Jornal GGN – Após uma série de embates pela disputa do controle do Orçamento, o Congresso Nacional abriu mão do comando de R$ 25,3 bilhões em emendas parlamentares.
Após o início da pandemia, houve uma negociação do Palácio do Planalto com a cúpula da Câmara e do Senado pela retirada de uma proposta onde os congressistas poderiam determinar que obras e projetos receberiam tais recursos, com execução obrigatória.
Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, a proposta faria com que parte do orçamento dependesse de autorização dos parlamentares para ser liberado. A verba só poderia ser empregada depois que senadores e deputados indicassem quais cidades seriam favorecidas – o que também significaria melhora na imagem em ano eleitoral.
Diante da derrubada de tal prerrogativa, o direcionamento de tal verba será de responsabilidade do ministro de cada área. E tal desdobramento foi viabilizado com apoio dos líderes do centrão – que passaram a ocupar cargos dentro do governo Bolsonaro.
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