Dez perguntas e respostas sobre a compra da refinaria de Pasadena

Enviado por Pedro Penido dos Anjos

Do blog Fatos e Dados da Petrobras

 
Dez perguntas e respostas para entender a compra de Pasadena
 
1 – Qual foi o objetivo da compra da refinaria de Pasadena?

O propósito da Petrobras era capturar as altas margens do petróleo processado nos Estados Unidos na época. Como o petróleo proveniente do campo de Marlim era pesado e valia menos, era necessário processá-lo em uma refinaria mais complexa. Assim, após o refino tradicional, seria possível transformar os derivados pesados em produtos mais leves e mais valorizados.

Foi realizado um mapeamento de oportunidades nos Estados Unidos e duas consultorias de renome apontaram efetivas oportunidades de operação no Golfo do México. Essas informações indicavam a viabilidade da compra da refinaria de Pasadena. Logo em seguida, a planta deveria ser modernizada e ampliada para processar o petróleo de Marlim.

2 – Quanto a Petrobras pagou pela refinaria?

Foram desembolsados US$ 554 milhões com a compra de 100% das ações da PRSI-Refinaria e US$ 341 milhões por 100% das quotas da companhia de trading (comercializadora de petróleo e derivados), totalizando US$ 895 milhões.

Adicionalmente, houve o gasto de US$ 354 milhões com juros, empréstimos e garantias, despesas legais e complemento do acordo com a Astra. Desta forma, o total desembolsado com o negócio Pasadena foi de US$ 1,249 bilhão.

3 – Qual foi o preço pago pela Astra pela refinaria?

A Comissão de Apuração Interna, instaurada em março pela companhia, apurou que a Astra não desembolsou apenas US$ 42,5 milhões pela compra da refinaria. Este suposto valor, a propósito, nunca foi apresentado pela Petrobras.

Até o momento, análises da Petrobras indicam que a Astra desembolsou pelo conjunto de Pasadena aproximadamente US$ 360 milhões. Deste valor, US$ 248 milhões foram pagos à proprietária anterior (Crown) e US$ 112 milhões correspondem a investimentos realizados antes da venda à Petrobras.

Cabe destacar que a operação não envolvia apenas a compra da refinaria, mas sim um negócio bem mais amplo e diversificado. A unidade industrial de refino era parte menor de um complexo empreendimento que envolvia, também, um grande parque de armazenamento, estoques nos tanques, contratos de comercialização com clientes e contratos com a infraestrutura de acessos e escoamento. Envolvia, ainda, conhecimentos sobre o mercado e demais competências para operar no mercado norte-americano, em uma das zonas mais atrativas dos Estados Unidos.

4 – Afinal, a compra foi um bom ou um mau negócio?

Na época da compra, o negócio era muito vantajoso para a Petrobras, considerando as altas margens de refino vigentes e a oportunidade de processar o petróleo pesado do campo de Marlim no exterior e transformá-lo em derivados (produtos de maior valor agregado) para venda no mercado americano.

Posteriormente, houve diversas alterações no cenário econômico e do mercado de petróleo, tanto brasileiro quanto mundial. A crise econômica de 2008 levou à redução do consumo de derivados e, consequentemente, à queda das margens de refino. Além disso, houve a descoberta do pré-sal, anunciada em 2007. Assim, o negócio originalmente concebido transformou-se em um empreendimento de baixo retorno sobre o capital investido.

5 – Como a compra da refinaria foi aprovada?

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou em 2006 a compra de 50% de participação em Pasadena, pelo valor de US$ 359 milhões. A operação estava alinhada ao planejamento estratégico vigente, que determinava a expansão internacional da Petrobras, contribuindo para o aumento da comercialização de petróleo e derivados produzidos pela companhia.

6 – As cláusulas “Put Option” e “Marlim” estavam no resumo executivo?

