É preciso proibir as redes sociais para o judiciário, por Fernando J.

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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É preciso proibir as redes sociais para o judiciário

por Fernando J.

Comentário ao post “Barroso, que Deus nos proteja dos homens bons, por Luis Nassif

Ontem, o Nassif botou dicas para recuperar a imagem do Supremo, entre elas a proibição das transmissões ao vivo, que desde 2005 ganharam visibilidade inédita com as consequências evidentes. É preciso ir além. O CNJ deveria proibir o judiciário inteiro de usar redes sociais, não se trata de censura, longe disso, mas da total incompatibilidade com a função. 

Juízes, promotores, desembargadores, procuradores federais e regionais  deveriam ser proibidos de ter perfil em rede social (Twitter,Facebook, Instagran, You Tube, etc). É totalmente incompatível e produz os estragos que estão aí. Redes sociais proporcionam visibilidade e protagonismo que exacerbam a vaidade e destroem as instituições. 

Há o bom uso, e há muitos exemplos, como o juiz de Manaus, Luiz Carlos Valois, por exemplo, assim como procuradores que fazem  o uso correto, responsável e ético das redes. Mas há também os pavões exibicionistas que disputam protagonismo, como um certo juiz de Brasília que tempos atrás após proferir uma sentença polêmica correu ao Facebook e escreveu: “Sentença que acabei de prolatar” e publicou na íntegra, no melhor estilo “Veja mamãe, sem as mãos”. 

Atualmente as redes sociais são terra de ninguém, e o judiciário aderiu em peso, salvo as exceções de praxe. Não é possível continuar assim, procuradores e juízes dando pitaco em tudo, questionando instâncias superiores, promovendo uma verdadeira zona, destruindo as instituições. 

Não sei como é nos outros países, mas no Brasil a máxima de que “juiz fala nos autos” virou piada, ao contrário, falam o tempo todo, sobre tudo, se intrometem em tudo. Infelizmente os integrantes do judiciário que fazem bom e correto uso das redes pagariam pelo mau uso, pois não é possível fazer um manual do que pode ou não ser publicado no perfil pessoal de cada um, é impossível. Logo, proíba-se as redes. Não tem outro jeito. 

É preciso ir além das transmissões ao vivo das sessões do STF. 

 

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

11 Comentários

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  1. Redes sociais de novo

    Sobre a transmissão pela TV não tenho opinião formada, mas sobre a proibição de magistrados usarem redes sociais sou absolutamente contra.

    Primeiro por ser uma especie de censura, segundo porque sem redes socias eu não saberia das opiniões da Desembargadora Marília de Castro Neves Vieira, não conheceria os seus valores e visão de mundo.

    Por favor, não matem o mensageiro, o sol é o melhor desinfetante.

    A verdade pode ser dolorosa mas é libertadora.

    1. Discordo completamente. Na

      Discordo completamente. Na verdade sou mais radical… Juízes não poderiam emitir qualquer opinião pública por qualquer meios.

      E não vejo como isso pode ser colocado como censura ou antidemocrático. Só seria no caso absurdo das pessoas serem obrigadas a ser tornarem juizes. Muito menos percebo o interesse em querer saber a opinião pessoal de juizes dessa forma; se é o caso nada impede obter essa informação (que compreendo ser útil) através de entrevistas e pesquisas científicas mantendo o anonimato do juiz.

      E se não entendem isso e a necessidade ética do juiz não manifestar posições, peço desculpas pela minha falta de paciência em explicar o óbvio.

       

  2. Riscos kimbernéticos?

    E é necessário falar de assunto relacionado e ainda mais ameaçador para a democracia: a coleta de dados em redes virtuais de relacionamento, seus usos políticos e econômicos e os riscos para a segurança de pessoas e instituições, para a vida social e para a comunicação digital com direito à arena pública e proteção da privacidade. Os desdobramentos de Snowden e sua coragem ética cada vez mais importantes para a cidadania em tempos cibernéticos.

    Por trás dessa empresa o bilionário dono de hedge fund, Robert Mercer. Corremos risco no Brasil com o suíço Lemman? 

    E com urnas eletrônicas sob suspeita de insegurança técnica, com ministro do TSE prestando serviços a emissoras de TV que desgovernam o país há décadas… 

     

    “Meet the American Professor Suing Cambridge Analytica for His Psychographic Profile” – Democracy Now!

