Caos em Manaus: OMS diz que é preciso aceitar responsabilidades

Nova variante pode ter afetado sistema de saúde do Amazonas, mas abandono do distanciamento e festas são principais culpados

Jornal GGN – O caos da saúde em Manaus por conta da falta de oxigênio foram mencionados pela Organização Mundial da Saúde para que não se descuide da prevenção contra a covid-19.

“O que está acontecendo em Manaus é um alerta para muitos países. Não deixem que uma falsa sensação de segurança baixe a guarda de vocês. Se vocês construíram uma infraestrutura, com leitos de UTI, oxigênio, não desativem isso, porque a pandemia não acabou ainda”, afirmou a diretora-geral assistente da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariangela Simão, segundo o jornal O Estado de S.Paulo.

O diretor executivo da OMS, Mike Ryan, lembrou que o sistema de saúde local estava comprometido pela onda anterior da pandemia, e disse que a situação pode ficar ainda pior e lembrando a situação de outras partes do Brasil, como Amapá e Rondônia.

Ryan disse ainda que a maior parte da responsabilidade é da população, por conta do relaxamento com os cuidados contra a doença. “O aumento dos encontros entre as pessoas, a redução do distanciamento social, a fadiga, a exaustão estão levando a isso (…) Nós precisamos ser capazes de aceitar, como indivíduos, como comunidades e governos, nossa parte da responsabilidade para o vírus sair do controle”, enfatizou.

 

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Redação

2 Comentários

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  1. Só “aceitar”?
    E pagar por elas, nada?
    Vou fazer aqui uma continha “de padaria” para os negacionistas:
    O Holocausto, ocorrido na WWII (39-35), teve seu plano de “Solução Final” em 1941 e maior letalidade em 42, mas foi até 45. Na nossa conta, terão sido quase 6 milhões de mortos concentrados em 4-5 anos.
    A mortandade diária no mundo está entre 14-16 mil por DIA.
    Usando 15 mil anualizados em 365 dias dá 5,84 milhões.
    Ou seja, a pandemia está matando numa taxa de cerca de um HOLOCAUSTO por ano!
    (lembrando que este se distribuiu por pelo menos 4 anos…)
    Haverá um Nuremberg da pandemia?

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