A Polícia Federal vista de dentro por um de seus integrantes

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

Por eleitor

O Grande Pensador

Nassif,

É curioso como não se presta a mínima atenção aos fatos e acontecimentos que envolvem a POLÍCIA FEDERAL, principalmente desde a Operação Satiagraha. Por vezes já deixei aqui alguns comentários sempre descrevendo, até em detalhes, o que se passa dentro da PF. 

O fato é que a PF sempre foi aparelhada, quer seja no governo FHC, quando literalmente derrubou as pretensões da Roseana Sarney sob os auspícios do Serra, quanto após a Satiagraha, quando ao investigar o banqueiro milionário, se aproximou em demasia do Palácio do Planalto e dos outros dois palácios na Praça dos Três Poderes. 

Fato é que, para exercer total controle da PF, o atual governo, colocou a frente do MJ ninguém mais ninguém menos do que o Grande Pensador, Zé Cardozo, astuto advogado do brilhante banqueiro e este, incumbido pela turba petista de “controlar” a PF, resolveu, de caso pensado, rachá-la ao meio, ou seja, incitou a guerra interna dentro da PF, colocando em lado opostos os seus assim auto denominados “donos” , representados pelos senhores feudais, os delegados de polícia, e, de outro, os policiais operacionais, por “eles” denominados de “empregadinhos e serviçais”.

No dizer do Mino Carta, até o reino mineral sabe que a atual diretoria da PF está a serviço do governo federal num verdadeiro troca-troca de favores de modo descarado e deslavado, onde, de um lado há NÍTIDO controle das operações e de outro, fornecimento de benesses e/ou favores. Criaram mecanismos internos para que somente os delegados e somente eles, tenham toda a sorte de privilégios e acobertamento de desmandos administrativos, os quais, viessem a tona, envergonhariam a sociedade brasileira.

Mas indaga-se, como há aparelhamento do PT sobre a PF se ultimamente é a própria PF quem fornecesse combustível contra o PT e governo federal? A resposta é muito simples. Há dentro da PF pelos menos três “facções” por assim dizer, cada qual lutando por suas bandeiras políticas, ou seja, a que se encastela na direção-geral, ligada umbilicalmente ao PT; a que está em outros órgãos na segunda linha de hierarquia, umbilicalmente ligada ao PSDB; e, outra, com menor força, em cargos de menor expressão, que aguardam o momento certo para tentar alcançar um naco do poder.

Ou seja,  PF é um órgão EXTREMAMENTE partidarizado e se não bastassem essas lutas partidárias, há ainda uma outra guerra, essa travada com os policiais operacionais, chamados de EPA`s(Escrivães, Papiloscopista e Agentes), os quais vêm denunciando todos esses desmandos e por isso são vergonhosamente espezinhados pelo governo federal, leia-se MJ e MPOG, tudo sob a batuta do Grande Pensador.

O que se pretende é esclarecer à sociedade brasileira que a PF não pode, jamais e em tempo algum, ser instrumento de aparelhamento de governos, sejam de quais matizes forem, tornando-se, como de fato está sendo, instrumento de governos e de oposição, para se atacarem mutuamente.

A POLÍCIA FEDERAL precisa, urgentemente, sofrer uma intervenção externa de modo a promover uma ampla REESTRUTURAÇÃO, concedendo-lhe AUTONOMIA FUNCIONAL, FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA, longe do alcance e controle dos governos, sem, contudo, obviamente, afastar-se do CONTROLE ESTATAL.

O governo atual instrumentalizou e aparelhou a PF, mas não consegue, pelos motivos já explicitados, controlar toda a cadeia de eventos relativos aos atos investigativos. a instituição encontra-se ACÉFALA pois internamente os desmandos estão sob o foco dos seus servidores que, deixados de lado pela administração federal, estão a sofrer toda a sorte de perseguições, financeiramente inclusive.

As pessoas importantes desse país deveriam prestar mais atenção ao que se passa dentro da POLÍCIA FEDERAL e se debruçarem sobre esse grave e latente problema sob pena de serem, brevemente, vítimas desse mesmo aparelho repressor que serve a GOVERNOS e não ao ESTADO.

Estamos todos, literalmente, diante de um “balaio-de-gatos”, totalmente sem controle ESTATAL, porém, diametralmente oposto, totalmente sob controle de PARTIDOS POLÍTICOS.  

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

87 Comentários

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  1. A PF vista de fora

    (Correio Forense, 14.04.2004)

    Ministro terá que explicar acusações de ex-chefe do FBI

    Policiais Federais do Brasil “sentem-se inferiorizados e desmoralizados devido à dependência de verbas” do governo dos Estados Unidos. A afirmação é de Carlos Alberto Costa, que chefiou o FBI no Brasil. Ele prestou depoimento nesta terça-feira (13/4) no Senado.

     

    Revista “Carta Capital”, Edição 283 de 24 de março de 2004

    Fiel transcrição:

    Carlos Costa, que chefiou o FBI no Brasil por quatro anos, fala sobre ordens dos Estados Unidos para “monitorar” o País e relata: como os EUA “compraram a Polícia Federal”

    Revista Carta Capital nº 185

    RELAÇÕES CARNAIS
    Documentos mostram, e provam, como os EUA, muito além dos acordos, financiam a polícia brasileira. Por Bob Fernandes, de Brasília

    Isto É de 21/11/02

    A CIA continua no Brasil
    Documentos obtidos por ISTOÉ provam que a agência de espionagem atua clandestinamente no Brasil. Delegados da PF afirmam que até FHC foi bisbilhotado por equipamentos da CIA

      1. Noticia Antiga, mas nem tanto

        Ivan,

        O fato é que isso não foi apurado na época, de modo que somente podemos pensar que a influência dos EUA continua.

    1. Nem tanto assim.

      Prezado,

      Não sou da PF, mas sou servidor público federal também. A estabiliadade nos dá segurança para que nossas decisões não sejam frutos de pressão de superiores nem sempre servidores. Temos nossa discriscionaridade baseada na Lei e a estabilidade nos dá segurança para mantermos nossas decisões. Isso não significa que não possamos ser punidos. Existe o Processo Administrativo (PAD) que pode levar à uma advertência, suspensão e até demissão a bem, do serviço público. Sé de 2003 até hoje quase 4 mil foram demitidos.

    2. Eh o mesmo “”problema” do

      Eh o mesmo “”problema” do judiciario brasileiro entao.

      Eles tem garantia juridica e financeira de impunidade pra qualquer cagada…

    3. estabilidade de quem??

      os cargos de livre nomeação não possuem estabilidade podem ser exonerados da mesma forma como foram nomeados.

      já o agente policial não pode trabalhar sem a estabilidade, senão quando investigar um protegido dos fuderosos acabaria demitido. como tentaram fazer com o protogenes apos a prisão do corruptor dos três poderes!! como não se provou nada de irregular na conduta do protogenes (pelo menos até agora), que justificasse a sua exoneraçao ele continua delegado, em licença. que vontade teriam os agentes de policia se não fosse assim??

  2. Laborgem
     Publicado em 25/04/2014

    CERRA É QUE FEZ 
    ACORDO COM A LABOGEN

    O que não significa que tenha sido lesivo aos cofres públicos.

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    Fernando Brito, como sempre, desmoraliza tucanos, piguentos e seus agentes federais:

     

    QUEM FEZ CONVÊNIO COM A LABOGEN FOI SERRA, NO GOVERNO FHC

    Publico essa informação do título, que você vê retratada na ilustração e que pode ser confirmada no Portal da Transparência do Governo Federal apenas para que se veja como a leviandade pode dar margem à injustiça.

    Não significa dizer que estes convênios sejam desonestos ou que, por eles, José Serra tenha recebido qualquer vantagem indevida.

    Só uma apuração detalhada poderia dar margem a se pensar algo assim e é exatamente o contrário disso que se está fazendo com o ex-ministro Alexandre Padilha.

    Uma acusação irresponsavelmente espalhada, sem um mínimo de checagem e, até, de lógica, se não existirem outros elementos além do quase nada que foi divulgado.

    Conheço apenas de vista o ex-Ministro Antonio Padilha e ele sequer sabe quem eu sou.

    Portanto, não posso dar nenhum testemunho sobre ele, mas posso olhar fatos.

    Mas esta história do “executivo” que ele teria indicado, segundo os jornais publicam irresponsavelmente,  a uma empresa do tal doleiro Alberto Yousseff não fecha.

    O tal “executivo” ocupou um cargo de quinto escalão no Ministério, de fato, mas de sexto escalão (os cargos têm, após o Ministro, os códigos NE, DAS 101.6, 101.5, 101.4 e, depois, o que ele tinha 101.3, na área de eventos).

    O tal Marcus foi nomeado Assessor de Eventos em 2011, quando a remuneração não chegava a R$ 4 mil (hoje são R$ 4300), a partir de 17 de maio de 2011. E exonerado no dia 1° de agosto do mesmo ano.

    Mesmo neste inexpressivo cargo, portanto, ficou por dois meses e meio ou, como se diz, nem esquentou a cadeira.

    O tal documento da PF que os jornais usam como base falam de uma suposta indicação em 28 de novembro de 2013.

    E que André Vargas passa o contato do cidadão a Yousseff dizendo que Padilha o indicou. Indicou a quem, se é que indicaria alguém a quem demitira há mais de dois anos.

    Se Padilha indicou, porque é André Vargas passa o contato do cidadão a Yousseff?

    Este André Vargas, a quem o próprio Estadão chama de “bocão”, estaria “vendendo” uma indicação?

    A única coisa que esta acusação – ou a troca de mensagens – prova é a de que André Vargas não tinha uma simples amizade casual com Yousseff.

    Aliás, o comportamento deste deputado, como já se viu, é péssimo. Quem não cuida de sua própria reputação, vai cuidar da alheia?

     

  3. PF é um órgão EXTREMAMENTE partidarizado

    Isso todo mundo sabe…

    Policiais federais fazem manifestação nesta quarta-feira
    Durante a paralisação, os agente mostraram um elefante branco, representando o inquérito policial, que para eles seria ineficiente

    PUBLICADO EM 23/04/14 – 12p6
    JOSÉ VÍTOR CAMILO

    Na manhã desta quarta-feira (23), agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal (PF) de Minas Gerais fizeram uma manifestação em frente à sede da corporação, no bairro Gutierrez, na região Oeste de Belo Horizonte.