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=zt5CSERWs7g%5D

    https://www.youtube.com/watch?v=zt5CSERWs7g

     

    “Exclusive: Alexander Nix – BBC Newsnight” – Newsnight BBC 

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=bTEJuLY1pW0%5D

    https://www.youtube.com/watch?v=bTEJuLY1pW0

     

    “Cambridge Analytica: Whistleblower reveals data grab of 50 million Facebook profiles”- Chanel 4

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=zb6-xz-geH4%5D

    https://www.youtube.com/watch?v=zb6-xz-geH4

     

    Da BBC Brasil 

    ” Ex-sócio da Cambridge Analytica no Brasil diz que empresa não tinha banco de dados de brasileiros

    Nathalia PassarinhoDa BBC Brasil em Londres 20 março 2018 Compartilhe este post com Messenger O consultor Andre TorrettaImage captionTorretta representa, no Brasil, empresa envolvida com escândalo de vazamento de dados de eleitores na eleição americana | Foto: Divulgação

    O consultor brasileiro André Torretta tinha parado de fazer marketing político havia uma década. Mas a perspectiva de trabalhar em conjunto com a empresa estrangeira Cambridge Analytica, que dizia ser uma das responsáveis por eleger Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, o fez mudar de ideia.

    Mas, nos últimos dias, os projetos caíram por terra com a revelação de que a empresa se apropriou dos dados de 50 milhões de usuários do Facebook para fazer propaganda política. As informações teriam sido adquiridas por meio de um teste de personalidade na rede social que capturava não apenas as informações do usuário que se submetia ao teste como também os dados de amigos daquele perfil.

    O escândalo acabou por levar ao afastamento do CEO da Cambridge Analytica, Alexander Nix, nesta segunda-feira. O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, tem sido procurado por autoridades britânicas e americanas para dar explicações sobre o caso. André Torretta rescindiu a parceria com a Cambridge Analytica.

    ‘Faço doutorado e vivo de doação’: atraso em bolsas faz cientistas passarem necessidade em MGBritânica abandonada quando bebê descobre suas origens aos 80 anos após jornada genealógica

    “Ainda bem que isso saiu agora. Se tivesse saído daqui a seis meses eu estava morto. Foi uma surpresa. Eu não sabia de nada”, diz Torretta, para quem as denúncias parecem “coisa de filme de 007”. Ele nega repetidas vezes que tivesse conhecimento do modo como a empresa obteve informações sobre eleitores americanos.

     Como proteger seus dados no Facebook?

    Nos últimos meses, ele se reuniu com equipes de candidatos às próximas eleições para apresentar uma proposta tentadora: a possibilidade de ter como instrumento de campanha o “expertise” da Cambridge Analytica na segmentação e análise dos dados de eleitores. O objetivo final era direcionar mensagens políticas personalizadas, que apelassem para os medos, anseios e demandas de cada “tipo” de brasileiro.

    Para viabilizar a tão esperada parceria, Torretta abriu, em 2017, uma empresa com o nome CA Ponte (junção dos nomes Cambridge Analytica com Ponte Estratégia). Ele deu entrevistas a diversos veículos nacionais em nome da Cambridge Analytica, se apresentando como representante da empresa no Brasil. E estava ansioso para ampliar o uso do “direcionamento inteligente das mensagens políticas” para o WhatsApp – coisa que, segundo ele, os executivos da Cambridge Analytica ainda não haviam pensado em fazer.

    Em entrevista à BBC Brasil, Torretta afirmou que, embora prometesse uma metodologia eficaz na segmentação de eleitores em categorias “psicológicas” (patriota, progressista, emocional, por exemplo), a Cambridge não tinha um banco de dados com perfis de brasileiros – tal como a que ajudou a eleger Trump. A ideia, segundo o empresário, era que ele próprio corresse atrás de coletar dados de eleitores.

    “Mas eu não iria pedir isso no Facebook. Imagina eu indo lá e pedir. O pessoal do Facebook ia rir da minha cara. Ia usar o que já tem disponível na rede social e fazer pesquisas em bairros, entrevistas, usar dados do IBGE”, afirma.

    Pedestres caminham em frente à sede da Cambridge Analytica em LondresDireito de imagemAFPImage captionPedestres caminham em frente à sede da Cambridge Analytica em Londres; segundo consultor brasileiro, empresa o procurou interessada nas eleições de outubro no país

    ‘Conversa de 007’

    O empresário brasileiro afirma que nunca desconfiou de irregularidades na atuação da Cambridge Analytica no exterior, embora admita que se reunia com os sócios estrangeiros “semanalmente” e que já esteve com o presidente da empresa, Alexander Nix, filmado por uma emissora britânica conversando sobre uso de suborno, ex-espiões e prostitutas para encurralar políticos.