O resumo executivo originado pelo Diretor da Área Internacional e apresentado ao Conselho de Administração sobre a compra da refinaria de Pasadena não citava as cláusulas de “Marlim” e “Put Option”, nem suas condições e preço de exercício.

7 – Por que a Petrobras comprou os outros 50% da refinaria?

A partir de 2007, houve desentendimentos entre a Petrobras e a Astra em relação à gestão e ao projeto de expansão da refinaria. Em dezembro daquele ano, a Astra enviou à Diretoria Internacional da Petrobras uma carta de intenções para a venda dos outros 50%. Em março de 2008, a Diretoria da Petrobras apreciou e submeteu a proposta de compra ao Conselho de Administração, que não a autorizou. A Astra exerceu sua opção de venda (“Put Option”) e a Petrobras assumiu o controle da integralidade da refinaria ainda em 2008, após disputa judicial. Em 2012, tomando por base laudo arbitral confirmado judicialmente, houve uma negociação final entre as partes, considerada completa e definitiva.

8 – Qual foi a razão do desentendimento entre Astra e Petrobras?

A Astra não concordou em fazer investimentos na ampliação e modernização do parque de refino. A intenção era ampliar a capacidade de Pasadena para 200 mil barris por dia, que era a solução desejada pela Petrobras e que se mostrava mais interessante para processar o petróleo de Marlim.

9 – Qual é a situação atual da refinaria?

A refinaria, que tem capacidade de refino de 100 mil barris por dia, está em plena atividade, opera com segurança e vem dando resultado positivo este ano. A unidade tem localização privilegiada, num dos principais centros de petróleo e derivados dos Estados Unidos. Opera com petróleo leve, disponível nos Estados Unidos a partir do crescimento da produção local de óleo não-convencional (tight oil).

A Petrobras já recebeu propostas pela compra de Pasadena, mas decidiu manter a refinaria fora do pacote de desinvestimentos até que sejam concluídas as investigações em curso. Só então decidirá o que fazer, considerando as condições do mercado.

10 – Como o caso está sendo apurado na Petrobras?

No dia 24 de março, foi instaurada uma Comissão Interna de Apuração na Petrobras sobre a aquisição da refinaria de Pasadena para esclarecer todas as questões que vêm sendo discutidas na sociedade. Além disso, a companhia é fiscalizada e colabora com os órgãos de controle como o TCU, a CGU e o Ministério Público. Desde novembro de 2012, foram respondidas 16 solicitações do TCU e cinco da CGU sobre Pasadena.

 

Redação

10 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Mais uma vez leio o que já

    Mais uma vez leio o que já vem sendo dito desde a manipulação criada para formar o escândalo “Pasadena”.

    Não adianta, continuaremos lendo na grande mídia que a compra de Pasadena foi um crime.

    Quando a CPI concluir que não houve irregularidades na compra da usina, os jornais dirão que foi culpa da imprensa internacional?

    Problemas de comunicação.

    1. Foi a Presidente Dilma quem

      Foi a Presidente Dilma quem falou que não teria autorizado a compra se tivesse todas as informações…

  2.  
    Do jeito que a coisa anda

     

    Do jeito que a coisa anda ,não irá demorar pra sentir pena dos vendedores da tal Pasadena.

     É até possível que entrem na justiça contra nós,pleiteando mais dinheiro com o argumento que se se sentiram ludibriados.

            O PT, que partido não é, mas uma religião, tal qual no Oriente Médio com seus xiitas , é bem capaz disso.

             Mas há uma “sutil” difirença: A partir de seu líder máximo( Lula) e outros tanto, eles preferem ficar ricos do que amarrar uma bomba na cintura e se matar .

                    E a riqueza deles sai de onde?

                     De vc, seu bobão.

    1. Vc está incluído nos bobões?

      Vc está incluído nos bobões? ou vc é da Casa Grande, que quase sempre tenta não pagar seus impostos ? E o seu discursinho de PT xiita já está um tanto esgotado, como os “pelegos” do rsrsrs. Procure algo mais novo, tá?

