Do Blog do Berta
EMPRESA QUE ATENDE A CONDOMÍNIO DE BOLSONARO OFERECE SISTEMA DE ACESSO REMOTO A INTERFONE
Estar trabalhando em Brasília no dia do crime. Esse tem sido um dos principais argumentos de Jair Bolsonaro contra o depoimento de um porteiro do condomínio Vivendas da Barra, que contou à polícia que Élcio de Queiroz, um dos acusados do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, teria entrado no local em 14 de março de 2018 com a ciência do presidente. O caso foi revelado na semana passada pelo Jornal Nacional.
Mas documentos que registram as receitas e despesas do Vivendas da Barra, ao qual o blog teve acesso, colocam mais um ponto de interrogação nessa história. Há, ao longo de vários meses, registros de pagamentos à empresa Bluephone Soluções Tecnológicas por serviços de manutenção em equipamentos eletrônicos. Um deles, de R$ 501,03, é inclusive referente ao mês de março de 2018.
De acordo com seu site, a Bluephone é especializada num sistema de comunicação conhecido como IBPX, que permite, entre outras facilidades, que uma pessoa atenda ao ramal do interfone de sua casa sem estar fisicamente presente.
O blog não conseguiu contato com a empresa na noite desta segunda (4), mas um técnico de outra companhia que trabalha com este tipo de tecnologia afirmou que, facilmente, é possível configurar o sistema para que as ligações do ramal sejam transferidas automaticamente para o celular do morador.
“Celular vira um ramal”
Ou seja, mesmo estando no Congresso, em Brasília, Bolsonaro poderia ter atendido o porteiro, caso esse sistema tenha sido efetivamente instalado. A confirmação, porém, só seria possível a quem tem acesso aos equipamentos ou ao próprio celular do presidente.
Em sua página no Facebook, a Bluephone tem um banner, publicado em junho do ano passado, em que destaca exatamente o serviço de atendimento remoto de ligações. “Seu celular vira um ramal”, afirma a empresa.
A hipótese de que Bolsonaro poderia ter atendido remotamente à chamada do condomínio já havia sido levantada na semana passada pelo jornalista Luis Nassif, que afirmou ter informações de fontes com acesso ao Vivendas da Barra.
Lacunas na investigação
Em seu site, a Bluephone diz oferecer utilidades como gravação de todas as chamadas, segurança no armazenamento e controle de acesso, e gestão das permissões definidas pelo usuário.
Na quarta (30), após a reportagem da TV Globo, promotoras do Ministério Público do Rio convocaram a imprensa para dizer que a informação dada pelo porteiro não era verdadeira porque “não guarda compatibilidade com a prova técnica”. Na quinta (31), porém, o UOL e a Folha mostraram lacunas na análise das gravações registradas no condomínio. Não foi avaliada a possibilidade de algum arquivo ter sido apagado antes de ser entregue às autoridades.
Outra dúvida ainda é em relação ao áudio divulgado pelo vereador Carlos Bolsonaro, em que um porteiro fala com o PM reformado Ronnie Lessa, o outro acusado da morte de Marielle e Anderson, ao comunicar a chegada de Élcio de Queiroz. Segundo a coluna de Lauro Jardim, no Globo, esse porteiro não é o mesmo que deu o depoimento à polícia dizendo que avisou a Bolsonaro sobre a chegada do visitante e fez o registro da casa 58, onde morava o presidente, numa planilha na portaria.
Nesta segunda (4), o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolaram representação no MP do Rio pedindo uma nova perícia nos equipamentos que registraram as gravações no Vivendas da Barra.
O assassinato de Marielle e Anderson completou nesta segunda 600 dias sem que ainda se saiba quem ordenou o crime.
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Compreendo claramente que todos estes aspectos geram forte suspeição sobre o papel dos Bolsonaro no crime que vitimou Mariele. Contudo, ressalvada minha ojeriza a esta família, ainda não consigo enxergar o motivador. É preciso que fique claro o motivo pelo qual interessava à família Bolsonaro, a morte da vereadora.
