queriam no Iraque, Irã, Afeganistão, Síria, Coréia do Norte, China…favor citar mais algum caso de sucesso do bullying americano que eu tenha me esquecido.”

            “Eu não falei isso. Eu digo que os EUA/OTAN vão conseguir o que pretendem em relação à atração da Ucrânia para seu espaço de influência. E mais do que pretendiam com uma possível desconfiança, por exemplo, de lideranças da Bielorússia e Cazaquistão.

            Eu falei que conseguiram o que queriam no Iraque: a estabilização dos preços de petróleo. Isso foi num post sobre o Iraque há uns dois anos. Recentemente falei que a posição dos EUA na Síria não é mais fraca do que era há 3 anos atrás. Também sugeri links para matérias que falam da reaproximação do Irã ao grupo dos 5 + 1 (que inclui Rússia).

            Tudo isso são fatos e não me lembro de ter comentado sobre Afeganistão e Coreia do Norte.

            Apenas citei esses dias a Coreia do Norte justamente como exemplo daquilo a que não se deve reduzir Putin. Isto é, colocar em discussões o uso de artefatos nucleares seria chamar Putin de maluco. E justamente fui eu quem disse isso. Quem chama Putin de maluco em potencial (isto é, potencial utilizador de armas nucleares) não sou eu (é ou o fã-clube próprio ou o discurso demonizador ocidental.)”

            Gunter, como sempre, seu comentário não tem nada de concreto, só achismos baseados em sua confessa desinformação e na influência da propaganda americana.

            EUA e UE instalaram um governo neonazista na metade falida, empobrecida e devedora da Ucrânia, que depende da Rússia para seu financimento, exportações e fornecimento de energia. EUA e UE não conseguiram resgatar nem Portugal, que é parte da UE, então, não sei como eles ajudarão a Ucrânia, cuja situação financeira é muito mais grave. Só seu inesgotável wishful thinking pra imaginar isso, mas aqui já se trata de uma questão de fé!

            O Cazaquistão faz parte da Organização para a Cooperação de Xangai, seus laços comerciais e financeiros são com a Rússia e a China, e seu modelo político é o mais próximo do presidencialismo centralizador russo. A Bielorússia tem esse nome porque sua população é formada, em sua maioria, por pessoas de etnia russa(mais de 70% de seu povo fala o russo como primeiro idioma). Esses países prejudicarem com saus relações com a Rússia devido a “desconfianças” surgidas da reação russa à aventura americana na Ucrânia é algo tão pouco crível que nem consigo imaginar por que alguém diria isso. Pode-se supor que seja um wishful thinking que vise explicar o fiasco da intervenção na Ucrânia, cujo benefício(na falta de algo mais concreto)estaria na “desconfiança” que produziria em países fortemente ligados social, politica e economicamente à Rússia. Em oposição a essa “desconfiança” com a Rússia, estaria a grande confiança que esses países supostamente devotam ao bloco ocidental, conhecido por respeitar o Direito Internacional, a soberania de outros países e agir sempre com o propósito de promover os valores mais elevados de respeito aos direitos humanos e valores democráticos. Gunter, nem todo mundo é tão ingênuo e desinformado quanto você!

          6. “O presidente Bush chegou a

            “O presidente Bush chegou a descrever seu plano intervencionista ao citar os membros do “Eixo do Mal”, Irã, Iraque e Coréia do Norte, sem conseguir resultados positivos em absolutamente NENHUM desses países.”

            “Nem eu disse que os planos de Bush seriam bem sucedidos em momento algum. Nem deixei de responder sobre isso porque nunca me foi perguntado.

            Mas no mais redundante erro, o Iraque, vários resultados como a estabilização de preços de petróleo e a retomada de seu fluxo produtivo e um regime que apesar de ser xiita não está intervindo fora do país, parece que foram alcançados não? Continua a divisão interna do país entre sunitas, xiitas e curdos, mas isso já existia antes. E nem o regime de Hussein era pró-americano.”

            Show de contradição, começa dizendo “Nem eu disse que os planos de Bush seriam bem sucedidos em momento algum” mas termina com a questão retórica “parece que foram alcançados não?”

            Difícil comentar por que não sei se Gunter acredita que os objetivos procurados pelo governo Bush(cuja política externa é amplamente reconhecida como tendo sido um grande fracasso, algo quase consensual)foram alcançados ou não. Ele diz que não, depois diz que sim, exemplo de sua confusão sobre o tema.

            O regime de Saddam era sim aliado dos EUA, principalmente por ser anti-Irã(tiveram uma longa guerra, procure se informar, Gunter). Foram os próprios EUA que, na cobiça pelas reservas de petróleo, descartaram Saddam e invadiram seu país, destino recorrente aos “aliados” dos EUA(país no qual Gunter afirma que aliados próximos da Rússia, desconfiados deste país, depositam grande confiança!).

            “um regime que apesar de ser xiita não está intervindo fora do país”

            O regime sunita de Saddam intervia fora do país na consecução dos interesses norte-americanos(atacando o Irão, por exemplo), por isso era armado(inclusive com armas químicas)pelos EUA e seus aliados. Até mesmo a intervenção no Kuwait teve a anuência americana(Saddam gravou a conversa com o diplomata americano, se informe).

            ” estabilização de preços de petróleo “

            Uma década de guerras no Oriente Médio contribiu para estabilizar os preços de petróleo?

            A destruição de grande parte da infra-estrutura iraquiana contribui para estabilizar os preços de petróleo?

          7. “O suposto uso de armas

            “O suposto uso de armas químicas era pretexto para um ataque americano, que foi, de fato, realizado, mas acabou sendo interceptado pelos vasos russos estacionados no Mediterrâneo. Na sequência, os russos alertaram que considerariam um ataque americano a Damasco o mesmo que um ataque a Moscou, a seguir, os americanos concordaram com um acordo no qual Assad concordaria em se livrar de seu arsenal químico. O que você acha que aconteceu aqui?”

            “Que eu saiba, Assad só fingiu se livrar de seu arsenal.”

            Pois é, mais um objetivo alcançado!Os EUA se negavam a negociar, a história da destruição do arsenal químico era apenas desculpa para os americanos justificarem seu fiasco perante a opinião pública, após as diversas vezes que os sírios cruzaram a “linha vermelha”. O mesmo se vê com o Irã, onde, até pouco tempo, “todas as opções estavam na mesa”, “o enriquecimento de urânio é inaceitável”, e hoje dizem negociar o projeto nuclear iraniano. Os EUA recuaram de mãos vazias, em ambos.

            O objetivo americano era claramente derrubar Assad e instalar um governo sunita, de cunho fundamentalista, semelhante aos regimes do Golfo. Foi um fracasso total, e recuaram quando os russos intervieram e impediram o ataque americano desativando seus mísseis. Os EUA não são tolos, sabem muito bem os custos de desafiar um país com alta tecnologia militar como a Rússia. Se eles não conseguem nem derrotar talibãs medievais, imagine os iranianos ou, pior, os russos.

          8. “Os EUA acabam atraindo

            “Os EUA acabam atraindo cooperação econômica por gravidade mesmo. Se a China atrair países como Irã e Cazaquistão para sua órbita mais próxima, melhor para os EUA que para Rússia. E o regime chinês é muito mais estável e previsível que o russo, que depende muito de personalismo (já falei algumas vezes disso.) “

            Que bobagem, Rússia e China fazem parte da Organização para a Cooperação de Xangai, cujos objetivos, além de questões de segurança, é promover a integração econômica com os países da Ásia Central. A formação desse grupo foi uma reação bem sucedida à intervenção americana na região com a invasão do Afeganistão. Os EUA se retiram derrotados do Afeganistão, o Quisguistão não renova o acordo de base aérea com os EUA(olha os americanos sendo expulsos)e assina acordos comerciais com a Rússia. Os EUA, que rpetendiam se instalar no Afeganistão e Quirguistão, são expulsos de ambos, e sua presença na Ásia Central depende das vias concedidas pela Rússia em seu território. Rússia e China atuaram em conjunto para expulsar os EUA da Ásia Central, no que foram bem sucedidos.

          9. “Vamos recapitular:

            “Vamos recapitular: Washington está conseguindo, mais que a Rússia, resultados na aproximação de países para sua esfera econômica. A Ucrânia agora é o exemplo óbvio.”

            Que monte de besteira, o principal parceiro comercial da Ucrânia é a Rússia, o principal financiador da Ucrânia é a Rússia(havia oferecido 15 Bi antes do golpe, depois do golpe, os americanos ofereceram 1 bi, faça as contas, Gunter).

            O que os EUA conseguiram foi instalar um governo golpista, formado por neonazistas e membros da antiga oligarquia neoliberal que surrupiou o país noas anos 90(o último presidente dessa linha tentou a reeleição e recebeu menos de 10% dos votos, o que demonstra o quanto os ucranianos adoram esses políticos alinhados aos EUA), o equivalente seria um golpe colocar um presidente do PSDB, apiiado por extremistas como Bolsonaro e outro, você ia gostar disso?

          10. “Com o fiasco sírio, os

            “Com o fiasco sírio, os americanos aproveitaram as Olimpíadas de Inverno para mover sua peça ucraniana, com o propósito de ameaçar a base naval russa na Criméia. Com o desenvolvimento dos eventos, temos a Criméia totalmente dominada por forças pró-russas, e com movimentos de áreas de maioria russa no leste da Ucrânia (a região industrializada e rica, onde se encontram os gasodutos russos) reivindicando independência e anexação à Rússia. Era esse o objetivo americano?”

            “Você é quem está dizendo agora que os EUA queriam ameaçar a base naval da Crimeia. Isso não foi explicitado por nenhuma autoridade. Eu não posso responder sobre uma suposição que pode ser propaganda apenas.

            O objetivo era a incorporação da Ucrânia ao espaço econômico da U.E. e isso provavelmente irá ocorrer com mais chances que antes.”

            Claro que não foi explicitado por nenhuma autoridade, assim como não foi explicitado que o objetivo no Iraque era o petróleo, o que foi explicitado é que eles iriam atrás de armas de destruição em massa. 

            Na Síria também não foi explicitado que um dos objetivos era comprometer a base naval russa em Tartus, foi explicitado que o objetivo era promover os direitos humanos.

            Não dá nem pra acreditar na boa-fé de tanta ingenuidade .

          11. ôops estamos esquecendo de algo.

            Eu coloquei uma pergunta e você não respondeu:

            “Que vantagens você acredita que o povo russo ou o mesmo o de outros países obtêm e/ou obterão com todas essas aventuras de Putin? O que, na sua opinião, justifica tanto fechar olhos, distorcer fatos, torcer mesmo pelas redes sociais? Qual o benefício de não se olhar para a História como ela é e de resistir a perceber que não só os EUA/UE/OTAN conseguiram quase tudo que queriam (a exceção óbvia foi a Crimeia sob governo ucraniano pró-ocidental) e que Putin/Rússia não só não conseguiram avançar no projeto eurasiano como ainda o dificultaram para o médio e longo prazo?”

            Agora com a compreensão de que em relação a ‘conseguiram’ refiro-me especificamente a esse contexto Ucrânia e associações comerciais entre Rússia e seus vizinhos.

          12. Essa resposta está implícita

            Essa resposta está implícita em meu comentário, a questão é a disputa em torno do gás natural, a população russa se beneficiaria ao ter prejudicados seu negócio de exportação de gás natural, sua principal fonte de divisas?

            Na sua opinião, parece que sim, assim como os brasileiros seriam beneficiados por algum ato de sabotagem contra sua produção de minério de ferro, soja, petróleo do pré-sal.

            E você ainda diz não perceber por que seus comentários não possuem qualquer lógica.

      2. Suportar conflitos

        Suportar conflitos convencionais de longo prazo?

        Ah, saquei, é porque a OTAN vai atacar a Rússia, que responderá com uma guerra convencional de longo prazo, não é mesmo?

        Viu como seus comentários são completamente destituídos de lógica?

        A Rússia vai continuar fornecendo energia para que a Europa suporte sua guerra convencional de longo prazo contra a Rússia?

        Falando nisso, para as próximas décadas, está previsto que o gás natural substituirá o petróleo como principal fonte energética, onde a Europa vai conseguir esse gás mesmo?

        Energia nuclear, não é?Fukushima aumentou o apoio europeu por essa matriz energética, os alemães adoram, esses dias mesmo houve um protesto na França pedindo mais usinas nucleares, não foi?

        Por enquanto, a Rússia anexou a Criméia sem desembolsar um tostão, os EUA alegam ter gasto 5 bilhões de dólares para “promover a Democracia” na falida Ucrânia, UE não consegue resgatar nem Portugal.

        1. De onde que meus comentários não têm lógica?

          Cada coisa…

          Quem pode defender a Ucrânia ou países do Oriente Médio de eventuais guerras convencionais é a OTAN. Pode financiá-las muito mais facilmente que a Rússia e é por isso que a Rússia não as iniciará.

          Se a Rússia tem armas nucleares, a OTAN também tem, além de muito maior massa crítica.

          É a Rússia quem coloca uma centena de milhar de pessoas na fronteira da Ucrânia, não é a OTAN. E é isso que torna mais incompreensível que pessoas achem que havera algo ‘a sério’.

          Se estava previsto um maior uso de gás russo na Europa, como fica essa previsão agora? Quem atrelará no longo prazo sua economia a um parceiro assim, que responde ao desenlace desfavorável para um presidente (como Yanukovich) do modo como a Rússia reagiu neste último mês?

          Quanto à energia nuclear, não ironize. É uma questão de que medo será maior junto à opinião pública. O de risco nuclear versus o de corte de fornecimento.

          Por enquanto, os EUA e UE atraíram a Ucrânia para sua órbita (não conheço os custos) e com a ajuda da Rússia de um modo quase irreversível, já que a esta altura o sentimento antirrusso deve ter ido às alturas por lá.

          E Portugal? Bom, irá defender a Ucrânia:

          http://www.thespoof.com/news/world/119936/portugal-and-peru-vow-to-support-the-ukraine-if-russia-invades

          1. Seu comentário não é apenas

            Seu comentário não é apenas sem lógica, mas simplesmente risível.

            Os EUA vão proteger os países do Oriente Médio de quem?Da Rússia?Claro, é a Rússia que vive invadindo países soberanos no Oriente Médio, que vive ameaçondo-os com o uso de armas nucleares hahahahahahaha

            Bom, na minha pergunta sobre os 5 bilhões de dólares fornecidos pelos EUA para “promover a Democracia” na Ucrânia(leia-se, instalar neonazistas no poder)você admitiu ser um desinformado, e é justamente isso que orienta seus comentários, um misto de desinformação e ódio da Rússia(por conta de sua homofobia, ponto no qual estou de acordo, porém, eu também repudio o racismo de EUA e UE, ponto no qual você deve nutrir opiniões das mais ambíguas).

            A UE resistiu e ainda resiste a aventura americana na Ucrânia(daí a fonte do “fuck the EU”, exemplo de como é feita a diplomacia americana. Desinformado, você não deve ter ficado sabendo), Merkel e Putin estão dialogando constantemente sobre o assunto. A Alemanha sabe da necessidade do fornecimento de gás russo para sua economia(ao contrário de você, que acho o contrário mais favorável, que os alemães fiquem sem seu principal fornecedor de gás, não só isso, uma guerra civil no leste europeu, na proximidade de suas fronteiras, seria bom para o povo alemão, assim como a guerra civil na Síria, levada adiante por fanáticos fundamentalistas financiados pelos EUA e seus amigos, é boa para o povo sírio. Acho que os EUA deveriam patrocinar alguns neonazistas para promover a Democracia no bairro onde você mora, Gunter).

            A parte da Ucrânia(que você diz estar sob a órbita de EUA e UE)é a parte pobre da Ucrânia, agrícola(30% das terras são de propriedade da China), falida, com uma elevada dívida com a RÚSSIA, de quem depende para suas exportações e fornecimento de gás. É também uma Ucrânia governada por um partido neonazista.

            Qualquer pessoa razoável teria sérias dificuldades em entender os grande benefícios para a Ucrânia em se indispor gravemente contra seu principal mercado externo, fonte de financiamentos e de energia, mas você aparentemente acredita que as pessoas se beneficiarão comendo a retórica vazia e hipócrita do Ocidente, afinal, você é um desinformado confesso!

