A terceira via da chapa presidencial Marina-Campos

Comentário ao post “Marina, você se pintou, por Wanderley Guilherme dos Santos

EDUARDO (nova gestão) e MARINA (nova política): uma esperança para o Brasil

A futura chapa presidencial EDUARDO e MARINA, em qualquer ordem conforme a conjuntura política eleitoral significará a vitória do bom senso da uma nova proposta de gestão + uma nova política para o Brasil o que não se resume aos simples chavões.

Essa aliança será sem dúvida uma bem-vinda aos olhos do cidadão comum, não organizado nos grandes movimentos institucionais, o povo ávido por novos direitos sociais junto com setores da iniciativa privada desenvolvimentista geradora de mais empregos e renda. Eis o que significa essa coalizão e que fará muito bem à nação, preparando-a para novos desafios democráticos, políticos, sociais e econômicos.

Ainda como expressão maior da boa política a vitória desta 3a via significará o fim da era bipolar PT-PSDB o que vem impedindo que os principais estados do país: São Paulo, Minas, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás aliem-se ao governo central, e com isso, todas as medidas econômicas sofrem com a oposição de estados economicamente fortes contra o governo federal. EDUARDO e MARINA não terão maiores dificuldades em dialogar e conviverem em coalizão de governo com as lideranças do PT e do PSDB. Para o PSB essa sempre foi uma realidade possível.

O baixo crescimento econômico, a centralização administrativa decorrente de uma equipe fraca, a principais iniciativas de infra-estrutura paralisadas por falta de projetos e de operadores confiáveis e a total ausência de iniciativa de novas políticas sociais, com a saudável exceção do ´Mais Médicos´ acrescida ao natural desgaste de quem exerce o poder que o mês de Junho revelou, apresenta-se como adequado para um salto nas relações políticas e de poder no Brasil.

Pelo perfil de ambos, formarão uma chapa imbatível que vai calar fundo no coração dos brasileiros. EDUARDO é muito bem-quisto e respeitado no meio político e também empresarial e se comprovou um gestor moderno, coerente, democrático e determinado a sérios compromissos com o desenvolvimento sustentável sem abrir mão de políticas sociais inclusivas. O estado de Pernambuco é o que tem o maior crescimento no Brasil, mais que o dobro do crescimento chinês.

MARINA, mais que sonhadora tem uma trajetória ética de vida que a qualifica ao lado de LULA no imaginário popular. Querida entre os jovens e os mais pobres desfruta de imensa penetração no mundo acadêmico e é bem vista pela maioria dos jovens universitários, além de ser respeitada nos formadores de opinião pública e também nas comunidades populares que a vêem como a expressão máxima de uma nova classe dirigente, preocupada com a ética, a preservação do meio-ambiente para as futuras gerações, com renovação das políticas sociais – educação, saúde, habitação dignas – e com um desenvolvimento econômico não predatório. Não ser revela defensora de políticas públicas clientelistas nem paternalistas. Respeita a dignidade humana dos mais pobres. Tem sido uma ativista pela consciência de cidadania.

O PSB tem todas as condições históricas e políticas de ser a liga de união entre o que há de muito bom nos quadros do PT e o que há de saudável entre políticos, técnicos e intelectuais do PSDB capazes de somarem com um governo de coalizão nacional. Nessa coalizão os principais estados, desde o Sul até o Norte e Nordeste já governados por esses partidos, somarão com o governo federal para enfrentar e fazer as grandes reformas estruturais e institucionais que o Brasil precisa para garantir o futuro. A eterna divisão entre duas forças concorrentes como o PT e o PSDB fragiliza e acaba dividindo também os partidos menores e enfraquece a todos. Somados formarão confortável maioria parlamentar ética e disciplinada.

Nem o PT nem o PSDB jamais terão condições formarem esse tipo de governo em coalizão. São oriundos de um mesmo campo político que jamais caminharão juntos. O PSB desde o governo Itamar Franco e suas recentes alianças tem demonstrado conviver bem com essas forças políticas. Fez parte dos governos LULA e DILMA, mantém alianças exitosas com o PT e o PSDB na maioria dos estados, capitais e grandes cidades. Nada impede que continue assim, agora no comando das alianças.

Na história recente, os tucanos se renderam às forças da direita e sua pregação neoliberal dos anos 1990, produziu uma estabilidade econômica exitosa, mas, o excesso de privatização do patrimônio público perdeu a confiança da maioria dos brasileiros.

De outro lado, O PT ficou obrigado aos atuais compromissos de alianças conservadoras para a governabilidade indispensável não lhe permitindo avançar nas questões de fundo em razão de sua base de sustentação fisiológica e clientelista: as fundamentais propostas de reforma política da Presidenta DILMA foram enterradas pelos aliados sem qualquer complacência. Até os vetos presidenciais passaram a ser matéria negociável, mesmo que seja a destinação dos recursos do pré-sal para a saúde e a educação. A tal base governista exige e impõe orçamento impositivo subtraindo o poder da decisão administrativa. Ela exige e recebe a liberação de seus milhões em verbas orçamentárias. Ministros corruptos já ´faxinados´ se impõem e retomam o comando de ministérios cruciais ao desenvolvimento social e da infra-estrutura. Em razão da falta de confiança nos colaboradores os grandes projetos ficaram paralisados. A mácula do ´mensalão´ e os esqueletos da Delta continuam insepultos.

Esse poder político emprestado aos fisiológicos precisa ser destruído. Já fizeram mal demais à nação desde a prorrogação do mandato de José Sarney, na fase pré-constituinte de 1988, com a franciscana máxima ´é dando que se recebe. ´.

No governo do PT a paralisia das reformas é fruto também das alianças fisiológicas. A reforma agrária, uma das bandeiras históricas, morreu: aliados do governo não admitem nenhuma política séria e controlam as casas parlamentares.

Os movimentos sociais acoplados ao estado – pelegaram não há como negar isso – e perderam sua natural autoridade moral e política. Os grandes quadros políticos sucumbiram ao ´mensalão´ e aos aloprados. Grande parte da energia da aguerrida militância partidária é gasta no cumprimento do dever de os defenderem. Zé Dirceu, Mercadante, Genoino, Marta, João Paulo Cunha e Palocci perderam substância e viraram pó. Até Lula se encontra refém. E a culpa a eles atribuída pelo senso comum é na verdade culpa dos fisiológicos que tiveram em Roberto Jefferson e Valdemar da Costa Neto, suas expressões púbicas, reproduzidos em centenas dentre os 300 picaretas. Além desses, as alianças com Sarney, Maluf, Jáder Barbalho, Blairo, Kátia Abreu, Kassab e outros caciques perniciosos impediram e impediriam ainda mais na futura composição de governo do PT com os avanços e reformas tão necessários ao país.