    O protesto teve início por volta das 9h e pede a reestruturação da PF, além do reajuste salarial. De acordo com o agente da PF e diretor jurídico do Sindicado dos Policiais Federais de Minas Gerais (Sinpef), Paulo Murta, esta já é a 9ª manifestação da classe somente em 2014.

    “O nosso pleito central é o fim do modelo da polícia que nós temos, pois queremos uma segurança pública que funcione de verdade. Nas polícias civis de todo o país apenas 8% dos homicídios são elucidados, sendo que 50 mil pessoas assassinadas por ano. Na PF, apenas 4% dos inquéritos chegam ao fim”, criticou o agente.

    Para eles, uma solução para o problema seria o fim do Inquérito Policial, que, para eles, seriam o elefante branco da PF. “É ineficiente por conta do modelo, que concentra a investigação em uma única pessoa. Queremos que a população ganhe com mais crimes elucidados e, para isso, a nossa classe precisa de ter a possibilidade de investigação”, afirma Murta.

    Ainda conforme o policial, eles fizeram o concurso público que não exigia ensino superior, mas exercem funções à altura do cargo. “Queremos melhorar o serviço prestado à população e , assim, termos um grau de responsabilidade que nos permita ser remunerados adequadamente. A faixa de remuneração que exigimos é igual à das carreiras de nível superior da administração pública federal”, finaliza o diretor.

    Movimento “apartidário”

    Durante a manifestação, um dos atos feitos pelos policiais federais foi a queima de bandeiras do Partido dos Trabalhados (PT). “Isso não significa a partidarização do movimento. O alvo do protesto não é diretamente o partido, mas sim aos quadros que comandam o poder público federal, mais diretamente na figura da presidenta Dilma e do Ministro da Justiça”, afirma Paulo Murta.

  4. A PF de FHC

    A garbosa PF tukana jamais fêz investigações sobre a corrupção endêmica no desgoverno que quebrou o Brasil por 3 vezes.

    Foi a forma de esconder a toda a sujeira dos eméritos demotukanos.

  5. Gente, André Vargas se desfiliou do PT…

    Melhor notícia que o PT poderia receber, “esquerdista” que adota os métodos da direita tem que se f…. mesmo. O motivo é não ter tido apoio da legenda nas denúncias.

    Não aguento mais esse tipo de filiado no partido.

     

     

  6. É dificil imaginar uma

    É dificil imaginar uma policia que se deixava aparelhar por Fhc, que se deixa aparelhar pelo pt possa de alguma forma tornar-se policia do estado. Se a instituição nao se respeita e é ninho de cobras, umas contra as outras, nem flauta mágica resolve.  A propria polícia usa o aparelho para atingir seus interesses. Isso nao te a ver com governos. 

     

  7. Tudo vai bem, até que é dada

    Tudo vai bem, até que é dada a senha: autonomia financeira e administrativa.

    Ou seja, interesse corporativo de gastar mais, ou, se se preferir, pedido de aumento.

    Autonomia em relação a quê? Para quê? Em relação aos poderes legitimamente votados? Para gastar o dinheiro do orçamento da União como quiser?

     

     

  8.  
     
     
     
     
    Até a gangue

     

     

     

     

     

    Até a gangue de Capone   era  mais organizada que essa tal PF .

     

     Na era FHc aqui no  ES a PF foi despejada . Funcionava na capital . Teve que ir correndo para minúsculas salas em um municipio vizinho . Salutar  informar que nessa época o crime organizado  mandava e desmandava aqui no estado . Até hoje desconfio que foi proposital o fato ocorrido .

     

    Qual o salário na era tucana ?

  9. “AUTONOMIA FUNCIONAL,

    “AUTONOMIA FUNCIONAL, FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA”…

    Já não bastasse o monstro MP, segundo Sepulveda Pertence, a ameaçar o Estado de Diireito e a democracia, querem criar outro poder?

    É muito cacique pra pouco índio!

  10. Elaborar teorias não é

    Elaborar teorias não é proibido, mas chamar de aparelhamento o fato de se nomear pessoas para cargos que SÃO providos por nomeação não faz sentido pra mim. Tampouco chamar de aparelhamento o fato de se nomear esse ou aquele com quem se identifica em detrimento daquele com o qual não se tem nenhuma identificação. O problema é a própria existência de cargos a serem providos por nomeação.

    Além do fato de o ministro ter sido advogado de Daniel Dantas – o que é estranhíssimo pra mim também – o texto não traz nenhum exemplo ou evidência de uso político da PF por parte do atual governo, o que é imprescindível para fundamentar a teoria.

    Exemplo de uso político foi o que foi feito pelo Serra contra Roseana Sarney. Ou, mesmo no governo Lula, a arapuca feita em parceria com a imprensa para pegar os aloprados. Exemplo claro de ativismo policial. Se algo semelhante fosse feito nos governos petistas para “pegar” algum adversário, pode ter certeza de que estaríamos ouvindo a palavra “stalinismo” a todo instante. Nesse governo a polícia pode prender um senador com meia tonelada de pó que o assunto some. Só faltou dizer que foi forjado pela “polícia do PT”. Se algum envolvido tivesse dado bom dia, boa tarde ou boa noite para alguém do PT  aí sim as consequencias seriam outras. Só duvida disso que tem energia e tempo pra desperdiçar.

    O texto também não traz evidência nenhuma de responsabilidade do atual governo sobre a rixa entre delegados e demais carreiras policiais. Essa rixa é muito mais antiga.

    A existência de “facções” dentro da PF – como em qualquer polícia ou organização – também não é novidade. As superstições que movem cada um desses grupos também não são coisa de estranhar ninguém por mais estranhas que possam ser.

    Já ouvi de um policial federal que o controle de diárias feito pelo governo federal – que, diga-se, foi feito para TODO o serviço público federal – foi um ardil da Dilma e do PT para “inviabilizar as operações”.

    Reestruturar as polícias é de suma importância, mas também é necessário dizer como se chega a essa “AUTONOMIA FUNCIONAL, FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA” de modo que não se crie uma KGB piorada. Eu tenho simpatia pela carreira única e fim do inquérito policial.

    O trecho seguinte parece contraditório: “O governo atual instrumentalizou e aparelhou a PF, mas não consegue, pelos motivos já explicitados, controlar toda a cadeia de eventos relativos aos atos investigativos. a instituição encontra-se ACÉFALA…” Não vi os motivos explicitados e não entendi como, se acéfala, teria sido instrumentalizada. Parece-me uma petição de princípio. Por outro lado, se a acefalia é algo negativo, qual o conteúdo da resistência ao controle? Ativismo policial.

    O ativismo policial, para mim, é um grande problema. Vazamentos seletivos em conluio com certo tipo de imprensa  com o claro intuito de influenciar o processo eleitoral devem ser resolvidos por uma corregedoria eficiente e por um judiciário também livre de ativismos e superstições sociológicas, e, acima de tudo, por uma chefia eficiente.

  11. Vê se aprende!!!

    Partidários do PT estão no governo para realizar política diferente dos outros políticos corruptos que estão lá.

    Se relacionar com doleiro ladrão não pode. 

    Vê se aprende políticos do PT.

  12. Visão enviesada

    Parece que tem que se olhar de fora para se ter um retrato mais fidedigno da situação. Sorte que os leitores costumeiros daqui tem uma capacidade crítica elevada para não engolir qualquer coisa. A visão do autor é enviesada,mas não deixa de ter algumas verdades.

    Logo se percebe a que conjunto o autor pertence quando ele se refere aos Delegados como “senhores feudais”. Ele erra quando diz que a polícia federal está sob o controle governamental, até deveria, mas faz anos que não está. Na época do FHC, quando recebia dinheiro americano, a PF andava em sintonia com os interesses do governo. Mas no governo Lula, onde mais cresceu e criou seu nome, ele passou a ter bem mais liberdade.  Liberdade esta que muitas vezes não soube aproveita e abusou dela.

    Ocorre que de fato a grande maioria do efetivo da PF está insatisfeita com o salário. Uma Agente antigo acha injusto ganhar menos que um delegado que está entrando agora, por outro lado o delegado entende que salário tem haver com autoridade e não pode ganhar menos que o seu subordinado. Ocorre também que o próprio sindicato do Agentes da PF conduz muito mal as negociações,isto parece até que é uma ação deliberada para criar o antagonismo com o governo. Tem muita gente na PF torcendo pelo caos. Neste clima a PF vai buscar qualquer boato e transforma em suspeita/indiciamentos, vazando para a imprensa que cria um factoide.
    A verdade é que o governo tem sido extremamente ingênuo ao tratar dessa situação. Concordo plenamente com o PHA, a PF está agindo deliberadamente para derrubar o governo.
    Mas um dos princiapais responsáveis por todos esses problemas é esse nosso Ministro da Justiça, que teria que melhorar muito, mas muito mesmo, apenas para ficar ruim!

    Concordo com o autor quando fala de partidarização, mas a PF na sua grande maioria apoia a oposição, e mesmo os que apoiam o governo, no geral, não tem um pensamento de esquerda, agem por oportunismo. Não se pode esquecer que para entrar na PF é preciso passar por um concurso difícil, o salário dos últimos anos também era bastante atrativo, logo a maior parte dos integrates tem raiz na classe média conservadora (não a nova classe média). Para esse pessoal ser servidor público na PF teria que dar condições financeiras muito melhores que um trabalhador comum, eles precisam ir anualmente a Miami! Mas Dilma tem mantido o salário sobre controle faz alguns anos, isso tem desagradado muito essa galera.

    Mas a pérola é quando o autor lança a idéia de PF com órgão autônomo, isso só pode ser brincadeira! Vai ser realmente muito difícil vender esse peixe com esse passado recente que a instituição tem, além de sua própria natureza constitucional. Todo caso já basta os descalabros do MP que tem provado o quanto poder demais em um órgão prejudica o equilíbrio de todo o sistema.

     

    1. Mais um comentário de alguém

      Mais um comentário de alguém que não sabe o que fala. Agentes não são subordinados aos delegados. Não existe essa suposta hierarquia entre agente e delegado. Essa é uma “lenda urbana” que remete aos tempos de ditadura. O delegado é simplesmente o presidente do inquérito policial. Não existe nenhum ordenamento jurídico que diz que ele é chefe da polícia.