A confusão entre o assessor de Mariele e Carlos Bolsonaro, à primeira vista, poderia conter as sementes que levaram à decisão de eliminarem ela. Adversária política? Risco de denúncia? Homofobia? Qual o tema da discussão? precisa ser aclarado para trazer elementos.
Tudo o demais é, lamentavelmente, circunstancial. É óbvio que se fosse alguém do PT seria mais que motivo para o linchamento. Mas trata-se do “nosso filho da puta”, logo a imprensa que o apoia, não irá mais longe. Ao menos por enquanto.
Portanto, é preciso dar o empurrão: precisamos descobrir qual o motivador do crime.
Será que pode ser porque ela combatia MILICIANOS?
Talvez uma investigação da ligação da família com o mundo do crime forneça subsídios. E isso parece ser de longa data. Ver reportagem da Época:
Assalto sofrido por Bolsonaro em 1995 culminou com a morte misteriosa de um bandido e de sua família
Bruno Abbud
Preso em um condomínio em Salvador, Jorge Luís do Santos, acusado de ser o chefe do tráfico em Acari, foi encontrado enforcado em sua cela numa divisão da Polícia Civil na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro Foto: João Cerqueira / JB
Preso em um condomínio em Salvador, Jorge Luís do Santos, acusado de ser o chefe do tráfico em Acari, foi encontrado enforcado em sua cela numa divisão da Polícia Civil na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro Foto: João Cerqueira / JB
Na terça-feira 4 de julho de 1995, o deputado federal Jair Bolsonaro deixou o apartamento em que morava na Tijuca, bairro do Rio de Janeiro, por volta das 8 horas da manhã. Pretendia panfletar na Zona Norte na busca da reeleição. No caminho, ao parar em um semáforo na altura de Vila Isabel, foi abordado por dois bandidos armados. Levaram a moto, uma Honda Sahara de 350 cilindradas seminova, e a pistola Glock calibre 380 que tinha debaixo da jaqueta. No dia seguinte, Bolsonaro apareceu na imprensa dizendo ter se sentido indefeso no momento do assalto.
Vinte e três anos depois, o presidenciável Bolsonaro foi instado por um jornalista a explicar, durante o programa Roda viva , há duas semanas, se não via certa contradição entre a ocorrência dos anos 1990 e a intenção de facilitar acesso ao porte de armas caso eleito. “Eu fui assaltado, sim, eu estava em uma motocicleta, fui rendido, dois caras, um desceu e me pegou por trás, o outro pela frente”, iniciou o entrevistado. “Dois dias depois, juntamente com o 9º Batalhão da Polícia Militar, nós recuperamos a arma e a motocicleta e por coincidência — não é? — o dono da favela lá de Acari, onde foi pega… foi pego lá, lá estava lá, ele apareceu morto, um tempo depois, rápido.”
Ele continuou: “Não matei ninguém, não fui atrás de ninguém, mas aconteceu”.
A coincidência mencionada pelo deputado na ocasião foi a morte de Jorge Luís dos Santos, poderoso traficante da favela de Acari. Ele havia sido preso oito meses depois do roubo da motocicleta. Vivia até então confortavelmente em um condomínio de casas em Salvador. Transferido para o Rio, foi encontrado morto em sua cela antes do amanhecer, enforcado com a própria camisa, ajustada em um nó de marinheiro.
Bolsonaro ensinou os filhos a seguir seu exemplo. Em junho de 2016, o vereador Carlos Bolsonaro foi assaltado na Avenida Maracanã, Zona Norte do Rio, enquanto esperava o semáforo abrir. Como o pai, também estava em uma moto. E, como o pai, não reagiu — entregou o dinheiro que tinha no bolso traseiro da calça. Dois meses antes, o primogênito Flávio, deputado estadual que disputará uma vaga no Senado em outubro, trocou tiros com bandidos e disse ter acertado um deles ao presenciar um assalto na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca. No fim de 2017, Carlos, de novo, apareceu no YouTube narrando como sacou sua arma para prender um menor sem antecedentes criminais que, segundo ele, tentava roubar uma idosa.