A oposição tucana e seus satélites por serem apenas do ´contra´ jamais compreenderão que o processo de inclusão social é inexorável. FHC pensa que a direita poderá cooptá-la pela razão de não serem mais tão miseráveis. Mas na verdade essa nova classe média quer mais. Muito mais. Eles querem mais acesso à saúde pública. Querem melhores escolas para seus filhos. Querem que seus filhos cheguem à universidade com dignidade e mérito sem precisarem de cotas de privilégios. Querem habitação digna. Querem segurança e não querem seus filhos assassinados pelo estado. Querem empregos qualificados. E salários dignos. A oposição, pelo simples fato de terem que ser oposição, não compreende isso e não tem outros discursos nem projetos críveis. Não chegarão ao 2o turno.

As expressões políticas mais à esquerda perceberão que MARINA e EDUARDO não representarão a ameaça do retorno do neoliberalismo. Perceberão que essa aliança democratizará o estado e priorizará os investimentos sociais. Esse governo de coalizão, reunindo o que há de melhor no país, promoverá as reformas urbanas e agrárias e a do ensino público e das universidades. Não há saída. Essas serão propostas sinceras, necessárias e possíveis. O PSOL, PSTU, PCO, PCdoB e PEN, poderão até apoiar uma reforma na previdência, tecnicamente viável, que assegure a velhice de milhões de brasileiros que se encontra ameaçados de não disporem de um amparo previdenciário. Nos EUA os republicanos confirmam: eles não têm solidariedade nem fraternidade com os que ficaram para trás.

Se EDUARDO/MARINA conseguirem conduzir bem o processo eleitoral e conseguirem a vitória eleitoral que não está tão difícil, vislumbra-se que serão obrigados a edificação de um governo de centro-esquerda, somando em uma coalizão das melhores expressões políticas dos partidos de esquerda, somadas ao PT e ao PSDB com uma governabilidade estável – sem nenhum abalo nas elites econômicas – e constituído pelos os melhores quadros políticos do país. Sem a menor necessidade do apoio fisiológico que virá por osmose. Por simples sobrevivência política apoiarão o governo.

Isso significará também a alforria dos movimentos sociais e populares que retomarão sua pujança e exercerão com autonomia a sua função política e democrática, essencial, libertos das amarras do estado. Um futuro auspicioso, democrático, desenvolvimentista, com Política escrita com P no melhor sentido, inaugurar-se-á no Brasil.

Evidente que essa análise (e torcida) não pretende ser nem um pouco neutra nem imparcial. É a esperança de um militante do PSB, que fez essa proposta e a defendeu como moção partidária na última  reunião do Diretório Municipal do PSB em São Paulo, em 21/09 pp, 15 dias antes da surpreendente adesão de MARINA e da excepcional acolhida pelo PSB de EDUARDO. É, portanto a esperança com convicção.

José Roberto F. Militão, PSB, São Paulo.

Secretário Municipal de Promoção da Igualdade.

Presidente do Diretório Zonal – LAPA, Capital, S.Paulo.

Redação

48 Comentários

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  1. Não existe terceira via

    Não existe outra via que não seja a traçada pelo PT e aliados, nestes últimos 11 anos.

    O que existe é uma segunda opção para os votos anti PT, insuflados pelo PIG e o capitalismo global, visando obter um segundo turno nas próximas eleições.

    O ruim de ser apenas “anti” aconteceria no dia seguinte da sua eventual (e muito pouco provável, com o favor de Deus) vitória nas urnas: começar a ser “pró”, mas pró de que?

     

    1. Alexis, tenho a lista dos “prós”

      André Lara Rezende, Gustavo Franco, e mais um boa lista de ex-economistas hoje banqueiros com projetinhos prontos para aumentar os $$$$ seus e dos amigos.

      E alguns bancos gringos, a Exxon-Mobil que não gostou do pre-sal (tinha sal de mais) e mais uma boa lista de grandes corporações “amigas”.

      Mas a Marina vai explicar para eles como respeitar o meio ambiente, sim sim é para acreditar…

  2. Premissas Falsas

    Seria tudo lindo se o militante Militão não partisse de duas falsas premissas, como os fatos recentes estão a demonstrar: nova gestão + nova política. Onde? Quem? Ele parte do pressuposto que o mero discurso dos candidatos é fato, está comprovado na prática. No caso, a soma da nova gestão e a nova política que se apresentam tem como resultado o oportunismo.

  3. A questão é a disputa pelo controle do estado.

    Creio que os grupos políticos em torno do PSB e de Marina Silva, estão na disputa pelo controle do estado, são muito mais pragmáticos do que principistas.
    Apesar as proximidades com o PT, a alternativa escolhida pelo PSB e por Marina Silva de ir para a oposição,  tem mais haver com o enfraquecimento gradual e sucessivo da oposição PSDB,  que a cada eleição vem perdendo terreno como a principal alternativa de poder, o que abre o espaço para ser ocupado por outra força política.

    Creio que o PSB e Marina Silva apostam no apoio da maior da grande mídia, na medida em que se confirmar o enfraquecimento da oposição PSDB, mas podem estar errados, já que é grande também possibilidade da maior parte da grande mídia vir apoiar um governo do PT com maior participação do PMDB,

    A saída do grupo de Marina Silva do governo do PT, foi seguida pelo PSB,  o que aumenta o espaço de participação do PMDB no governo do PT, tanto nos estados, mas  principalmente no governo federal.

    Para o PSB e Marina Silva vencerem as eleições, além de contar com o enfraquecimento da oposição PSDB, precisam também de um enorme desgaste do Governo da Presidenta Dilma, o que parece pouco provável a menos de um ano das eleições de 2014.

    Precisamos lembrar que em ano eleitoral, governos municipais, estaduais e federal abrem demasiadamente o cofre para tentar se reeleger e/ou tentar eleger seus aliados, são gastos em obras e ações políticas que  tem grande impacto na economia, gerando emprego e renda, o que favorece os candidatos da situação, se no período anterior não houve recessão e desemprego, o que e justamente a atual situação da disputa eleitoral.

    São as contradições das disputas políticas, onde os candidatos dos governos estaduais de oposição são obrigados a aumentar o gasto público dos governos estaduais e municipais para tentar se reeleger,  o que acaba beneficiando o candidato do governo federal, mas é um efeito colateral que não pode ser evitado.

    De qualquer maneira, caso o PT elabore uma estratégia para impedir coligações estaduais com os candidatos do PSB e de Marina Silva, o PSB e Marina Silva podem sair das eleições de 2014, muito menores do que entraram, ou seja uma bancada de deputados bem menor do que a atual. O risco é enorme.