    “Foi uma surpresa. Nao tenho nem o que dizer. Foram 72 horas de tsunami tentando entender o que aconteceu”, afirma sobre seus momentos depois que o caso foi revelado pelos jornais The New York Times e The Guardian.

    “Eles me passaram confiança. Atenderam o Donald Trump e clientes no mundo inteiro. O portfólio deles era um belo portfólio. A princípio você confia até porque esse tipo de coisa não está no Google”, justifica.

    Perguntado se em algum momento os executivos da empresa propuseram táticas de campanha questionáveis, como montagem de dossiês contra adversários ou armadilhas, ele disse que não.

    “O vídeo (em que o Nix é flagrado falando de uso de prostitutas e espiões) é assustador em qualquer lugar do planeta. Se eles realmente tiverem o que dizem que tem, é um escândalo. É uma conversa de filme 007.”, diz.

    “A gente nem chegou a passar pela experiência de fazer campanha juntos. Não teve conversa que não fosse técnica. Graças a Deus isso está acontecendo agora. Se tivesse acontecido há seis meses eu estava morto.”

    Torretta afirma que não chegou a falar com os sócios da Cambridge Analytica após o escândalo, mas divulgou nota à imprensa no sábado anunciando o fim da parceria.

    “Rescindi unilateralmente o nosso acordo. Nem tentei falar com eles. Porque não tem o que ser dito. O que eles vão dizer para mim? André, desculpa aí?”.

    A Cambridge Analytica afirmou que investiga o caso e que tornará o resultado da auditoria independente público. O afastamento do CEO pretende garantir a isenção das apurações, segundo a empresa. Já o Facebook informou que as configurações da rede que permitiam a captura dos dados foram alterada antes da revelação do caso.

    O início da parceria

    Segundo Torretta, caberia à Cambridge Analytica dar apoio na análise das informações que ele recolhesse no país, para enquadrar os eleitores brasileiros em perfis. A partir daí, criariam em conjunto estratégias de comunicação direcionada para os diferentes segmentos e adequadas aos candidatos que contratassem o serviço.

    Mas como a parceria se formou?

    André Torretta diz que foi procurado por um “emissário” da Cambridge Analytica, em 2016. Ele se recusou a revelar o nome do intermediário.

    Segundo ele, a proposta era para que atuasse na “prospecção” de clientes. Depois, acabaram propondo uma “parceria”.

    “Como eles tinha uma parte de conhecimento digital que eu não tinha, fiquei interessado. E decidi abrir a empresa.”

    Logo do Facebook em prédio da empresaDireito de imagemREUTERSImage captionReportagens da imprensa internacional denunciaram, no último fim de semana, o vazamento de dados de 50 milhões de usuários do Facebook

    A Cambridge tinha especial interesse nas eleições brasileiras de 2018 – via no pleito uma oportunidade de expandir seus mercados. Que tipo de candidato queriam como clientes?

    “Candidato à Presidência, a governador, a deputado, senador… Também tinham interesse em atuar em outras eleições pela América Latina”, detalha.

    Embora tivesse experiência de mais de dez anos no marketing político, nos últimos anos, Torretta se dedicava a uma consultoria que fazia pesquisas sobre “classes emergentes”, vendendo as informações para empresas privadas que pretendiam orientar suas campanhas de marketing.

    Como a empresa atuaria no Brasil

    Segundo Torretta, o acordo com a Cambridge Analytica era “operacional” e seria colocado em prática quando assinassem contratos com clientes, o que ainda não havia ocorrido.

    “O acordo funcionaria na base de interesses em comuns. Eu teria acesso a tecnologia e metodologia (na categorização de grupos de eleitores). E eles teriam alguém que consegue abrir portas”, afirma. “Abrir portas” para Torretta significa apresentá-lo para os contatos políticos certos, que o escolheriam para comandar as campanhas em que a empresa tivesse interesse.

    A BBC Brasil perguntou se, em algum momento, foi comentada a existência de dados de usuários brasileiros de redes sociais e se Torretta tinha conhecimento do uso de dados de perfis do Facebook pela Cambridge Analytica.

    Torretta afirma que a empresa estrangeira não tinha um banco de dados de brasileiros e queria ajuda para montar um.