O presidenciável, que vez por outra ainda sai de casa com uma arma na cintura, tem amigos que mataram mais de uma vez. Um deles, dono de construtora, que também mora na Barra da Tijuca, reagiu em dois dos quatro assaltos de que foi vítima. No primeiro, matou um homem com um tiro na nuca, mas foi baleado três vezes — o que, entre outras consequências, o obrigou a arrancar uma veia inteira do braço esquerdo para adaptá-la ao coração. A cirurgia deixou uma cicatriz que se estende do pulso ao cotovelo, em linha reta. Na segunda vez, percebeu o perigo no retrovisor e se adiantou. Derrubou a dupla que vinha numa motocicleta com a lateral do carro, abriu a janela e descarregou o revólver calibre 38 de oito tiros. Em seguida, acelerou e sumiu, sem telefonar para a Polícia.
O assalto a Bolsonaro no inverno de 1995 foi registrado na 20ª DP, em Vila Isabel. No mesmo dia, a Secretaria de Segurança Pública designou 50 policiais de diversas delegacias e departamentos especializados para buscarem a motocicleta roubada. O secretário era velho conhecido do deputado.
Um mês e meio antes do crime, a pasta havia sido assumida pelo general alagoano Nilton de Albuquerque Cerqueira, que comandou o Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), órgão de repressão política da ditadura, em 1971, em Salvador. Naquele ano, o guerrilheiro Carlos Lamarca foi encurralado e morto durante a Operação Pajussara, no interior da Bahia.
A escolha de Cerqueira para o comando da Segurança estadual — feita pelo então governador, Marcello Alencar — causou polêmica. Entidades de defesa dos direitos humanos repudiaram a nomeação. Durante a gestão, o militar criou gratificações a policiais por bravura, e a Secretaria registrou o maior crescimento no número de homicídios durante a década de 1990, segundo o Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Faculdade Getulio Vargas (FGV).
Aluno da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) 25 anos antes de Bolsonaro, Cerqueira conviveu com o candidato à Presidência no início de 1995, quando ambos conduziam seus mandatos de parlamentar em Brasília. O general foi eleito deputado pelo Partido Progressista (PP), que se uniria em agosto daquele ano ao Partido Progressista Reformador (PPR), do qual Bolsonaro foi um dos fundadores. A junção resultou na criação do Partido Progressista Brasileiro (PPB).
Após ter perdido a arma e a moto num assalto, Bolsonaro se empenhou pessoalmente para que a Polícia Militar encontrasse os assaltantes Foto: Reprodução
Após ter perdido a arma e a moto num assalto, Bolsonaro se empenhou pessoalmente para que a Polícia Militar encontrasse os assaltantes Foto: Reprodução
Em maio de 1990, então vereador no Rio, Bolsonaro também defendeu a eleição do general para a presidência do Clube Militar, sob o argumento de que era preciso transformar a agremiação em um difusor da voz política da caserna. Na ocasião, Cerqueira disputou a diretoria do clube com Diogo Figueiredo, irmão do general-presidente João Figueiredo. Venceu.
Em 2013, a Comissão Nacional da Verdade interrogou Cerqueira. A ideia era que o general comentasse as mortes de guerrilheiros na região do Araguaia. Ele não contou muito mais do que “prender guerrilheiros não era uma opção”. Em 2014, acabou responsabilizado pelo Ministério Público Federal (MPF) por ter participado do planejamento do atentado à bomba no Riocentro, em 1981. O caso está em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, o general vive em um apartamento em Copacabana e, segundo seu advogado, Rodrigo Roca, aos 88 anos “já não fala mais coisa com coisa”. “Ele está com alguma doença, não consegue mais concatenar ideias”, disse Roca.