    Creio que caso o PSB e Marina Silva vençam as eleições de 2014, com uma pequena bancada no congresso, será criada uma situação de vácuo de poder, onde muito provavelmente uma aliança em torno do PMDB, com participação do PSDB tentará controlar o governo federal,   a câmara de deputados e o senado federal.

    A disputa pelo controle do estado é permanente  no capitalismo, e não será diferente em um governo do PSB e Marina Silva.
     

     

    1. Luz Amarela no PMDB

      Ataque violento ao poder exercido pelo PMDB, o que justifica a super exposição do Temer ultimamente.

      A estratégia é primária, dão mais cargos agora ao PMDB para alijá-lo adiante do poder.

      Subestimam a inteligência da maior força política do Brasil.

      Vai acabar mal.

  4. Um somatório de embustes

    Dificilmente veremos um oportunismo tão descarado quanto o praticado agora por Eduardo Campriles e Marina Radonski. 

    O primeiro é o capo do PSB, partido que participou ativamente do governo federal capitaneado pelo PT, desde 2003. Ou seja, o PSB apoiou e defendeu os governos petistas durante quase 11 anos consecutivos. Saíram do governo há menos de 20 dias e agora falam que ‘o que está aí já deu o que tinha que dar’! 

    Oportunismo puro e simples. 

    E este oportunismo canhestro fica pior ainda quando constatamos que Campriles passou o ano inteiro de 2013 dizendo que se Lula fosse o candidato do PT em 2014 ele recuaria de suas pretensões… 

    Quer dizer então que Dilma não presta e Lula presta? 

    Não, quer dizer apenas que o Joaquim Silvério dos Reis de olhos verdes é um dissimulado oportunista, sem discurso algum que valha mais do que dois reais. O governo do PT é bom com Lula e ruim com Dilma, diz o Coronel Esmeralda! 

    Pois que diga isto na campanha, e, enquanto isto, Lula dirá o que sempre disse, que votar na Dilma é o mesmo que votar nele e que Dilma é Lula e Lula é Dilma. 

    O discurso fraudulento do Calabar mequetrefe não se sustenta por mais de cinco minutos. 

    Quanto a Marina Radonski, carreirista, oportunista, demagoga, incompetente e representante do mais tradicional e conservador fisiologismo, dizer o quê? 

    Nos últimos quatro anos trocou de partido quatro vezes, fazendo coro com uma das práticas mais abomináveis da política brasileira! 

    Foi ministra de Lula durante quase sete anos e lá demonstrou toda a sua incompetência. Carlos Minc e Izabella Teixeira fizeram mais pelo Meio Ambiente do Brasil, em quatro anos, do que Marina Radonski fez em sete. 

    Jamais se preservou tanto o meio ambiente e nunca houve desmatamento tão ínfimo da Amazônia quanto o que se verifica atualmente (e principalmente depois que a incompetente Marina saiu do Ministério do Meio Ambiente). 

    O verdismo da ‘sonhática’ é uma fraude política. Marina Radonski quer que o verdismo conservacionista e reacionário que representa paire acima dos partidos e da própria política! 

    Qual é a posição da incompetente com relação à distribuição de renda, à geração de empregos com carteira assinada ou com relação à reforma agrária? O discurso da ‘Madre Tereza do Obscurantismo dos Últimos Dias’ é um amontoado de nada com nada, elevado a enésima potência. 

    Com que autoridade os dois embusteiros se apresentarão como uma novidade em 2014? 

    Criticam o PT pelas alianças e fazem pior! Ao invés de alianças, trazem reacionários de todos os naipes para dentro do próprio PSB! 

    Já imaginaram Paulo Maluf filiado no PT? Já imaginaram Paulo Maluf filiado no PT e presidente da seção estadual paulista do PT? Se não imaginaram, nem percam tempo, pois isto nunca irá acontecer. 

    O que houve na cidade de São Paulo foi uma aliança onde o PP apoiou Haddad do PT, nada mais do que isto. Eu ficaria preocupado se fosse o contrário… 

    Ou se o PT houvesse perdido a eleição para o Serra, que é milhões de vezes pior e mais pernicioso para o Brasil do que o decadente Paulo Maluf dos dias de hoje.

    Mas os Borhnausen serem admitidos como filiados no PSB e receberem o mimo de controlar o PSB do estado de Santa Catarina parece que não causa estranheza alguma nestes que pretendem representar uma ‘nova’ política, não é mesmo? 

    A grande verdade é que o casamento de conveniência entre Eduardo Campriles e Marina Radonski representa tudo o que há de mais atrasado na política brasileira, indiscutivelmente. 

    Apresentam-se como novidades quando são, na verdade, a face da dissimulação, do oportunismo político e do personalismo desvairado desprovido de qualquer projeto de esquerda.

    São a nova direita, envernizada, ‘horizontalizada’, verdista e aprisionada às teses do capital financeiro. 

    Os tucanos enfrentam problemas e o Itaú e a Casa das Garças procuram novos profetas. Os “socialistas”, pelo jeito, aceitarão de bom grado o torpe e ridículo papel de combatentes do ‘chavismo’ do PT. 

    Ou seja, se apresentam como a antítese das experiências populares tidas e havidas na América do Sul nos últimos dez anos! Mais conservador e retrógrado do que isto é impossível. Nem José Serra ousou ir tão longe…

    1. Juros pornográficos

      Concordo com o Diogo nesta.

      Existe espaço para uma candidatura honesta, que coloque os juros pornográficos não em 7,25%, mas negativos como nos países que comandam o Dólar.

      Uma candidatura com real chance de empalmar o poder por ser honesta, e pleitear a soberania do Brasil, especialmente onde ela faz a diferença, seu dinheiro, tirando milhões da miséria ou semi-miséria  a que estão condenados.

      Os que se apresentam hoje como primeira, segunda e terceira via são títeres teleguiados a cumprir os mandos do dono do Dólar, condenando os brasileiros ao porrete e a miséria.

      Surpresas hão de pintar por ai.

       

  5. Terceira via é periférico, PSDB tornou-se periférico.

    Terceira via é periférico, PSDB tornou-se periférico.

    Hoje, no Fora de Pauta, indiquei um artigo de 2010,  com a instigante tese de Marcos Nobre sobre o peemedebismo.

    No artigo Marcos Nobre estabele que a atual, desde Lula, polarização é entre o PMDB e oPT.

    Algo proximo ao PT estar puchando a corda para a esquerda e o PMDB representanto como um grande leviatã a única possibilidade de oposição ao próprio governo do qual faz parte. É o PMDB que pucha a corda para a direita para manter o goveno ao centro.