    “O que me diziam era: ‘vamos montar o banco de dados brasileiro’. Nunca foi citado para mim isso (de acessar perfis do Facebook por meio de quiz de personalidade). Até porque se eles tinham só de americano. Isso não me serviria para nada.”

    Segundo Torretta, as negociações com possíveis clientes estavam começando e nenhum contrato havia sido firmado até o escândalo vir à tona. Ele não quis revelar os nomes dos interessados no serviço da Cambridge Analytica, em cumprimento com o que chamou de “ética do marketing político”.

    Torretta apenas negou que tenha procurado o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, porque o tucano já teria um marqueteiro, e ressaltou que nunca trabalharia para Jair Bolsonaro. “Minha regra era não trabalhar com extremos, tanto de esquerda quanto direita.” ” (http://www.bbc.com/portuguese/brasil-43481279)

     

    Sampa/SP, 23/03/2018 – 18:32 (alterado às 18:39)

     

     

    1. Cambridge Analytica no Brasil?

       

      Vídeo 1

      “Cambridge Analytica Uncovered: Secret filming reveals election tricks” – Channel 4

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=mpbeOCKZFfQ%5D

      https://www.youtube.com/watch?v=mpbeOCKZFfQ

       

      Vídeo 2 

      “Cambridge Analytica whistleblower: ‘We spent $1m harvesting millions of Facebook profiles'” – The Guardian

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=FXdYSQ6nu-M%5D

      https://www.youtube.com/watch?v=FXdYSQ6nu-M

       

      Aos 5m49s do vídeo 1,  diretor da empresa Cambridge Analytica anuncia: “estamos chegando no Brasil”. E a pessoa disfarçada de cliente comenta: “Brasil é grande”. Não bastava a Globélica para manipular o país, agora teremos concorrentes multinacionais da patifaria. 

      Alguma relação com a notícia de que pesquisadores de comunicação digital estão publicando “pesquisas” sobre a influência de meios de comunicação sobre a opinião política de jovens, a partir de mapeamento de perfis no Facebook? Pode ser coincidência, ou pode ser o fio da meada para descobrir se a técnica de utilizar organizações publicamente dissociadas da Cambridge Analytica para espalhar conteúdo do seu interesse, mencionada em um dos vídeos do Channel 4, já está em ação no Brasil. Lembremos que foi insinuada, por artigo de Renato Rovai, do site brasileiro Revista Forum* que discute  pesquisa divulgada por reportagem do site A Pública, relação entre o site Nova Escola, comprado pelo bilionário João Paulo Lemman, e o site A Pública, através do patrocínio de eventos. 

      (* link para a reportagem https://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/2018/03/12/uma-materia-isenta-e-com-base-em-estudo-de-a-publica-e-a-historia-do-diabo-que-mora-nos-detalhes/

      E em artigo** do Nassif neste GGN foi informado que o pesquisador responsável pelo material divulgado na referida reportagem de A Pública, Pablo Ortellado, seria também participante de uma campanha contra  fakenews patrocinada revista INveja (Veja é seu nome fantasia) e a empresa Ambev, cujo dono é o mesmo bilionário Lemman. Muitas coincidências. 

      (link para o artigo** https://jornalggn.com.br/noticia/os-fakenews-como-estrategia-de-censura-aos-blogs-oposicionistas-por-luis-nassif

      Sem teoria da conspiração mas há necessidade de transparência porque os movimentos de manipulação social que se profissionaliza(ra)m no exterior costumam, como outros produtos, ser rapidamente importados para o/pelo Brasil. 

      Assisti a uma entrevista da produtora Paula Lavigne em que ela menciona que um pesquisador da Universidade Federal do Espírito Santo, Fabio Malini, descobriu que uma campanha difamatória contra o artista Caetano Veloso no twitter foi feita por bots, e possivelmente teria custado muito dinheiro.

      O GGN poderia tratar do assunto, especialmente na linha da investigação sobre credibilidade da mídia e fake news, seu uso político e eleitoral e a ofensiva contra a mídia independente, muitas vezes em seu próprio quintal, e não deve ser outro acaso, o grande interesse em punir fake news propagandeado pelo ministro presidente do TSE, que também é simpatizante da emissora de TV, precursora da Cambridge Analytica em era analógica, Globélica. 

      Muito material, e assunto muito importante em ano eleitoral. 

       

       

      Sampa/SP,  23/03/2018  – 21:02 (alterado às 22:00). 