Em 1995, no dia do assalto, os policiais enviados por Cerqueira seguiram até a favela do Jacarezinho, onde Bolsonaro supôs que a motocicleta e a arma estivessem. Eram coordenados pela delegada plantonista Martha Rocha, hoje deputada estadual pelo PDT. Contatada por ÉPOCA, Martha Rocha disse não se lembrar do que aconteceu naquele dia. Segundo o noticiário do período, a incursão foi malsucedida. Os policiais voltaram à delegacia de mãos vazias. Três dias depois, contudo, integrantes do 9º Batalhão da Polícia Militar encontraram a moto de Bolsonaro, sem placa nem retrovisores, na Praça Roberto Carlos, na favela de Acari.
Na mesma semana do roubo da motocicleta, o secretário de Segurança mandou organizar uma megaoperação contra o narcotráfico em favelas da Zona Norte. Enviou policiais civis e militares — incluindo pessoal do setor administrativo da PM — para a missão. Um chefe do tráfico foi preso na favela Para-Pedro. Quinze quilos de maconha e 10 mil papelotes de cocaína foram apreendidos em Acari. Fuzis e metralhadoras, confiscados no Morro do Turano e no dos Macacos. Um helicóptero da Polícia Civil sobrevoou o Jacarezinho. Apesar do esforço, demorou oito meses para a polícia encontrar na Bahia o líder do tráfico em Acari, Jorge Luís dos Santos, mencionado por Bolsonaro durante a gravação do Roda viva.
Santos foi preso em 4 de março de 1996, por volta das 23 horas. Transferido de avião para a cela 3 da Divisão de Recursos Especiais da Polícia Civil, na Barra da Tijuca, foi encontrado pela manhã com o pescoço enlaçado por uma camisa presa à grade de ferro da saída de ventilação e com os pés suspensos a 12 centímetros do chão. Na cela, às 5h30 da manhã, os policiais encontraram uma linha de náilon com o nó lais de guia, o mesmo usado na forca, como se o traficante tivesse simulado a maneira de suicidar-se. Na ocasião, a polícia ventilou que Santos servira como fuzileiro naval na Marinha e que por isso conhecia o nó. Tratava-se mesmo de um suicídio, disseram os peritos.
O jornais registraram o caso à época Foto: Reprodução
O jornais registraram o caso à época Foto: Reprodução
Santos era parceiro de Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, um dos mais perigosos traficantes cariocas, fundador da facção Amigos dos Amigos (ADA), além de herdeiro de Darcy da Silva Filho, o Cy de Acari. No complexo de favelas, Santos era querido por moradores e conhecido pelo assistencialismo. Não faltava gás nem dinheiro para os que viviam ali e para visitantes que vinham de comunidades da Baixada Fluminense. Também ganhou fama por ter tido quase 30 filhos com mais de 20 mulheres. Aos 32 anos, antes de morrer, vivia com Márcia Frigues Vieira, de 18 anos, que morava com o traficante desde os 12. O casal tinha um filho, Jean Patrick. No dia seguinte à morte do marido, ela denunciou a jornalistas que policiais costumavam extorquir a família. Na última vez que fora pego, contou, Santos teve de pagar R$ 500 mil por sua liberdade.
No velório do traficante, faixas de luto foram penduradas. O comércio baixou as portas. Cerca de 3.500 pessoas acompanharam o sepultamento em um cemitério da Zona Oeste. Havia 2.500 balões de gás hélio, dez pombas brancas e 16 ônibus fretados para levar moradores ao enterro. Um deles bradou: “Um homem com filhos e dinheiro não ia se matar numa delegacia. Todo mundo aqui tem certeza de que foram os policiais que o mataram”.
Depois da morte misteriosa, o governador Marcello Alencar divulgou uma nota na qual chamou o enforcamento de “suposto suicídio”. Na mesma mensagem, determinou uma apuração rigorosa da morte, a ser conduzida pelo secretário Nilton Cerqueira, e lamentou a morte do traficante, cujo depoimento seria de “grande valor”.