  3. acho que já mudaram o foco

    acho que já mudaram o foco dos escandalos da petrobras, a imprensa está voltando os canhões para a refinaria do nordeste!

    Pasadena e pagina virada!

  4. Entenda o Brasil. 6a. Feira!
    Tudo se resume no item 1 (disse UM).
    Vamos falar abobrinhas.
    Hoje eh sexta feira.
    O nosso problema de gasolina, como matriz, o petroleo extraido na maioria era pesado, as refinarias para a epoca da importacao e inicial foi para oleo leve. Atento quanto ao consumo e ao processamento brasileiro e a demanda, era uma oportunidade para tal. Tambem a refinaria associada com a Venezuela seria em relacao as oleos dos dois paises. Continua ainda por deficit do refino no Brasil.
    Produzir oleo e nao refinar nao se completa a cadeia produtiva.
    Paga um preco para liberdade industrial.
    Estes mesmo que dizem das falencias industriais brasileira. A petrobras precisa trabalhar para ontem e contar com sorte na matriz energetica do petroleo bpesado e o Brasil nao depender tanto desta fonte de energia.
    Precisa um ministerio de energia forte para colocar o alcool no seu devido lugar novamente.
    Energia nuclear no lugar das termicas oleo/gas.
    Energia solar nas casas e industrias.
    Eficiencia em energia e transmissao

    Agora uma piada em meu sonho.

    Sonhei que o mundo tinha substituido as fontes de energia em 80% para a producao e uso da transformacao dos ventos em energia dos consumidores. Nao mais efeito estufa, nao mais poluicao dos meios de transporte. Que beleza.
    Ai continua mais ainda a mudanca climatica do mundo.
    Sai e fui olhar o sistema solar fora da terra. Lembra isto eh sonho.
    A terra de fora agora parecia um veleiro navegando no espaco com tantas turbinas de vento e nao era atraida com mesma velocidade pelo sol e ainda estava mudando seu eixo magnetico em funcao das intalacoes das turbinas no mundo.

  5. Faltou você mencionar o post “A origem da Cláusula Marlim II”

     

    Pedro Penido dos Anjos,

    Li seu comentário ontem no post “Pequeno manual de como discutir política nas redes sociais” de quinta-feira, 26/06/2014 às 11:51, aqui no blog de Luis Nassif e de autoria dele e ia até o comentar. No seu comentário enviado quinta-feira, 26/06/2014 às 21:58, você diz:

    “Brizola diria na bucha que tem um aí, digamos, querendo costear o alambrado, não é verdade?

    Alem do que, seria bom esclarecer todo essa estória de vendetta contra o Gabrielli, afinal se trata de jornalismo ou insinuismo?”

    Você se referia a trecho do post “A teimosia (quase) insuperável de Dilma” de quinta-feira, 26/06/2014 às 06:00, também de autoria de Luis Nassif e que fora todo copiado com acréscimos na feitura do post “Pequeno manual de como discutir política nas redes sociais”. O trecho do texto de Luis Nassif a que você se referia é o que se segue:

    “Recentemente, esse movimento ganhou impulso devido a dois erros de Dilma: o de não montar uma política de informação sobre as ações na Copa e do governo; e a vendetta pessoal em relação ao ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, gerando o falso escândalo de Pasadena (somando-se ao escândalo real de Paulo Roberto Costa)”.

    Enviei um comentário para José Nassif lá no post “Pequeno manual de como discutir política nas redes sociais” em que por falta de tempo pretendia me restringir a comentar o primeiro e o último parágrafo do texto original de Luis Nassif. Não resisti e fiz referência ao que Luis Nassif omitia de importante na análise do governo da presidenta Dilma qual seja a influência da pressão inflacionária e dos escândalos de corrupção na baixa popularidade da presidenta. Só que ele não se omitira completamente. Ele fizera referência a Pasadena falando exatamente o que você questionou e informado que existia uma diferença entre o falso escândalo de Pasadena e o escândalo real de Paulo Roberto Costa.