      3. Apenas uma pergunta: quais

        Apenas uma pergunta: quais são os analistas??????

        Cite fontes, e não dê uma de PIG com seus “assessores”, “especialistas” e assemelhados.

  2. Agora  entende-se a  simpatia

    Agora  entende-se a  simpatia  do Departamento de Estado pela democrática,inofensiva e inocente  Ucrânia….

  3. A loucura do Imperador Obama I está me deixando louco

    A loucura do Imperador Obama I está me deixando louco

    Existe uma frase sábia que diz o seguinte: “se a maioria das pessoas compreendesse como funciona o mundo, muitas dessas pessoas enlouqueceriam”. Mas sou eu que, com toda certeza, estou ficando louco. Mas antes de lerem uma explicação sobre o porquê desta minha loucura, deem uma olhada nesse vídeo, legendado em português, com uma entrevista de um General aposentado do Pentágono, Wesley Clark (http://youtu.be/sCDRWEpz5d8)  para não dizerem que eu sou usuário das teorias conspiratórias que infestam a blogosfera. Viram o vídeo?

    Então, vamos ao que interessa.

    Na Ucrânia, os partidos de extrema direita, que congregam a ralé dos nazi-fascistas europeus,  deram um golpe que foi aplaudido oficialmente  pala maioria dos países “democratas” da União Europeia e pelos Estados Unidos. O golpe ocorreu porque o Império, com anuência do seu Imperador, Obama I, infiltrou alguns dos seus agentes armados nas manifestações dos black blocs ocorridas no país. Tais armas provocaram a morte de cerca de 100 pessoas e os manifestantes, apelidados de pacíficos pela mídia ocidental mas apoiados por milícias estrangeiras (paramilitares da Blackwater?  http://youtu.be/E5qDfg04_DQ ), conseguiram o que queriam: a destituição de um presidente democraticamente eleito.

    Então a Rússia, cuja direção se encontra nas mãos de um ex-agente da KGB, o Vladimir Putin, resolveu questionar esta interferência dos Estados Unidos num país fronteiriço, e tratou de anexar a região da Crimeia, que o Putin não tem nada de besta. Mais antes disso, e numa entrevista coletiva de mais de uma hora a correspondentes russos e estrangeiros em Moscou  (tradução em Espanhol), um Vladimir Putin habilidoso e diplomata expressou de maneira clara e inequívoca o  ponto de vista da Rússia a respeito da situação na Ucrânia. Infelizmente eu não localizei posteriormente o vídeo com a entrevista na internet. Na entrevista ele falou, dentre outras coisas, em golpe de estado, no apoio dos países da União Europeia e dos Estados Unidos a partidos nazi-fascistas Ucranianos que depois do golpe estabeleceram o caos e a insegurança naquele país, e dos interesses estratégicos dos Estados Unidos na região. Disse que a situação econômica precária da Ucrânia era um problema que deveria ser resolvido por quem estimulou o golpe, e não pela Rússia.

    E ficou claro, pelo anúncio do plebiscito já realizado na Crimeia à semana passada, que a base naval Russa de Sebastopol era inegociável.  

    E no plebiscito já realizado, que teve a participação mais do que expressiva da comunidade russa, mais de 95% dos eleitores participantes disseram SIM à anexação da Crimeia à Federação Russa.

    Logo depois vieram as ameaças de retaliações do Imperador Obama I, com a divulgação de algumas sanções ridículas contra algumas integrantes do governo russo. Também vieram as pressões do Império para que os países do mundo não reconhecessem o plebiscito da Crimeia. E ficou claro que quando o Imperador pressiona, ele pressiona todo o mundo no mundo inteiro.

    E é exatamente esta exigência do Imperador Obama I que está me deixando louco: como deixar de reconhecer o resultado de uma consulta popular onde mais de 95% dos consultados disseram SIM à anexação da Crimeia à Federação Russa? Que tipo de democracia o Imperador Obama I quer impor à Crimeia?

    Sem dúvida nenhuma, eu preciso voltar com urgência ao meu psiquiatra para renovar o meu estoque de lexotan.

    E quando alguém me pergunta sobre este meu interesse com relação ao que está acontecendo num país tão distante quanto a Ucrânia, eu costumo responder: “é a terceira guerra mundial, estúpido!”

  4. A esquerdolandia brasileira

    A esquerdolandia brasileira se oriça a favor da Russia em um conflito regional que tem raizes seculares e que não diz absolutamente nada a respeito do interesse nacional brasileiro. Obviamente que o motor desses calores pela Russia vem da nostagia da Revolução Sovietica mas esta está morta e enterrada na Russia de hoje, portanto não se sabe de onde vem esse amor tardio pela Russia oligarquica de hoje, pais que tem o dobro em bilionarios do que tem o Brasil, apesar da população da Russia ser metade da brasileira e seu PIB muito menor. Trata-se portanto de um Pais de um exacerbado capitalismo selvagem da pio especie, porque suspiram por isso os esquerdinhas brasileiros?

    A Ucrania tem seu patriotismo, a Russia tem o dela, porque o da Ucrania é invalido e o da Russia é glorioso?

    A antiga URSS jamais foi boazinha com seus vizinhos de parede, invadiu a Hungria em 1956 e esmagou em tres dias uma

    revolução nacionalista contra o dominio russo, executando 1.156 patriotas hungaros pelo metodo usual de Moscou, um tiro na nuca, entrando no massacre inclusive o Primeiro Ministro Imre Nagy, em seguida os russos colocaram um delegado de Moscou, Janos Kadar, como Primeiro Ministro. Tambem esmagaram sem dó ou piedade levantes em Praga, Berlim e nos estaleiros de Gdynia na Polonia. A Russia “”boazinha” só existe nas almas penadas dos esquerdopatas nativos.

    A Ucrania tem fascitas? E o que é hoje o regime do grupo Putin em Moscou? Comunista não é, não há alternativa de poder ou é Putin ou é seu alter ego em revezamento, o que será isso? Para a esquerda brasilera é progressista desde que seja anti-americano.

    Quanto aos EUA a briga entre eslavos nada tem a ver com os EUA, provavelmente estão fazendo jogo de cena para atender a seus parceiros na UE, a diplomacia de Obama é erratica, cachorro caido de caminhão de mudança, uma lastima. Kerry parece uma assombração, não sabe para onde vai e não fala coisa com coisa. Nota zero para o State Department nessa questão, a xingada Victoria Neuland é que estava certa desde o inicio. “”F…a União Europeia” foi o que disse, significando que os EUA deveriam ficar fora dessa briga, em vés de elogia-la a esquerda brasileira demonizou-a, prova de que está e sempre esteve completamente por fora da questão.

     

    1. Talvez por isto…

      Ucrânia: Bandera, bandeiras e 14 Waffen SS Grenadier division

       

      “Os judeus da União Soviética são os defensores mais leais do regime bolchevique e a vanguarda do imperialismo moscovita na Ucrânia.” Bandera

       

      Os seguidores de Bandera nunca discordaram da política nazista para com os judeus, o que levou ao assassinato de 1,5 milhões de judeus na Ucrânia. Mesmo quando o chefe passou uma temporada detido, mas foi libertado em 1944 para auxiliar no esforço contra o avanço do Exército Vermelho.

       

       Stepan Bandera (no meio)
       Stepan Bandera (de novo no meio)
       
      Emblema da Divisão Galícia da SS (Azul e Amarelo)

      Marcha do partido ucraniano Svoboda, Ternopil, Ucrânia, maio de 2010
       

      A fonte da foto acima não é da propaganda russa. Foi retirada do site neonazista stormfront

       

      Na foto abaixo o líder desse partido democrata e defensor dos direitos humanos, Oleg Tyahnybok (no meio) e o senador americano John McCain. Diga-me com quem andas…

       

      O McCain não sabe que o interlocutor é neonazista?
       

       

      Stepan Bandera é o maior ícone político do oeste da Ucrânia. É o inspirador da “independência” nacional. Desejava livrar o território ucraniano de todos os estrangeiros: russos, judeus, poloneses, etc.

      Abaixo um trecho de uma reportagem do USA Today, do dia 01 de janeiro deste ano:

      “Seu grupo também esteve envolvido na limpeza étnica que matou dezenas de milhares de poloneses entre  1942 e 1944.”

      Esse é o ídolo maior da nação, no seu lado ocidental. O fundador do OUN, sigla em inglês, ou Organização dos Nacionalistas Ucranianos, com a sigla ONU, em português. Esta não utilizada não sei o porquê, talvez por lembrar uma outra totalitária de maior porte, foi totalitário, xenófobo, racista e genocida. Um criminoso de guerra. Assassinado ou executado pela KGB em 1959, por ordem de Nikita Kruschev, o ditador soviético que transferiu a Crimeia para à Ucrânia. Na época vivia em Berlim.

      O ex-presidente ucraniano Yushchenko o elevou a “herói da Ucrânia”, em 2010. A “condecoração” foi revista posteriormente pelo presidente Yanukovich.

      A bandeira do Bandera era bicolor, vermelha e preta, a foto abaixo da Euromaidan, não é mera coincidência:

       

      Euromaidan, Kiev, durante protesto contra o corrupto Yanukovich. Corrupção ou neonazismo?
       

    2. Se esquerdolândia significa

      Se esquerdolândia significa repudiar o ódio racista desses neonazistas ucranianos, o que seria a direitolândia que o senhor representa?

      Certaemnte algo nas linhas das ideias expressas pelos defensores da nova marcha pela família com Deus, Sheherazade, Bolsonaro, Feliciano, Lobão e outros “intelectuais” da direitolândia.

    3. Comunistas?

      AA, seu comentário não tem comentário. Mas olhe se não há algum comunista debaixo da sua cama, eles são ardilosos. E vista-se para a manifestação pró golpe e torturadores de 64. Rápido!

      Como alguem pode repetir tanta bobagem tendo o conhecimento que tem? Como consegue? Eles pagam caro para ter estas idéias divulgadas, e ganham um presente deste.

      Comunistas? Leia: os comunistas foram sempre as vítimas. Denunciaram todas as guerras e foram massacrados por isso; lutaram contra o alemães invasores em toda a europa e foram massacrados por isso; foram atacados ( o churchil achou ótimo) pela alemanha, a derrotaram depois de quase serem destruidos e viraram os inimigos dos falsos vencedores; depois da guerra viram os nazistas serem conveniementemente perdoados em toda a europa e puzeram os comunistas que a eles resitiram nas cadeias; etc; etc. Em toda a america latina os comunistas foram sempre as vitimas preferenciais, sempre, vc sabe. Picareta, vc não lê. Ou ficou na propaganda, que diziam nazista, mas que adoraram, adotaram como norma e que vc, parece, encampou. O pig está ai para me confirmar.  Comunistas?

    4. Devem ser duas pessoas

      Devem ser duas pessoas diferentes que escrevem com a mesma alcunha.

      Em alguns assuntos ele demonstra bom senso, em outros escreve como um fanático bestializado.

      “Esquerdolândia” é coisa de boçal… é idiota demais.

      A discussão neste blog e em vários outros foruns dos quis eu participo passa longe de ser uma discussão sobre o comunismo ou a União Soviética.

      É uma discussão sobre o imperialismo americano, seus métodos brutais e antidemocráticos e principalmente sua aliança com os nazistas ucranianos.

      Claro que os “esquerdistas” (termo adorado pelo “macartista” Araújo) sabem que a Rússia não é mais um país comunista e conhecem a História o suficiente para saber sobre o Império Russo e a influência desse país naquela região.

      Mas não tem nenhum traço de esquerdismo ou comunismo nas críticas `ação imperialista dos EUA e da UE n Ucrânia.

      Trata-se de repulsa ao nazifascismo e todo o legado de ódio, morte e destruição que ele representa.

      Imagine se eu dissesse que essa crítica oportunista, mentirosa e ridícula do “macartista” Arújo contra aquilo que ele chama de “esquerdolândia” seria uma prova de que ele está defendendo os nazistas ucranianos e toda a ideologia que eles representam. Seria um sandice ou uma mentira oportunista de minha parte, lógico.

      Pois foi isso que o “nazi-macartista” (agora peguei dele o gosto por neologismos cômicos aleatórios) Araújo fez. Se foi uma insanidade ou um ato oportunista, eu não sei. Mas tenho certeza que é ridículo.

    5. O senhor deveria se informar

      O senhor deveria se informar melhor antes de postar comentários que servem apenas para envergonhá-lo. A política externa brasileira é muito mais coincidente, em termos de interesses, com a PE da Rússia do que com a dos EUA.

      As informações que o senhor citou são igualmente falsas, o PIB da Rússia é quase o mesmo que o brasileiro, e sua população(aprox. 150 milhões)não é “menos da metade” da brasileira(aprox. 190 milhões).

      PIB dos países BRICS:

      – Brasil: R$ 4,84 trilhões ou US$ 2,07 trilhões (ano de 2013)

      – Rússia: US$ 2,50 trilhões (2012)

      – Índia: US$ 4,78 trilhões (2012)

      – China: US$ 8,28 trilhões (2012)

      – África do Sul: US$ 578,6 bilhões (2012)

       

    6. O que você fala, André, é óbvio

      Há setores órfãos de ter por quem torcer contra os EUA:

       http://www.jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/o-anti-imperialismo-orfao-e-seu-padrasto-adotivo

      Além do regime russo ser o mais próximo do fascismo como um todo, usam elementos de propaganda para distrair a torcida do ‘filme histórico’ real:

      http://www.jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/a-expansao-da-otan-na-europa

      http://www.jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/o-pos-comecon-a-ucrania

      E a vontade desses setores órfãos de ceder ao autoengano os impede de ver como o establishment ocidental realmente opera, sem dar importância a discursos de ‘falcões’ de qualquer lado. (Discordo de você um pouco quanto a isso de ingenuidade da diplomacia americana.):

      http://www.jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/as-matrioskas-do-ocidente-sao-mais-sutis

      http://www.jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/gambito-crimeiense

      O efeito “Invasores de Corpos” é tal que não só se torce para o lado errado (um regime mais de direita e mais repressivo que os próprios EUA) como ainda se torce para um lado perdedor no contexto histórico.

      Se estivéssemos em 1982 estariam torcendo pelo sucesso da ditadura argentina versus Reino Unido.

      É inútil trazer algum senso de realismo aqui.

      A própria ausência de comentários da chacelaria brasileira, cujo silêncio mostra não apenas como seria constrangedor atender à torcida como também a própria dimensão relativa do Brasil, terminará por convencer os colegas.

      Enquanto isso deixemos os amigos brincando de WAR. Já passou do patético isso.

      1. Cara, seu discurso é pra lá

        Cara, seu discurso é pra lá de confuso. E cheio de auto referências, basta ver que todas suas fontes citadas são textyos seus mesmo.

        É difícil pra você citar ou tomar como base qualquer outra fonte que não seja você mesmo?

        Bem, vamos lá.

        Se consegui entender seu enredo percebo que você “torce” (palavra sua) para os EUA e por tabela para a UE.

        Mas deixa ver se entendi dieito:

        As auto-denominadas democracias livres, modernas, humananitárias e blá-blá-blá, EUA e EU, financiaram neo-nazistas de todos os tipos para dar um golpe de estado na Ucrânia e você apoia?

        Uau !

        Quer dizer, ainda bem que os russos é que são cínicos e perigosos.

        Os outros são todos bonzinhos.

        Ô maniqueísmo besta !

    7. Clap clap clap

      O comentário acima foi um golaço! Meu caro e altaneiro Motta Araujo, a esquerda brasileira, maniqueísta, mal entende o que está em jogo na Criméia. Eles mal sabem que Putin é aliado da direita israelense mais hardcore, aquela mesma, a que perpetra genocídio na Palestina. Putin é amigo de infância de dois bilionários judeus, ex-kagebistas, como ele (entraram juntos na KGB com ele), que ficaram muito ricos no Governo Putin e treinam judô com Putin . Os irmãos Rotenberg, únicos amigos visíveis de Putin, homem recluso e que vive reservadamente. Avigdor Eskin, político israelense de ultra-direita e representante de grandes interesses econômicos israelenses na Rússia (ele vive entre a Rússia e Israel) é quase um assessor de Putin.

      De resto, o neoeurasianismo de Putin é contra o que eles chamam de globalismo e defendem uma hegemonia multipolar, não do tipo democrática. O neoeurasianismo de Putin não é contrário ao imperialismo americano, por princípio. O que existe hoje na Criméia é uma ação que marca posição em termos de limitar a área de influência, exatamente o que quer o neoeurasianismo que alimenta ideologicamente Putin. Muitos dos que assessoram Putin são anti-liberais (o liberalismo é visto como um mal, algo auto-destrutivo), anti-ocidentais, defendem a Tradição (na linha de Evola, Guénon e etc, isto é, uma linha de pensamento profundamente vinculada a uma noção específica do Sagrado, bastante metafísica, o que é um ponto de tensão, pois Putin é adepto do capitalismo e esses ideólogos vêem no capitalismo uma profanação do Sagrado que eles tanto defendem), a autoridade etc. Os russos sempre gostaram disso, desse clamor à pátria e são historicamente imperialistas. Vivem de guerras desde tempos imemoriais.

      Em suma, o que os russos adeptos históricos do paneslavismo clássico e da doutrina da mãe rússia querem é apenas que a Rússia tenha a sua área de influência garantida. Eles defendem um mundo multipolar nestes termos. EUA com a sua área de influência (Américas, Europa Ocidental e outra regiões, Israel na Palestina e cercanias, Rússia no leste europeus e nas regiões da antiga URSS, China na Ásia e por aí vai). Desnecessário dizer que o Brasil não está nessa, pois o Brasil compete com os EUA na América do Sul e os russos eurasianos aceitam que a hegemonia seja dos EUA em todo o continente americano.

      1. É por isso que os russos(ao

        É por isso que os russos(ao contrário dos EUA) apóiam o pleito brasileiro a um assento permanente no Conselho de Segurança, porque consideram o Brasil parte da área de influência americana. Isos também explica os exercícios navais e o projeto de possuir uma base naval na Venezuela, digo, na área de influência norte-americana, reconhecida pelos russos. 

        Vá se informar, Aroglo, você é tão desinformado quanto o Motta “a Rússia possui metade da população brasileira, e um PIB muito menor” Araújo.

        1. Hahahaha

          Conselho de Segurança da ONU rsrsrs. Meu filhinho, isso e nada são uma coisa só. Você acha que a o Conselho de Segurança da ONU vai ter poder para interferir em alguma coisa, se EUA e OTAN, de um lado, e Rússia e seus aliados, de outro, entrarem em conflito bélico, como tudo indica que é o que vai acontecer? Eu penso que a guerra é, hoje, no atual cenário, uma certeza praticamente matemática na Criméia.

          O fato da Rússia apoiar a presença do Brasil no Conselho de Segurança não significa nada para o que verdadeiramente defende o neoeurasianismo, que é muito maior do que posições eventuais do Governo russo, convenientemente tomadas em algumas circunstâncias.

          Estou falando do que está por trás e não do que é visto aaqui e acolá. Estou falando do que os ideólogos políticos russos aualmente defendem.

          Você, é claro, nada sabe sobre isso.

          1. Óbvio que você não faz a

            Óbvio que você não faz a mínima ideia do que seja o Conselho de Segurança(cujas resoluções o senhor, em momento de excepcional ignorância, afirmou poderem ser anuladas por decisão do STF rsrsrsrsrsr).

            Desde o fim da Segunda Guerra Mundial que se aguarda esse “conflito iminente” entre EUA e Rússia(que o snehor agora afirma ser inevitável). É óbvio que enquanto esse conflito(“iminente” há mais de 70 anos)não ocorre, as principais questões de segurança global são decididas no Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde os membros permanentes possuem poder de veto.

            Esses dias mesmo os EUA e seus aliados tentaram aprovar uma Resolução considerando ilegítimo o referendo da Criméia, que acabou sendo vetada pela Rússia. O poder de veto confere aos membros permanentes a capacidade de bloquear qualquer decisão relativa à segurança global, o que é um poder imenso, que a Rússia certamente não admitiria ao Brasil se acreditasse(como o senhor disse)ser um país secundário, submisso aos EUA. 

          2. Filhinho

            O que as normas que disciplinam os órgãos na ONU dizem, isso qualquer um sabe. Qualquer país membro permanente do Conselho de Segurança tem poder de veto, certo?

            Ok, e por que isso não impediu a invasão do Iraque, quando a ONU disse que não era para acontecer? Os EUA foram lá, invadiram, bombardearam, pintaram o escarcéu, enforcaram Saddam Hussein e a ONU não fez nada.

            O Conselho de Sgurança da ONU não terá nenhum poder sobr os destinos da crise da Criméia. Quem decide ali são os EUA e a Rússia.

            Links que explicam o que eu estou dizendo:

            http://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/31000/para+pensar+a+siria+como+a+onu+agiu+no+caso+do+iraque+veja+cronologia.shtml

            “7 de março de 2003 – A UNMOVIC apresenta um relatório sobre a cooperação do Iraque ao Conselho de Segurança, que é interpretado pelos EUA e Grã Bretanha como um indicativo de violação da Resolução 697 pelo Iraque, no entanto a nova resolução que autorizaria o uso da força para garantir o cumprimento não obteve consenso dos membros permanentes do Conselho de Segurança.

            (….)

            Como se pode depreender dos fatos acima apontados, existiram dois tipos de intervenção no Iraque:

            1) Uma autorizada pelo Conselho de Segurança em novembro de 1990, tendo como motivo principal ocupação do Kuwait pelo Iraque e o conseqüente não cumprimento de uma série de resoluções que instavam o governo iraquiano a cessar a ocupação. Convém lembrar que as resoluções do Conselho de Segurança da ONU impõem obrigações aos Estados Membros, especialmente quando tomadas sob a égide do Capítulo VII da Carta das Nações, que por sua vez, quando não cumpridas desencadeia sanções econômicas e/ou intervenção militar sob a bandeira das Nações Unidas.

            2) A segunda intervenção deu-se em março de 2003, por uma coalizão de países liderados pelos EUA e Grã Bretanha, porém sem a autorização expressa do Conselho de Segurança da ONU, motivados pelo seu entendimento que indicava a existência de armas de destruição em massa no Iraque, fato posteriormente não corroborado pelo próprio grupo de busca criado pelos países da coalizão.

            Portanto, o Conselho de Segurança da ONU, em nenhuma oportunidade, decretou uma intervenção militar em um Estado membro, baseado na suposta existência de armas de destruição em massa. Evidentemente esta situação muda radicalmente se ficar demonstrado que houve uso pelo Estado Membro desse tipo de arma ou se o uso foi feito por um Estado Parte da Convenção de Proibição de Armas Químicas-CPAQ.”

             

            http://www.bbc.co.uk/blogs/portuguese/2010/01/guerra_legal_ou_ilegal.shtml

            “(…)

            Mas o que significa uma guerra ser legal? Não seria a guerra, naturalmente, um estado de ilegalidade, de abandono do diálogo civilizado em troca da irracionalidade da ação armada, geralmente causadora da perda de vidas inocentes? Desde que o mundo é mundo foi assim, claro, mas a Segunda Guerra Mundial mudou tudo, pois levou à criação da ONU (Organização das Nações Unidas), que tentou organizar o caos em que o planeta havia se metido. A carta da ONU, de 1945, deixa claro que nenhum país pode invadir o território do outro sem autorização expressa do Conselho de Segurança da organização. Ações militares, a partir de então, poderiam acontecer desde que fosse com o apoio do conselho ou em caso de legítima defesa (um país invade uma nação, que então tem o direito de contra-atacar).

            Mas o debate é muito mais complexo. Em artigo publicado no jornal The Guardian nesta quarta-feira, o jornalista e escritor William Shawcroos defendeu a guerra contra Saddam Hussein, argumentando que: a) o Iraque de hoje está no caminho da democracia; b) mesmo depois da criação da ONU, guerras continuam sendo travadas sem sua autorização. Do outro lado do debate, há muitos querendo levar o argumento da ilegalidade às últimas consequências. O escritor e ativista britânico George Monbiot, inclusive, acaba de criar um site para obter recursos para uma recompensa àqueles que tentarem prender Tony Blair por crimes de guerra: arrestblair.org.

            Shawcross tem razão ao dizer que guerras têm sido travadas à revelia da ONU. Israel ocupa territórios palestinos há mais de quatro décadas, apesar de o Conselho de Segurança já ter determinado sua saída. Os Estados Unidos ocuparam o Vietnã, Saddam Hussein invadiu o Irã e o Kuwait, a Rússia ocupou o Afeganistão, a Turquia invadiu Chipre, a Argentina tomou brevemente as ilhas Malvinas, a República Democrática do Congo virou a Casa da Mãe Joana para tropas de inúmeros vizinhos africanos etc, etc, etc. Tudo isso nas últimas décadas, sem autorização da ONU. Até mesmo a elogiada ação da Otan em Kosovo, em 1999, ocorreu sem o apoio do Conselho de Segurança.

            (…)” (NEGRITO POR MINHA CONTA).

             

            Cadê a ONU nesses casos? Cadê o Conselho de Segurança? Rsrsrsrs

            Nada vezes nada. Daytona, não fale asneira! A legalidade que você defende, numa crise como a da Criméia, é um nada, na prática.

            Só não haverá guerra total se a persuasão das armas nucleares russas falar mais alto.

          3. Um comentário tão ignorante

            Um comentário tão ignorante como esse vindo de um suposto advogado. Quer dizer que quando ocorre um homicídio, a lei não fez nada para impedí-lo? rsrsrsrsrsr, esse é o nível dos comentários do Argolo.

            A invasão americana do Iraque foi ilegal, simples assim, a Rússia seguramente avaliou os custos-benefícios e optou por se abster, o que, obviamente, não ocorrerá na Ucrânia.

            Se o Direito Internacional e a ONU são tão irrelevantes como você alega, por que os EUA fazem questão de participar?Por que buscam fundamentar sua posições evocando o Direito Internacional e decisões do Conselho de Segurança?ONU que, por sinal, surgiu por uma iniciativa americana. Por sinal, por que os americanos tentaram aprovar uma Resolução no Conselho de Segurança sobre o referendo da Criméia, se isso é tão irrelevante quanto você, do topo de sua monstruosa ignorância, afirmou?

    8. Larga disso, AA. O Rebolla é

      Larga disso, AA. O Rebolla é “esquerdolândia” também?

      Ninguém está defendendo que Putin é santo. O que se ressalta é a hipocrisia de EEUU/Otan, em meter o bedelho onde não são chamados, sob a desculpa de que estão lá na Ucrânia para garantir a a paz e a ordem. Abraçando nazi-fascistas, né?

      Se ninguém é santo, é claro que Washington está errado nessa. Estas investidas cada vez mais ao Leste têm sua última parada em Pequim, e a ascensão da China como superpotência global é irreversível. Esta mania dos norte-americanos em se portarem como “Polícia do Mundo” vai nos levar ainda a uma hecatombe.

       

       

      1. Será que é assim?

        No momento há uma guerra de propaganda em curso.

        AA não falou mas há algo que ficou sem resposta nas discussões nas redes sociais brasileiras: é claro que há uma grande correlação (e exceções como Rebolla confirmam a regra) entre apoiadores de Putin e apoiadores do PT. Por que, então, se consideram a questão relevante, não cobram do Itamaraty um posicionamento?

        Todo esse bláblá não aconteceria aqui se o Brasil ainda fosse do CS-ONU e tivesse votado, como Chile e Argentina, pela condenação do referendo.

        Mas não há fisicamente nenhuma tropa dos EUA/OTAN na Ucrânia. O apoio que estão dando é diplomático.

        É uma boa questão para os liberais do novo governo ucraniano e apoiadores ocidentais responderem: como lidarão com os arroubos neofascistas do Svoboda. 

        Mas quem piscou primeiro nessa estória toda foi a tentativa da Rússia levar Yanukovich a abandonar as tratativas com a UE, de cuja popularidade não mais se tem dúvidas. 

        Todo o acirramento posterior, as proibições a manifestações, os falsos ‘false flags’  e tudo o mais foi decorrência disso não ter dado certo para a Rússia.

        Não valida em nada a ação do parlamentar biruta do Svoboda que propagandeia a própria agressão que comete, mas tem que ser investigado também como foi possível que uma emissora de TV continuasse divulgando propaganda pró-Rússia num momento desses. Isso pode ter sido resultado até da intenção do novo governo de se mostrar como respeitador da liberdade de expressão.

        E, quando blogueiros, jornalistas são perseguidos, no mínimo demitidos, na Rússia por mostrar uma visão a favor da sua não-intervenção, ou, quando pessoas são presas por uma manifestação (considerada ilegal pelo governo da Rússia, como se isso não fosse… fascismo?) a ‘torcida’ no exterior não sugere debater a notícia?

        Esse episódio do diretor de tv será debatido à larga.

        Então, porque não debatemos também o que é a pergunta mais importante nessa estória toda:

        “Quais as vantagens reais que a Rússia (não Putin) obterão ao final de tudo isso?”

        Eu acho que que o controle de fato sobre a Crimeia pode ser um preço muito alto a pagar para a transformação da Rússia em ‘pária internacional’.

        Além do povo ucraniano (russófono ou não), empurrado para uma tremenda divisão interna quando muito mais coerente teria sido Yanukovich ter prosseguido com as negociações pré-existentes (e populares, inclusive no lado russófilo), quem vai a pagar a conta da megalomania de Putin é o povo russo, na forma de um encolhimento futuro e gradual de oportunidades econômicas. Fora a opinião pública mundial apontando dedo, claro, pois a demonização anti-Rússia foi alimentada de argumentos a rodo.

        É claro que a torcida pró-Putin no Brasil, ou onde mais for, não vai dar o braço a torcer. Mas também não pagará um centavo dessa conta, certo? 

        No que Washington estaria errada na questão? Se está levando vantagem (embora não declaradamente) em quase todos os seus interesses?

        Vamos dizer que estaria errada eticamente (como já esteve em várias outras ocasiões.) Deveria ter “intervido” também pró-Yanukovich para reprimir as manifs de Maidan e evitar a queda do governo? Isso não faria nenhum sentido.

        1. Gunter, você poderia nos

          Gunter, você poderia nos explicar qual foi o destino dos 5 bilhões de dólares que os EUA admitem terem gastado para “promover a Democracia” na Ucrânia?

        2. Caro Gunter,
          Creio que esta

          Caro Gunter,

          Creio que esta correlação apontada (apoiadores do PT/simpáticos a posição Rússia no presente imbróglio) seja inexistente. Acesse qualquer site de discussão (Uol, Terra, etc) onde se concentra o público que chama petista de “petralha” e Dilma de “comunista” e verás que o repúdio à hipocrisia estadunidense neste episódio é disseminada.

          Claro, todos continuam adorando Tio Sam e etc. e tal, mas desde W. Bush, existe um tom de anti-americanismo muito grande quando se fala de política externa e militarismo.

          O próprio norte-americano típico, aliás, se opõe em grande parte aos falcões, como se observou nas pesquisas que fizeram sobre uma intervenção na Síria e pelo fato de, para “legitimar” as guerras no Iraque e Afeganistão, mídia e governo tiveram que manipular muito o medo do cidadão estadunidense.

          Sem o “fantasma do terrorismo”, do comunismo, ou outras falácias, poucos americanos – a não ser falcões do Pentágono e da Secretaria de Estado, fabricantes de armas e republicanos fanáticos – apóiam intervenções militares igual o país empreendeu na última década.

          O que venho observando, então, é que não é só a esquerda órfã da URSS que se mostra simpática a reação de auto-defesa da Rússia diante do avanço das potências ocidentais.

          Existe um apelo a-ideológico para que se encontrem freios e contrapesos para o papel de “Polícia do Mundo” que Washington vem exercendo desde a queda do Muro de Berlim. O chamado “anti-imperialismo órfão” deixou de ser algo exclusivo da esquerda a partir do momento em que W. Bush invadiu o Iraque sem aprovação da ONU e sob pretextos falsos. Uma década de notícias negativas (relacionadas a intervenções militares, violações de direitos humanos e espionagem cibernética) fez aumentar a sensação de perplexidade do mundo ante o intervencionismo americano.

          Putin, querendo ou não, sabe disso e vem explorando esta imagem de anti-imperialista, mesmo que ele próprio seja um imperialista. Não creio que ele tenha saído com a imagem manchada deste episódio, pelo menos até agora. O repúdio a ascensão dos nazi-fascitas em Kiev, apoiados pelo “Ocidente”, tem sido muito maior do que o referendo de anexação da Crimeia.

          Já Washington, tem levado vantagem em todos os seus interesses aonde?

          Eles queriam as bases militares na Crimeia, bem como instalar uma base da Otan na Ucrânia, pertinho de Moscou. No primeiro objetivo, já levaram um chapéu; no segundo, há ainda muita água a rolar.

          1. Olha, eu acho que a correlação há

            só não temos pesquisas quantitativas para comprovar.

            Mas pelo que observo tanto aqui como no facebook, a correlação, há.

            Não estou dizendo que o apoio a Putin seja majoritário entre apoiadores do PT, isso seria leviano (até porque a maioria dos apoiadores de qualquer partido no Brasil é de pessoas sensatas.)

            Estou falando que quase todas as pessoas que já vi (aqui ou no meu facebook) elogiarem Putin são também conhecidos por serem pró-PT. Você conhece alguma exceção além do Rebolla?

            E repúdio/apoio a EUA é uma coisa, repúdio/apoio a Putin é outra coisa. Tem 4 combinações possíveis.

            Eu, pessoalmente, nunca vi esse sentimento de questionar o papel de Polícia do Mundo ser muito forte fora do campo da esquerda.

            É claro que há pacifismo, pessoas buscando a verdade das coisas que condenam os EUA pelos erros no Iraque.

            Mas isso não os fará apoiar Putin agora, pois são problemas diferentes.

            Quanto a imagem dos regimes precisaríamos de pesquisa para confirmar. Enquanto isso não é feito, ficamos com diagnósticos não-comprováveis.

            Washington levou vantagem em várias coisas:

            – a população da Ucrânia que era dividida eleitoralmente +/- 50% provavelmente agora votará bem mais pró-ocidente. Isso teremos que esperar dia 25/05 para comprovar.

            – instalar base na Ucrânia havia sido negado por França e Alemanha em 2008, esse discurso pode mudar agora.

            – não acho que faria diferença para os EUA se instalar na Crimeia. (Mas desejar todo mundo pode desejar tudo, sem ser realista.) De qualquer forma, com Romênia, Bulgária e Turquia na OTAN não dá mesmo pra achar necessário. Se não é ganho não é perda.

            – a agressividade de Putin será muito usada em discursos. A propaganda pró-EUA, pró-Ocidente terá muito assunto.

            – lideranças políticas de outros países vão ficar mais ressabiados em relação à Rússia que em relação ao Ocidente.

    9. “… significando que os EUA deveriam ficar fora dessa briga”

      Significava exatamente o contrário, ela passava instruções ao embaixador, para agir e se meter na briga desprezando a opinião dos aliados europeus. As frases proferidas foram: “você sabe, foda-se a UE”; o enunciado revela que há um imperativo, de uso interno na diplomacia do EUA, “voce sabe”, que o embaixador deveria conhecer.

      Essa vaca, que deveria ser rebatizada de Victoria Nula, é casada com Robert Kagan, um dos formuladores do Projeto para o Novo Século Americano, o ideário neocon que orienta presentemente a política externa americana. É uma concepção surgida no imediato fim da Guerra Fria, quando parecia que um mundo unipolar se estabeleceria, o que permitiria ao EUA “sair pelo mundo à caça de monstros para matar”. Monstros que eles mesmo criariam, conforme seus interesses, como as falaciosas armas de destruição de massa iraquianas.

      Pode-se detestar Putin, mas não se pode negar que ele é um operador político eficaz e de muita lucidez, muito acima da mediocridade imperante na atualidade, de gente como Obanana e Kerry. Representa um capitalismo oligárquico? Sim, mas qual capitalismo com a atual concentração de propriedade que não é? Ele beneficia ladrões? Mas o que dizer da transferência de vários trilhões de dólares, para as máfias construtoras das pirâmides financeiras de Wall Street? As máfias russas ficaram longe de roubar tanto.

      Essas pirâmides foram possíveis, sobre as bases da desregulamentação favorecida pela revogação da lei Glass-Steagall, acontecida no final de 1999 durante o governo Clinton, quando era secretário do tesouro Larry Summers, que junto com Timothy Geithner, foram os principais lobistas da revogação. O que fez Obanana ao assumir? Conduziu um dos bandidos, Geithner, para a secretaria do tesouro, como garantia de pagamento das pirâmides, e colocou o outro no conselho nacional de economia.

      O que vemos agora na Criméia é o sepultamento desse efêmero e agora ilusório mundo unipolar, que Putin descreveu e previu seu fim num histórico discurso:

      “O mundo unipolar que se propunha após a Guerra Fria, também ainda não aconteceu. A História da Humanidade conheceu períodos unipolares e aspirações de domínio mundial. O que não aconteceu na História mundial?

      Mas o que é um mundo unipolar? Por muito que se pretenda embelezar este termo, na prática ele define uma situação em que existe um só centro de autoridade, um só centro de força, um só centro de tomada de decisão.

      É o mundo no qual existe um só senhor, um só soberano. Ao fim e ao cabo, isto é pernicioso, não só para todos aqueles que estão dentro deste sistema, mas também para o próprio soberano, porque este sistema destrói-se por dentro. Certamente que isto não tem nada a ver com a democracia. Porque, como sabem, a democracia é o poder da maioria que tem em conta os interesses e as opiniões da minoria”. (fonte http://resistir.info/russia/discurso_putin_fev07.html )

      A Rússia, não a URSS, está de volta ao primeiro plano da política mundial, aliada com a China na Organização para Cooperação de Xangai; vivem um momento de proximidade política que só se verificou, nos tempos de Stálin e Mao. Aliada também da Índia, país com quem mantém boas relações desde a independência desta, ainda mais neste momento, quando, graças aos “inteligentes” neocons, o Pasquistão tornou-se o principal aliado do EUA na Ásia. A Rússia tem presença geográfica na Europa, participa do contexto político ocidental europeu, desde os tempos que o EUA era uma coleção de colônias; derrotou Napoleão e garantiu naquele espaço um século de relativa paz, coisa que os europeus desconheciam depois da queda de Roma. A Europa é o maior parceiro comercial da Rússia, que é o principal fornecedor de energia, petróleo e gás, para os europeus. Tudo isto está se consolidando como história que, vista em tal perspectiva, fazem  da personagem Putin, como bem definiu o historiador Moniz Bandeira, o maior estadista da atualidade; o resto, com Obanana a frente, é uma coleção de anões.

    10. Concentração de renda é

      Concentração de renda é sinônimo de um sistema oligárquico falido e corrupto?

      No livro “The Price of Inequality”, de Stiglitz, este mostra dados de que o Top 1% controla 35% da riqueza norte-americana. Se não considerarmos o valor do imóvel onde a pessoa reside, o 1% abocanha uma parcela ainda maior da riqueza nacional (40%).

      Também é didático em mostrar que o “Rent Seeking” (algo como “rentismo”) está na origem da riqueza extraordinária dos bilionários americanos, mesmo em casos de empreendedores na área de tecnologia e inovação, como Bill Gates, que durante muito tempo manejou o mercado e política para sustentar o monopólio Microsoft.

      Mostra também que o socorro aos bancos americanos, no pós-crash do Lehman Brothers, foi algo próximo do mafioso, pois foram bilhões de dólares do Tesouro Americano a corporações que estiveram na raiz da crise imobiliária, sem contrapartida alguma dos grandes bancos e seguradoras, que ainda assim pagaram bônus milionários a seus executivos, enquanto milhões de americanos pobres e de classe média perdiam suas casas.

      Este sequestro que o grande capital faz sobre o sistema político é sustentado pelos mesmos vícios existentes no Brasil (financiamento privado de campanha e oligopólio midiático), exacerbados pelo aval que a Suprema Corte deu aos “SUPERPAC’S”. Com concentração de renda gigantesca e corporações dominando o cenário político/eleitoral, difícil sustentar que a democracia estadunidense seja tão reluzente quanto propagandeiam por aí.

      Engraçado como Rússia se torna “capitalismo exacerbado da pior espécie”, quando observamos você diariamente louvando o liberalismo estadunidense. Só a ideologia pode explicar tamanha diferenciação.

  5. Ansiedade

    Aguardo ansiosamente o posicionamento do defensor mór de golpes de estado chefiados por milícias nazi-fascistas financiadas pelos EUA… Aqui no blog este defensor mór dos nazistas gasta tinta a toa para tentar enganar sabe-se lá quem. Enquanto o defensor mór de golpes de estado não se pronuncia, passemos para a vida real, que nos diz o seguinte:

     

    Desde o final da II Guerra Mundial é a primeira vez que assistimos, ao vivo e a cores, a formação de um governo com militantes filiados a partidos declaradamente nazistas. 

    Militantes estes aberta e orgulhosamente nazistas. 

    O nazismo ressurgiu no mundo através do Putsch ucraniano. E isto se deve ao financiamento e a ingerência direta dos EUA e da Europa Ocidental.

    1. Ele e os “democratas” da rede

      Ele e os “democratas” da rede Globo terão uma enorme dificuldade para explicar seus novos heróis.

      Na região próxima ao domínio do “ditador ” Putim, o buraco eh mais embaixo, como dizemos na Bahia.

      isso aí não eh a Líbia. As barbáries que estão sendo praticadas, provavelmente, serão filmadas com as carinhas “limpinhas” dos torturadores e exterminadores, amiguinhos dos americanos, europeus e seus jornalistas aliados pelo mundo. Quem vai aparecer com uma filmagem desses bandidos apertando a mão de Putim? Todo dia aparece um neonazista e mafioso ucraniano de mãos dadas com Obama e outras autoridades americanas. Bendita internet!

       

    2. Ele e os “democratas” da rede

      Ele e os “democratas” da rede Globo terão uma enorme dificuldade para explicar seus novos heróis.

      Na região próxima ao domínio do “ditador ” Putim, o buraco eh mais embaixo, como dizemos na Bahia.

      isso aí não eh a Líbia. As barbáries que estão sendo praticadas, provavelmente, serão filmadas com as carinhas “limpinhas” dos torturadores e exterminadores, amiguinhos dos americanos, europeus e seus jornalistas aliados pelo mundo. Quem vai aparecer com uma filmagem desses bandidos apertando a mão de Putim? Todo dia aparece um neonazista e mafioso ucraniano de mãos dadas com Obama e outras autoridades americanas. Bendita internet!

       

  6. Por que será que os

    Por que será que os jornalistas das grandes corporações midiáticas no Brasil (alô, Rede Globo!), na Europa e nos Estados Unidos não mostram o fascistas agredindo seus colegas da Ucrânia? 

    1. Por que o que eles têm em

      Porque o que eles têm em mente, Jair, é o combate à “esquerdolândia”, ao Putin (como se ele só pelo fato de ser russo, fosse “de esquerda”, bolchevique, etc.), ao “antiamericanismo” e outros inimigos de DCE.

      Essa é a guerra desses bravos. Inimigo do inimigo é amigo, entende? Não importa se são uns nazistas escrotos; se derrubaram um governo eleito; se instalam um regime de ódio. A Rússia pra eles é A revolução russa.

      O comunismo internacional está sempre batendo na porta da casa deles. O comunismo internacional está sempre vigiando os passos deles… A realidade que se dane e viva o realismo.

    2. Mostrar mostram.

      Mas primeiro apuram a veracidade da notícia.

      No mínimo é esquisito que os realizadores da agressão sejam justamente os que filmaram e postaram na internet algo que seria usado contra eles. E que foi divulgado por uma página de propaganda, a ‘Putinbest’.

      (Também é esquisito que os colegas não notaram essa contradição, do agressor divulgar propaganda contra si mesmo.)

      E o próprio diretor de TV já vinha sendo acusado de usar o cargo para difundir propaganda pró-Rússia.

      Por ora o “The Guardian” já entrevistou pessoas e aguarda.

      A fala mais importante, até agora, é do ministro do Interior, que é do partido da Timoshenko (o “Pátria-pai”. neoliberal mas não de extrema-direita):

      “The interior minister, Arsen Avakov, wrote on his Facebook page that while he found the broadcasting of the First Channel to be unacceptable, he found Svoboda’s methods to be the same.

      “As the interior minister, I am ready to organise all the required investigative efforts as soon as instructed by the general prosecutor,” he wrote.”

      Essa é a primeira ‘batata quente’ para o novo governo responder, então, melhor aguardar a apuração da estória lá antes de ficar fazendo inferências aqui. Basicamente os partidos atuais de sustentação do novo governo terão que convencer que os parlamentares do Svoboda entrarão na linha. 

      Já tivemos duas estórias antes que ficaram famosas pelo uso manipulativo (a do rabino e a do ministro estoniano.)

      E nada disso altera o contexto de que o maior problema de longo prazo continua com Putin: como ele administrará que criou uma péssima imagem da Rússia como parceiro político e econômico junto a países vizinhos.

      PS. Outra mídia que mostra é a BBC:

      http://www.bbc.com/news/world-europe-26653295

       

       

      1. Mas que barbaridade!

        “E o próprio diretor de TV já vinha sendo acusado de usar o cargo para difundir propaganda pró-Rússia”.

        E daí? Francamente, esse argumento é muito estranho para você. Quer dizer que a propaganda pró-Rússia está interditada; ao ponto de servir de justificativa para tratamento que o presidente da TV recebeu. Se ele realmente tivesse feito propaganda pró-Rússia, pró-Groenlândia, pró-Cochinchina, isso é motivo para minimizar um ataque fascista?

        O ministro estoniano confirmou a conversa que teve ao telefone, não era uma notícia falsa:

        “Paet’s office released a statement Wednesday that confirmed the authenticity of the recording. It said the call took place on February 26”.

        Fonte: http://edition.cnn.com/2014/03/05/world/europe/ukraine-leaked-audio-recording/

        Forneço a fonte da CNN, para você verificar. Engraçado que você põe em dúvida todas notícias de fontes russas, mas não para nem um instante, para refletir sobre as fontes ocidentais. Será que o ocidente é desinteressado, que só os malvados russos são interesseiros?

        “o “Pátria-pai”. neoliberal mas não de extrema-direita”

        Quem disse que neoliberal não flerta com a extrema direita? O Chile de  Pinochet foi o primeiro laboratório, das experiência neoliberais no mundo. Neoliberalismo não tem nada a ver com o liberalismo clássico, são apegados ao totalitarismo do mercado e convivem muito bem com a direita mais reacionária e o extremo conservadorismo; Rodrigo Constantino que o diga. Viktor Yushchenko na Ucrânia, do mesmo partido de Timoshenko e Avakov, antes de deixar o poder, distinguiu Stepan Bandera com o título de Herói da Ucrânia, mandou imprimir selos comemorativos. O fato causou protestos no Parlamento Europeu, de organizações judáicas e de várias outras antifascistas na Europa.

        Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Stepan_Bandera#Hero_of_Ukraine_award_.28annulled.29

        Avakov não vai apurar nada, está lá em função dos fascistas que o colocaram nessa posição. Se os deputados se filmaram na ação, é para dar o recado de que eles são os tais, para o eleitorado que procuram agradar. O próprio partido Pátria está cheio de fascistas, de coniventes com o fascismo, até porque a situação não lhes deixam opção de sobrevivência, política ou mesmo física. Um terço dos deputados do parlamento não podem comparecer ao recinto, porque serão retirados à força pela horda fascista.

        Não é a primeira vez que um político se exibe, na Ucrânia destes dias, em atos “revolucionários” de “valentia” fascista. Nós abominamos esses atos, mas eles são um tremendo frisson nas hordas fascistas; dá ibope entre os caras. O ultra-nacionalismo fascista ucraniano tem causas sócio-históricas, no extremo ocidental do que é hoje chamado de Ucrânia. Postei o sermão do padre, o terceiro vídeo da postagem, para retratar essas causas; é fenômeno social em alta no momento da Ucrânia. Os caras aplicaram os ensinamentos do padreco.