No inquérito aberto para investigar a morte, conduzido pela 16ª DP, na Barra da Tijuca, além dos policiais que estavam de plantão, a mulher de Santos, Márcia, e a mãe dela, Terezinha Maria Frigues de Lacerda, foram ouvidas. No dia do enterro de Santos, Márcia disse que o marido nunca fora um militar, conforme espalhou-se à época. “Fica uma dúvida. Jorge Luís jamais foi fuzileiro ou serviu o Exército. Como fez aquele nó da forca?”, disse ela. Um mês depois, ela e a mãe apareceram mortas a tiros às margens da Rodovia Presidente Dutra.
Sinistro!
Muito sinistro!!
Acrescente-se que, na época, Bolsonaro era um deputado entre outros e Marielle uma ilustre desconhecida. Seria muito mais fácil o Bolsonaro ter uma treta com o Freixo ou o Jean Wyllys. E mesmo assim é difícil imaginar por que ele, que vive de polêmicas, mataria um deles.
E supondo a hipótese de transferência para o celular, qual seria o sentido dele mandar o provável executor entrar se estava em Brasília? Disfarçar para o sujeito passar na casa do mandante? Mas, se estes podiam se encontrar em qualquer lugar ou falar por telefone, para que tudo isso? Qual é a relação de causa e efeito obrigatória entre a visita ao condomínio e o assassinato? Nenhuma.
Disfarçar com o óbvio.
Cara, eu ia te explicar, mas teu “raciocínio” mostra que vc não vai entender…
Então deixa pra lá!
A menos que vc faça questão e peça.
Pode tirar o seu cavalinho da chuva, Bode Gas, porque o Elemento não vai fazer questão e pedir, até porque ele não entenderia.
Bolsominion se alimenta através do ânus e vomita fezes.
De acordo com o Sr. Jair Messias Bol$onaro:
“O Brasil só vai melhorar ‘quando nós partirmos para uma guerra civil aqui dentro, fazendo o trabalho que o regime militar não fez, matando uns 30 mil, começando com o [então presidente] FHC. Não deixar pra fora, não, matando. Se vai morrer alguns inocentes, tudo bem, tudo quanto é guerra morre inocente.”
De acordo com o Flávio Bolsonaro:
“Nos acusam de intolerantes, nos acusam de fascistas. No entanto, tive meu comitê atacado várias vezes. Isso mostra que estamos no caminho certo. A MISSÃO É COMBATER COM FORÇA O PSOL E SUAS PAUTAS REPUGNANTES.”
O Troglodita Flávio Bolsonaro não foi além do combate com força ao PSOL e às suas pautas repugnantes. Segundo o referido Flávio Bolsonaro:
“Na verdade, eles nada mais fizeram do que restaurar a ordem. Havia uma placa de [praça] Marechal Floriano. O PSOL acha que está acima da lei e pode mudar nome de rua na marra. Eles só tiraram a placa que estava lá ilegalmente. Se o PSOL quer fazer uma homenagem para a Marielle, apresenta um projeto de lei, pede à prefeitura para, ao construir uma rua, uma praça, botar o nome, dar homenagem a ela. Agora não pode cometer um ato ilegal como esse.
O pessoal tem que entender que eu não estou entrando no mérito de se homenagem é justa ou se não é justa”.
Por fim o Brucutu Flávio Bolsonaro disse que:
“A dor da família dela (Marielle) é a mesma dor de todo mundo que tem um ente que morre. E eu, por pouco, não passei por uma dor como essa ao perder meu pai, vítima de um atentado”.
É possível combater com força um partido e suas pautas repugnantes sem combater com força seus filiados (e eleitores)?
Rui Ribeiro: A Mariele era a favorita nas pesquisas para o Senado, pelo RJ. Serve essa informação. Pelo que pesquisei.
Clovis, Bom dia e obrigado pela informação.
Pior cego é aquele que finge que não vê que os Bolsonaros têm suas mãos manchadas pelo sangue da Marielle e do Andérson.
Ora, se o cidadão compareceu ao local só pode ser por uma dessas hipóteses: pegar ou deixar algo, ou tratar de assunto que exigia presença, por que não fosse isso, um telefonema bastaria…..
Candidatura de Marielle ao senado, qdo se tinha apenas Uma vaga, concorrendo diretamente com Flávio Bozo Rachadinha.