    Sobre a chapa Marina/Campos e a “terceira via” nada mais claro e objetivo, tal como cópia exata da outrora terceira via inglesa, e sobre isso digo que  não passa de um discurso maquiavélico tal como foi lá na ilha britânica.

    Campos ganha com a entrada de Marina na sua chapa presidencial um discurso mais palatável à classe média. Se antes o seu discurso neoliberal de gestão e enxugamento da máquina pública agregava alguns setores mais à direita, estes são ampliados com o discurso “ecoliberal”, de “desenvolvimento sustentável”, de Marina tão agradável aos ouvidos nos jovens da classe média.

    Em um mundo onde faltam ideologias claras este discurso da chapa Campos/Marina tem a possibilidade de agregar amplos espectros da política, tanto à esquerda, quanto à direita, passando pelo centro. Essa falta de clareza é o que possibilita o surgimento da chamada “terceira via”, estranha figura concebida pelo “mainstream” para capturar de volta o Estado quando este se encontra governado por forças que inserem parte da população esquecida nos ditames democráticos e amplo apoio da população.

    É esse maquiavélico discurso da “terceira via” que possibilita a união de esquerda e direita para tentar ganhar eleições frente à governos de amplo apoio popular de  implantações de mais direitos e amparos sociais.

    Portanto, a união de Campos/Marina forma uma forte chapa para 2014, tanto do ponto de vista do marketing, quanto por procurar representar a juventude num quadro de esgotamento da polarização PT/PSDB.

    Mesmo com todas essas possibilidades a candidatura Dilma tem reais chances de vitória no primeiro turno. Já era assim, conforme pesquisas recentes, quando Marina ainda aparecia como possível candidata. O que ainda falta para consolidar definitivamente esta tendência de vitória esmagadora é um programa mais ousado, que enfatize mais a mudança que a continuidade.

    O artigo de Militão (PSB) já demonstra a influencia do “sonhático” de Marina.

    Com o peemdebismo que prioriza as eleições locais e o afastamento do PSB do governo, levará a um fortalecimento ainda maior do PMDB e enfraquecimento do PSB nas cidades e estados.

    1. Composições do futuro

      Vi o programa do PSB ontem – excelente do ponto de vista de marketing. E, concordo, acende a luz amarela no PSDB: se não se cuidarem, vão ficar em terceiro lugar na eleição presidencial de 2014.

      Continuo com a ideia de que a coisa se resolve no primeiro turno – na verdade, minha impressão é que a eleição do ano que vem será uma passada de rodo do PT e do PMDB. Mas é interessante pensar em um segundo turno em que o PSDB esteja fora; e vai compor com quem? Como?

    2. Desculpem os erros graves de

      Desculpem os erros graves de português. O blog, depois do comentário do colega Mario Ávila, não me permitiu fazer as correções.

    3. Esgotamento da polarização PT/PSDB

      Quando leio sobre este tal  “esgotamento da polarização PT/PSDB” e “terceira via” fico com a impressão de que estão querendo falar que PT e PSDB tem que dar lugar ao “novo”.

      No entanto, entendo que a polarização se esgotou porque o PSDB acabou. O PT não tem que dar lugar a algo novo. Ainda não.

  6. Propaganda discarada

    O post ,ou comentário que virou post,é uma propaganda discarada da dupla Campos- Marina,parece retirado de editorial de algum veículo da velha mídia ou de de seus colunistas.Treceira via???Marina se filia ao PSB e ja se coloca como candidata a presidente,num claro afronte ao Partido e a Campos,defenestra apoios por contra própria,com um cinismo arrogante,ela conta com apoio do Itaú e Natura,2 devedores da receita,.Ja começa com um discurso cheio de ódio,que pegou tão mal que tentou consertar,mas ficou pior.Sem as alianças que,campos conseguiu ou cairam no seu colo, terão pouca penetração no sul,então não importa de onde venha,elementos da direita estão indo para o PSB.Então é só uma tentativa de, em um candidato novo,tambem tentar associalo-lo ao novo,junto com uma militante verde,que vem demonstrando o quanto é só discurso,que é só imagem,que não tem conteudo,proposta,apenas o revanchismo,o rancor contra os ex companheiros.Que terceira via é esta,contra o que vai,ou que muda?  e como conseguir sem contrariar ja  a sua base de apoio?

  7. Tá explicado

    Tá explicado. Comecei a ler o texto e não reconheci o autor mas percebí o cunho político e a propaganda de um futuro que “poderá”, “deverá”, “conduzirá”, “democratizará”…

    Só o tempo dirá!!!

  8. A evolução da espécie

    No momento, prefiro ver a Marina sob a ótica da teoria da evolução das espécies, que ele tanto renega:

    No começo, era “sonhática”.

    Sob pressão de financiadores, virou “programática”.

    Uma vez no ambiente socialista, tornou-se “problemática”.

    Será se, no poder, ela evoluirá para “lunática”?

  9. Viajando na Maionese.

    “Pelo perfil de ambos, formarão uma chapa imbatível…”,”o PT e o PSDB … Somados formarão confortável maioria parlamentar ética e disciplinada”,”O PSOL, PSTU, PCO, PCdoB e PEN, poderão até apoiar uma reforma na previdência…”

    Em que planeta esse senhor habita?

  10. Ontem estava jantando com a

    Ontem estava jantando com a minha namorada  quando na TV começou o programa do PSB e o Eduardo Fields começava a falar. Nenhum de nós estava prestando muita atenção mas decidi perguntar para ela se ela sabia quem era o cara que estava falando na TV até porque a minha guria, apesar de não acompanhar política todo dia, tem um conhecimento razoável sobre o assunto. Ela olhou pra tela e depois perguntou: esse aí não é o Garotinho ?!?!?!

    Pensei comigo: Euardinho vai ter trabalho pra se tornar conhecido do povão kkkkkk.

    1. Garotinho o bom de papo subavaliado

      Garotinho é bom de papo. Levou o coração da sua namorada junto com muitos milhões pelo Brasil.

      Surpresas hão de pintar por ai.

      1. É mesmo?
        Olhando por alto,

        É mesmo?

        Olhando por alto, Campos parece sim, com Garotinho. E até outro dia, nem eu, que discuto política diariamente, era capaz de identificar E Campos se ele estivesse no meio de muitas pessoas.

        Como bem disseram outros comentaristas, por enquanto, a torcida pró Marina já a coloca como a futura presidente do Brasil.

         

  11. Terceira via

    Agora é o PSB o partido ético do momento. Primeiro eram o PFL (DEM), o PSDB e o PPS. Ou seja, o PSB era governo até ontem e não via problema nenhum em ter aliança com o atual governo. Os ministros desse partido conviviam com os de outros partidos. Estes todos aéticos e até ladrões. O socialistas não se contaminaram no governo corrupto.