        Entenda, políticos e partidos estão em profunda crise em todo o mundo; no momento em que a crise se afunda em depressão econômica, a credibilidade de todos vai a zero, como acontece agora na Ucrânia; as siglas passam a representar nada,um novo equilíbrio de forças se estabelece. Yanokovitch caiu de podre; Timoshenko saiu da cadeia onde foi parar por corrupção; o espaço está aberto para quem não tem identificação com os seus governos corruptos. Guardadas as devidas e longínquas proporções, vimos isso no final do governo Sarney; quando um nanico PT conquistou a prefeitura mais importante em 1988 e, no ano seguinte, quando a crise estava mais no fundo, disputou o segundo turno presidencial com o ainda mais nanico PRN.

        No vídeo que vou deixar mais abaixo, mostro um outro deputado se exibindo em “valentia” fascista, diante de uma multidão. O cara é deputado pelo partido Pátria, você pode verificar neste endereço: http://deputat.volyn.ua/dep/detoptat/115/

        Onde aparece na sua ficha: Партійність (filiação partidária): Батьківщина (Pátria)

        Atualmente ele se empenha em organizar o extremista Pravy Sektor (Setor Direita) como partido; movimento que saiu fortalecido nas manifestações de rua, pela grana (US$ 5 bi) distribuída pelo EUA para financiar o golpe e pelos cargos alcançados no governo. Ele é deputado na província da Volínia. Lá ele protagonizou o episódio de enxovalhamento, violência e acorrentamento do governador recém nomeado, para coagí-lo a assinar  sua renúncia em público. O primeiro vídeo mostra o flagrante do episódio; nos outros você encontra a identidade do bandido fascista. Chama-se Pavlo Daniltchuk, aparece no alto à esquerda dos dois últimos vídeos, grafado Павлo Данильчук.

        [video:http://www.youtube.com/watch?v=bPRkmdd7oI4%5D

        [video:http://www.youtube.com/watch?v=e_SR69WFOAU%5D

        [video:http://www.youtube.com/watch?v=bpAkhQ8OWX8%5D

        1. O ministro estoniano

          confirmou que teve a conversa em que relatou o que ouviu sobre ‘false flag’.

          E ninguém questiona a existência do telefonema! (O tal grampeado e divulgado pelos russos)

          Mas depois negou que acreditasse na estória em si.

          http://www.reuters.com/article/2014/03/05/us-estonia-eu-ukraine-idUSBREA2423O20140305

          E essa negativa não suspendeu o uso como propaganda da estória não confirmada, certo?

          E não acho que diminui um ataque fascista.  Disse que o que o que sujeito fez pode ter sido ilegal, mas agora já há uma outra estória:

          http://euromaidanpr.com/2014/03/20/a-hromadske-tv-journalist-explains-why-svoboda-beat-up-panteleymonov-at-ntcu/

          E não vou discutir muito comentários com ironias tipo “Será que o ocidente é desinteressado, que só os malvados russos são interesseiros?”

          Esse simplesmente não é o modo de se debater.

          Mas, já que pergunta, se focarmos na sucessão de eventos em torno da Ucrânia de 2004 para cá, realmente acho que Putin pesou a mão.

          Eu deixei um comentário geral sobre o que eu acho dessas propagandas:

          http://www.jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/que-nao-se-manipule-com-o-medo-da-homofobia

          E ainda tem aquela lista de artigos sobre uso falseado de propaganda:

          http://www.jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/quando-as-pessoas-acreditam-na-sua-propria-propaganda

          Agora, o que você está fazendo, repetindo continuamento em respostas a mim argumentos que eu já rebati é simplesmente assédio.

          Se você não concorda com a réplica, ok, mas na tréplica deve usar um novo argumento, não repetir o original.

          Você tem o direito de achar alguma propaganda verdadeira, ok.

          Eu tenho o direito de dizer que as acho falsas (e quando o faço mostro os ‘desmontes’)

          E morre por aí.

          Não é racional ficarmos nessa conversa enguiçada.

           

           

  7. FALÁCIAS

    A administração Obama não suporta fascistas, portanto não existem neonazistas na Ucrânia.

    Oleh Tyahnybok

    Oleh Tyahnybok quando foi reeleito para ocupar a liderança do Svoboda.

    O líder do partido neonazista ucraniano e o ‘padrinho’ Mr. McCain (abaixo).

    O neo-nazista Svoboda, o quarto maior partido da Ucrânia – faz parte da Aliança dos Movimentos Nacionais Europeus, juntamente com o BNP e Jobbik – conta com 36 assentos entre os 450 do Parlamento.

    Para a Reflexão dos Exclusivos e dos Sábios Inclusivos

    Shocking: Homophobic thugs beat Svyatoslav Sheremet, head of Gay-Forum of Ukraine, in Kiev. He was attacked after telling the media that the first gay parade in the Ukrainian capital of Kiev was cancelled because of safety concerns

    Preocupante: Os ataques são especialmente preocupantes como a Ucrânia, em conjunto, sediar o Campeonato da Europa de Futebol 2012 neste verão.  Svyatoslav Sheremet é retratado falando com um policial

    O ataque de neonazistas a Svyatoslav Sheremet, em maio de 2012, em Kiev.

    A Ação de Snipers que Fez o ‘Caldo Entornar’ na Ucrânia’

    O histórico vídeo, postado no Instagram, mostra o exato momento que franco-atiradores iniciaram os disparos sobre os manifestantes e as forças de repressão na Ucrânia:

    http://instagram.com/p/ko8W01Dn9f/#

    1. A Homofobia na Ucrânia

      Svyatoslav Sheremet ficou coberto de sangue depois de ter sido atacado por neonazistas.

      Ele permaneceu desamparado enquanto os três violentos bandidos saltaram e deram pontapés sobre ele.

      Elton John e seu parceiro, David Furnish (esquerda), posam para uma foto junto com Svyatoslav Sheremet, presidente do Fórum Gay da Ucrânia, antes do concerto em Kiev, 30 de junho de 2012.

      Elton John usou o concerto de caridade, em Kiev, para o combate a AIDS  e fez um emocionado apelo para a Ucrânia para parar de perseguir os gays, mas Sheremet foi atacado, porque ele é o líder da organização Gay Forum of Ukraine. 

      Centenas de neonazistas e outros extremistas de direita apareceram em Kiev para atacar a parada gay e Sheremet foi atacado depois de se reunir com membros da mídia para informar que a primeira parada gay na capital ucraniana foi cancelada.

      Os agressores fugiram quando perceberam que membros da imprensa documentavam o horripilante ataque, apesar do evento (atraiu cerca de 150 gays e lésbicas),  realizado em um local secreto, ter contado com uma enorme presença policial.

      Marije Cornelissen, membro do Parlamento Europeu, disse que estava desapontada com as autoridades que não defendiam os direitos humanos, em Kiev.

      cornelissen_replies_to_agg_quest_400

      Ela acrescentou: “Se a polícia ucraniana é incapaz de oferecer segurança aos participantes de uma parada de orgulho gay, então você pode duvidar de que eles podem nos próximos Campeonatos da Europa.”

      Um dos organizadores do evento, conhecido como Taras, disse que estava desapontado, mas acrescentou: “Nosso objetivo era promover o diálogo, bem-sucedido, com a sociedade.”

      Battered: Svyatoslav Sheremet is covered in blood after he was attacked. Hundreds of neo-Nazis and other right-wing extremists turned up in Kiev to attack the gay parade

      O Parlamento da Ucrânia fez uma reunião para condenar os ataques Sheremet e discutir a homofobia no país

      1. Infelizmente, entre os

        Infelizmente, entre os eslavos, grupos neonazis não são exclusividade da Ucrânia. No mundo, depois da própria alemanha, o maior criadouro desse e de outros tipos de extrema direita é a Rússia. Mais de uma vez li notícias de ataques de grupos de jovens russos a imigrantes negros em Moscou, no meio da rua em plena luz do dia. 

  8. Liberdade de expressão

    A fala de um navegante no operamundi, para mim, é emblemática. Ele representa a completa insanidade que aos poucos vai tomando conta das pessoas. Dá só uma olhada:

    “Eu acho o seguinte… deveria logo se juntar… Russia… Irã… Coreia do Norte e Outros e meter logo fogo na Europa e EUA… assim teriamos logo uma 3º guerra as profecias de nostradamus poderiam realizar… o armagedom chegaria logo… a biblia estaria quase concluida… e por fim…. a volta de Jesus… que coisa maravilhosa…. quem acha bom a volta de Jesus… da uma curtida ai…”

    É o supra-sumo da indigência. É nestas horas que a gente quase lamenta a democracia e a liberdade de opinião…

    Mas esta liberdade pode, também, ser a vacina e o indicador de como vão as coisas: enquanto for possível achar e divulgar até mesmo esta insanidade, significa que a democracia ainda impera. Vamo-que-vamo.

    1. Em condições, vamos dizer,

      Em condições, vamos dizer, normais seria pra rir, mas na quadra atual eu não consigo mais. Um besta desses ainda é capaz de dizer que não debateram os “argumentos” dele.

  9. Eu conhecia já isso aí, na Rússia também é muito comum

    O mundo eslavo tem sido pródigo em produzir fascistas, neonazistas, etc, do tipo militantes de uma causa que agridem, física e verbalmente, os outros quando discordam deles (alguma semelhança com o que existe no Brasil não será mera coincidência).

    Por exemplo, muitos militantes virtuais petistas endossam esse tipo de postura quando agridem as pessoas por discordarem deles na Internet. A diferença é que a agressão é verbal, mas o pendor, por princípio, é o mesmo, a intolerância é a mesma, o ódio é o mesmo, enfim, o desequlíbrio é o mesmo do fascismo de todos conhecido.

    Ou seja, militantes petistas na Internet exibem perfil político que é identificado historicamente com o fascismo.

    ISSO É SIMPLESMENTE UM FATO.

    1. Êpa!

      A palavra “bate-boca” serve para os dois lados! Posso debater com vc, até chingá-lo, mas surrá-lo e sumir com vc durante a noite, é outra coisa… Não faça confusão.

      Além disto, o nazi-fascismo surge na Europa após a Primeira GM. Os eslavos não tiveram nada a ver com isto. Ao contrário, foram vítimas dele. Aliás, o nazi-fascismo foi derrotado no campo de batalhas por eles.

      Vc é muito melhor que isto, Argolo!

      Abs

      1. Eu não disse que o fascismo surgiu com os eslavos

        O que eu disse foi que os eslavos, hoje em dia, são muito propensos (pródigos foi a palavra que eu usei, mas enfim) a adotar ideologias neofascistas e neonazistas, inclusive os russos sim senhor!

        Sérvia, Croácia, Rússia, Ucrânia e todos aqueles outros países satélites da ex-URSS de etnia eslava são hoje um campo muito fértil para a ultra-direita.

        1. Viva a civilização!

          Não tenho a menor vontade de assumir “um lado” no que se refere à Ucrânia. Mas vamos devagar: o governo norte-americano ficou meses paralizado por conta da ação da ultra-direita no que se refere ao orçamento do país; muitos manifestantes em junho pp expressaram claramente sua posição nazi-fascista, alguns líderes da atual marcha da família, etc etc são claramente pró-fascistas, os partidos fascistas e racistas ganham espaço cada vez maior nas eleições européias (França, Itália, Grécia etc), a ultra-direita israelense emperra seguidamente qualquer processo de paz no OM, a Venezuela transforma-se em um campo de batalhas por conta deste confronto, etc etc etc

          Não parece ser um movimento isolado do contexto mundial. Podemos, então, atribuir a tendência ao fascismo como um pendor racial??? Lá, como aqui, as forças se embatem. Algumas vezes estupram o processo civilizatório. Não há radicalização se ao menos dois lados não se propõem a isto.

          Nós não podemos ignorar (como sei que vc não o faz) o que temos lido e visto pela internet: ódio, ignorância, insanidade mesmo, contra este mesmo processo civilizatório!

          Contraponho-me  ao leitor do operamundi, que cito em um post aí embaixo, que prefere colocar água quente na fervura, apagar o fogo com gasolina….

          Não vou embarcar neste jogo doentio e peço aos amigos que não o façam.

    2. Concordo em parte, contigo.

      Num mundo perfeito, não existiriam guerras, não existiriam nazistas, fascistas, assassinos, estrupadores, petistas, demistas, tacanistas, nem missivistas. Num mundo perfeito não precisaríamos estar aqui lamentando fatos como o do post, nem tampouco tendo que digladiar com palavras. Neste teu mundo perfeito, onde os petistas não precisariam revidar as barbaridades que escrevem sobre eles todos os dias, seríamos todos santos, mesmo que ateus. Como não vivemos num mundo perfeito, caro Argolo, temos que nos aturar, e as pessoas são assim, umas mais brutas, outras mais amenas, mas desde que não passe dos limites aceitáveis, muitas vezes o que resta é responder de forma mais pesada aos que usam da palavra para agredir. Ou vais me dizer que são os petistas os mais intolerantes da rede? Pega por exemplo o Nassif ou outro blog mais democrático e compare com os da veja, dos azevedos, terra ou qualquer desses direitosos. Portanto, se tu fosses tão diferente dos petistas, não os teria colocado como únicos intolerantes.

    3. Uma verdade pouco considerável
      Sobre o trecho: “Ou seja, militantes petistas na Internet exibem perfil político que é identificado historicamente com o fascismo. ISSO É SIMPLESMENTE UM FATO.” Isso não quer dizer muita coisa, por duas razões principais: 1) Primeiro, é necessário desfazer a generalização. Não são todos os militantes petistas que se comportam de modo agressivo e intolerante. 2) Depois, precisamos ampliar a visão. Conheço muitos militantes de outros partidos, inclusive filiados. Tenho amigos tucanos, por exemplo, que, na internet, demonstram extremo radicalismo e exibem esse mesmo comportamento que você atribuiu aos militantes petistas. Enfim, nem sei precisar a proporção de radicalismo entre os militantes de cada corrente partidária. Estamos vendo, por exemplo, o afloramento de um forte radicalismo de direita nas redes sociais: gente falando contra os direitos humanos, defendendo a violência, clamando por intervenção militar, etc. E, como argumentou o “rmoraes”, fascismo mesmo é quando se vai além da discussão (mesmo que acalorada) e parte-se para ações que cerceiem os direitos do adversário, como o de expressão. Não sei se está falando do “petista forte” (filiado ou ligado ao partido) ou do “petista fraco” (alguém que simplesmente defenda o atual governo frente às demais opções, ou que argumente a favor do PT ao compará-lo com os demais partidos), mas creio que isso não faça diferença. Vejo muita gente falando em um “exército petista” na internet, mas nas redes sociais que freqüento (as mais populares) e em minha caixa postal de correio eletrônico, 98% dos ataques rasos e radicais são direcionados contra o PT: uma inundação de distorções, mentiras, xingamentos… Você precisava ver como comemoraram, por exemplo, a morte do Gushiken. Acho estranha a emissão de uma opinião seguida da expressão “isso é um fato”. Vejo muita gente usando esse recuso e me parece uma tentativa de reforçar artificialmente um enunciado. Na maioria das vezes, não é um “fato”, mas algo passível de discordância. “Militantes petistas na Internet exibem perfil político que é identificado historicamente com o fascismo”. Tomando assim, na lata, é um fato. Mas, como eu disse no início, não diz muita coisa. Alguns militantes petistas são assim. Talvez até muitos militantes petistas. Mas, sem contextualizar e sem comparar, não parece uma verdade considerável, mas sim um ataque gratuito.

      1. Não generalizei para todos os militantes petistas

        Disse que existiam militantes petistas com este perfil intolerante, logo, protofascista, não condizente com um espírito democrático. Isso não é o mesmo que dizer todos os militantes, apesar de ser cada vez mais raro encontrar um militante petista que saiba lidar com o contraditório.

        O interesse em fazer a afirmação surgiu justamente dessa aparente contradição, o que seja, entre ser petista, supostamente um partido de esquerda (coisa cada vez mais difícil de sustentar, ao menos num sentido ortodoxo do termo, com viés socialista etc), e ostentar postura política fascista. Além do interesse em fazer a afirmação também ter surgido da característica, manjadíssima, de que muitos desses militantes petistas protofascistas, para dizer o mínimo, são os primeiros a acusarem os interlocutores que deles discordam de serem “fascistas”, curiosamente.