    No meu comentário eu deixei uma referência que eu creio explica o que Luis Nassif chama de “vendeta pessoal” de Dilma Rousseff “em relação ao ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli”. Trata-se do post “A origem da Cláusula Marlim II” de terça-feira, 29/04/2014 às 11:24, publicado aqui no blog de Luis Nassif e originado de sugestão de Alberto Porem Jr que apresentava e transcrevia artigo saído no clube de Engenharia intitulado “Em defesa da Petrobras” de autoria de Pedro Celestino Pereira. O post “A origem da Cláusula Marlim II” pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/fora-pauta/a-origem-da-clausula-marlim-ii

    Lá no post “A origem da Cláusula Marlim II” você vai descobrir que a cláusula Marlim é uma cláusula com a digital do PSDB. Não é de toda ruim, mas é uma cláusula, volto a insistir, com a digital do PSDB. A pedido de Ildo Sauer, eu creio que ele era diretor de gás e energia da Petrobras na época, o então professor e depois ministro do STF, Eros Grau, deu parecer dizendo que tal cláusula enseja enriquecimento sem causa. A partir dai, o PT procurou evitar que houvesse contratação estatal com esse tipo de cláusula.

    Bem eu disse que não era de toda ruim porque eu não tenho o pundonor do PT em relação as coisas do Estado. Neste sentido eu sou mais PSDBista. Não voto no PSDB porque o PSDB não defende as idéias que ele acredita e defende idéias que ele não acredita. Um partido que tem muitos da sua cúpula com formação nos Estados Unidos sabe que o fisiologismo é da essência da democracia jamais diria que ele, o partido, foi criado para tirar o fisiologismo da política. Quem conhece um mínimo de funcionamento do processo democrático sabe que é falsa a afirmação de que governo ruim o povo tira e governo bom o povo põe e o PSDB tem este mínimo de conhecimento. Quem já percebera que no após guerra, no mundo desenvolvido, a taxa de juros que era baixa não cobria a inflação que era alta e, portanto, ao fim e ao cabo, os rentista viam os capitais deles serem reduzidos e que após Paul Volcker assumir o Banco Central americano o resultado foi que o juro nos países desenvolvidos rendiam mais do que a inflação e foi exatamente o período que a desigualdade mais cresceu sabia que era provavelmente falsa a frase do que “a inflação é o mais injusto dos impostos, pois atinge mais os mais pobres”. Se eu colocar meu nome e o de Ignácio Rangel no Google talvez eu vá encontrar uma frase dele, que eu já transcrevi várias vezes, e dita na década de 80, em que ele já questiona este dito sobre a inflação divulgado como mantra pelo PSDB e como é um dito com apoio popular foi aproveitado pelo PT, ainda que de modo um pouco diferenciado. Um dia nesses comícios em alguma inauguração das Casas Bahia Lula disse o que se pode dizer sem ser falso: “Inflação, esta desgraça”. Com o PSDB, entretanto, a história é outra. Como não fica bem falar uma frase como a de Lula eles elaboram outra que acaba se mostrando falsa e o que é pior com o conhecimento que eles tem eles já sabiam da falsidade bem antes. É assim o PSDB, nada do que eles dizem é o que eles acreditam.