      Outro detalhe: o sindicato da PF está negociando muito bem sim. Essa crise da PF era para ter estourado nas vésperas das eleições de 2010. A FENAPEF, num ato de boa vontade para o governo, resolveu segurar as manifestações. Depois disso, o governo eleito de Dilma inventou mil artifícios para enrolar a FENAPEF, empurrando as negociações com a barriga. A situação ficou insustentável e o governo perdeu toda a credibilidade com a FENAPEF. Resultado é isso o que ocorre atualmente.

      E surge mais um comentarista que acredita que o DEA não manda dinheiro para a PF do PT. Bobinho… 

  13. A força das corporações

    Esta mais uma entre muitas das corporações que colocam seus interesses particulares acima dos interesses do sociedade como um todo.  Corporações que foram criadas para servir ao público rapidamente se transformam em instrumentos contra o interesse público.  Conceder autonomia a eles é perpetuar o descalabro.

  14. aparelhamento da PF

    Um texto com claro viés político e corporativista. Se há algum aperelhamento nas forças de segurança e/ou no aparelho judiciário, este aparelhamento, com absoluta certeza, se alicerça em ‘agentes’ imbuídos de ações políticas que desqualifiquem o partido no poder nos últimos 13 anos. Nunca se viu esta corporação agir contra os desmandos ocorridos em tempos anteriores ao PT. Na COROABRASTEL à PASTA ROSA, nadinha… Ou seja, a população só tomou conhecimento das falcatruas quando a briga interna entre as gangues saiam do controle deles próprios. 

    Talvez tenham saudades de quando eram subsídiados pelo Departamento de Estado Americano e viviam viajendo à Disney com seus familiares. Vejam caros cidadãos, quantas vezes a Federal investigou seriamente os goverrnos anteriores ao PT. Se encontrarem alguma, por favor, me apresentem. Hipocrisia…

    1. Sabe de nada, inocente! O DEA

      Sabe de nada, inocente! O DEA continua subsidiando a PF! A PF investiga mais seriamente o governo do PT porque é o governo que mais falcatruas fez na história republicana brasileira.

      1. Até parece imparcial. SQN

        “porque é o governo que mais falcatruas fez na história republicana brasileira.”

         

        HA HA HA HA HA HA HA

         

        Os VINTE ANOS DO TRENSALÃO TUCANO EM SP NUNCA foram investigados pela PF.  Se não fosse o CADE, continuariam por quanto tempo mais? Nem falo de outras maracutaias tucanas pra não me estressar.

         

        Conta outra, APF hostil, porque essa nem uma criança esperta acredita mais.

  15. Concordo plenamente acerca da

    Concordo plenamente acerca da “partidarização” do Corpo  da PF. Isso está mais que evidente quando a imprensa tem acesso a dados de inquéritos que supostamente deveriam correr sob sigilo. A “coincidência” é que  quase sempre para ferrar o PT. 

    Discordo com a mesma veemência sobre uma eventual reestruturação dessa instituição para adquir qualquer tipo de autonomia. Não existe, unca existiu no mundo um organismo policial autônomo. 

    Um organismo policial, dada as peculariedades das suas funções, em especial o mais singular, qual seja, o “PODER DE POLÍCIA”, em hipótese alguma poderia ter qualquer tipo de autonomia institucional ou funcional. . É uma função típica de Estado, sim, mas de caráter auxiliar. Poderia ser dispensado alertar, mas as prerrogativas aventadas são cabíveis apenas para Poderes. E estes, sublinhe-se, são inter controlados. Nenhum de per si é autônomo de forma total.

    O admissível e desejado seria torná-la, tal qual as Forças Armadas,  mais profissional possível e infensa a qualquer intervenção de caráter partidário. Mas tal idealização, reconheça-se,  deve partir primordialmente da cúpula do Poder Executivo a quem ela responde disciplinarmente e funcionalmente. 

    1. O pedido de autonomia deve

      O pedido de autonomia deve ter vindo de um dos “senhores feudais”, usando o termo do artigo, pois os “EPAs” jamais pediram autonomia, apenas pedem que não haja mais chefes de um cargo e policiais operacionais de outro, sendo todos simplesmente policiais operacionais, em cargo único, já que se trata de polícia, operações, rastreamento de bens, devolução aos cofres públicos. O judiciário sim, precisa de bacharéis em direito com muito poder e alta especialização jurídica.

  16. A análise tem que ser feita com base nos números

    FORTALECIMENTO DA PF 
    OCORREU NO GOVERNO LULA

    Segundo a Senadora Ângela Portela(PT-RR), em pronunciamento na Tribuna do Senado, durante os oito anos da administração de FHC, foram registradas apenas 48 operações da Polícia Federal.

    O Conversa afiada reproduz levantamento de Stanley Burbuninho:

    A partir de informações fornecidas pelo site da Polícia Federal, fiz um levantamento de todas as operações da Polícia Federal de 2003 até 2012. Não encontrei no site da Polícia Federal informações sobre operações entre 1994 e 2002.  

    Segundo a Senadora Ângela Portela(PT-RR), em pronunciamento na Tribuna do Senado,  durante os oito anos da administração de FHC,  foram registradas apenas 48 operações da Polícia Federal.  Ela também trouxe a informação de  que  a  Justiça Federal, que, em 2003, tinha cerca de 100 Varas em todo o País, chegou a 513 Varas, em 2010. Ou seja, 413 novas Varas da Justiça Federal, com um juiz titular e um substituto, foram criadas nesse período, no período do Governo Presidente Lula.

    http://www.ptnosenado.org.br/angela-portela/pronunciamentos/404-fortalecimento-da-policia-federal-comecou-no-governo-lula-afirma-angela-portela

    A corrupção não cresceu, os instrumentos de combate a ela é que aumentaram, afirma Humberto Costa 

    http://www.senado.gov.br/senadores/liderancas/lidptsf/detalha_noticias.asp?data=24/08/2011&codigo=99664 

    Totais das operações da Polícia Federal de 2003 até 2011, durante os oito anos de Lula: 
    Total geral de operações: 1.273.
    Total geral de presos: 15.754.
    Total geral de servidores públicos presos: 1.882.
    Total geral de policiais federais presos: 99.

    Totais das operações da Polícia Federal de 2011 até 05/12/2012, nos governos Dilma:
    Total geral de operações: 506.
    Total geral de presos: 3.384.
    Total geral de servidores públicos presos: 336.
    Total geral de policiais federais presos: 17.

    Somatório dos dados das operações da Polícia Federal de 2003 até 05/12/2012:
    Total de operações: 1.779.
    Total de presos: 19.138.
    Total de servidores públicos presos: 2.218.
    Total de policiais federais presos: 99.

    1 – Resumo das operações da Polícia Federal em 2003/2004:
    Total de operações:  58.
    Total de presos:  926.
    Servidores públicos presos: 265.
    Policiais federais presos: 48.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2004-e-2003

    2 – Resumo das operações da Polícia Federal em 2005:
    Total de operações:  67.
    Total de presos:  1.407.
    Servidores públicos presos:  219.
    Policiais federais presos:  9.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2005 

    3 – Resumo das operações da Polícia Federal em 2006:
    Total de operações:  167.
    Total de presos:  2.673.
    Servidores públicos presos: 385.
    Policiais federais presos: 11.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2006

    4 – Resumo das operações da Polícia Federal em 2007:
    Total de operações:  188.
    Total de presos:  2.876.
    Servidores públicos presos: 310.
    Policiais federais presos: 15.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2007 

    5 – Resumo das operações da Polícia Federal em 2008:
    Total de operações:  235.
    Total de presos:  2.475.
    Servidores públicos presos: 396.
    Policiais federais presos: 7.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2008 

    6 – Resumo das operações da Polícia Federal em 2009:
    Total de operações:  288.
    Total de presos:  2.663.
    Servidores públicos presos: 183.
    Policiais federais presos: 4.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2009 

    7 – Resumo das operações da Polícia Federal em 2010:
    Total de operações:  270.
    Total de presos:  2.734.
    Servidores públicos presos: 124.
    Policiais federais presos: 5.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2010 

    8 – Resumo das operações da Polícia Federal em 2011:
    Total de operações:  266.
    Total de presos:  2.089.
    Servidores públicos presos: 261.
    Policiais federais presos: 4.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2011 

    9 – Resumo das operações da Polícia Federal em 2012:
    Total de operações:  240.
    Total de presos:  1.295.
    Servidores públicos presos: 75.
    Policiais federais presos: 13.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2012

      

  17. E eu que tinha todo um apreço


    E eu que tinha todo um apreço pela PF, achando que poderia confiar nos trabalhos dela contra a corrupção. Que decepção!

    1. Apreço pela PF

      A PF é formada por pessoas com interesses e preferências como em qualquer outro lugar, Murdok. Além ser superdinada e dependente de um Governo com interesses políticos. Mas isso não desmeresse o trabalho que ela tem feito, principalmente no cambate a corrupação, trabalho esse amplamente conhecido e divulgado, que demostra que ainda sim ela permanece uma instituição digna de respeito e de admiração.    

      1. dpf

        Fala-se muito sem conhecimento técnico, geralmente com interesse corporativo. No Brasil não há juizado de instrução nem condições de implanta-lo ainda, por isso o CPP instituiu a figura da autoridade policial que, diante do fato criminoso, lavra o auto de flagrante delito, após definir a competência para o julgamento, estadual, federal ou militar e as prerrogativas  do autor/vítima, vez que Magistrados são investigados pelos Tribunais, integrantes do corpo diplomático têm imunidade,crimes contra servidores no exercício da função e em razão dela são julgados pela Justiça Federal., etc.., o queé feito no momento da ocorrência. Há necessidade de um policial com graduação em direito para definir na ocasião quem investiga e a quem deverá comunicar o crime. A apuração em qualquer país ocorre com a colheita de provas, exista ou não o inquérito formal que foi adotado no Brasil. O delegado será sempre o coordenador da investigação policial e não é mero responsável pelo inquérito policial, instrumneto que representa a corporificação das investigações. Lamentavelmente, há pouca intelig~encia nessa discurssão. Deveriam os policiais federais se unirem e constituirem uma carreira única, policial, com cargos e atribuições definidas ou teremos um verdadeiro balaio de gatos, como já disse alguém, referindo-se ao clima de indisciplina citado em algumas matérias jornalísticas.

