Bolsonaro quer trocar Mourão em 2022, e Damares entra na bolsa de apostas

Segundo a Folha de S. Paulo, depois de consolidar aliança com militares, Bolsonaro quer um vice que seja evangélico e de partido do centrão

Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – É destaque na Folha de S. Paulo desta segunda (19) que Jair Bolsonaro disse a três interlocutores que “não dá mais” para ter o general Hamilton Mourão na vice-presidência na tentativa de reeleição de 2022.

Bolsonaro alegou que não tem 100% de confiança no vice, que em alguns momentos chaves para o governo tentou se descolar do presidente, tentando se mostrar uma alternativa mais moderada.

Mourão foi escolhido em 2018 quando Bolsonaro tinha dificuldade para encontrar um vice. A decisão atraiu o PRTB e fidelizou o apoio das Forças Armadas.

Agora, a ideia é que os militares encontrem uma “saída honrosa” para Mourão, que pode ser uma candidatura ao Senado em 2022, ou ao governo do Rio Grande do Sul, o que seria útil a Bolsonaro pelo palanque num importante colégio eleitoral.

“Caso consiga viabilizar o partido Aliança pelo Brasil, Bolsonaro avalia um candidato a vice-presidente de uma sigla do centrão, de preferência evangélico”, afirmou a Folha.

Segundo o jornal, o partido que Bolsonaro “mais cobiça” é o Republicanos – onde estão filiados Flávio e Carlos Bolsonaro.

Além disso, “Bolsonaro tem demonstrado simpatia em formar uma chapa com uma das ministras de seu próprio governo.” É nesse contexto que Damares Alves entra na bolsa de apostas. Ela se desfiliou do Progressistas recentemente.

Outra opção seria a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, é do DEM. Embora seja uma parceria estratégica, fato é que o DEM não vê a reeleição de Bolsonaro com bons olhos e tem seus próprios nomes para lançar em 2022: Rodrigo Maia ou Luiz Henrique Mandetta.

Redação

2 Comentários

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  1. Nassif: até prevejo a troca. Sairá Arco&Flexa pra no lugar entrar a Cruz do PagadorDePromessa. Os DizimistasAvivados exultarão. Haverá TV replicando o tema, agora sem uma intransigência religiosa. Imagine Cavalão subindo a escadaria do TemploDeSalomão com aquela cruz do LeonardoVillar. Melhor que o artifício da facada. E sem katchup. Nem Goebbels, nos áureos tempos, elucubraria maior. E, com aquela “maioria” do Judiciária acobertando o trambique, a grande mídia tem dindim prumas três gerações. O melhor que o pico das Agulhas produzem. Prometem até pras criancinhas mudas da goiabeira onde Jesus subiu pra saborear do fruto…

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