    A Marina até era do PT. Saiu para ser candidata a presidente. Não foi eleita. Depois queria criar um partido “apolítico”. Não teve a competência necessária para a tarefa auto-imposta. Ato contínuo, se filia a um partido que tem propostas antagônicas às da Rede. A “grande mídia” festeja, adere, esconde as incongruências dos discursos.

    Quando a poeira começa a baixar, após milhares de entrevistas da candidata a vice nos meios tradiçionas de imprensa, onde começam a aparecer idéias discordantes quanto ao retumbante sucesso a que a chapa Marina/Eduardo  estria fadada, começam a aparecer, nos blogs pregressistas,  os lunáticos, ou melhor, os sonháticos anunciando um mundo novo na polítca. Sem nenhum vício, só com vitudes. Mesmo que seja com os mesmos atores de antigamente. Só que agora com discurso contra ao atual governo que, diga-se de passagem, o mais popular dos últimos tempos.

     

  12. Todo cidadão, militante de

    Todo cidadão, militante de partido político ou não, tem o direito de ter e externar seu pensamento. Eu, também filiado ao PSB, desejo me desfiliar o mais breve possível, não concordo jamais com os argumentos citados pelo companheiro, pois para levar os estados ao desenvolvimento não é necessário alinhamento com o governo Federal, por outro lado, nós nordestinos, eternamente relegados a uma posição de flagelados pela seca e por outras razões menos verdadeiras pela Federação vimos um desenvolvimento que nunca tivemos chegar aos nossos rincões mais distantes com uma força insofismável. É evidente que este avanço que tivemos foi calcado em políticas públicas originadas no governo do Presidente Lula, que A presidente Dilma deu continuidade, e que os nossos governadores souberam aproveitar muito bem. Deixo claro que nunca antes se viu a banda pobre do nosso País ser tratada de forma tão igual aos outros como foi nestes 11 anos.

    1. A sinceridade!

      Como é bom ouvir você, João Batista, desnudando a alma , com sinceridade fazer o depoimento daquilo que todos nós percebemos nos últimos anos! Só mesmo muita insensilbilidade, maldade ou traições para não admitir o que ocorreu em melhorias ao nosso povo! 

  13. Marina e Eduardo

    Bom dia a todos,

    Excelente a entrevista da Marina Silva no Blog do Kennedy http://blogdokennedy.com.br/Marina fez excelente limonada com exclusão da rede, e Eduardo Campos aparentemente ganhou na quina. Será? Para mim ele entrou numa enrascada que só o tempo poderá desenrolar… Primeiramente a candidatura de Campos é clara na entrevista mas ainda peleja para se justificar. Caso não suba nas pesquisas será pressionado a ceder cabeça de chapa para Marina. Mervais e Cantanhedes já estão na campanha.E aí não tem saída: caso não aceite Marina na cabeça, caracteriza-se o “projeto pessoal” ao invés do “projeto programático”, “projeto de país” alardeado… Caso aceite Marina na cabeça de chapa cria uma situação impossível para sí, senão vejamos:Marina ganha: tem caneta e estrutura para pedir a re eleição em 2018 e jogar Eduardo para 2022.Marina perde: cacifa-se para disputar, mais conhecida e mais estruturada, em 2018 e joga Eduardo para talvez 2026… Caso coloque Marina de vice e suba nas pesquisas, vai ter na vice alguém que a sociedade inteira vai dizer que deveria estar na cabeça.Se perder foi culpa deste ato. Se ganhar foi porque ela o cacifou. É como brigar com gay: se apanhar perde; se ganhar perde….Diferente da situação de Dilma que o Lula bancou e deixou claro que seria a herdeira.Lula não tinha outro mandato a concorrer… E tudo indica  não disputará 2018. Caso não coloque Marina de vice será cobrado por isto….Não acho que este cara deu tanta sorte assim… Vamos ver o desenrolar…

  14. Porteira Arrombada – Por onde passa um boi, passa a boiada

    Institucionalizar a terceira via, cooptando para o mainstreem  a legitima aspiração da sociedade de ser governada sem as nefastas coalizões é erro tático imperdoável e fatal.

    Melhor movimento seria abafar no porrete, como foi feito na última eleição, a candidatura natimorta do PSB.

    O caminho das pedras para a quarta, quinta, sexta…. nvia, candidatura para furar o arranjo atual esta aberto.

    Surpresas hão de pintar por ai.

  15. “O PT…alianças

    “O PT…alianças conservadoras”, ah! tá! O Bornhausen, Heráclito, Setúbal, Lara Resende são socialistas autênticos…entendi.

    “farão um governo de centro esquerda” com o Itaú, Casa das Garças.

    “governo do PT…paralisia” e mais de 15 milhões de empregos (em lugar nenhum do mundo criou-se tanto), o Bolsa Família copiado e recomendado em muitos países, o Mais Médicos, etc… –“seus filhos na universidade” e o Prouni, Sem Fronteiras, Pronatec(tecnico). –“habitação” 2 milhões de casas no Minha Casa Minha Vida (um logista me disse que aumentou 8x, ou seja 700% as vendas de materiais de construção nesse período)

    “Jeferson, Waldemar” quem tenta destruir as grandes lideranças do PT é a mídia com os serviços criminosos do Cachoeira. Os aloprados é uma armação e o mensalão é mais ficção que real. A Marina e Campos eram ministros do Lula no período, só não foram derrubados  porque nunca foram grandes lideranças.

    Desisto. O texto é um amontoado de desejos, quase nada factível.

    De boas intenções, o inferno está cheio.

  16. “O baixo crescimento

    “O baixo crescimento econômico, a centralização administrativa decorrente de uma equipe fraca, a principais iniciativas de infra-estrutura paralisadas por falta de projetos e de operadores confiáveis e a total ausência de iniciativa de novas políticas sociais, com a saudável exceção do ´Mais Médicos´ acrescida ao natural desgaste de quem exerce o poder que o mês de Junho revelou, apresenta-se como adequado para um salto nas relações políticas e de poder no Brasil”.

    Não tenho opinião formada sobre a chapa, acho a Marina criacionista, só isso já me faz ser contra, mas me chamou atenção esse trecho do artigo. Se alguém quiser descobrir daqui a 50 anos o que era o governo Dilma Roussef em outubro de 2013, basta ler esse trecho e já sabe tudo. O resto é torcida dos petistas do blog, e dos fanáticos, porque os moderados reconhecem os problemas. É aquela história, ela pode ganhar, mas em 2018 o país estará destruído. A não ser que ela mude, o que será bom para todos nós. Votar na Dilma só em cima da esperança, porque esses últimos 3 anos tem sido uma completa  nulidade…

  17. Garapa!

    Eita, que análise mais água com açucar, Militão! Fraquinha e iludida. Mas os Bornhousen da vida vão garantir ao PSB/Marina/Eduardo o brilho do novo e renovador na política brasileira. O arejamento será total. Uma beleza!

  18. politicamente precisamos amadurecer muito ainda…

    da forma que foi colocada como terceira via, seria preciso parar o Brasil para colocá-la em prática

     

    depois a gente rebate defendendo que eles só querem parar tudo realmente ou tomar o poder ou trocar poder por poder numa hota de fragilidade geral de toda economia mundial e vem as indiretas de que o que fazemos ao defender não acrescenta nada ao debate político

     

    apenas retrocedem e chamam de avanço democrático

     

    impressionante, viu

     

    alguuém aqui já defendeu que precisamos de um curso de educação política e quando leio as alternativas que se apresentam como mudanças necessárias fico com a certeza de que precisamos realmente

    1. não seria exatamente isto o que eles querem?

      guiem-se pelo que está acontecendo no mundo e vejam que a elite, os banqueiros e as grandes empresas nunca perdem nada quando o país pára

  19. Datafolha

    E o Datafolha já está nas ruas, para colher o resultado do programa politico de ontem, acabei de ser entrevistado. É um tal de Marina e Campos, Campos Marina, se religiosidade influencia no voto, e o inefável Serra tb tá lá no meio do círculo. Se o candidato deve ser casado, se FHC influência no voto, Lula tb, sobre inflação, migração, homessexualismo, menores de idade, pobreza, a coisa vai longe e ainda perguntaram se assisti o programa político de ontem.

  20. Com todo o respeito ao J.

    Com todo o respeito ao J. Roberto Militão, uma leitura sempre aprazível e enriquecedora aqui no blog, mas esperávamos uma justificativa de voto um pouquinho menos subjetiva. Afinal, dado o ambiente, poucos ou inexistentes serão os carentes de doutrinação política partidária. 

    No sério: se o nome do articulista não fosse informado, a autoria do texto certamente seria imputada às assessorias dos pretensos candidatos ou a próceres do PSB, tal é a carga de autoindugência e abstração da realidade. 

    Nem parece que está em jogo o destino de uma nação madura, complexa e carente, não de sonhos, estes já abundam nesta pátria, mas de ações ou pelo menos intenções ancoradas no factual, no possível e coerente com o contexto. 

    Eduardo e Marina foram maus pupilos. Não apreenderam com o “mestre” Luiz Inácio e, por que não?,  com os  hoje amaldiçoados líderes José Dirceu e José Genoíno, abstraídos, é claro, eventuais equívocos. Foram suas sensibilidades políticas que permitiram deslocar um sistema que há séculos vigia neste país. Parece que ninguém atenta, mas a Carta aos Brasileiros, além do ineditismo, foi uma excepcional lição de pragmatismo no sentido positivo do termo.  

    A lição não apreendida diz respeito ao entendimento e sensibilidade para um  momento histórico que necessariamente impõe aos candidatos a estadistas  essa  tripudiada postura política, avaliada a priori por alguns, principalmente aos simplórios ou demagogos,  como indesejável, e até condenável, na política. Uma análise honesta envolvendo candidaturas, em especial quando está em jogo o cargo político mais importante da República, não pode se conter no “eleitoralismo” e no mero expressar de intenções. Em palanques até que é aceitável. Em ambientes mais atentos, não.

    Por esse aspecto, não basta emitir floreios acerca de aspectos telúricos ou voluntariosos de candidatos. Demanda, isto sim, esclarecer de que maneira  irão governar dadas as condições reais com suas múltiplas variáveis complexas. Especular que a parte “boa” do PT e do PSDB vão colaborar em função do patriotismo(o termo é meu) ou de outro sentimento sublime, é devaneio. Ignorar que contrapondo-se aos sonhos há a bocarra aberta de interesses dos mais diversos com os quais os eleitos terão que lidar, não é análise, é quimera. 

     

    1. Eles estão sempre atrasados

      Eles estão sempre atrasados nas idéias. Tudo que o Militão apresentou como propostas, já foram feitas pelo governo do PT. Prouni, Sem Fronteiras, Pronatec, Minha Casa Minha Vida, Mais Médicos.

      A oposição parou nos anos 90.

  21. Todos os torcedores, “querem”.

    O Secr. Jose Roberto Militão, que está usando o cargo numa secretaria Municipal da Prefeitura de São Paulo, para “cabalar” votos, para a sua “sonhada” dupla de aventureiros, e sonhando com o paraíso, pode e deve torcer, afinal torcer e sonhar, não é proibido, porem achar que a vitória desta dupla atrapalhada, viria aprumar a nação, é maior utopia política possível.

    “Querer” todas aquelas utopias citadas no seu post, todos queremos, porem do sonho até a conquista delas, há uma distancia quilométrica. O atual governo, com todas as dificuldades inerentes a um governo, que não tem no Congresso, a base aliada desejável, fez o possível, e tambem sonha com o impossível.

    Fora esta realidade, é tudo “torcida”.

    1. Governo sem estrela, sem norte e sem rumo

      Caro Raí, sempre me comovo com suas apaixonadas defesas do governo.

      Mas nesta, infelizmente, você está sem razão.

      O Governo pode fazer muito mais, por exemplo, usar um dinheiro honesto, que proteja o povo e a nação.

      Vontade política.

  22. Datafolha

    E o Datafolha já está nas ruas, para colher o resultado do programa politico de ontem, acabei de ser entrevistado. É um tal de Marina e Campos, Campos Marina, se religiosidade influencia no voto, e o inefável Serra tb tá lá no meio do círculo. Se o candidato deve ser casado, se FHC influência no voto, Lula tb, sobre inflação, migração, homessexualismo, menores de idade, pobreza, a coisa vai longe e ainda perguntaram se assisti o programa político de ontem.

  23. Terceira Via

    Lamentável que um dirigente do PSB enquadre seu partido como “terceira via”.

    Todos sabemos do papel vergonhoso dos seguidores de Anthony Giddens, servindo como “poodles” de Bush.

    É do conhecimento geral o que se tornou Partido Trabalhista Inglês quando optou pela “terceira via”.

    Mais vergonhoso ainda quando o nome do PSB é enxovalhado, ao receber os Borhausen, os Heráclito e os Caiados da vida. O que tais políticos têm a ver com a sigla que já abrigou João  Mangabeira e Hermes Lima?

  24.   Deixo minha prolixidade de

      Deixo minha prolixidade de lado para dizer apenas o seguinte:

      1) Depois de “depurar” o PSB, p. ex. emparedando os Gomes, e a chegada de DEMos, o Eduardo vai simplesmente entregar tudo de bandeja para Marina? Aposto minha casa que não – lembrando que Marina dentro da máquina do PSB não é nada.

      2) Depois de dinamitar a “horizontalidade” da Rede para decidir sozinha seus rumos, alguém acha que Marina vai reter o mesmo prestígio? De novo, aposto minha casa que não.

      3) O suposto desespero do Aécio vai durar uma, no máximo duas pesquisas. É o suficiente para o pessoal da antipolítica abjurar Marina e voltar para seu candidato de sempre, o Sr. Branco/Nulo.

     

      Resultado: repetindo o que já disse em outro post, Campos conseguiu criar o fato político do mês, e só. Com isso, ganhou problemas para um ano.

  25. Terceira via? Nada, apenas

    Terceira via? Nada, apenas mais um simulacro para continuidade da cooperação antagônica, procurando absorver a insatisfação manifestada nas ruas.

    Ingenuidade achar que a insatisfação é meramente contra o governo do PT, ainda que, nesse momento, seja ele o representante dessa cooperação que desatende os interesses da maioria da sociedade.

    Poderíamos fazer um exercício do que seria o governo do PSB:

    – É até possível que parcela do PT venha a apoiá-lo como pretende o articulista ( a mesma aliás que hoje mantem o debate rebaixado próprio da coligação conservadora e de seu oposto, a oposição sem projetos declináveis), caso o PT não ocupe o espaço à esquerda hoje ocupado desarticuladamente pelas manifestações (sintomaticamente criminalizadas tanto pela direita midiática quanto pela mencionada parcela do PT).  É também possível uma debandada do PT, por seus elementos oportunistas, tal qual ocorreu com o PSDB (amém!)

    – O PMDB permeceria o fiel da balança da “nova” coligação conservadora, tal qual hoje, travando reformas estruturais necessárias a um novo patamar político-economico, mantendo a dependencia dos investimentos produtivos ao bel prazer da administração da dívida pública, que sangra os recursos necessários, em benefício dos rentistas.

    – Como pretende o articulista, a “nova” conciliação englobará até mesmo setores mais à direita (PSDB/DEM), a exemplo do que já ocorre em vários estados, ampliando-a ainda mais, em efeito oposto ao que afirma quanto ao saneamento da vida pública e de uma ética política.

    – Em um primeiro momento, poderá escamotear a insatisfação latente e desorganizada, evitando  o aprofundamento do necessário debate político. Estarão salvas Olimpíadas e Copa do Mundo, viva!!!

    Em suma, nada de novo sob o sol, a não ser o incremento do convervadorismo já presente, sob “nova” máscara.

    Resta saber se conseguirão fazer com que se troque 6 por meia dúzia, se o PT ficará nessa situação e se os setores mais à esquerda do espectro político entrarão no jogo ou sairão do campo denunciando a marmelada.

     

    1. Requião para Presidente!

      Análise interessante, na linha do que defendo, as três vias são ZERO.

      O PMDB, que foi fustigado, parece desdenhar o cargo de VICE.

      Sabem por que?

      Vai por o Requião para Presidente do Brasil.

      Na minha humilde opinião, está eleito.

  26. Agradecimento

    Obrigado pelo depoimento Sr. Militão! Por meio dele acabei de descobrir que a principal liderança negra do PSB de São Paulo é contra as políticas afirmativas (como as cotas/reserva de vagas) para negros e indígenas no Ensino Superior Público. Pode ter certeza de que esta notícia será divulgada para os militantes do Movimento Negro, ativistas anti-racistas e a comunidade acadêmica que estuda as relações étnico-raciais! Mais uma vez obrigado.

    1. Cotas raciais x Ações Afirmativas

          Prezado Danilo,

          Talvez eu seja dos mais antigos defensores de Ações Afirmativas que defendi para ser adotado nos trabalhos constituintes de 1988.

            Aliás, na OAB/SP fui o autor, em 1992, de um ante-projeto de lei de um ´Estatuto de Promoção da Igualdade´ que foi indevidamente transformado em ´Igualdade Racial´ o que combati no congresso nacional.

         Acontece, Danilo, que a melhor doutrina de AÇÕES AFIRMATIVAS não se confunde com ´cotas raciais segregadas´.

          Em nenhum país se adotam direitos segregados com base em ´raça´, nem nos EUA, desde 1964 não há nenhuma lei segregando direitos para ´cotas raciais´. Isso por uma razão fundamental: o estado não pode outorgar nem retirar direitos com base na crença de raças.

          A igualdade humana deve ser a única orientação de políticas públicas. As Ações Afirmativas é uma doutrina destinada a políticas ´especiais´ visando  inibir, neutralizar e erradicar discriminações. Não se destina a produzir a segregação de direitos raciais.

          Essa minha posição de ativista contra o racismo – e contra a raça estatal – é pública e bem conhecida. A defendi em duas audiências públicas no Senado da República. Em duas audiências públicas na Câmara dos Deputados e em uma audiência pública convocada pelo Supremo Tribunal Federal.

          Conforme o art.19 da CF/88 e conforme todas as Convenções e Tratados contra o RAcismo e as Discriminações, é vedado ao estado outorgar direitos segregados em bases raciais.

          Queremos sim igualdade. Igualdade de tratamento e de oportunidades que não significam privilégios.

           Fique tranquilo, minha posição política a respeito se destina exatamente a isso: debater.

      abraço,

  27. Com quem será?

    dupla

    Campos e Marina lançam campanha “com quem será?”

     

    Por Fernando Brito

    Em quase 40 anos acompanhando a cena política brasileira, confesso aos amigos que nunca vi nada tão deprimente quanto o comportamento da dupla Eduardo Campos e Marina Silva.

    A entrevista “coletiva” (literalmente) concedida pelos dois hoje, em São Paulo – onde o Governador tucano Geraldo Alckmin os recebeu de gravata “marineira” verde – é uma peça que qualquer imprensa séria se encarregaria de chamar pelo nome: ridículo.

    Os dois anunciaram (?) que não sabem se serão um com outra, outra com um ou um ou outra com outro alguém os candidatos à Presidência.

    Isso, os novos gênios da política descobriram, seria cometer “os mesmos erros das práticas políticas” que a dupla condena.

    Ou seja, pedir votos ao eleitor dizendo para quem são estes votos agora é uma “prática política” condenável, antiga.

    Dizem que pedirão votos para um programa.

    Qual programa?