  3. Há alguns anos fui contratado
    Há alguns anos fui contratado por uma casal para defenfe-los num caso curioso. A moça trabalha numa Câmara de Vereadores, o esposo dela é especialista em informática.
    Um colega de trabalho que a assediava e que era rejeitado hackeou de e-mail dela forjando mensagens entre ela e um suposto amante (conta de e-mail fake). Depois, fez as mensagens serem reenviadas para o esposo dela para causar uma crise conjugal.
    De posse das cópias dos e-mails pedi a abertura de um procedimento administrativo na referida Câmara de Vereadores requerendo investigações para determinar de qual computador as mensagens da conta de e-mail fake haviam sido envaidas. O procedimento foi aberto, o casal foi ouvido em depoimento perante a comissão processante designada (um dos membros dela era o principal suspeito de ser o autor da patifaria e teve que escutar do marido ofendido que poderia levar um tiro na cara quando fosse descoberto) e uma perícia foi designada.
    O perito concluiu que as mensagens realmente foram acessadas por um computador logado na internet pelo IP da Câmara dos Vereadores, não sendo possível identificar exatamente qual computador. O perito recomendou algumas providências para evitar novos problemas: proibição no sistema da Câmara de acesso a contas de e-mail que não fossem oficiais e utilizadas para o trabalho, proibição de acesso a contas de redes sociais por computadores logados na internet pela Câmara, etc…
    A comissão processante recomendou o arquivamento da denúncia por falta de identificação do causador do problema. Mas também recomendou a adoção das providências sugeridas pelo Perito. O presidente da Câmara acolheu o parecer da comissão processante e o casal ficou satisfeito com o resultado. Eles poderiam ajuizar ação de indenização contra a Câmara dos Vereadores, mas preferiram não fazer isso. Desde então problemas semelhantes não ocorreram naquela Câmara de Vereadores. Foi o que me disse minha ex-cliente quando a encontrei na rua recentemente.

    1. No caso dos juízes e
      No caso dos juízes e promotores a questão é mais delicada. Se por um lado eles cometem abusos nas redes sociais, por outro eles também fornecem provas de preconceitos e parcialidades que podem ser expçoradas pelos advogados em benefício dos seus clientes.

      O problema no caso deles é que as Leis que regulam as profissões do sistema de justiça (promotores e juízes) são omissas e/ou cairam em desuso. Talvez tenha chegado o momento de redicusti-las e de moderniza-las. Limites devem ser impostos, abusos precisam acarretar consequências.

      1. Mas é exatamente isso Fábio,

        Quanto tempo tem o Facebook, pouco mais de 10 anos, é recentíssimo! Quando surgiu alguém poderia imaginar que tomaria essa dimensão? O twitter tem 8 ou 9 anos, é tudo muito novo, todos foram abrindo perfil nas redes e saiu do controle e não há regulação. É tudo muito novo. Tá correto/aceitável o pessoal de Curitiba pressionar o Congresso pelas redes por causa das 10 medidas, é o judiciário se imiscuindo no legislativo e por aí vai, uma zona total. Tá erradíssimo. Temos a judicialização da política e politização do judiciário, como diz o Delfim, insuspeito, portanto. Ninguém está atinando para isso, essas pessoas que compõem o judiciário não poderiam ter perfil nas redes. 

        Leis que regulam as profissões de justiça não previram as redes sociais, e muito menos a dimensão que tomaram, está mais do que na hora de botar na pauta, como está não pode ficar. Eles querem influir nas eleições, veja só,dando palpites sobre candidatos, e por aí vai, virou um bumba meu boi, e convocam manifestações, o escambau. 

        Insisto, como é isso nos demais países? 

    2. O problema no caso dos juízes

      O problema no caso dos juízes e promotores é mais delicado. Se por um lado eles podem expor seus preconceitos sociais, preferências políticas e parcialidades nas redes sociais, por outro eles também fornecem provas relevantes que podem ser usadas pelos advogados em benefício de seus clientes.

      O problema é que as Leis que regulam as profissões do sistema de justiça (promotores e juízes) são omissas e/ou cairam em desuso. Talvez tenha chegado o momento de redicusti-las e de moderniza-las. Limites devem ser impostos, abusos precisam acarretar consequências.

  4. Sou contra

    Deixa esses traíras se manifestarem, pois peixe morre pela boca.

    Mal é o que sai da boca. Deixa esses vermes exteriorizarem a podridão de suas entranhas, assim os pretos, pobres, putas e petistas vão acabando suas ilusões com essas otoridades cujos salários pagos pelos pretos, pobres, putas e petistas são obesos.

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