    Eu disse que eu sou mais PSDB no sentido que eu penso mais ou menos como pensa o pessoal do PSDB, sem, entretanto, expressar exatamente o que eles pensam. Eu como disse não tenho o pundonor do PT. Na questão da cláusula Marlim II, se eu fosse parecerista eu teria feito um parecer contrário ao de Eros Grau. Eu sou mais próximo das idéias de Timothy Geither que podem ser vistas de forma resumida no artigo “Desarmemos a máquina apocalíptica” de Martin Wolf e que foi publicada no Valor Econômico de quarta-feira, 28/05/2014. Este artigo pode ser visto no blog de Luis Carlos Bresser Pereira no seguinte endereço:

    http://www.bresserpereira.org.br/terceiros/2014/maio/14.05.m%C3%A1quina_apocal%C3%ADptica.pdf

    Diz lá Martin Wolf em um trecho que eu acho precioso:

    “Geithner argumenta não apenas que as crises certamente se repetem, mas que os governos precisam reagir com força avassaladora. A única maneira de deter uma crise é extirpar as circunstâncias que emprestam racionalidade ao pânico. Isso significa que o governo precisa tomar mais empréstimos, gastar mais e expor os contribuintes a mais risco de curto prazo -­‐ “mesmo se isso parecer uma recompensa à incompetência e à corrupção, mesmo se alimentar percepções de um governo tirânico, perdulário, explorador, emissor exagerado de dinheiro e alucinado por operações de socorro”. É uma reafirmação explícita de um ponto de vista impopular”.

    Eu penso assim como Timothy Geithner e observando que ele fala sobre um momento de crise mas se você analisar corretamente todos os momentos são momentos de crise no sistema capitalista. Então para mim não haveria problema nenhum com a cláusula Marlim II. Imagine uma grande construtora com muitos empregados e que não consegue vender um prédio que construiu. Aqui em Minas Gerais vira e mexe ocorre algo semelhante. Vem o estado, o município ou a união e compram o prédio para fazer um tribunal qualquer ou um centro administrativo, etc. As pessoas vão falar em corrupção, mas o importante é que o Estado impediu muitos de ficarem desempregados. Se os órgãos de auditoria interna ou externa descobrirem alguma irregularidade que o culpado seja processado.

    Bem, é possível que José Sérgio Gabrielli tenha uma visão mais PSDBista do que PTista. Assim, ele provavelmente não via na Cláusula Marlim II, os mesmos males apontados por Eros Grau. E como ele sabia que Dilma Rousseff não iria permitir a compra de Pasadena se ela soubesse que havia a Cláusula Marlim II, ele pediu ao Nestor Cuñat Cerveró para que não explicitasse as cláusulas. José Sérgio Gabrielli sabia que o pundonor do PT impregnado em Dilma Rousseff apenas iria criar dificuldade para aquilo que poderia constituir um grande negócio para a Petrobras. Quem sabe de todo imbróglio sabe que a Dilma Rousseff substitui José Sérgio Gabrielli em muito em função deste problema. E mais tarde quando foi chamada a explicar o voto fez o que Luis Nassif chama de vendetta, ou seja, ela disse implicitamente que a culpa era do José Sérgio Gabrielli. Infelizmente as pessoas demoram muito para ter a informação precisa sobre os acontecimentos e assim não há como chegar a uma conclusão mais factível. Esta informação sobre a vendetta da presidenta Dilma Rousseff que pôde ser inferida pelos que acompanham só por alto o imbroglio de Pasadena já estava disponível desde que saiu o texto do engenheiro Pedro Celestino Pereira publicado segundo consta lá no site Portal Clube Engenharia desde o dia 24/04/2014.

    A oposição já sabe disso e está deixando mofar este assunto da Petrobras. Só o Luis Nassif é que trás a notícia para discussão, mas infelizmente deste modo enviesado.

    Infelizmente Luis Nassif sofre do mesmo problema da grande mídia. Como empresário da mídia ele vive de audiência e não da informação precisa. A informação precisa é mortal com o jornalismo porque ela não trás continuidade de interesse por parte do receptor. É preciso que tudo fique na obscuridade.

    E é importante perceber que o assunto Petrobras cada vez vai ser mais esquecido porque quase todo o aumento do PIB em 2014 vai ser decorrente da Petrobras. Enfim daqui até as eleições só quem vai falar da Petrobras vai ser o governo.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 27/06/2014

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador