Assista: Moro quer ter jurisdição sobre a Espanha, por Joaquim de Carvalho

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Dentro da série sobre a indústria da delação premiada da Lava Jato, feita em conjunto pelo Jornal GGN e o DCM, um vídeo de Joaquim de Carvalho, de Madri, relatando a atuação de Moro, que fere legislação, Constituição e tratados  internacionais. Outras matérias da série podem ser vistas aqui.

Jornal GGN – O juiz Sergio Moro quer ter jurisdição sobre a Espanha para processar o ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran. Ele foi denunciado na Lava Jato após negar um acordo de delação. Ciente de que seria condenado com base apenas em delação, decidiu se refugiar na Espanha, já que é cidadão com dupla nacionalidade, e saiu vitorioso de um processo de extradição.

O Tribunal Penal da Audiência Nacional, na Espanha, decidiu por unanimidade que Tacla Duran tem direito de ser processado naquele País e que, se Moro assim quisesse, deveria remeter os autos da ação penal por lavagem de dinheiro e corrupção ativa para o exterior.

Ocorre que, na Espanha, delação sem prova não é aceita. E, ao que tudo indica, isso motivou Moro a continuar o processo no Brasil. Ele já proferiu um despacho mandando que Tacla Duran se apresente para interrogatório.

Segundo Joaquim de Carvalho – que foi à Espanha em parceria do GGN com DCM para produzir uma série de reportagens especiais sobre a indústria da delação na Lava Jato – a decisão de Moro contraria tratados internacionais e pode acabar gerando um impasse diplomático entre Brasil e Espanha. 

Assista:

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

24 Comentários

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  1. Tadinho, pensa que a

    Tadinho, pensa que a república de CUritiba vai além de São José dos Pinhais, é melhor enfiar a viola no saco e fugir para o “retiro sabático” nos estates.

  2. Mal acostumado…Vai dar com burros n’água

    Por não existir a GRoubo, o judiciário na Espanha é praticamente incomprável .

    1. Isso mostra como o “juíz”

      Isso mostra como o “juíz” Moro é um criminoso estúpido e egocêntrico. Ele achou mesmo que os espanhóis aceitariam essa palhaçada de acusações sem provas? Sério? A resposta da justiça espanhola foi realmente firme e polida:

      “Muito bem, nós podemos processar o nosso cidadão aqui mesmo, desde que você apresente as provas do crime que ele supostamente teria cometido.”

      E como vocês dizem no Brasil, “Moro ficou com o c* na mão”. Quero ver o que esse merdinha vai fazer contra uma nação soberana que não liga a mínima para as macaquices dele.

  3. Sim…

    E porque não teria jurisdição na Espanha?

     

    Os juízes brasileiros acham que são deuses.

     

    E coitado de você se discordar deles.

     

    Quo usque tandem abutere, judiciário, patientia nostra?

  4. Soberania Nacional

    Pela soberania nacional, este réu precisa ser processado no Brasil, se ele não constituir defesa, deverá ser julgado no Brasil conforme legislação nacional, que é réu julgado a revelia.

    1. Que soberania? O Brasil não
      Que soberania? O Brasil não têm soberania faz tempo. Que piada você acreditar que um asshole como Moro pode dar ordens para os espanhóis.

      1. Oi

        Pelo visto a sua visão da Espanha e melhor que a de um espanhol 

         

        Nesde 2008 não podemos falar da economia espanhola 

         

        Corrupção perde somente para os países do leste

         

        O rei Juan deu perdão da  dívida pública de todos os clubes da primeira e segunda divisão 

         

        Enfim, acho que o Paraguai está bem melhor 

    2. Tacla tem, meu caro,

      Tacla tem, meu caro, cidadania espanhola. No caso em destaque, cabe ver o acordo de extradição entre a República Federativa do Brasil e o Reino da Espanha, DECRETO No 99.340, DE 22 DE JUNHO DE 1990. 

      Então, o Tacla pode ser julgado lá, se o Sr. Moro tiver a pachorra de mandar o processo fajuto, baseado tão somente em delações premiadas declaratórias (que não são aceitas em nenhum Estado Democrático de Direito no mundo…)… Dificilmente mandará, pois seria a vergonha lá fora… 

      Então, vamos ler antes de falar demais…

      TÍTULO III

      Casos que não Autorizam a Extradição

      ARTIGO III

      1. Quando a pessoa reclamada for nacional do Estado requerido, este não será obrigado a entregá-la. Neste caso, não sendo concedida a extradição, o indivíduo será processado e julgado no Estado requerido, a pedido do Estado requerente, pelo fato determinante do pedido de extradição, salvo se tal fato não for punível pelas leis do Estado requerido.

      2. No caso acima previsto, o Estado requerente deverá fornecer os elementos de convicção para o processo e julgamento do acusado, obrigando-se outro Estado a comunicar-lhe a sentença ou resolução definitiva sobre a causa.

      3. A condição de nacional será determinada pela legislação do Estado requerido, apreciada no momento da decisão sobre a extradição, e sempre que a nacionalidade não tenha sido adquirida com o propósito fraudulento de impedi-la.