  18. A Polícia Federal vista por dentro.

    A intenção deliberada do Governo de “rachar” a Polícia Federal fica bem clara quando sabemos que o  imbróglio entre EPA’ s e Delegados não só poderia como deveira ter sido evitado pelo Ministro da Justiça, que tinha a obrigação fazê-lo como chefe da instituição arbitrando e resolvendo as disputas em seu início. Ao contrário, disso ele preferiu lavar as mãos e dizer que EPA’s e Delegados deveriam resolver suas disputas internamente e só depois levar seus pleitos a ele. Seguindo-se a isso o que se viu foi que inúmeras vezes os dirigentes sindicais dos EPA’s, classe a qual pertenço, tentaram solucionar o impasse levando ao Ministro e ao MPOG suas reivindicações, no início apenas saláriais, ouvindo sempre, ora de forma clara ora de forma velada, que a razão do não atendimento das reivindicações estava na influência contrária dos Delegados, chegando o MJ a dizer que se PF fosse como a Polícia Rodoviária Federal, onde não há delegdos, as reivindicações já teriam sido atendidas a muito tempo. Com isso o que se viu foi o acirramento dos ânimos entre Delegados e EPA’s e a incorporação de novas reivindicações como extinção do inquérito policial, carreira única, extinção do cargo de delegado, destituição Diretor Geral da PF e preenchimento do cargo por eleição, etc. Some-se a isso o estresse e o desgaste por de seis anos de negociações infrutíferas e pela corrosão dos salarial evidente à sensação dos EPA’s de que todo seu trabalho é revertido em força e prestígio para o seus inimigos, os Delegados, e terão uma idéia do que é a PF vista por dentro hoje.    

  19. A Polícia Federal e a Responsabilidade do Ministro

    A intenção deliberada do Governo de “rachar” a Polícia Federal fica bem clara quando sabemos que o  imbróglio entre EPA’ s e Delegados não só poderia como deveria ter sido evitado pelo Ministro da Justiça, que tinha a obrigação fazê-lo, como chefe da instituição, arbitrando e resolvendo as disputas ainda em seu início. Ao contrário disso, ele preferiu lavar as mãos e dizer que EPA’s e Delegados deveriam resolver suas disputas internamente e só depois levar a ele seus pleitos. Seguindo-se a isso o que se viu foi que por inúmeras vezes os dirigentes sindicais dos EPA’s, classe a qual pertenço, tentaram solucionar o impasse levando ao Ministro e ao MPOG suas reivindicações, no início apenas salariais, ouvindo sempre, ora de forma clara ora de forma velada, que a razão do não atendimento das reivindicações estava na influência contrária dos Delegados. Ressalte-se nesse sentido a participação do MJ, que chegou mesmo a dizer em uma reunião que se PF fosse como a Polícia Rodoviária Federal, onde não há delegados, todas as reivindicações já teriam sido atendidas a muito tempo. Com isso o que se viu foi o acirramento dos ânimos entre Delegados e EPA’s e a incorporação de novas reivindicações relacionadas a idéias que embora pré-existentes, sem entrar no mérito, eram endêmicas e sazonais, sem unanimidade ou forma definida, como extinção do inquérito policial, a carreira única, a ocupação de chefias, a extinção do cargo de delegado, a destituição Diretor Geral da PF e preenchimento do cargo por eleição, etc. Some-se a isso o estresse e o desgaste por de seis anos de negociações infrutíferas e pela corrosão dos salarial evidente à sensação dos EPA’s de que todo seu trabalho é revertido em força e prestígio para o seus inimigos, os Delegados, e assim terão uma ideia do que é a PF vista por dentro hoje.  

    1. “Corrosão salarial”.
      O

      “Corrosão salarial”.

      O discurso do policiais federais: exigem curso superior  por isso temos que ganhar como curso superior.

      Professores de 2º grau também tem curso superior, querem trocar de salário com eles? Ou pelo menos publicar o contracheque de vocês para comparar com os professores, mesmo os das universidades públicas?

      1. Argumentos simplórios sobre “corrosão salarial”.

        Argumento raso e ridículo. Policiais Federais exigem salário de curso superior porque desenvolvem várias atividades de nível superior.

        Quanto aos contracheques, o Portal da Transparência está facilmente disponível a todos que quiserem saber os salários pagos no Executivo.

        Quanto ao salário de professores de 2º grau, a atividade deles não comporta risco algum (apesar do nível crescente de violência nas escolas), ao contrário da atividade policial.

        Mais um detalhe: se os professores quiserem trocar seus salários pelo da PF, o concurso da PF está aberto para todos aqueles que tem curso superior.

         

        1. “Hostilizando”

          Você realmente desconhece a função do professor nesse país ao declarar que essa atividade “não comporta risco algum”, mesmo reconhecendo a crescente violência nas escolas , não conhece,por exemplo,  a realidade das escolas nas periferias das cidades, onde vários professores,quando não agredidos, são ameaçados. Ademais,são muitos os professores que neste país,  ainda exercem sua função com dedicação e amor a causa do ensino, e são merecedores de salários iguais ou superiores ao da PF.  

          1. Reposição de perdas inflacionárias.

            Professor ganha mal e deve ter os salários melhorados. Todos os servidores tem o direito assegurado pela constituição federal de ter os salários reajustados anualmente. Os policiais federais estão há 7 anos sem qualquer reajuste. Todo trabalhador tem direito a reajuste anual.

            Não podemos justificar um erro do governo com outro erro. Inclusive tem uma ação no STF sob julgamento que está 3×1 favorável, impetrado pelos professores de SP sobre um longo período q ficaram sem reajuste. Ou seja, independente de salário, do valor, tem que ser corrigido anualmente.

            os professores tem que protestar contra as injustiças cometidas contra eles e os Policiais Federais devem protestar contra a injustiça praticada contra eles também.

            uma injustiça não pode justificar outra. Assim ficaria fácil para o governo. Isso se a comentarista já não é militante do PT e querendo utilizar esses argumentos pífios.

  20. Grande parte das operações

    Grande parte das operações policiais precisa de sigilo.

     

    Uma operação é auto-suficiente, pois somente agrupa provas para montar um caso para a justiça. Como está sendo acompanhada pela justiça, não há que se quebrar sigilos para “verificar” se está ocorrendo dentro dos parâmetros jurídicos.

     

    Departamentos policiais afrouxam este sigilo para:

     

    1. Conhecimento das chefias, chefias das chefias, até a presidência.

     

    2. Saber se um mesmo alvo está sendo monitorado também por outras operações sigilosas.

    Objetivo: evitar ações de uma operação atrapalharem outra operação.

    Exemplo: uma operação quer capturar um carregamento ilícito; a outra operação precisa esperar pois precisa verificar quem receberá o carregamento; ou; ambas querem capturar o carregamento ilícito, podendo se coordenarem, ao invés de duas equipes independentes pararem o mesmo carregamento – com risco de tiroteio entre equipes policiais que não se conhecem de antemão.

     

    Tomo a liberdade de questionar o primeiro tipo de afrouxamento do sigilo de uma operação policial. Tanto não acredito que as chefias das chefias, em cascata, devam ter acesso aos conteúdos das operações policiais sigilosas, quanto acredito que, quando ocorrem vazamentos de informações, ou negociações políticas de alto escalão para arquivamentos de casos, a cascata de chefias ciente dos conteúdos das operações sigilosas é ponto de fragilidade de vazamento de informação. Exatamente por chegar aos altos cargos, é que o risco de negociações políticas protegem governos arquivando casos, ao invés de defender o dinheiro do povo recuperando bens desviados e demais investigações sigilosas.

     

    Todavia, o ponto 2 resta incólume, realmente necessário. Policiais de operações diferentes necessitam se coordenar quando investigam um mesmo alvo.

     

    Atualmente existem sistemas disponíveis no mercado que salvam as informações sobre operações policiais sigilosas, e liberam o acesso para as pessoas que recebem autorização. Este método permite que policiais saibam quando se trata do mesmo alvo, e que chefias em cascata possam ter acesso às operações.

     

    Tendo em vista que operações policiais sigilosas defendem importantes valores como  o Estado e a Democracia, estas operações não deveriam pegar software no “mercado comum de software”, apenas adaptando soluções não sigilosas disponíveis no mercado para que funcionem com operações policiais sigilosas.

     

    Ao contrário, operações policiais sigilosas precisam de um designer de software de elite, não de softwares prontos adaptados. Um designer de software de luxo não é um rapaz com um laptop, mas um indivíduo que produz software com maestria e conhecimento. Um luxo, não encontrável em qualquer mercado de software de esquina, mas encontrável.

     

    Peço perdão pela solução simples e imediata. Sem ornamentação, explico em um parágrafo que alvos policiais sigilosos devem ser compartilhados como já são compartilhadas senhas de email, por exemplo, do gmail.

     

    Exemplifico. Quando você atribui a senha “123xyz” à sua conta de email do gmail ela é arquivada em um banco de dados em algum lugar do mundo com um valor nada inteligível, como “$2a10$kn4cQDJTzV76 (……) rHy$4E”. Sempre que você acessa sua conta em qualquer computador, celular ou local do mundo, a senha que você digitar vai gerar o mesmo termo “$2a10$kn4cQDJTzV76 (……) rHy$4E”, e o google irá comparar com o banco de dados, verificando que se trata da mesma senha, sem jamais armazenar diretamente o valor “123xyz”.

     

    Um designer de software de luxo, digno de montar uma ferramenta de sigilo em operações policiais que preservam Estado e Democracia, saberá a mais moderna e/ou mais eficiente solução da época.

     

    Saindo do exemplo da senha de email para exemplificar com operações policiais, da mesma maneira, um alvo de uma operação é cadastrável de maneira única por um dado como CPF, assim como um veículo é identificável pela Placa ou chassi (e assim por diante: telefones, endereços).

     

    Seguindo o exemplo do alvo para ser bem didático, se uma operação possui o alvo “José da Silva”, CPF “123456789-00”, quem deve saber os detalhes são somente os policiais diretamente envolvidos, e componentes da justiça diretamente envolvidos, buscando incansavelmente minimizar o número de sabedores das informações sigilosas. Isto minimiza a chance de vazamento de informação.

     

    Ninguém mais precisa saber sobre as informações sigilosas, sequer devendo perguntar, sob pena de ser com desconfiança taxado no meio policial/judicial de “muito curioso”.