Em Fevereiro de 2018 Marielle Franco liderava TODAS as pesquisas de intenção de voto para o Senado pelo Estado do Rio de Janeiro. Ela foi assassinada, e quem foi eleito? quem? quem? quem?
Nem precisa desenhar!
Tem gente q mata por 1 ovo… Enfim ela representava tudo o q eles + odeiam e estava crescendo muito rápido. Ele bota filho pra ser vereador, deputado, senador… os planos dele podia ser o filho vereador virar prefeito ou governador e ela provavelmente seria uma concorrente forte e preparada.
A empresa deve ter armazenado o relatório com as ligações do dia 14/03/2018. Pelo que entendi é parecido com o sistema que eu trabalho mas para carros. No nosso caso é um numero de dispositivo instalado no veículo a comunicação é GSM. Nesse caso o relatório deve se da nos números dos celulares cadastrados no software que opera esse serviço de comunicação remota.
É preciso checar se as autoridades (in)-competentes estão convictas de que o condomínio no qual moram os Bolsonaros e o Ronnie Lessa tem sistema que transfere ligações para celular.
Onde convicções são suficientes, provas são desnecessárias.
Estas “otoridades” se fingem de mortas neste quesito.
Independentemente do envolvimento do então deputado com ligações públicas e notórias (inclusive dos filhos “zero à esquerda) e hoje presidente adolinquente, é estarrecedora a (não) atuação do MP e polícia no caso.
Talvez hoje a polícia civil (que tem menos ligações com as milícias do que a polícia militar) esteja atuando com mais afinco APENAS PORQUE o lamentável Witzel e o lamentável Bolsonaro tornaram-se inimigos.
Apesar de alegar sigilo de processo, o MP apressou-se em discutir provas deste processo em entrevista coletiva de enorme divulgação. Estranho, não?
Além da investigação que parece mais uma ocultação de tantas falhas e “deixa-pra-lás”, hoje a míRdia noticia que o MP NÃO irá periciar a voz do porteiro na gravação exibida por Carluxo…
Comassim? Negando-se a investigar?!
E o PGR “flash” arquivando tão rápido que não sabe quando foi?
Por si só, esses fatos já são gravíssimos.
Mais do que isso, ou de um presidente com indecentes ligações milicianas,
Só se supera pela confirmação da suspeita de um presidente envolvido com assassinato.
Na verdade todo o mundo sabe quem é o mandante do crime.
Nassif,
Todo este vai e vem relacionado à participação do chefão da milícia & filhotes no assassinato da vereadora Marielle, quem sabe, até mesmo participação como possível mentor daquela execução, se encaixa como uma luva ao modo com que o Judiciário e o autônomo MP “que não obedece a ninguém” e sua PGR a tiracolo funcionam na prática, isto é, sempre levando em consideração o status quo do acusado.
Se esta farsa tivesse ocorrido com qq pessoa normal, é óbvio que este já teria sido detido há muto tempo, mas como se trata de figura que, além de “diferente”, tem ao seu favor fortíssimos grupos de interesse a apoiá-lo, fica esta novela vergonhosa.
E este tal de sergio moro, então, não passa de um cara de pau incompetente que, se não existisse, precisaria ser inventado, sua ” a família tem personalidade forte” é frase digna de um débil mental, mas este é o “capo” de um Judiciário que não sabe o que significa justiça.
Ora, um comentarista perspicaz já elucidou isso, ir direto a casa do cidadão era quase confissão…..por isso, informar que iria num lugar e se dirigir a outro…..bem plausível….
O principal é…..se os fatos forem confirmados, impeachment para a família toda….o congresso já deveria ter criado cpi para acompanhar as investigações, a oposição já poderia ter tomado essa providência….
Do jeito que a coisa anda, com promotoras de Justiça militantes de campanha e eleitoras do Bozo à frente das investigações, provavelmente daqui a uns 25 anos saberemos se a ligação do porteiro ao “seu Jair” foi transferida para o celular dele ou não.
Vergonha de ser brasileiro.