       

  5. O que move o juiz de Curitiba

    O que move o juiz de Curitiba não é só a pretensão. Há outro sentimento: o medo. Assim, todo esse alvoroço é por puro diversionismo. Tenta desviar a atenção por conta das graves denúncias do advogado. 

    1. Atacar

      Para atacar um juiz de merda, é necessário atacar um estado cuja economia se sustenta na agricultura e pecuária?

      Você por acasso, não se alimenta? Não come cereais, carnes, frutas, legumes etc.?

      Você é contra a atividade agrícola?

      É depreciativo para você quem trabalha na “roça”? Na “lavoura”?

      O que tem a ver (sou obrigado a ser grosso) o cu com a calça?

      1. Deus é contra a agricultura e a favor da pecuária

        Se a agricultura não existisse, não existiria a escravidão. Foi por isso que Deus abençoou a oferta de Abel, pecuarista, e amaldiçoou a oferta de Caim, agricultor.

        Diria Rousseau:

        “Enquanto os homens se contentaram com as suas cabanas rústicas, enquanto se limitaram a coser suas roupas de peles com espinhos ou arestas de pau, a se enfeitarem com plumas e conchas, a pintar o corpo de diversas cores, a aperfeiçoar ou embelezar os seus arcos e flechas, a talhar com pedras cortantes algumas canoas de pesca ou grosseiros instrumentos de música; em uma palavra, enquanto se aplicaram exclusivamente a obras que um só podia fazer, e a artes que não necessitavam o concurso de muitas mãos, viveram livres, sãos, bons e felizes, tanto quanto podiam ser pela sua natureza, e continuaram a gozar entre si das doçuras de uma convivência independente. Mas, desde o instante que um homem teve necessidade do socorro de outro; desde que perceberam que era útil a um só ter provisões para dois, a igualdade desapareceu, a propriedade se introduziu, o trabalho tornou-se necessário e as vastas florestas se transformaram em campos risonhos que foi preciso regar com o suor dos homens, e nos quais, em breve, se viram germinar a escravidão e a miséria, a crescer com as colheitas.”

  6. Não surpreende.O Moro quer

    Não surpreende.
    O Moro quer condenar a Dona Marisa no pós vida,ou seja,ele quer juristição em outros planos espirituais também.

  7. Não surpreende.O Moro quer

    Não surpreende.
    O Moro quer condenar a Dona Marisa no pós vida,ou seja,ele quer juristição em outros planos espirituais também.

  8. danou-se…

    agora poderemos ter um juiz contra 2 países………………………………..

    se por lá temos 17 reconhecendo que nos casos de delação o estado natural de qualquer acusado ou condenado sem provas é a liberdade, Moro tem muito o que aprender ainda

    sendo a causa de tudo por desconhecer

     

     

  9. É legal? Moro tá fora.

    É legal? Moro tá fora.

    Para um juiz que está perseguindo LULA há mais de 3 anos e não tem nenhuma prova, só tem convicções e falações de delatores que são bandidos  confessos e oprimidos pela força tarefa opressora, que tambem quer prender LULA, para ficar famosa como a trupe que prendeu um ex presidente, querer se contrapor a juizes que fazem justiça sem o partidarismo deles, é coisa que deixa pessoas honestas com nojo desse tipo de gente que trabalha para beneficiar amigos e políticos corruptos, como no caso o tal AÉCIO NEVES, que é semopre foi o pregferido de todos dessa triste operação lava jato.

  10. Timing furado

    Mais uma prova de que está furado o timing da lavajato.

    Desde novembro de 2016 o juiz Moro e esposa (alegando razões de segurança) tinham anunciado que passariam uma boa temporada nos EUA, imaginando que isso aconteceria neste ano de 2017, que já termina melancolicamente. Ainda sem provas, o Moro pensou que bastaria o assunto do triplex e, provavelmente sentindo que é muito fraca a denuncia do triplex, partiu para a segunda denuncia.

    Hoje reaparece o Tacla Duran, secando a pimenteira da família Moro e, provavelmente, iria tornar muita suspeita uma eventual viagem do casal aos estates, se acontecer.

    O golpe está fazendo água mesmo e até o pato da FIESP parece não saber nadar nela.

  11. EROS TA JUSTICA BRASILEIRA?.);
    Bem juiz PODE ? MAIS PRENDE HOJE AMANHA SOLTA? TEM TANTOS EROS NO MEIOS DE ADYO8ADO , TECRAS TA COMDEFEITOS JUIZES TAMBEM( PRENDE PALOÇC QUE PODIA TA SOLTO AJUDANDO LADROES QUE TA ACABONDO O BRASIL SOLTO PASSA AS MAOS E A SUJEIRA PRA BAIXO DO TAPETE;

  12. Moro não confia na Justiça Espanhola

    Se o Movo enviar os autos do processo para a Espanha, acontecerá com os referidos autos o mesmo que aconteceu com os autos do processo no qual a Rede Globo era processada por sonegação fiscal.

    Dá-lhe, Morito. Você é o cara… de pau.

    Lhe darei óleo de peroba como presente de Natal só porque você está ensinando as espanhóis como é que se aplica a lei, embora o Brasil seja conhecido internacionalmente não por seus juristas, mas por suas ‘dançarinas’.

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