     

    Este hábito de compartimentação de informação permite investigar pessoas no gabinete ao lado, incluindo pessoas importantes e chefes. No caso específico de chefes – e toda pessoa de alto escalão, de certa forma, é chefe ou circula com chefes – fomento o argumento de que não se deve afrouxar o sigilo das operações para as chefias em cascata, porque este afrouxamente não permitirá investigar chefes e, por lógica, acaba dificultando ou i mpossibilitando investigar pessoas de alto escalão que, via de regra, são chefes ou circulam entre chefes, como Ministros do Governo, Presidência, Presidência de órgão importantes, Congressistas, altos cargos em geral, no nível, federal, estadual ou municipal.

     

    Já o aspecto delineado no item (2) realmente merece que haja um afrouxamento do sigilo das operações – para que operações diferentes se coordenem ao tratar, em detemrinado momento ou circunstância, sobre um mesmo alvo ou objeto crítico –  porém não é justificativa suficiente para afrouxar o sigilo de todas as informações sobre as operações sigilosas envolvidas.

     

    Ao contrário, o afrouxamento de informações quando e se infelizmente necessário, ainda assim deve restar mínimo.

     

    Há solução. Nas mãos de um designer de software de luxo ao invés de insistir em adquirir software comum adaptado, a informação “José da Silva”, CPF “123456789-00”, é armazenada como CPF “Gkjsdn$jhwk684ji$h7$ (……) jhb$j0U”, para efeitos de compartilhamento de informação, e apenas se verificará se qualquer outra operação possui o mesmo valor “Gkjsdn$jhwk684ji$h7$ (……) jhb$j0U” para o CPF do alvo.

     

    Ao ser detectado que mais de uma operação tratar do mesmo valor “Gkjsdn$jhwk684ji$h7$ (……) jhb$j0U” referindo-se ao CPF do alvo, estes dois ou mais escritórios envolvidos podem se telefonar, e decidirem o que podem compartilhar, minimamente, apenas para não atacarem o mesmo carregamento na mesma hora, ou para coordenarem-se de maneira a facilitar o objetivo de ambas as operações.

     

    Em nenhum momento, nenhuma informação concreta e exata foi compartilhada.

     

    Restará aos operadores em cada escritório oepracional, delinear o que minimamente precisarão dialogar, se for necessário, para coordenarem-se sem declinar informações desnecessárias.

     

    A cooperação se dá de escritório para escritório apenas, e nenhum dado é conhecido, apenas a semelhança-de-dado é informada. Ninguém possui acesso ao CPF, ou outro objeto, ou mais detalhes de toda a operação.

     

    Preferencialmente, sequer haveria um software para armazenar os dados das operações, mas sim, apenas seriam armazenados em software de amplo acesso, os valores criptografados dos objetos, como “Gkjsdn$jhwk684ji$h7$ (……) jhb$j0U” para o CPF “123456789-00”.

     

    Apenas o valor “Gkjsdn$jhwk684ji$h7$ (……) jhb$j0U” estaria armazenado e percorreria redes em um software com amplo acesso. Esta informação, per se, não diz nada, mas ao mesmo tempo diz tudo que é suficiente para que se detecte “mesmos-objetos” – semelhanças de objetos – a qualquer tempo, para coordenação entre equipes que lidam com o mesmo objeto: alvo, veículo, telefone.

     

    Cada equipe saberá compartilhar somente o mínimo necessário, e para quem não conhece, isto significa que uma equipe não abrirá as portas da operação para outra, mas sim somente “entreabrirá” a porta, deixando passar, somente se necessário for, tão-somente os dados necessários referentes àquele objeto, àquele alvo, naquela circunstância, perguntando o mínimo necessário para não haver colisão de ações operacionais.

     

    Porque o sigilo da operação não é um atributo estético, ou uma característica, um “charme” da operação; o sigilo da operação é a operação.

     

    Operação e sigilo deveriam ser uma mesma palavra, não uma palavra e um adjetivo.

     

    No mesmo sentido, se uma operação é um sigilo, e um sigilo é uma operação, até mesmo para a justificável necessidade de coordenar mesmo objetos sendo investigados por dois sigilos ou duas operações, o único dado que deve ser compartilhado “em rede” é o valor que permita verificar tão-somente a semelhança de objetos, isto é, “Gkjsdn$jhwk684ji$h7$ (……) jhb$j0U” para referir-se ao CPF “123456789-00”, para que jamais circule em rede nem se armazene em bancos de dados de amplo acesso, jamais, o valor exato CPF “123456789-00”, ou qualquer outro valor exato.

     

    O valor “Gkjsdn$jhwk684ji$h7$ (……) jhb$j0U” é mais do que suficiente para detectar que operações distintas tratam do mesmo CPF/alvo, ou demais objetos. O valor exato do CPF não precisa nem precisou ser armazenado e nem revelado nas redes e bancos de dados.

     

    Isso é sigilo. Então isso é uma operação.

     

    Senhores verdadeiros-designers-de-software-de-luxo, resolvam elegantemente a preservação do sigilo das operações policiais e judiciais, assim que as polícias pararem de adaptar softwares empresariais comuns.

     

    A preservação do Estado e da Democracia merece o trabalho de luxo de vocês, verdadeiros-designers-de-software-de-luxo.

     

    Mais da metade da solução creio ja estar delineada aqui neste documento, e peço perdão pela solução simples e imediata.

     

    E não são muitas vezes simples e imediatas as elegantes e experientes soluções?

    Avaliem.

     

    Deixo uma questão: como a Polícia Federal se enquadra na capacidade de sigilo de seu software de informações?

    Opção 1.

    Não possui software: excelente, nenhuma informação vaza fora dos escirtórios locais;

     

    Opção 2.

    Possui software comum empresarial adaptado: péssimo, informação fica completamente armazenada e disponível para: chefes, chefes dos chefes; chefe do Diretor Geral é Ministro; chefe do Ministro é Presidente; etc. Invesitgação envolvendo chefes fica comprometida?

     

    Opção 3.

    Possui/Encomenda Software de luxo que não compartilha nada além do que este artigo mencionou, somente para coordenação entre escritórios com eventuais mesmos alvos, sem jamais armazenar informações sigilosas em rede, sem conhecimento de chefias em cascata.

     

    Qual opção a PF usa? O caso do ex-delegado deputado Francischini (http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/137835/Sem-sigilo-Lava-Jato-mina-o-poder-de-Francischini.htm) permite inferir alguma resposta, ou é um caso isolado?

     

  21. Informatio Omnia Est

    Grande parte das operações policiais precisa de sigilo.

     

    Uma operação é auto-suficiente, pois somente agrupa provas para montar um caso para a justiça. Como está sendo acompanhada pela justiça, não há que se quebrar sigilos para “verificar” se está ocorrendo dentro dos parâmetros jurídicos.

     

    Departamentos policiais afrouxam este sigilo para:

     

    1. Conhecimento das chefias, chefias das chefias, até a presidência.

     

    2. Saber se um mesmo alvo está sendo monitorado também por outras operações sigilosas.

    Objetivo: evitar ações de uma operação atrapalharem outra operação.

    Exemplo: uma operação quer capturar um carregamento ilícito; a outra operação precisa esperar pois precisa verificar quem receberá o carregamento; ou; ambas querem capturar o carregamento ilícito, podendo se coordenarem, ao invés de duas equipes independentes pararem o mesmo carregamento – com risco de tiroteio entre equipes policiais que não se conhecem de antemão.

     

    Tomo a liberdade de questionar o primeiro tipo de afrouxamento do sigilo de uma operação policial. Tanto não acredito que as chefias das chefias, em cascata, devam ter acesso aos conteúdos das operações policiais sigilosas, quanto acredito que, quando ocorrem vazamentos de informações, ou negociações políticas de alto escalão para arquivamentos de casos, a cascata de chefias ciente dos conteúdos das operações sigilosas é ponto de fragilidade de vazamento de informação. Exatamente por chegar aos altos cargos, é que o risco de negociações políticas protegem governos arquivando casos, ao invés de defender o dinheiro do povo recuperando bens desviados e demais investigações sigilosas.

     

    Todavia, o ponto 2 resta incólume, realmente necessário. Policiais de operações diferentes necessitam se coordenar quando investigam um mesmo alvo.

     

    Atualmente existem sistemas disponíveis no mercado que salvam as informações sobre operações policiais sigilosas, e liberam o acesso para as pessoas que recebem autorização. Este método permite que policiais saibam quando se trata do mesmo alvo, e que chefias em cascata possam ter acesso às operações.

     

    Tendo em vista que operações policiais sigilosas defendem importantes valores como  o Estado e a Democracia, estas operações não deveriam pegar software no “mercado comum de software”, apenas adaptando soluções não sigilosas disponíveis no mercado para que funcionem com operações policiais sigilosas.

     

    Ao contrário, operações policiais sigilosas precisam de um designer de software de elite, não de softwares prontos adaptados. Um designer de software de luxo não é um rapaz com um laptop, mas um indivíduo que produz software com maestria e conhecimento. Um luxo, não encontrável em qualquer mercado de software de esquina, mas encontrável.

     

    Peço perdão pela solução simples e imediata. Sem ornamentação, explico em um parágrafo que alvos policiais sigilosos devem ser compartilhados como já são compartilhadas senhas de email, por exemplo, do gmail.

     

    Exemplifico. Quando você atribui a senha “123xyz” à sua conta de email do gmail ela é arquivada em um banco de dados em algum lugar do mundo com um valor nada inteligível, como “$2a10$kn4cQDJTzV76 (……) rHy$4E”. Sempre que você acessa sua conta em qualquer computador, celular ou local do mundo, a senha que você digitar vai gerar o mesmo termo “$2a10$kn4cQDJTzV76 (……) rHy$4E”, e o google irá comparar com o banco de dados, verificando que se trata da mesma senha, sem jamais armazenar diretamente o valor “123xyz”.

     

    Um designer de software de luxo, digno de montar uma ferramenta de sigilo em operações policiais que preservam Estado e Democracia, saberá a mais moderna e/ou mais eficiente solução da época.

     

    Saindo do exemplo da senha de email para exemplificar com operações policiais, da mesma maneira, um alvo de uma operação é cadastrável de maneira única por um dado como CPF, assim como um veículo é identificável pela Placa ou chassi (e assim por diante: telefones, endereços).

     

    Seguindo o exemplo do alvo para ser bem didático, se uma operação possui o alvo “José da Silva”, CPF “123456789-00”, quem deve saber os detalhes são somente os policiais diretamente envolvidos, e componentes da justiça diretamente envolvidos, buscando incansavelmente minimizar o número de sabedores das informações sigilosas. Isto minimiza a chance de vazamento de informação.