    Ah, eles decidiram hoje que , no dia 29, vão promover um encontro “para estabelecer diretrizes para o programa da candidatura da chapa em 2014″. Diretrizes, vejam bem…

    Quer dizer, temos uma candidatura sem candidato e sem programa, visto que ainda vão, daqui a 19 dias, sentar para definir as “diretrizes” para fazê-lo.

    Portanto, caro leitor e cara leitora, você não vai saber até lá  se querem seu voto para privatizar ou reforçar o Estado, ou se é para manter o Mais Médicos ou não, se vamos fortalecer a Petrobras para explorar o pré-sal ou se vamos deixar lá nas profundezas esse líquido nojento, viscoso e poluidor, se o Brasil vai caminhar para trás ou para frente, para a direita ou para a esquerda.

    E só em meados de 2014 se será Eduardo ou Marina o fiador deste programa que não se sabe qual é.

    A única coisa sincera na entrevista foi a declaração de Marina, citada na CBN, de que o encontro entre ambos se deu porque ela tinha uma funda (atiradeira) para derrubar um gigante e Campos tinha cinco pedras na mão para jogar contra ele. Juntos, portanto, são mais fortes para destruí-lo.

    Destruí-lo para construir o que? Depois se vê, não é importante.

    Porque, para ambos, o poder é apenas uma ambição pessoal, para qual se alimentaram por anos no situacionismo, antes de partirem, famintos, para esse “ninguém é de ninguém, desde que tudo seja nosso”.

    Mas a elite brasileira, e seu porta-voz, a mídia, não se importa com isso, porque o Governo não lhes é importante, como é importante ao povo.

    O único problema que os move, nas eleições, é que não se venha mais com essa história de colocar gente no Governo que se preocupe mais com o Brasil do que com as pompas e poderes minúsculos que lhes concedem, escravos do “mercado” e do sistema, que absolvem e aplaudem o seu vazio.

    O que é ôco, em política, não se engane, está cheio de conservadorismo, que muda apenas para que não lhe reconheçam e o derrotem.

    Do Tijolaço

     

  28. Concordo no atacado com Militão

    e não vale a pena esmiuçar o varejo.

    Pior que está não fica.

    Na ausência de melhorias no discurso conservador-fisiológico do governo, e na ausência de tolices maiores da chapa Eduardo/Marina (como a de tentar defender o governista Feliciano), apoiar o PSB é a única esperança de sairmos da pasmaceira.

    Não que eu ache que haverá uma grande conscientização da população brasileira sobre isso. A ‘máquina’ da coligação PT/PMDB/PSD/PP/PROS/PSC/PR/PRB é muito forte.

    Mais que forte, beira o massacre de qualquer crítica ou pensamento dissonante.

    Mas, enfim, tentar fugir disso não custa.

     

    1. Obrigado Gunter,

              Teu apoio é sempre oportuno, especialmente quando a gente está apanhanho muito.

              Mas, evidente, que também somente tratei do atacado. E o atacado nos mostra um futuro ainda mais atabalhoado sem as grandes reformas que o país precisa.

               Para isso, quando das discussões de Programa de Governo, o primeiro ítem deve ser o compromisso com o fim das reeleições para o executivo e somente uma no legislativo. Essa a prmeira grande reforma política, indispensável. Outras como referendo, plebiscito, revogatórias, inclusive no judiciário, são pontos primordiais para alteração das relações políticas e de poder no Brasil.

              Precisamos abandonar o patrimonialismo. E também o clientelismo e o paternalismo e então, edificar uma nação de cidadãos.

      Obrigado, abç.

  29.  
               Prezados

     

               Prezados comentaristas que ilustraram meu comentário (elevado a post), algumas considerações que considero indispensáveis ao contexto que defendi, vejam bem, na condição de um militante do PSB que, consoante a maioria histórica do partido, tem sido defensor das alianças com o PT.

         1 – a ´terceira-via´, é uma clara alusão ao bi-polarismo PT (1a) x PSDB (2a) que, por relevantes razões históricas, tem impedido uma base parlamentar de qualidade pois ambos ficaram sempre dependendentes do fisiologismo e caciquismo conhecidos.

        2 –  as reformas estruturais que o país precisa depende de uma base parlamentar programática que somente a centro-esquerda tem condições de constituir de forma majoritária e estável. Por isso, um governo de coalizão que incluam as maiorias do PT e do PSDB mais os pequenos partidos e uma boa parte do PMDB assegura.

        3 – Nem o PT nem o PSDB reunem condições políticas para esse indispensável governo de coalizão.

        4 – EDUARDO + MARINA poderão oferecer à população essa alternativa: vamos dar continuidade ao que foi feito de bom nos últimos 20 anos, alterar, reformar e preparar o Brasil para as futuras gerações com as reformas estruturais que precisamos e somente viáveis através de um governo nacional de coalizão.

        5 – as manifestações populares exigem tais reformas estruturais inclusive pela Via da Constituinte exclusiva para alguns temas como a reforma política proposta pela DILMA e refutada pela base parlamentar – do governo.

        6 – A atual estrutura de representação política perdeu sua legitimidade. Para se eleger um Deputado, estima-se, um investimento mínimo de R$ 5 milhões. Isso não pode continuar. 

         7 – Com qual credibilidade esse atual parlamento fará a reforma política se seus representantes lá chegarão com tal custo de campanha?

         8 – Essa 3a via somente será exitosa se for anunciada e compromissada como a portadora desse discurso: não somos oposição ao atual governo. Queremos edificar um governo de coalizão pré-determinado a ser um governo de TRANSIÇÃO, ou seja, portadora como primeiro parágrafo de um PROGRAMA DE GOVERNO, de uma Emenda Constitucional proibindo a reeleição.

        9  – Quem se lembrar do início da campanha do Presidente OBAMA – “Yes, We can” – colocando-se como alternativa ao stablisment primeiro dos Democratas e depois da própria nação, perceberá que estamos diante de um outro fenômeno: o povo espera por novidades.

         Escrevi sobre isso no início da campanha de Obama em 2008. Num dado momento histórico um novo discurso e novas propostas: http://www.schwartzman.org.br/sitesimon/?p=204&lang=pt-br

        Enfim, acredito que nossa geração, aquela mesma que atravessou os anos da ditadura militar, que reverencia os mártires da resistência, que marchou com as ´Diretas já´, da Constituinte, da redemocratização, da espiral inflacionária que herdamos de Sarney e Collor e dos ´Caras Pintadas´ e assistimos a vinte anos de grandes mudanças, temos, novamente a oportunidade de protagonistas da história e influenciar para a entrega de um país melhor, mais fraternal, mais justo, mais igualitário, mais democrático às futuras gerações.

         É disso que tratamos agora. Podemos ou não ser protagonistas de novas e indispensáveis mudanças!

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