
Jornal GGN – Em quatro meses completos de governo, Jair Bolsonaro derreteu apoio entre o eleitorado que mais resistiu a aderir à sua candidatura: os nordestinos e o nicho com baixa escolaridade e baixa renda. É o que aponta análise do Estadão desta segunda (29) com base nos dados das últimas pesquisas feitas pelo Ibope.
Os mais pobres e nordestinos, que votaram em massa em Fernando Haddad (PT), deram um voto de confiança a Bolsonaro após o fim da eleição. Com os desgastes do governo, esse setor começa a manifestar “descontentamento”, afirma a diretora executiva do Ibope, Márcia Cavallari.
“No Nordeste, de cada dez eleitores que consideravam o governo bom ou ótimo, quatro já mudaram de ideia. No Sudeste e no Sul, esse movimento também se observa, mas com menor intensidade: três e dois de cada dez, respectivamente, já deixaram de manifestar aprovação”, diz o jornal.
O movimento de “pular fora do barco”, indica o instituto, foi mais forte nas cidades. Entre os nordestinos e mais pobres que vivem na cidade, a queda no apoio foi de 36 pontos. Já entre os que vivem no interior foi de 17 pontos. Na periferia, 18.
Por religião, a variação foi maior entre católicos, 33 pontos, e evangélicos, 23 pontos. Entre outras denominações, 19.
Entre os eleitores no Norte e centro Oeste, a variação na queda do apoio a Bolsonaro foi de 29 pontos. Entre os do Sudeste, de 28 pontos. No Sul, a menor variação, 22.
Entre 1 e 2 salários mínimos, a variação na queda foi de 31 pontos. Entre apenas 1 salário mínimo, de 34 pontos. Entre a e 5 salários, 23. Acima de 5 salários, a menor variação: 22.
No eixo escolaridade, a maior variação na queda se dá entre aqueles que têm a 8ª série do ensino fundamental: menos 40 pontos. Entre os que têm até a 4ª série, menos 27. Ensino médio, queda de 26 pontos e ensino superior, 22.
Entre homens e mulheres, a variação na queda é semelhante: 28 para eles e 27 para elas.
“Na média nacional, a avaliação positiva do presidente caiu 14 pontos porcentuais desde o início do governo. Isso significa que, de janeiro a abril, a parcela dos brasileiros que consideravam a gestão boa ou ótima diminuiu de 49% para 35%”, acrescentou o Estadão.
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Sinceramente?…..
Só gente muito lesa acredita em um governo de lesados……..
ou, faz parte dos abutres que estão ganhando muito dinheiro com o pandemônio que tomou conta do país……
… disse que haveriam falsos Cristos que se fariam passar por o Messias e pretender ser o salvador do mundo com falsas promessas e lançando difamação sobre os eleitos…
O duro é que, para os que acreditam no texto bíblico, como a história dos falsos messias está relacionada com o apocalipse, eles só serão afetados com a vinda de Deus. Mas o governo Bolsonaro pode ficar desacreditado, quando muitos evangélicos vierem a enfrentar dificuldades para pagar o carnezinho de suas posses, que acreditam hoje ter por conta de “fazerem parte do milagre”.