        Outra coisa, tudo o que eu falei sobre militante petista vale para qualquer outro militante, de qualquer outro partido. O fascismo é o mesmo, independentemente da sigla partidária no qual ele se abriga.

  10. Todo intolerante político está pronto e acabado para o fascismo

    Militante político, do tipo que baba no colarinho, que não suporta o contraditório, autoritário, enfim, como vemos muito na Internet brasileira, tem um pé no fascismo, quando não os dois.

    Quem não sabe discutir política civilizadamente já possui as credenciais necessárias para ser um bom fascista.

    Vergonha alheia por certos perfis que acusam os outros de fascistas quando eles mesmos são fascistas desavergonhados, ainda que ignorantes.

    Preemtpive action: As previsíveis respostas a esses meus posts confirmarão meus argumentos.

    1. O senhor, por exemplo, até

      O senhor, por exemplo, até sua “preemptive action” é um exemplo do “anti-debate” que o senhor prática na net.

      O senhor já foi inúmeras vezes acusado de antissemitismo, essa seria a base de sua simpatia pelos neonazistas ucranianos?

      1. Meu “antissemitismo” é exatamente o mesmo de Finkelstein

        Isso responde a você. Se você me conhecesse o suficiente, claro.

        Outra coisa, eu não apoio nenhum neonazista. Estou apenas falando do que eu acho ser uma postura fascista em termos de discussão política. Ou você desconhece a forma como o fascismo lidava com o contraditório na política??

        Com relação à crise na Criméia, eu não tenho lado ali. Ali são apenas interesses imperialistas em jogo. Não seja ingênuo. Eu leio muitos sites internacionais e conheço o assunto muito mais de perto do que a maioria dos brasileiros, que só lêem o que sai na imprensa brasileira, pró-Ocidente de um ponto de vista enviesado e marketeiro, e não possuem as informações necessárias para entender mais ou menos o cenário.

        O que existe é uma correlação de forças imperialistas, que é o que essencialmente defende Putin. Ele não está ali para proteger ninguém, mas apenas assumir o comando de uma área estratégica e dar demonstração de poder. E os russos, históricos ultra-nacionalistas, estão amando-o por isso. Putin hoje é um mito na Rússia. Ele personifica a alma russa em toda a sua dimensão política, cultural, social, histórica e tradicionalista (não tem nada a ver com a tradição, como usualmente o termo é concebido: o conceito aqui é filosófico, de Tradição, com T maiúsculo, onde a História é vista como uma projeção do Sagrado, onde não existe ordem fora disso e etc)..

        Putin é hoje um herói do paneslavismo.

         

        1. Seu comentário é apenas um

          Seu comentário é apenas um longo e desnecessário espantalho. Fiz vários comentários sobre o caso ucraniano no blog(fundamentados, ao contrário dos comentários meramente ideologizados do senhor, em “debate” com um espantalho imaginário, de sua própria criação)em nenhum deles argumentei que Putin fosse um herói da causa da liberdade.

           

           

          1. “Não conheço Finkelstein”

            Ou “Sou um palpiteiro da área de TI, mas arrisco meus pitacos políticos de última hora via Google” rsrs

          2. Download de Internet não vale

            Naquele estilo, de fazer download de graça na Internet? Só confirma o que eu disse.

          3. Foto errada

            Você tem que colocar uma foto com um cartaz, com o meu nome, dizendo algo como “viu aqui o meu exemplar de Finkelstein de A Indústria do Holocausto?”.

            Aí seria um tanto convincente. Apesar disso não significar muita coisa: ter um livro não quer dizer que conhece as ideias do autor.

            Apesar de que, bem, se vc conhecesse mesmo, saberia que Finkelstein tem motivos bastante pessoais para ostentar o perfil que ostenta em relação a Israel. O caso dele já virou uma obsessão pessoal conhecida, o que por vezes alimenta os adversários para acusá-lo de antissemitismo. Mas, claro, ele não é. O problema dele é pessoal, porque ele foi atingido pessoalmente (perdeu emprego, é sempre acusado pelo lobby sionista americano de alimentar o ódio contra os judeus etc). Isso às vezes resvala num certo discurso ressentido, que ele ostenta em várias ocasiões, mas enfim, ele é muito inteligente para cair nessa esparrela.

            De resto, estou esperando vc um dia falar alguma coisa apropriada sobre o post colocado em debate. Você não fala nada que preste, nada que se aproveite, só trollagem.

             

          4. Caro Argolo, prefiro ler o

            Caro Argolo, prefiro ler o texto e os comentários do que ser um boquirroto, seu perfil. Agora, dizer que não falo nada útil é uma inverdade: você aprendeu comigo que “marxids” era uma forma jocosa de nomear os seguidores de Marx (lá no século XIX)

          5. O problema deve ser o domínio do vernáculo

            Não se fala ou se escreve “seu” quando se dirige ao interlocutor. Alfabetize-se antes para poder participar do debate com algum respeito.

            O que você falou sobre “marxids” não significou nada. Os marxistas são capazes de matar em nome das ideias que defendem. Essa é a verdade que importa, além de que o argumento de impossibilidade de existir “marxcida”, naquele sentido, inviabilizaria existir “homicida”.

            Mas isso, claro, você não enfrentou porque implicaria me dar razão. Isso se você fosse minimamente honesto. Mas o teu problema, além do domínio sofrível do vernáculo, é a falta de honestidade intelectual.

            Vai ver que você também acha que “homicida” não pode existir rsrs.

          6. Sua explicação para a

            Sua explicação para a impossibilidade de formar “homicida” é idiota, por isso não disse nada lá.

            “Almerdinha, você é um dos sujeitos mais burros que eu já encontrei até hoje na Internet, sinceramente. Você é tão estúpido que não parcebe que, pela forma como tentou argumentar sobre a impossibilidade de Herzen ter criado o termo “marxcida”, sequer existiria “homicida”: simplesmente, segundo você, ninguém poderia ser um “homicida”, porque, como o sufixo “cida” significa que algo mata a ideia transmitida pelo prefixo, logo, homicidas matam pessoas (homens, mulheres, etc), e, dessa forma, ninguém, sendo uma pessoa, poderia ser um homicida hahaha.”

            https://jornalggn.com.br/fora-pauta/ha-80-anos-extrema-direita-era-expulsa-da-praca-da-se

            Você não entende minimamente a distinção entre indivíduo e classe de indivíduos (ou propriedade de indivíduos). A impossibilidade de Marxcida lá apontada era que Marx estava vivo, portanto não havia aquele que teria matado Marx. Agora, homicida faz todo sentido. Uma pessoa pode matar outra pessoa, ser um homicida. O que se mata não é a propriedade “ser pessoa”, mas algum indivíduo que tem essa propriedade.

          7. Nada disso, vc está distorcendo porque não passa de um desonesto

            “A impossibilidade de Marxcida lá apontada era que Marx estava vivo, portanto não havia aquele que teria matado Marx.”]

            Não, mentiroso, não foi este o argumento. O argumento foi que não poderia ser marxcida porque marxistas não iriam matar a si mesmos, como induziria o sufixo “cida”. Isso torna impossível existir homicida, porque são justamente homens, mulheres, enfim, pessoas em geral que matam outras pessoas.

            O argumento do Almerdinha é burro e você endossa a burrice, por desonestidade intelectual. Você será solenemente ignorado de agora em diante.

            Você tem o típico complexo de inferioridade mineiro, que eu conheço de longa data e quero distância. Fique na fazenda e continue enxergando o mundo através da janela do Google. É um “belo horizonte”.

          8. Citação do post do

            Citação do post do Almeida:

             

            “Da mesma forma, Herzen jamais poderia ter criado o neologismo  “marxicidas”, com o sentido que o argolinha aplica. Isto só cabe na “criatividade” imbecil do argolinha. Senão, vejamos: quando se diz fratricida, sabemos que é aquele que mata o irmão; suicida é quem se mata; genocida seria aquele que mata um povo ou etnia; logo, “marxicida” seria aquele que mata Marx, portanto, não cabe no sentido que o argolinha tenta aplicar aos seguidores das idéias de Marx, é algo próprio dos rivais mais antagônicos dos comunistas, os fascistas admirados pelo argolinha.”

             

            https://jornalggn.com.br/fora-pauta/ha-80-anos-extrema-direita-era-expulsa-da-praca-da-se

          9. Dois idiotas abaixo, relichando como habitual

            kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

            Um mineiro complexado e um bunda-mole retardado rsrsrs

    2. Todo ser humano tem um pouco o gene do fascismo

       

      Alessandre de Argolo (Quarta-feira, 19/03/2014 às 13:43),

      Veja o seu comentário. Não lhe parece que ele também carrega o gene da intolerância política.

      O problema do fascismo é exatamente a facilidade de ele crescer em qualquer sociedade. De um modo mais restrito, o fascismo é colocar o interesse do Estado acima do interesse partidário, familiar ou individual. Eu, entretanto, para o diferenciar do fascismo de todos nós chamo este outro fascismo de fascismo das pequenas causas. O machismo, a discriminação religiosa, sexual, ideológica, o uso da força bruta, da violência, o linchamento e outros tantos exemplos são bem isto que eu chamo de fascismo de pequenas causas.

      Outro exemplo de intolerância política é crer que se defende o bem comum, mas o outro não. Exemplo dado apenas para lembrar o questionamento que eu fiz a respeito do seu comentário seu enviado quarta-feira, 05/03/2014 às 13:29, para junto do post “As semelhanças entre 1964 e 2014” de terça-feira, 04/03/2014 às 10:04, aqui no blog de Luis Nassif e que pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/as-semelhancas-entre-1964-e-2014

      No seu comentário você diz:

      “As políticas públicas governamentais, nesse cenário, passam a ser vistas como uma defesa da manutenção do poder pelo grupo que circunstancialmente o ocupa, o que provoca um desvio no interesse público, em termos republicanos”

      É claro que isto pode ocorrer, mas ai haveria ilegalidade. Pelo que você disse e considerado a priori o que você está dizendo é que você conhece o bem comum enquanto as políticas públicas governamentais são tomadas sem este conhecimento.

      De certo modo a minha crítica era para dizer que este entendimento revela intolerância política.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 19/03/2014

    1. Por obséquio

      Cite alguma coisa que eu escrevi que me faz ser um dos (sic) “vários admiradores dos nazistões do Svoboda no blog”.

      Grato.

        1. Hã?

          Não entendi. Quando eu disse isso? Concordei com o post do Motta Araujo em relação a alguns aspectos, especialmente sobre o imperialismo russo.

          Não me lembro dele dizer que neonazistas não estão presentes no protesto, apesar da Euromaidan ser suficientemente plural em termos políticos, traço das insurreições contemporâneas que já se fez presente na Primavera Árabe e se fez muito presente em junho de 2013, no Brasil, a insurreição que não foi adiante devido ao esvaziamento dos protestos, tamanha era a difusão de reivindicações e a falta de liderança em meio à diversidade de correntes ideológicas que ocuparam as ruas brasileiras.

          Muitos grupos judaicos apóiam os protestos na Ucrânia, por mais que a esquerda brasileira insista em dizer que só tem neonazista. A ultra-direita sionista israelense, máxime a de matriz russa (Israel é um país formado majoritariamente por judeus russos, os quais deram a identidade cultural judaica ao Estado, e judeus centro-europeus, ashkenazim, aos quais se agregaram alguns judeus orientais já radicados no país, os sefardim; num momento posterior, vieram os judeus liberais americanos), apóia Putin, como deixa claro o discurso de figuras como Avigdor Eskin.

          É claro que judeus como Eskin não iriam apoiar a Euromaidan: qualquer coisa que lembre nazistas eles são inimigos. Hoje, qualquer garotão israelense quer mesmo é participar de uma guerra para matar neonazistas, isso é óbvio. Foram criados como esse sonho. Seria uma redenção. Belo e moral.

          1. É incorreta a maneira como

            É incorreta a maneira como você contextualiza a questão. Não há neonazistas meramente participando de protestos. Há um partido que declaradamente defende posições extremas, como a expulsão de judeus, cujos principais líderes ocupam posições das mais elevadas no governo ucraniano. Já houve manifestação de grupos judaicos demonstrando preocupação com a segurança dos judeus ucranianos, e isso por conta da violência antissemita oriunda desses radicais neonazistas.

            Na concepção de qualquer pessoa minimamente razoável, quem repudia esses neonazistas e um governo por eles formado é alguém bastante coerente, que valoriza direitos humanos dos mais fundamentais, e não um dogmático esquerdeopata anti-americano, conforme o lamentável comentário do Araújo, por você aplaudido com grande entusiasmo.

            Aliás, o senhor Motta Araújo já defendeu em seus comentários que certos povos não são preparados para a Democracia, que deveria se limitar a certas pessoas supostamente esclarecidas. Também já fez vários comentários de cunho racista contra certos grupos étnicos, principalmente os indígenas. Essas considerações se fazem necessárias para contextualizar a discussão.

          2. A sua argumentação é

            A sua argumentação é modificação textual dos argumentos americanos(pois o resto vai atrás por acordos).Não existe ONU, nem NATO, existe USA que manda nisto tudo.

            CHEGA os USA já mataram ou financiaram muitas mortes , Iraque, Siria, Egito, etc. Se a Russia impõe um basta sem derramamento de sangue, está ótimo, rasguem os tratados, eles matam pessoas. 

            A Ucrania que se reestruture e peça mais dinheiro para o padrinho. Esqueça a Criméia, estado que voltou a pertencer a Russia., simples assim…

             

  11. Já tivemos vários posts

    Já tivemos vários posts explorando os aspectos geopolíticos da questão ucraniana, importante agora seria explorar seus aspectos jurídicos, sob a luz do Direito Internacional.

    A base legal é a Advisory Opinion emitida pela Corte Internacional de Justiça referente à declaração unilateral de independência de Kosovo. Nela, a CIJ afirmou que declarações de independência não são vedadas pelos Direito Internacional; que o princípio da integridade territorial refere-se apenas à ação de agentes externos, e não de agentes domésticos; e reafirmou sua decisão anterior de que o direito à auto-determinação constituia norma Jus Cogens.

    http://www.icj-cij.org/docket/index.php?p1=3&p2=4&case=141&p3=4

    Assim, fica patente a incoerência da posição de norte-americanos e europeus(que saudaram com entusiasmo a independência de Kosovo, assim como a AO da CIJ)que alegam ser ilegal o referendo realizado na Ucrânia.

    1. Trazendo um exemplo mais palpável

      Se amanhã ou depois, os gaúchos separatistas, orgulhosos de suas tradições culturais, resolverem se separar do Brasil e a Argentina, por uma dessas solidariedades interessadas, resolver ocupar o Rio Grande e posteriormente apoiar uma declaração de independência da “república dos pampas”, objetivando uma futura anexação, isso significa que o Brasil nada poderá fazer?

      É isso mesmo ou entendi errado? Os gaúchos têm o direito de se separar do Brasil e se anexarem depois à Argentina, se assim quiserem, sem que o Brasil nada possa fazer?

      O Brasil não tem nenhum direito a pleitear, do tipo “o Rio Grande é território brasileiro e que se explodam argentinos e gaúchos sepratistas”?

      O que vale, neste caso, é apenas e tão-somente a vontade daqueles, entre o povo que ocupa um território, que querem se separar?

      Complicado. A questão é quando exatamente um povo assentado num território tem legitimidade para fazer isso. Penso que outras questões importam, além da mera vontade da maioria.

      Na Criméia, existem relações históricas que ligam o povo que lá habita à Rússia (etnicamente, são basicamente as mesmas pessoas). A Ucrânia, dizem os nacionalistas russos, é a Rússia também (Kiev foi a primeira capital do Estado russo, fundado no século IX). É mais fácil entender e defender a anexação russa por essa linha. Mas aí existe mais do que mera vontade, pois esta passa a ser consequência de outros fatores históricos, sociais, culturais etc.

      O problema é que o critério da mera vontade pode esconder uma estratégia de ocupação de territórios que pertencem a outras nações.

