Suposta modernidade na gestão pública e fake news, complementam a receita que disfarça o gosto amargo da continuidade do golpe de estado no Brasil
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Jornal GGN – No último balanço do dia, Luis Nassif analisa a movimentação da procuradora-geral da República, Raquel Dodge se antecipando às intenções do MBL e do deputado a candidato à presidência, Jair Bolsonaro, de lançar no Tribunal Superior Eleitoral o pedido de impugnação da candidatura do ex-presidente Lula.
No lance seguinte dessa jogada, a presidente do TSE, Rosa Weber, encaminhou o pedido para sorteio caindo sob a responsabilidade do ministro Luis Roberto Barroso. Se concretizando a impugnação e, consequentemente, a transferência de votos para Fernando Haddad, a única alternativa dentro do Judiciário para afastar de vez o PT dessas eleições será a exposição pública do arbítrio ao qual o ex-presidente e seu partido têm sido expostos nos últimos anos.
A suposta modernidade. O estilo Paulo Hartung de gestão (ex-governador do Espírito Santo, que quebrou os serviços públicos daquele estado) foi exaltado pela Globo News como modelo de modernidade quando, na verdade, tem todas as práticas do velho coronelismo: uso de aparelho do estado em benefício próprio, arrogância na hora de definir políticas públicas e, principalmente, o corte sistemático dos gastos essenciais da governabilidade. A defesa dessa suposta modernidade aumenta dentro de setores do judiciário.
Fake news. Por trás da ação do Facebook que desmontou grupos de compra e venda de likes da principal rede social do mundo está, novamente, a Atlantic Council, centro de lobby que atua dentro Congresso norte-americano, entre procuradores-gerais da América Latina e tem entre membros do seu conselho ex-secretários de Estado.
O cenário, completa Nassif, é de luta para continuar destituindo o executivo brasileiro de poder dentro da estrutura de Estado. Como não se pode oficializar a censura, utiliza-se de outros métodos, como a guerra contra a “fake news”, pontuando que os raros momentos em que o país passou por desenvolvimento, foi quando houve a preponderância do poder do Executivo.
Haddad e Lula (Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula)
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Balanço, off-topic. SQN.
Quando o congresso impediu Dilma, dissemos “É o fundo do poço!”. Quando o novo governo propôs reformas, “Agora, foram longe demais!”. Reformas, PB, Água, Energia, Embraer: “mas é um assalto! Não pode piorar!!”.
Todo dia – todo dia! – a maré de lama negra avança sobre direitos, cidadania, consciências.
A “questão” jurídica que recai sobre a candidatura Lula, e a pequenice, mesquinhez, inveja, sei lá, que exala dos poros, dos olhos, do tom que grassa sobre isso… Uma mulher jovem que deveríamos festejar como quadro promissor para a condução do País sobre gerações futuras, já é atacada, menosprezada.
Trabalho em casa. Acompanho agora por força da rotina o noticiário. É inacreditável: todo dia, 3, 4 casos de estupro, assassinato, violência contra mulheres. E as emissoras batem na mesma tecla: é a violência! O óbvio. Mas covarde e intencionalmente se omitem na análise causa x efeito: o discurso de ódio, o separatismo, a “macheza” que ganhou voz e notoriedade abriu uma porta para a licença nefasta. Assim como desapareceu o pudor do “vamos matar”, “vamos varrer”, “pobre tem que trabalhar, não estudar”, também o “ela pediu, provocou, me traiu, não me quis” também se tornou a senha de acesso ao desrespeito e à aniquilação.
Bolso e cia. na linha de frente! Mas não somente eles. Triste, muito triste.
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Grande Luis Nassif
Grande Luis Nassif