Jornal GGN – Além da escolha dos eleitores brasileiros por Jair Bolsonaro na última disputa presidencial, analistas e acadêmicos internacionais começaram a se debruçar para avaliar os fatores que levaram o Brasil a mergulhar no recente ciclo de recessão.
Um desses acadêmicos é o norte-americano Paul Krugman, vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 2008. Em seu artigo no jornal The New York Times, ele explica que o pano de fundo da eleição presidencial do ano passado foi a crise econômica de 2015/2016, onde “uma nação que estava em trajetória ascendente, que parecia ter encerrado o ciclo de instabilidade, sofreu uma terrível recessão e experimenta uma recuperação extremamente lenta”.
As análises de Krugman mostram que o Brasil foi atingido por uma “tempestade perfeita de má sorte e má política”, que pode ser definida em três aspectos: a acentuada piora do cenário internacional, a queda dos gastos privados domésticos (muito por conta do excesso de dívidas acumuladas pela população) e o aperto da política monetária, que ajudou a exacerbar a crise ao invés de combatê-la.
Krugman ressaltou que o Brasil ainda é fortemente dependente de exportações de commodities, e a queda dos preços de itens básicos no mercado internacional afetou diretamente a balança comercial. “Os termos de troca do Brasil (a proporção entre os preços de exportação e os de importação) sofreram um grande golpe”, pontua o articulista, ressaltando que essa piora levou o real a se depreciar fortemente, fazendo a inflação subir temporariamente – o que trouxe pânico às autoridades monetárias.
Isso já seria ruim de qualquer maneira. Soma-se a esse quadro o aumento das dívidas das famílias nos últimos anos, o que gerou uma queda acentuada nos gastos do consumidor. “No entanto, o que realmente afetou a economia do Brasil foi a maneira como respondeu a esses choques, com uma política monetária e fiscal que piorou as coisas”, diz Krugman.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Ora….de saco cheio de gente que aponta problemas, quero soluções….
Li que o Japão passou fome durante a guerra, e decidiu ser autosufiente em arroz, mesmo que custasse caro ao país…….isso é apontar soluções…. problemas já os conhecemos…..
Se o Brasil, com todo o território, seu povo, fauna e flora não conseguir ter um rumo como país, qual teria??
Pois então: o problema é justamente a fauna. Basta ver quem é o rei dos animais por aqui.
Faltou o economista mencionar algo importante: a interferência dos EUA na política brasileira.
Deltan Dellagnol e Sérgio Moro receberam dos norte-americanos todas as instruções necessárias para destruir a economia brasileira criando condições para o golpe de estado disfarçado de Impeachment que foi imediatamente reconhecido como válido pelos EUA.
O Brasil não naufragou numa tempestade perfeita. Nosso país foi nocauteado pelo Tio Sam como parte de um plano calculado para transformar a América Latina num quintal onde os norte-americanos podem defecar a vontade.
Este povo deve achar-nos uns néscios! Só assim para inventar este sexo dos anjos para justificar o golpe Brazil promovido pela direita brasileira e orientado pelos EUA. Quebrando o país e bombardeando que a culpa era do PT, parte de um povo, este sim néscio, acreditou na conversa mole da mídia. Foi uma tempestade perfeita sim, mas teve pai e mãe! EUA e Golpistas composto pela elite econômica brasileira. Só assim conseguiram transformar o PT em vilão.
De “economia” eu ando cheio. Quero ver falar em arroz, feijão, três refeições, saúde e educação pra todos, moradia pra todo mundo. Tudo isso é possível. A Argentina produz alimentos para uma população de 400 milhões de pessoas. Tem alguém comendo o feijão do argentino! Portanto, o que é preciso é mudar quem faz a política. E é exatamente a quem está sendo roubada toda essa riqueza que cabe o Poder a partir de agora. Do contrário, é a ladainha dos economistas. É só ver o que Jean Ziegler escreve em seu último livro sobre o capitalismo. A cada cinco segundos é assassinada pela fome uma criança no mundo, e este mundo já produz alimentos que podem alimentar duas vezes a população mundial. Para resolver este problema os cursos de economia do mundo inteiro não têm solução. Até agora só agravaram os problemas com suas teorias de meia tigela.