      De qualquer forma, a Criméia não se separou por vontade própria exatamente para formar um país autônomo, soberano, independente, chamado Criméia, sem vinculação com qualquer outra nação. Tudo o que aconteceu em termos de declaração de “independência” foi uma encenação para que a Rússia fizesse a anexação (a Criméia passou a fazer parte da Federação Russa). Portanto, o caso da Criméia nem de longe é igual ao caso de Kosovo, que se separou por conta própria e não foi anexado a nenhuma outra nação.

      A propósito, não é por acaso que o Brasil, inclusive nos governos do lulopetismo, até hoje não reconhece Kosovo como um país independente. A Rússia também não. Nem a Espanha.

      Portanto, Putin também argumenta de forma inválida quando acusa ops europeus ocidentais e os EUA de serem hipócritas em relação ao caso da Criméia, o que faz citando o exemplo de Kosovo: A Rússia dele até hoje não acata a independência de Kosovo.

      Que coisa não?

       

      1. Nesse caso, a incoerência não

        Nesse caso, a incoerência não é só de Putin, os líderes ocidentais saudaram a independência de Kosovo, mas acusam de “ilegal” a independência da Criméia.

        Sua afirmação de que a independência da Criméia foi uma encenação, cujo único objetivo real seria se integrar a Rússia, é completamente irrelevante. A CIJ reconheceu que declarações de independência não são vedadas pelo Direito Internacional, e um Estado independente faz o que bem quiser, inclusive se federar à Rússia(aliás, essa era a condição da Criméia em relação à Ucrânia, vide que ela possui um parlamento e grande autonomia).

        Sobre seu exemplo do RS, segundo a CIJ, se o RS se declarar independente do Brasil, não há qualquer recurso legal ao Estado brasileiro. Vai recorrer à CIJ, que já decidiu que declarações de independência não são vedadas pelo DIP?E, depois de independente, se o RS decidir soberanamente se associar à Argentina, qual o problema?Qualquer intromissão em temas afeitos à soberania de um Estado ferem o princípio da não-intervenção, isto sim vedado pelo DIP. Um Estado soberano não precisa justificar suas decisões a quem quer que seja.

         

      2. Enclave

        Rsrsrsrsrsrsr… Gaúchos separatistas incorporariam a Argentina e não o contrário!!!

        Brincadeira.

        De qualquer modo, a compração não é boa, pois o Brasil tem um pacto federativo. Além do mais, não temos experiência com movimentos separatistas fortes, embasados em questões étnicas, culturais, linguísticas, etc., que não apenas em argumentos fracos, racistas, discriminatórios. Isto não confere substância a estes movimentos no Brasil.

        A Criméia, por sua vez, já era um enclave com privilégios diferenciados, quase como um “Estado dentro do Estado”. Como vc disse, a região é um balaio de gatos, um barril de pólvora com o rastilho pronto para ser aceso, com russos (maioria) , tártaros e eslavos ucranianos. A isto se somam duas questões: ser passagem do OM para a Europa e possuir bases militares marítimas russas, além, é claro, do petróleo…

        As nações indígenas nos EUA, por sua vez, são um caso a ser estudado: elas tem autonomia e mesmo legislação própria dentro de seus territórios (coisa que, aliás, arrepia militares brasileiros, pela possibilidade disto ocorrer aqui também). Nunca soube de uma nação indígena pleitear a separação do Estado Norte Americano.

        O poeta Maiakovski foi inquirido por damas, em uma festa da corte, sobre o que achava da  (já então) Guerra da Criméia: “entre creme de morangos e de chocolate, ” disse ele “prefiro o de morangos”.

        1. Continuando

          (Tive que sair)

          Quero ver é neguinho macho pleitear a independência dos surrados curdos (que vivem no Iraque, Síria, Irã e Turquia) ou dos bascos, ou ainda dos Irlandeses…

        2. Não estou dizendo que a chance de separação seja real

          Falei para explicar o meu ponto. Seria uma situação similar, apesar das diferenças locais, é claro.

          O que importa entender é que um país como o Brasil naturalmente não tem interesse em apoiar aventuras separatistas em outras regiões do mundo, isso por razões óbvias. Ele mesmo pode vir a ter problemas com isso no futuro.

          Putin erra quando usa o exemplo do Kosovo para justificar o que fez na Criméia: ele também, no mínimo, está sendo hipócrita, porque a Rússia não reconhece até hoje a independência do Kosovo.

          A alegação dele é que os EUA e a UE estariam sendo hipócritas por não reconhecerem a anexação da Criméia pela Rússia, anexação que não existiu no caso do Kosovo.

          O argumento de Putin é duplamente errado: A Rússia não concordou com a independência do Kosovo como ela aconteceu e não pode exigir que os outros reconheçam, muito menos sob a acusação de hipocrisia, e, por fim, no caso do Kosovo, não houve anexação como houve na Criméia.

           

          1. EUA e UE são contrários ao

            EUA e UE são contrários ao referendo da Criméia, que eles alegam ser ilegal, isso apesar de terem sido os maiores entusiastas da declaração unilateral de independêncua de Kosovo, afirmando ser ela legal, com base princípio da autodeterminação, o mesmo aplicável ao caso do referendo da Criméia.

            Argolo, sua desonestidade intelectual é patente, as estripulias semânticas para justificar o injustificável é de fazer corar até os mais desavisados.

          2. Não seja estúpido

            Aquele referendo, em que pese as origens históricas e étnicas em comum, está sob suspeição desde sempre.

            Somente um idiota em último grau para achar que 96,6% das pessoas que foram às urnas (não foi todo o eleitorado, frise-se, mas apenas os que compareceram às urnas) e aprovaram a anexação da Criméia pela Federação Russa criaram essa opinião de última hora.

            Sim, por que se não foi de última hora, por que então a Criméia não se manifestou neste sentido antes?

            E se o problema é que a situação política da Ucrânia mudou, por que a Rússia, ao invés de anexar a Criméia, não ajudou ou trabalhou para restabelecer a situação anterior?

            Essas são perguntas que pessoas inteligentes devem fazer. 

            Isso leva a três opções:

            1 – Ou o sentimento do povo de pertencer à Federação Russa já existia, mas por alguma razão obscura nunca foi levado adiante, o que é muito improvável e não faz qualquer sentido ou

            2 – O sentimento do povo de pertencer à Federação Russa não existia e, na melhor das hipóteses para a Rússia, foi “criado” de última hora de forma ilegítima e altamente contaminada pelas circunstâncias, com visíveis atropelos democráticos e marcado por incertezas, ou

            3 – O sentimento do povo de pertencer à Federação Russa não existia e tampouco foi criado, sendo o referendo uma fraude completa, coisa na qual os russos são mestres, fraudar eleições, vide o surreal sistema eleitoral que eles possuem, em que cada eleitor pode escolher livremente onde votar e é muito comum eleitores votarem inúmeras vezes em muitas seções eleitorais, sem que exista qualquer controle eficaz sobre isso (o sistema de votação não impede, com eficácia, que isso aconteça).

            As opções “2” e “3” me parecem mais prováveis.

            Portanto, deixe de ser burro, rapaz. A Rússia fez o que ela já queria fazer faz tempo. Isso ficou muito claro no discurso de Putin quando falou no fato da Criméia e na cidade Sevastopol sempre terem sido território russo, identificados com eles. A Euromaidan foi a desculpa de que eles precisavam para acionar o ultra-nacionalismo russo e resgatar de volta territórios perdidos num certo momento da história. É um discurso de fortalecimento da autoridade russa, da sua unidade.

            E outra, o discurso de Putin é claro o suficiente sobre o que o alimenta ideologicamente. Putin é neoeurasiano, adepto da doutrina da mãe Rússia. Ele gosta da Tradição, é anti-liberal, amigo de sionistas da ultra-direita e gosta de dinheiro. Papo de direitos humanos universais, bem ao estilo liberal ocidental, isso não funciona com ele. Ele é favorável a uma certa autonomia e autodeterminação, desde que isso implique consagração de valores culturais próprios em determinadas áreas georgáficas e desde que isso esteja coaduando com os interesses nacionalistas russos e com os valores políticos caros ao neoeurasianismo. Se fosse defensor de uma mais ampla liberdade e autonomia, tendo como norte os direitos humanos universais, isso faria dele um liberal, praticamente um democrata ocidental, mas ele está um tanto longe disso. Na verdade, ele quer é acabar com essa hegemonia do liberalismo americano e seus parceiros.

            Ele abriu o seu discurso de anexação da Criméia citando valores aristocráticos e que tocam no âmago da alma russa, especialmente detendo-se nos feitos militares históricos e na bravura do povo russo. É um discurso patriótico, tradicionalista, profundamente arraigado em valores conservadores. Você não tem a mínima ideia do que Putin representa politicamente. A maioria dos brasileiros ouviu falar de Putin ontem.

            Eu já discuto o seu papel político no cenário internacional há anos, porque faço e fiz parte de fóruns que discutem a categoria de conceitos políticos com os quais esse pessoal lida há um certo tempo. A maioria dos brasileiros não sabe nada sobre quem é Putin e quais forças políticas lhe dão sustentação. Essa é a verdade. Nem mesmo os americanos sabem direito, apesar de, hoje em dia, o déficit ter sido revertido. Mas agora é um pouco tarde, porque Putin assumiu uma posição para a qual ele foi talhado e concebido, desde o início. Os americanos o subestimaram e agora levaram um desarme absolutamente genial. Putin os colocou em xeque na Criméia.

            Putin é muito mais complexo do que vocês conseguem imaginar. E muito inteligente também. A jogada na Criméia foi de grande coragem, de grande perspicácia, um bloqueio estratégico muito lúcido diante do avanço Ocidental e eu o admiro por isso. Ali eles estão jogando o jogo do imperialismo e protegendo os seus interesses nacionais. Não tem amador.

            Eu não sou um idiota romântico que acha que ele ali é um bonzinho humanitário. Putin é puro poder, cerebral. Ele faz o que acha melhor para o país dele e não porque teve pena e ajudou a população da Criméia pró-Rússia.

            Isso é papo de brasileiro criado a leite com pera que vive achando que o mundo é a briga de torcida com a qual ele consegue enxergá-lo.

          3. Pessoas inteligentes, o que

            Pessoas inteligentes, o que obviamente não é o seu caso, sabem que a Resolução defendida pelos EUA no Conselho de Segurança denunciava o referendo da Criméia como ilegal, e não a “anexação” russa, como você ignorantemente afirmou.

            Pessoas inteligentes, o que obviamente não é o seu caso, sabem que a declaração de independência da Criméia e seu pedido de se tornar federada à Rússia são iniciativas da Criméia, com base no princípio da autodeterminação(um dos princípios basilares do Direito Internaiconal, sobre o qual o senhor, em sua monstruosa ignorância, nunca tinha ouvido falar)e, portanto, não há que se falar em “anexação russa”, pois a iniciativa partiu dos cidadãos da Criméia.

            Pessoas inteligentes, o que obviamente não é o seu caso, sabem que a população da Criméia é tnicamente de maioria russa.

            Pessoas inteligentes, o que obviamente não é o seu caso, sabem que o referendo foi transparente, e não houve qualquer contestação quanto a seu óbvio resultado(apenas o Argolo e talvez outras figurinhas sem qualquer credibilidade, Reinaldo Azevedo e similares).

            Pessoas inteligentes, o que obviamente não é o seu caso, sabem que a derrubada do governo democraticamente eleito da Ucrânia e sua substituição por um governo formado por partidos abertamente neonazistas configura uma radical mudança no cenário político daquele país, o que explica por que a Criméia não fez algo antes(e, na verdade, nem precisaria, o princípio da autodeterminação não possui quaisquer condicionamentos temporais para sua validade, como imagina o rábula Argolo).

            Enfim, seu problema é um misto de ignorância, desinformação e má-fé;

      3. Vamos lá, quase que a

        Vamos lá, quase que a desenhar, para acabar com o contorcionismo intelectual.

        1- Não temos número significativo de argentinos (ou descendentes) no Rio Grande do Sul.
        2- Perón não cedeu o Rio Grande do Sul ao Brasil a algumas décadas atrás.
        3- Não houve um golpe de Estado no país (ao menos, ainda). Muito menos, dado por brasileiros neo-nazistas que odeiam argentinos.
        4- Não existe na costa gaúcha uma imensa frota naval argentina.
        5- A OTAN (EUA e seus miquinhos amestrados) não está oferecendo ao Brasil as portas douradas do capitalismo selvagem.
        6- Argentina não possui bomba nuclear, tampouco poderio militar para enfrentar o Brasil.
        7- O Brasil não tem em sua história, como origem, o principado de Buenos Aires.
        8- O Brasil não guerreou contra a Argentina durante a Segunda Guerra Mundial ao Lado das tropas do Eixo Chilenas (ironia “modo on” aos afoitos, por favor).
        9- Não temos o espanhol como uma das línguas oficiais do Rio Grande do Sul.
        10- Não houve por aqui um “Holodomor” provocado pelas mãos de ferro Peronistas.

        1. Nossa, aí já é questão de baixo intelecto

          Meu filho, não disse que eram situações semelhantes ou equivalentes. Analisei o argumento da auto-determinação, de que basta a vontade do povo fixado numa determinada região para um país perder um território.

          Meu post foi em cima desse trecho escrito pelo Daytona:

          “A base legal é a Advisory Opinion emitida pela Corte Internacional de Justiça referente à declaração unilateral de independência de Kosovo. Nela, a CIJ afirmou que declarações de independência não são vedadas pelos Direito Internacional; que o princípio da integridade territorial refere-se apenas à ação de agentes externos, e não de agentes domésticos; e reafirmou sua decisão anterior de que o direito à auto-determinação constituia norma Jus Cogens.”

          O contra-argumento do comentário acima, do comentarista Álvaro Noites, é tão tosco, sem qualquer sentido, que simplesmente nenhuma independência estaria respaldada se a situação não fosse igual ou semelhante à da Criméia, quando o trecho acima se limita a afirmar o direito à auto-determinação e de declarar independência, tudo isso baseado exclusivamente na vontade do povo. Isso quando eu comentei justamente este aspecto específico, o da vontade do povo assentado num território de se auto-determinar e tornar-se independente de um determinado país.

          Pô, vocês são muito confusos, despreparados mesmo, desculpe a franqueza. Qualquer criança da 5ª série teria entendido que o ponto da discussão é a alegação de que basta a vontade do povo para legitimar um movimento separatista.

          Sem entender ou perceber, você me deu razão, porque fui eu quem disse exatamente isso que você disse por outras palavras, que é preciso que existam outras variáveis além da vontade do povo etc.

          Como chamamos alguém que pensa estar refutando outrém, mas na verdade está apenas dando razão? Burro? Doido? Maluco? Como??

          1. Me atentei apenas

            Me atentei apenas nesta canhestra comparação (foi sim uma comparação, das mais exdrúxulas) do cidadão acima, que defendeu com esmero a AP470 e o JB.

            O cidadão acima tem muitos pontos coerentes em sua argumentação, mas patinou feio nesta compração (Argentina e gaúchos).

             

            Aliás, bem digno de um intelectual chamar outros de “burro”, “baixo intelecto”, “maluco”.
            Assim, mais uma vez consegue-se demonstrar que o mesmo nutre os vícios dos quais acusa outros de nutrirem.

      4. BARBARIDADE TCHÊ!


        Tem dia que não tem jeito, é noite… o cara navega na maionese da analogia, mais perdido que o avião da Malaysian Airlines.

    2. Aí é só retórica

      A Rússia também não reconhece a independência de Kosovo. E lá houve episódios de limpeza étnica promovidos pelos então aliados sérvios da Rússia.

      E não lembro de haver nenhum movimento organizado pela mudança de status da Crimeia, isso tudo foi organizado nesse mês pelo parlamento local.

      É muito diferente de Kosovo, lá já havia uma guerrilha de anos antes da OTAN intervir. 

      1. O mesmo argumento serviria à

        O mesmo argumento serviria à Ucrânia como um todo. Lá também não havia nenhuma guerrilha neonazista antes da OTAN intervir.

        Seu comentário também não possui qualquer sentido. Quer dizer que a Criméia teria que primeiramente formar uma guerrilha, depois lutar anos a fio, com elevados custos financeiros e humanos, para só depois poder reivindicar sua independência?

