Jornal GGN – Milhares de beneficiários do programa Bolsa Família e do auxílio emergencial fizeram doações a campanhas eleitorais de candidatos a prefeito e vereador.
A revelação foi feita pelo jornal O Globo, a partir do cruzamento de informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Ministério da Cidadania. Ao todo, mais de R$ 23,8 milhões foram direcionados a políticos em campanha eleitoral.
Os dados levam em conta os repasses tanto de doações financeiras (cerca de R$ 13,2 milhões) como das chamadas doações estimadas (em torno de R$ 10,6 milhões), onde as pessoas calculam o custo de um serviço oferecido à campanha, como a pintura de um comitê de campanha.
A média das doações é de R$ 650 – é como se uma parcela das seis pagas até o momento fosse apenas para o financiamento da campanha de um político. E tudo indica que a quantia deve aumentar: até sexta-feira (23/10), foram declarados mais de R$ 424 milhões em receitas próprias ou de pessoas físicas, sendo que algo em torno de 5,6% veio de beneficiários dos programas sociais mantidos pelo governo federal.
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Não entendi o escopo da matéria. Quer dizer que quem recebe algum auxílio emergencial ou familiar não pode participar das campanhas políticas? Há certeza em afirmar serem espúrias tais doações, mesmo a dos que delas participam com serviços, trabalhos ou produtos, com valor estimado? Não seria mais eficaz ir atrás – aí, sim – dos funcionários públicos, civis e militares que deles se apropriaram indevidamente? Se comprovassem serem laranjas os beneficiários, talvez concordasse. Que texto mais tendencioso, por favor!
Acho bom investigarem isso. Tem cheiro de falcatrua aí!