     

    Ninguém mais precisa saber sobre as informações sigilosas, sequer devendo perguntar, sob pena de ser com desconfiança taxado no meio policial/judicial de “muito curioso”.

     

    Este hábito de compartimentação de informação permite investigar pessoas no gabinete ao lado, incluindo pessoas importantes e chefes. No caso específico de chefes – e toda pessoa de alto escalão, de certa forma, é chefe ou circula com chefes – fomento o argumento de que não se deve afrouxar o sigilo das operações para as chefias em cascata, porque este afrouxamente não permitirá investigar chefes e, por lógica, acaba dificultando ou i mpossibilitando investigar pessoas de alto escalão que, via de regra, são chefes ou circulam entre chefes, como Ministros do Governo, Presidência, Presidência de órgão importantes, Congressistas, altos cargos em geral, no nível, federal, estadual ou municipal.

     

    Já o aspecto delineado no item (2) realmente merece que haja um afrouxamento do sigilo das operações – para que operações diferentes se coordenem ao tratar, em detemrinado momento ou circunstância, sobre um mesmo alvo ou objeto crítico –  porém não é justificativa suficiente para afrouxar o sigilo de todas as informações sobre as operações sigilosas envolvidas.

     

    Ao contrário, o afrouxamento de informações quando e se infelizmente necessário, ainda assim deve restar mínimo.

     

    Há solução. Nas mãos de um designer de software de luxo ao invés de insistir em adquirir software comum adaptado, a informação “José da Silva”, CPF “123456789-00”, é armazenada como CPF “Gkjsdn$jhwk684ji$h7$ (……) jhb$j0U”, para efeitos de compartilhamento de informação, e apenas se verificará se qualquer outra operação possui o mesmo valor “Gkjsdn$jhwk684ji$h7$ (……) jhb$j0U” para o CPF do alvo.

     

    Ao ser detectado que mais de uma operação tratar do mesmo valor “Gkjsdn$jhwk684ji$h7$ (……) jhb$j0U” referindo-se ao CPF do alvo, estes dois ou mais escritórios envolvidos podem se telefonar, e decidirem o que podem compartilhar, minimamente, apenas para não atacarem o mesmo carregamento na mesma hora, ou para coordenarem-se de maneira a facilitar o objetivo de ambas as operações.

     

    Em nenhum momento, nenhuma informação concreta e exata foi compartilhada.

     

    Restará aos operadores em cada escritório oepracional, delinear o que minimamente precisarão dialogar, se for necessário, para coordenarem-se sem declinar informações desnecessárias.

     

    A cooperação se dá de escritório para escritório apenas, e nenhum dado é conhecido, apenas a semelhança-de-dado é informada. Ninguém possui acesso ao CPF, ou outro objeto, ou mais detalhes de toda a operação.

     

    Preferencialmente, sequer haveria um software para armazenar os dados das operações, mas sim, apenas seriam armazenados em software de amplo acesso, os valores criptografados dos objetos, como “Gkjsdn$jhwk684ji$h7$ (……) jhb$j0U” para o CPF “123456789-00”.

     

    Apenas o valor “Gkjsdn$jhwk684ji$h7$ (……) jhb$j0U” estaria armazenado e percorreria redes em um software com amplo acesso. Esta informação, per se, não diz nada, mas ao mesmo tempo diz tudo que é suficiente para que se detecte “mesmos-objetos” – semelhanças de objetos – a qualquer tempo, para coordenação entre equipes que lidam com o mesmo objeto: alvo, veículo, telefone.

     

    Cada equipe saberá compartilhar somente o mínimo necessário, e para quem não conhece, isto significa que uma equipe não abrirá as portas da operação para outra, mas sim somente “entreabrirá” a porta, deixando passar, somente se necessário for, tão-somente os dados necessários referentes àquele objeto, àquele alvo, naquela circunstância, perguntando o mínimo necessário para não haver colisão de ações operacionais.

     

    Porque o sigilo da operação não é um atributo estético, ou uma característica, um “charme” da operação; o sigilo da operação é a operação.

     

    Operação e sigilo deveriam ser uma mesma palavra, não uma palavra e um adjetivo.

     

    No mesmo sentido, se uma operação é um sigilo, e um sigilo é uma operação, até mesmo para a justificável necessidade de coordenar mesmo objetos sendo investigados por dois sigilos ou duas operações, o único dado que deve ser compartilhado “em rede” é o valor que permita verificar tão-somente a semelhança de objetos, isto é, “Gkjsdn$jhwk684ji$h7$ (……) jhb$j0U” para referir-se ao CPF “123456789-00”, para que jamais circule em rede nem se armazene em bancos de dados de amplo acesso, jamais, o valor exato CPF “123456789-00”, ou qualquer outro valor exato.

     

    O valor “Gkjsdn$jhwk684ji$h7$ (……) jhb$j0U” é mais do que suficiente para detectar que operações distintas tratam do mesmo CPF/alvo, ou demais objetos. O valor exato do CPF não precisa nem precisou ser armazenado e nem revelado nas redes e bancos de dados.

     

    Isso é sigilo. Então isso é uma operação.

     

    Senhores verdadeiros-designers-de-software-de-luxo, resolvam elegantemente a preservação do sigilo das operações policiais e judiciais, assim que as polícias pararem de adaptar softwares empresariais comuns.

     

    A preservação do Estado e da Democracia merece o trabalho de luxo de vocês, verdadeiros-designers-de-software-de-luxo.

     

    Mais da metade da solução creio ja estar delineada aqui neste documento, e peço perdão pela solução simples e imediata.

     

    E não são muitas vezes simples e imediatas as elegantes e experientes soluções?

    Avaliem.

     

    Deixo uma questão: como a Polícia Federal se enquadra na capacidade de sigilo de seu software de informações?

    Opção 1.

    Não possui software: excelente, nenhuma informação vaza fora dos escirtórios locais;

     

    Opção 2.

    Possui software comum empresarial adaptado: péssimo, informação fica completamente armazenada e disponível para: chefes, chefes dos chefes; chefe do Diretor Geral é Ministro; chefe do Ministro é Presidente; etc. Invesitgação envolvendo chefes fica comprometida?

     

    Opção 3.

    Possui/Encomenda Software de luxo que não compartilha nada além do que este artigo mencionou, somente para coordenação entre escritórios com eventuais mesmos alvos, sem jamais armazenar informações sigilosas em rede, sem conhecimento de chefias em cascata.

     

    Qual opção a PF usa? O caso do ex-delegado deputado Francischini (http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/137835/Sem-sigilo-Lava-Jato-mina-o-poder-de-Francischini.htm) permite inferir alguma resposta, ou é um caso isolado?

     

    1. Excelente matéria … finalmente a realidade

      Sabe muito o autor da matéria, inocente é quem não viu essa realidade ainda.

      Os fatos comprovam, basta verificar a produtividade da PF antes e depois do Zé …

       

  22. Bom, se existe o time do PT e

    Bom, se existe o time do PT e o time do PSDB na PF, o primeiro não entrou em campo. É o que a gente vê, está perdendo por WO.

    Mesmo que os vazamentos contra tucanos fossem boicotados pelo pig, poderiam vazar para a IstoÉ, Carta Capital ou os blogs sujos, que segundo o pig, estão a soldo do governo. Só que nada, nadica de nada aparece.

    De qualquer forma, faz sentido a afirmação de que a investigação contra o Dantas poderia pegar alguns graúdos do PT que se deixaram seduzir pelo “brilhantismo” do banqueiro. Daí resolveram botar panos quentes. Não mexer nesse vespeiro. Parece que seria merda no ventilador. Foi prudente? Pode ser, mas fato é que a PF na gestão Cardoso e o atual diretor que nem sei quem é não se compara a excelência da era Marcio Thomas Bastos/Paulo Lacerda. Bons tempos

  23. O problema da PF é o edital…

    Quando alguém ingressa no serviço público, é por ter feito concurso oferecido através de edital. O cara se inscreve no concurso para Agente, Datiloscopista e outras funções, e depois que está lá dentro, quer equiparação salarial com os Delegados, que é um concurso específico para o cargo, com mais exigências para estar habilitado para a função.

    1. Em que país você vive,
      Em que país você vive, cidadão?

      Leia o edital e as atribui e explique ONDE um delegado tem mais habilidades, estudo e exigências do que qualquer outro cargo que seja dentro da PF ou de uma PC?

      Agente: qualquer curso superior. Responsáveis pas investigações, levantamentos de campo, serviços operacionais, relatórios e etc…muitas vezes fazem o papel se escrivão ou Papilsocopistas AD HOC (especialmente na PC).

      Escrivao: qualquer curso superior. Responsáveis pela elaboração do inquérito, relatórios, ofícios e etc…muitas vezes fazem o papel de agentes.

      Papilsocopistas: qualquer curso superior. Responsáveis pelos laudos e identificações datiloscópicas (digitais). Muitas vezes fazem o papel de agentes.

      Delelgados: formados em direito . Responsáveis por oitivas oficiais de preso (que em 99% dos casos, já foram feitas por agentes) e assinar o iinquérito que o escrivão fez. Ou seja, é o cargo mais inutil da polícia.

    2. O problema é a cegueira…

      Li com atenção o que disse outro leitor a respeito de o problema da Polícia Federal ser o “edital” e que depois de ingressos os demais policiais (a despeito de não haver o cargo de datiloscopista na PF) querem ser equiparados com delegados.

      Esta afirmação, se não mal intensionada, está completamente equivocada.[

      O Governo Federal paga salários de acordo com o nível de escolaridade, bem como de complexidade das funções exercidas por cada cargo público. São divididos em nível médio, superior etc. Dentro dessas divisões há piso e teto, ou seja, em cada nível existem diferentes remunerações dentro da faixa salarial.

      Pois bem, ocorre que em várias agências, secretarias e departamentos do Governo Federal, funcionários igualmente concursados e com a mesma escolaridade dos Agentes, Papiloscopistas, Escrivães, Peritos e delegados, recebem remunerações enquadradas como nível superior (agentes da ABIN, ANCINE, Auditores Fiscais Agropecuários e da Receita Federal, entre outros), e no Departamento de Polícia Federal, apenas os dois últimos cargos citados acham que fazem jus à citada remuneração.