        Que condicionamento é esse ao princípio da auto-determinação?

        1. Não, não serviria.

          A OTAN não interveio na Ucrânia. Nem a Ucrânia proclamou independência. Seu comentário é que não tem sentido. Parece que você está respondendo a Kerry, não a mim.

          Não imagino que povos devessem depender de guerrilhas para auto-determinação.

          E em nenhum momento eu disse que sou contrário à auto-determinação da Crimeia. Já percebeu que eu nunca fui contra? Esse discurso eu considero que é mera retórica ocidental.

          Eu também não acho boa ideia a Ucrânia querer dificultar o uso do idioma russo.

          Eu apenas disse que o ocorrido em Kosovo era mais grave. As tensões étnicas eram muito maiores : além de kosovares não serem eslavos como os sérvios a religião é muçulmana.

          E a Sérvia promovia limpezas étnicas e aniquilamento de aldeias de insurgentes, o que não ocorre na Ucrânia.

          E aí surgiu a guerrilha e depois a intervenção da OTAN, posterior inclusive a um histórico tenebroso na Bósnia que levou Milovesic a ser considerado criminoso contra a humanidade.

          Então, eu não estou questionando as justificativas para a auto-determinação da Crimeia (e inclusive respeito o direito a autodeterminação dos tártaros dentro da Crimeia)

          Estou apenas falando que a independência de Kosovo era ainda mais justificável.

          E que Moscou errou em não reconhecer então para não desagradar o aliado Sérvio.

          Quem se contradisse internacionalmente primeiro foi Moscou: estimulou na Crimeia o que condenou em Kosovo. E isso sem contar a diferença relativa das tensões.

          E acho que as potências ocidentais deveriam sim reconhecer a autodeterminação da Crimeia, porque isso mais do que valida toda a movimentação em Kosovo e tiraria discurso da Rússia.

          Mas não o azem porque é necessário manter uma retórica.

          Enfim, o problema é o seguinte:

          Meus posts e comentários incomodam porque eu NÃO USO os argumentos da mídia ocidental pró-americana.

          E as pessoas parecem acostumadas apenas a rebater esse tipo de argumentação que, concordo, costuma ser pobre e contraditória.

          O mesmo acontece nas discussões sobre o governo federal brasileiro.

          Eu não uso os argumentos da grande mídia brasileira.

          E também acontece nas discussões sobre política em geral, eu nunca uso a argumentação esquerda/direita que as pessoas estão acostumadas.

           

           

           

          1. A OTAN não interveio na

            A OTAN não interveio na Ucrânia assim como não interveio na Síria e em outros países onde grupos armados de repente começaram a surgir do nada. Você acredita nisso mesmo?Até no caso brasileiro encontramos vários casos suspeitos de participação de americanos nos protestos. Recomendo um profundo estudo da história, pra você ve como os EUA, de fato, nunca intervieram em lugar nenhum.

            Sobre Kosovo, a Rússia estava sendo coerente em sua posição, ela mudou quando percebeu o avanço ocidental sobre sua vizinhança. A questão de Kosovo era apena suma maneira para os EUA conseguirem cravar uma base militar no meio d eum país historicamente aliado à Rússia.

      2. A Criméia já perteceu à

        A Criméia já perteceu à Rússia e tem reservas de HC abundantes. Ela não quer ficar exprimida entre um governo Nazista e Russo, tendo que enviar sua riqueza para Kiev. Isto é obvio, tanto que não fizeram qualquer oposição aos russos. Há corespondentes brasilieros que acompanharam a votação, não havia esta “opressão” absurda. A escolha é racional. Quem quer se manter associado a Ucrânia? A Ucrânia quer entrar para CE, viu o que a Criméia está perdendo? Sejamos racionais, cada um observa o que é mais interesasnte, neste caso não seria pior para a nação Criméia ficar com Ucrânia?O ONU agora e Justiça determina que um povo deve ter uma aliança forçada com um país que não deseja ficar?Que é o caso da Ucrânica. Quem quer se associar com páis destroçado com líderes malucos e nazistas?Vai me dizer que os caras não são nazistas, que é propaganda? Pára…

  12. Ninguém vai assumir esse pum

        Só resta botar a culpa nos outros, só que no caso não dá, é explícito demais, não adianta bater na esquerda, vestir um espantalho de vermelho e encher de porrada, toma que o filho é todo de vocês, tá lá o senador americano do lado de um nazista declarado, apoiando um golpe nazista derrubando um presidente eleito, quer fato mais claro que esse ? a esquerda e os petistas não têm nada com isso somente condenam essa bizarrice(como tem obrigação de fazer com clareza e veemência) que nem mesmo o mais fanático esquerdista achava que veria em pleno século 21, as imagens correm o mundo só resta à direita envergonhada obediente à tirania americana a velha arte do diversionismo, cortinas de fumaça, relativismos, apontar seu dedo sujo, bater carteira gritando pega-ladrão e por aí vai que vai.

          De repente toda o enorme esforço para promover eterno repúdio ao nazismo desaparece mas não é pra se surpreender tanto que a direita deixe de fazê-lo, como, desde o início, uma das razões de ser do nazi-facismo é destruir a esquerda é natural a simpatia desses eternos caçadores de comunistas por um golpe que eleva nazistas ao poder, só é estranho eles quererem que a esquerda ache tolerável o nazismo, não é, não é admissível, tolerável, somente condenável, tolerar a intolerância é uma contradição em sí, o que só mostra o nível de confusão mental ou desonestidade intelectual dos perseguidores de esquerdistas  com seu estranho moralismo que chega com um canhão apontado querendo que você se desarme.

    1. “tá lá o senador americano do

      “tá lá o senador americano do lado de um nazista declarado, apoiando um golpe nazista derrubando um presidente eleito, quer fato mais claro que esse ? a esquerda e os petistas não têm nada com isso” (2)

    2. Vejo do mesmo modo. Esse

      Vejo do mesmo modo. Esse pessoal que acha que tudo que acontece ou deixa de acontecer é responsabilidade da esquerda, do pt é cansativo demais. E eles se vangloriam disso, os bravos.

      O método é adolescente: se deparam com algo e primeiramente se lembram dos tempos de DCE e procuram ver como se posicionariam quando eram uns esquerdistas idiotas. A operação seguinte é projetar esse esquerdismo idiota nos outros e, então, “ganhar o debate”. Só porque eram uns idiotas quando jovens acham que todos também foram ou são. Daí tanta raiva.

  13. Por que o Brasil do PT do Seu Lula e da Dona Dilma…

    Não reconhece a independência de Kosovo, assim como a Rússia?

    Esses brasileiros são mesmo uns jecas do c%$#@*& hehehe.

    São tão neófitos que defendem políticas que nem mesmo interessam ao país deles.

    http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/por-qu-o-brasil-n-o-reconhece-o-kosovo-importante-lenham

    http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2010/07/corte-da-onu-reconhece-independencia-de-kosovo.html

    http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2008/02/brasil-nao-reconhece-kosovo-sem-acordo-com-servia-1774669.html

    Pelos putinistas tupininquins da esquerda mais por fora do que cotovelo de caminhoneiro, os separatistas gaúchos teriam razão hehehe.

    Hello, nem a Rússia até hoje reconhece a independência Kosovo. Como pode usar esse argumento para apoiar a independência da Criméia?

    É simples: Putin só faz para provocar. Putin foi à guerra. Isso ele sabe desde o início.

    Vamos ver até quando ele sustentará sua posição na Criméi sem arrastar o mundo para mais uma “guerra total”, assunto nos qual os russos são mestres.

     

    1. Relevando o baixo nível do

      Relevando o baixo nível do comentário, o Brasil procura manter coerência em seus posicionamentos externos. Não reconheceu a independência de Kosovo, assim como ainda não se pronunciou sobre o referendo da Criméia. O princípios guia das relações exteriores brasileiras estão previstos na CF, vou publicar aqui pra que você tome conhecimento:

      Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

       I – independência nacional;

      II – prevalência dos direitos humanos;

      III – autodeterminação dos povos;

      IV – não-intervenção;

      V – igualdade entre os Estados;

      VI – defesa da paz;

      VII – solução pacífica dos conflitos;

      VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo;

      IX – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

      X – concessão de asilo político.

      Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

       

      Curioso também como, em seu comentário, o senhor citou a Rússia como responsável por várias guerras, creio que em oposição aos EUA, país conhecido por sua conduta pacífica e não-belicosa. Aliás, qual o senhor acredita ser o interesse americano na Ucrânia, além de elevados princípios morais. sempre prioritários nas ações externas estadunidenses?

    2. Típico

       

       “Quem não sabe discutir política civilizadamente já possui as credenciais necessárias para ser um bom fascista.”

       

      “Pelos putinistas tupininquins da esquerda mais por fora do que cotovelo de caminhoneiro, os separatistas gaúchos teriam razão hehehe”

      2 posts de distância

        O que está em discussão é o uso de dois pesos e duas medidas nos argumentos americanos em sua nova investida no controle de outros países, no caso a ucrânia, mas se fazer de desentendido é outra atitude típica dos caçadores de esquerdistas, cada caso é um caso, o referendo era legal segundo único governo eleito e legítimo que existia na ucrânia antes desta ser tomada por nazistas com apoio ocidental tanto que já estava marcado, por isso sequer teria a ver com disputas internacionais, o que a Crimeia  faz depois da independência é outra história. Crimeia não tem nada a ver com RS que aliás tem uma minoria ridícula de separatistas ao invés da Crimeia com maioria russa caso o comentarista seja tão alienado a ponto de não saber disso, além de ter uma base russa ameaçada pelos ocidentais e governo nazista.

        é a terceira vez que os EUA arranjam uma pendenga com o outro grande arsenal nuclear do planeta em pouco tempo(depois de ameaçar síria e irã) e agora foi se meter lá na fronteira russa do cutucando o urso com ara curtíssima, mesmo assim não falta apoio pra esses malucos.

    3. Os EUA gastam bilhões para

      Os EUA gastam bilhões para promover uma quase guerra civil na Ucrânia(como faz em vários países), financia a derrubada de um governo eleito pra colocar no lugar uma coalização formada por partidos com ideias neonazistas, e quando a Rússia, país vizinho, responde ao chamado de um região na qual a maioria da população é etnicamente russa, é ela quem está provocando uma guerra.

      Esse é o nível do comentário do Argolo.

    4. saída pela direita….

      Argolo: foi vc mesmo quem escreveu isto? Será que vc incorporou algum espírito menos evoluído e psicografou esta mensagem?

      Rsrsrsrsrsrsrs

      1. Hehehe

        Meu caro, é que às vezes o comportamento de alguns militantes petistas é profundamente irritante.

        Como se pode defender a separação da Criméia, pelos argumentos de Putin de que é hipocrisia dos EUA e da UE, se nem a Rússia nem o Brasil reconheceram a independência de Kosovo?

        Se é hipocrisia, os russos também estão sendo hipócritas, ora. E os brasileiros? Bem, melhor nem falar nada hahaha.

        Brasileiro petista, pró-governo, acha que a Rússia de Putin é “bolivariana” rsrsrs. Vai que é tua, Taffarel!

         

    5. Já ouviu falar em Real

      Já ouviu falar em Real Politik?

      Por que o Reino Unido fez um plebiscito nas Malvinas e não o faz na Irlanda do Norte?

      Por que os EUA apoiam independência do Kosovo e reprovam a da Criméia?

      Pelo jeito você, Gunter e demais torcedores do tio Sam estão mais perdidos que peido em bombacha.

    6. Arrumou uma bela desculpa

      Arrumou uma bela desculpa para defender os nazistas no poder… É para combater o comunisto.

      Desculpa esfarrapada para aderir ao nazismo.

    1. Parecia mesmo fake.

      Mas segundo o The Guardian e BBC é verdadeiro. (Mas não a parte de que o diretor de TV está sumido.)

      Ou melhor, era tido como verdadeiro. Nos dois sites desses veículos não abre mais.

      E esta notícia (que parece ponderada e não propaganda) mais recente explica: o próprio partido Svoboda chegou a retirar mas já havia cópias circulando:

      “O vídeo tornou-se viral e deu força ao lado russo, que acusa a extrema-direita de estar por trás da revolução na Ucrânia.”

      https://www.iol.pt/push/iol-push—internacional/ucrania-nacionalistas-svoboda-oleksandr-panteleymonov-tvi24/1545880-6184.html

       

       

       

       

  14. Gosto de sínteses, então há

    Gosto de sínteses, então há alguns pontos :

    1) A Ucrania não é nazista ou fascista.Não há possibilidade para um país que almeje ser europeu  ser aceito na UE caso tenha um governo extremista.

    2) A Russia não pode ser condenada por agir na Crimeia,porque a maioria é de etnia russa e decidiu isso em plebiscito. 

    1. Você tem razão, a Ucrânia não é nazista.

      Mas quem está no controle  do poder em Kiev é. Nenhuma nação é nazista ou fascista, porque isto é uma ideologia, uma forma de governo, não deve ser confundida com o povo, com a nação.

      Quanto a possibilidade de um governo fascista tomar parte da UE, você deveria se informar mais sobre o governo da Hungria; lá existe um governo, que só não se declara como tal, conta com uma legislação com características de fascismo, além de contar com um partido abertamente fascista e com presença significativa no parlamento.

       

  15. Nassif, esse post esta

    Nassif, esse post esta infiltrado.

    Eh simplesmente IM PO SSI VEL acreditar que a nata do blog ta discutindo aqui sobre Ukrania.  Eu sou muitissimo mais inteligente e so abri o post pra ver porque tem tantos comentarios.

    ESSE POST ESTA INFILTRADO.  Perdoem me por suspeitar o governo norte americano de novo…

  16. Oh, e por sinal, quase

    Oh, e por sinal, quase ninguem mencionou os videos.  Ninguem assistiu, Rebolla.  (eu nao assisti por causa da espiaozada, como voce ja sabe, e rarissimamente vejo videos em qualquer lugar ultimamente;  mas tambem nao eh meu tipo de material, pois me disturba muito)

  17. Quem reclama da presença

    Quem reclama da presença russa na Criméia deveria ter alguma opinião sobre a base militar americana em Kosovo. Quer dizer, já sabemos a opinião: Kosovo pode, a Criméia não. Esse é um exemplo da parcialidade de certos comentários, principalmente daqueles que mais acusam os outros de serem parciais.

    1. Pois é, Daytona. Mas não acho

      Pois é, Daytona. Mas não acho que seja uma questão de “parcialidade”. Eu chamo de neurose-de- guerra-fria. O pessoal vê uma “possibilidade” de fazer algum acerto de contas de DCE, de guerra-fria e desata falação. Mesmo que seja uma ocorrência lá na….

      Não é uma discussão sobre democracia, instituições, valores básicos da civilização ocidental, etc. É sobre esquerda e direita, americanismo e antiamericanismo, pt, pt, pt, pt…

  18. Sinceramente…

    …de tudo o que li sobre o assunto, a única parte com a qual me solidarizo e com o coitado do povo Ucraniano que foi feito de carne para canhão no tiroteio promovido por canalhas de ambas,ou melhor de TODAS as partes.

    Dos EUA o gagá do McCain, que eu até gostava, mas que pelamordeDeus, esse cara deve estar sofrendo de doença terminal para aparecer com tanta companhia má (não se esqueçam ele esteve tb na Siria) deve estar praticando o YOLO. Enquanto isso o Kerry e o Obama com cara de paisagem…

    Da Russia o bipolar Putin, pegou fama de heroi no caso da Siria naquele majestoso op-ed do NYT (sim eu sei, não foi ele que escreveu…) e agora está se portando como um botocudo pronto para a guerra.

    Da Ucrania, como já disseram aqui estamos tendo o privilegio de ver o nascimento de um governo (e queira Deus que não se torne um estado) nazi-fascista em pleno seculo 21! E tem gente que acredita que a parte “esclarecida” vai colocar estes caras na linha. Em 1933 pensavam a mesma coisa em outro pais da Europa e não deu certo.

    E isso aí familia, vamos ver em quanto tempo começarão as limpezas etnicas, relatos de campos de concentração, os desaparecimentos…E todo o pacote de atrocidades que veremos nos sites de noticias.

     

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