Covid-19 não é mais emergência sanitária global, define OMS: o que isso significa?

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Covid-19 é agora um problema de saúde contínuo que não constitui mais uma emergência de saúde pública de interesse internacional, diz OMS

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta sexta, 5 de maio de 2023, que a Covid-19 não é mais uma emergência sanitária global. O anúncio foi feito pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, um dia após um encontro da Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional, onde o assunto foi debatido.

Segundo a OMS, a Covid-19 ainda precisa ser vista com cautela, mas devido ao avanço obtido após a vacinação em massa, pode ser tratada um “problema de saúde estabelecido e contínuo que não constitui mais uma emergência de saúde pública de interesse internacional”.

O anúncio ocorre 3 anos e 2 meses após a OMS ter decretado o estado de emergência mundial por conta do coronavírus, obrigando os países a adotarem medidas sanitárias para tentar controlar a transmissão da doença que, até agora, deixou mais de 6,8 milhões de mortes no mundo todo.

O Brasil é o quinto país com maior número de casos – 37,4 milhões – e registrou 701 mil óbitos, segundo dados o Ministério da Saúde.

Vacinação foi determinante

Durante a reunião realizada em 4 de maio, o Comitê destacou a tendência decrescente nas mortes por Covid-19 no mundo, além do declínio nas hospitalizações e internações em unidades de terapia intensiva e os altos níveis de imunidade da população ao SARS-CoV-2. 

Globalmente, foram administradas 13,3 bilhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Atualmente, 89% dos profissionais de saúde e 82% dos adultos com mais de 60 anos completaram a série primária (uma ou duas doses iniciais recomendadas pelo calendário vacinal), apontou a OMS.

“Embora reconhecendo as incertezas remanescentes postadas pela evolução potencial do SARS-CoV-2”, a OMS aconselha “que é hora de fazer a transição para o gerenciamento de longo prazo da pandemia”.

Leia a íntegra do comunicado aqui.

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