      Ocorre que, no Departamento de Polícia Federal, os cargos são dividos em classes (ingressa-se na terceira, passa-se pelas segunda, primeira e chega-se à especial) e a remuneração aumenta progressivamente. Caso os citados EPA’s sejam reenquadrados, fazendo jus à remuneração compatível com a escolaridade exigida desde 1996, conforme diz a lei, os que ocupam a primeira e a classe especial teriam um salário que ultrapassaria a pecúnia recebida por um delegado de terceira classe, o que é inadimissível para as autodenominadas “excelências”, pois alegam que haveria uma “quebra de hierarquia” por parte daqueles que elas julgam ser “seus subalternos”.

      Em nenhum lugar do mundo está escrito que o bacharelado em direito é superior a outros cursos. Uma faculdade de direito não habilita alguém a se tornar “chefe de polícia”, em especial porque o básico necessário para o trabalho policial é exigido no concurso para TODOS os cargos, e exaustivamente repassado na Academia Nacional de Polícia. Investigação se aprende na rua, com a prática, com a lide, não em gabinetes. Mas na Polícia Federal isso vai além: as pretensas excelências são chefes de setores operacionais, de recursos humanos, de logística, de investigação de todos os crimes (ainda que muitos jamais tenham investigado alguém, exceto por oitivas em seus inquéritos…), pois eles julgam que sua autoridade policial lhe confere este direito!

      Recentemente, as ditas autoridades MUITO PREOCUPADAS EM RESOLVEREM OS PROBLEMAS INTERNOS DA PF, BEM COMO COMPROMETIDAS AO EXTREMO COM A SEGURANÇA PÚBLICA, fizeram um congresso no Espírito Santo para deliberarem, entre outras coisas, sobre vagas de garagem, tentar determinar que as demais carreiras que não a de delegado fossem rebaixadas para “carreiras auxiliares”, suscitando, inclusive, que os EPA’s voltassem a ter escolaridade de segundo grau, entre outras coisas afetas ao esgoísmo da maioria daqueles que compõem esse cargo.

      Vale frisar que a Polícia Federal atingiu o patamar de confiança da população brasileira por ser uma polícia MULTIDICIPLINAR, ou seja, por TODOS OS SEUS POLICIAIS POSSUÍREM FORMAÇÃO EM DIVERSOS CURSOS DE NÍVEL SUPERIOR, o que sem sombra de dúvidas oxigenou o Departamento e fez com que as investigações fossem feitas por pessoas preparadas.

      Via de regra, a população acredita nas novelas e séries televisivas onde, não por acaso, os delegados são aqueles policiais operacionais que se penduram em veículos em movimento, trocam tiros, fazem campanas, saem às ruas para efetuarem prisões, elucidar crimes etc. É compreensível, pois sempre eles dão as entrevistas, aparecem na TV e depois se candidatam a cargos eletivos. Porém, também via de regra, fora as entrevistas e as eleições, as duas coisas que fazem para que os criminosos sejam presos e punidos são: expedirem memorandos (e ofícios), solicitando que os EPA’s investiguem, pesquisem, prendam etc, e oitivas dos presos, testemunhas e indiciados, sempre em seus gabinetes refrigerados e respaldados pelos trabalhos de todos os outros cargos, inclusive periciais.

      Então, meu caro delegado (ou simpatizante), conte suas historinhas para aqueles que não sabem ou não tem acesso para saber o que verdadeiramente se passa nos corredores do Departamento de Polícia Federal, mas tenha a coragem de se olhar no espelho antes de dormir ou ao acordar.

      Quem sabe você se enxerga e veja que não passa de um ser humano de carne e ossos…

       

       

       

      1. Excelentes esclarecimentos

        Parabéns, Dennis Guimarães pelos seus esclarecimentos. Os seus argumentos estão no padrão de pessoas esclarecidas e de nível intelectual apurado.

    3. Realmente é o edital …

      Entramos em cargos de nível superior e, por isso merecemos salários de nível superior, como os das agências, entretanto, devido a interferências do cargo que quer equiparação como o MPF.

    4. Galvão, deixa de idiotice.

      Galvão, deixa de idiotice. Ninguém mais cai nessa historinha de “concurso”. Vcs sim delegados, com o  intuito de virar juízes sem concurso, é que estão afundando a PF. Eu não quero ser delegado, até pq é um cargo que não deveria mais existir se o Brasil fosse um  país sério. Eu quero é respeito e reconhecimento pelo trabalho que realizo. Mostrar eficiência vcs não conseguem, então ficam repetindo esse mantra inútil.

      1. Se você…

        quer o mesmo salário que um Delegado da Policia Federal, estude e faça concurso para Delegado. Você terá rsspeito pelo trabalho que executa, se fizer o trabalho sem boicotar o funcionamento da corporaçao a que pertence.

      2. Meu amigo, deixa de ser
        Meu amigo, deixa de ser otário! Pelo seu serviço vc deveria estar recebendo a metade de seu salário. Vc ganha muito bem para não fazer nada. Quem tá dentro da PF sabe que os agentes são os que menos trabalham, ficam só “VOANDO” na maioria das vezes, batendo papo o dia inteiro ou navegando na Internet em conteúdos inúteis. Deixa de conversa mole, meu irmão! Os caras da Civil ou da Militar dão de 10 x 0 em vcs, são muito mais policiais em todos os sentidos.

        1. Pô meu velho,
          Tô custando a

          Pô meu velho,

          Tô custando a acreditar nesse comentário. Não sou nada a favor dessas provocações recíprocas feitas pelas redes sociais, acho particularmente uma perda de tempo. Mas, esse comentário doeu na alma. Não vou retrucar, responder, falar mal, justificar, apenas usei esse espaço para externar a minha tristeza diante das palavras que vi.

          Só isso,

           

          Santana

           

        2. É realmente triste ouvir isso

          É realmente triste ouvir isso de um chefe de uma delegacia que sempre foi conhecida pelo ótimo relacionamento entre todos os cargos. Mas pelo jeito isso é coisa do passado. Um comentário desse não dá pra engolir não… mas cada um tem a sua opinião né… Que comentário infeliz.

        3. É realmente triste ouvir isso

          É realmente triste ouvir isso de um chefe de uma delegacia que sempre foi conhecida pelo ótimo relacionamento entre todos os cargos. Mas pelo jeito isso é coisa do passado. Um comentário desse não dá pra engolir não… mas cada um tem a sua opinião né… Que comentário infeliz.

        4. É triste ouvir isso do chefe

          É triste ouvir isso do chefe de uma delegacia que sempre foi conhecida pelo excelente relacionamento entre os colegas de todos os cargos. Mas pelo jeito isso é coisa do passado. Que comentário infeliz hein. Na boa, isso não dá pra engolir não.

        5. Postagem “fake”.

          Diante das inúmeras ligações que tenho recebido de colegas querendo confirmar se eu teria sido autor de uma postagem em um site na internet, gostaria de esclarecer a todos os policiais que a postagem/comentário realizado em meu nome no site jornalggn.com.br é completamente falsa. Meu nome foi utilizado indevidamente por alguém no claro intuito de fomentar ainda mais a discórdia entre os cargos na PF. Já entrei em contato com o site solicitando os dados cadastrais informados pelo verdadeiro autor e logs da publicação no intuito de conseguir sua identificação e tomar as providências cabíveis. Agradeço a todos que tiveram o cuidado entrar em contato comigo para verificar a veracidade da publicação. 

          Por fim, sugiro ao site que adote medidas mínimas de segurança em seu cadastro para evitar situações graves como a ocorrida.

    5. Vê-se que vc entende mesmo da

      Vê-se que vc entende mesmo da PF heim?  O cargo de Datiloscopista só existe na sua fértil imaginação. Como diz a célebre frase: ” cala a boca Galvão”.

       

      1. Pode não existir a função com

        Pode não existir a função com a denominação Datiloscopista. Mas existe a funçao Papiloscopista: Que vem a ser a mesma coisa. Ou não? como diria o Caetano Veloso. 

         

        “Ou seja,  PF é um órgão EXTREMAMENTE partidarizado e se não bastassem essas lutas partidárias, há ainda uma outra guerra, essa travada com os policiais operacionais, chamados de EPA`s(Escrivães, Papiloscopista e Agentes), os quais vêm denunciando todos esses desmandos e por isso são vergonhosamente espezinhados pelo governo federal, leia-se MJ e MPOG, tudo sob a batuta do Grande Pensador.”

        Por eleitor

        O Grande Pensador

         

         

        Datiloscopia ou papiloscopia é o processo de identificação humana por meio das impressões digitais, normalmente utilizado para fins judiciários. Esta área do conhecimento estuda as papilas dérmicas (saliências da pele) existentes na palma das mãos e na planta dos pés, também conhecida como o estudo das impressões digitais.

    6. Se for pensar assim, senhor

      Se for pensar assim, senhor Galvão, nunca poderíamos modificar uma Constituição, reescrever Códigos ou Leis, tudo seria imutável. O senhor nasceu provavelmente antes da Constituição de 1988, não é verdade? Por acaso se revoltou por terem mudado tanta coisa nela, inclusive tirando prerrogativas de delegados que hoje são de juízes? Para o senhor ver, as pessoas adquirem uma visão crítica das coisas e querem melhorar, o que é um direito de qualquer um.

  24. bons tempos eram os do profissa tarimbado inspetor Bublanski

    bons tempos eram os do profissa tarimbado inspetor Bublanski, que à frente de uma operação delicada arriscada sofisticada aparelhada sempre martelava, na preleção para sua equipe de investigação e ação logística de assalto ligeiro, o seu mantra de trabalho federal e princípio ativo da moral policial:

    “Nossa missão é elucidar crimes: não somos pagos pelo contribuinte sueco para administrar escândalos.”

    [e depois, se o sucesso da operação sem baixas, que festa! que orgulho! que confraternização corporativa pela missão cumprida e os facínoras desbaratados nas barras da justiça].

     

  25. mais uma pretensão corporativa

    Não bastasse o Ministério Público ter alcançado a independência em relação aos controles do Estado e dos eleitores, agora vem a PF querendo também estabelecer-se no privilégio para depois nos ferrar. Qualquer dia eu nem vou mais sair de casa!

  26. As instituições devem ser

    As instituições devem ser autônomas, quando essa ou aquela categoria se arvora direitos exclusivos que deveriam ser do povo, ocorre essas ignomínias. Os verdadeiros policiais EPAS, querem ser fiscalizados e não terem exclusividade na investigação.  Abaixo os fidalgos.

  27. As instituições devem ser

    As instituições devem ser autônomas, quando essa ou aquela categoria se arvora direitos exclusivos que deveriam ser do povo, ocorre essas ignomínias. Os verdadeiros policiais EPAS, querem ser fiscalizados e não terem exclusividade na investigação.  Abaixo os fidalgos.

  28. As instituições devem ser

    As instituições devem ser autônomas, quando essa ou aquela categoria se arvora direitos exclusivos que deveriam ser do povo, ocorre essas ignomínias. Os verdadeiros policiais EPAS, querem ser fiscalizados e não terem exclusividade na investigação.  Abaixo os fidalgos.

  29. Me esclareça o seguinte: por

    Me esclareça o seguinte: por quê somente a facção de segunda linha, ligado ao PSDB e, em princípio, menos poderosa que a de primeiro linha, consegue emplacar denúncias contra o PT e o Governo? Que aparelhamento é esse?

    1. PF

      Acho estranho a diretia se maifestar agora,justo ela que entregou a PF nas mãos de Romeu Tuma por décadas.Sim aquele parceiro de S.Fleury Paranhos que matou tanta gente do bem por discórdias políticas.

      Nunca se prendeu tanto como nesse governo do PT.

      Parabens Dilma & Lula.

      1. Lula e Dilma odeiam a Polícia Federal

        Lula, todos sabem, governa abertamente o Brasil e a sua governanta obedece as ordens do  seu patrão. Em razão das contrariedades sofridas por causa das descobertas que condenaram os mensaleiros eles não conseguem engulir a respeitável instituição Polícia federal.

    2. A CRISE DA PF (outros aspectos)

      Sua observação até parece ser pertinente, mas por uma questão que ainda não foi ventilada por ninguém, necessário se faz esclarecer que, por questões óbvias, o PT garante a primeira fileira da administração da PF, substituindo a do PSDB que sempre fica à espera de fatos e/ou acontecimentos que lhes proporcionem intervenção direta e no interesse do partido, na segunda fileira.

      O que eu tentei afirmar é que o aparelhamento partidarizado da PF se dá em outra esfera, qual seja, o balcão de assuntos, não tão corporativos assim, instalado dentro da ADPF(Associação dos Delegados da Polícia Federal), seu apendice, onde se misturam e se digladiam os petistas, tucanos, comunistas e outros mais, mas que, de modo uníssono, se fundem nas nas ações CONTRA qualquer decisão do governo federal que venha contemplar os EPA`s, primeiro, com o reconhecimento de suas atribuições como sendo de NÍVEL SUPERIOR, e consequentemente, da alteração da tebela de vencimentos. Nesse, e apenas nesse aspecto, a ADPF é um bloco monolítico e é utulizada pelo DG da PF como “braço armado” visando sabotar quaisqueer tratativas nessa direção, todavia, quando se trata de interesses políticos-partidários, cada qual busca seus interesses, daí porque AFIRMEI que dentro da PF (e de seu apendice) há grupos que ora se digladiam, quando o inimigo é externo, ora de juntam, quando o inimigo é interno. 

      Aos que ainda não, entenderam, por dificuldade de reciocínio e/ou falta de neuronios, a postulação de autonomia administrativa, financeira e funcional, diz respeito à dotação orçamentária fixa, escolha da direção-geral com o crivo e sabatina do Senado Federal e com mandado por tempo determinado, permitda a recondução, e, funcionalmente, que razões óbvias, sem controle do poder executivo.

      Pretende-se tratar à luz que esse assunto tão palpitante e importante seja trazido à luz e discutido com a sociedade. Esse modelo de investigação criminal, calcado no falido inquérito policial, deve ser revisto e/ou extinto. Polícia se faz com ações de campo, com agilidade, técnica, conhecimento multidisciplinar, etc, e não com cadernos administrativos(inquéritos) com execesso de formalismos e com reconhecida INEFICIËNCIA. 

      Se querem debater, que o façam de forma RACIONAL e não EMOCIONAL e que convençam a sociedade que o modelo atual correspode aos seus anceios e da percepção da desenfreada CORRUPCÃO que assola o país e no meio da administração pública. Vamos ao bom debate e que venham prevalecer o interesse do ESTADO e não de corporações e/ou de classes de policiais, que por devaneio de uns poucos, se julgam como CASTAS detentoras de TODO o conhecimento, mas que, na prática, agem e tudo conduzem para a manutenção do “status quo”, em detrimento da ordem pública, justiça e pacificação social. 

  30. Texto Opinativo

    A verdade é que esse reclamo dos policiais federais é o pensamento também da sociedade brasileira: aquela que paga com muito suor os altíssimos impostos; aquela que fica informada de tudo o que se passa nas entranhas dos poderes; aquela que está indignada com a realidade desse Brasil sem norte e; etc.
    Não concordo que haja facções dentro da PF. O que existe é a divulgação (por quem sabe muito) das mazelas e falcatruas incrustradas no poder executivo federal. Agora, é claro que o servidor honesto tem sim o direito de pleitear ascensão e melhoria salarial.

    Os federais devem de todas as formas legais, imbuírem-se num propósito profissional e sobre-humano de mostrar ao povo brasileiro qual é essa “cabeça do meio” da serpente HIDRA DE LERNA que ainda teima em sobreviver. Mostrar e queimá-la de tal forma que ela jamais se regenere. Assim, esse câncer chamado corrupção nunca mais se multiplicará nas estranhas do governo federal. No final, sobrarão recursos para polir um dos últimos diamantes brasileiros que restam no serviço público: a polícia federal.

    Não gosto de políticos e não tenho o rabo preso com ninguém.
    Saulo Moraes – Advogado Mato-grossense e jornalista por formação acadêmica.

    1. Divisões dentro da Polícia Federal, que interessam ao Governo.

      Concordo plenamente com as palavras do jornalista mato-grossesnse Saulo Moraes. O seu comentário está conforme o pensamento das pessoas honestas desse país, que deveria ser dirigido com patriotismo e amor, deletando os interesses partidários.

      Jorismar P. Brito

  31. A PF vista por um lunático…

    Uma das propostas do lunático que escreveu esse texto está no seguinte parágrafo:

    “A POLÍCIA FEDERAL precisa, urgentemente, sofrer uma intervenção externa de modo a promover uma ampla REESTRUTURAÇÃO, concedendo-lhe AUTONOMIA FUNCIONAL, FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA, longe do alcance e controle dos governos, sem, contudo, obviamente, afastar-se do CONTROLE ESTATAL.”.

    Vamos analisar essa obra:

    1. Por intervenção externa o autor entende que a origem deve ser de Marte, dos Estados Unidos, da Koreia ou da Rússsia?

    2. Por ampla reestruturação o autor entende que a demissão sumária de todos resolveria o problema? Ou algum cursinho de requalificação profissional daria conta dessa empreitada?

    3. Por autonomia funcional, financeira e administrativa o autor entende que a própria polícia e seus funcionários vão se auto sustentar? Ou querem a total autonomia desde que o dinheiro a financiar a balbúrdia continue sendo retirado dos impostos de quem sustenta o Estado?

    4. Embora receba uma mandato do povo, que se manifesta por eleições diretas, o presidente da República não teria nenhuma ingerência na organização pública de uma instituição da República, seria esta a proposta do autor do texto? E quem vai votar para Chefe de Polícia? 

    5. A melhor de todas, gostaria de saber do autor o que ele entende por “sem se afastar DO controle estatal?” (grifo meu em DO). O que significa que a Polícia Federal controlaria o Estado brasileiro. E pergunto: com autorização de quem? Alguma vez esse autor passou os olhos pela definição de poder na Constituição da República? Naquele trecho que diz assim: “Todo Poder emana do Povo, e em seu nome será exercido”?

     

    Inacreditável !

    Pela chamada da manchete escolhida pelo Nassif:  “A Polícia Federal vista de dentro por um de seus integrantes”, a postagem sugeria um arrazoado que nos esclarecesse sobre os problemas da PF, seus vazamentos seletivos e suas conspirações estapafúrdias. De fato, esclareceu bastante a todos nós que pagamos impostos e sustentamos os belos salários do pessoal da Federal: de que estamos num mato sem cachorro. Ou seria, que estamos num matagal cheio de cachorros hidrófobos?

  32. Insatisfação profissional também ajuda no expurgo geral

             Interessante, o Nassif conseguiu, com um texto de leitor (ou eleitor), provocar a divulgação dos conflitos internos à categoria dos policiais federais, suas implicações trabalhistas e históricas, seus desdobramentos políticos e ainda “de quebra” fez as instigantes ligações com a política que sempre tentou aparelhar essa que deve ser, pelo menos no imaginário popular, a última instituição a cair, antes da derrocada total do Estado.  Mas será que não é isso exatamente que devemos passar a analisar, a partir da divulgação das simplórias mazelas trabalhistas desses funcionários altamente especializados?   Talvez a ampliação da discussão a um nível acessível ao povo, para que todos fiquem sabendo das distorções funcionais decorrentes de uma estrutura que ficou caduca, nos leve a descobrir como isso é que torna fácil aparelhar essa instituição que tem renovado seu pensamento interno a partir da renovação natural que se dá ao longo de algumas décadas, pela renovação do pessoal.  Senão não teríamos sabido da operação Satiagraha, não teríamos sabido dos dólares da Roseana e da Rosimere, do diretor da CONAB, das lanchas da Ideli e do MPesca, da amizade do doleiro com PRCosta, do aparelhamento da Petrobrás, da instrumentação das tantas CPI’s dos últimos 15 anos (e tantas outras coisas que ainda podem vir e que farão a pauta dessas eleições).  Quem sabe o expurgo da nação não tenha começado?  Viva a PF.

  33. Sucateamento da Polícia Federal e das Forças Armadas

    É fácil perceber que existe uma espécie de retaliação contra a Polícia Federal e as Forças Armadas. O governo federal está sucateando essas instituições. Vejam as instalações físicas dos seus prédios e as  péssimas condições de trabalho dos policiais  federais e dos militares, sem se falar na defasagem salarial.

  34. valeu, jns o post da reportagem

    do grande BOB Fernandes.

    Linha de frente do Jornalismo brasileiro!

    Obrigado.

    PS- assustadora a situação da polícia em nosso país e no mundo.

    Aonde iremos chegar?

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