Eduardo Bolsonaro em Salvador – no dia da operação que matou Capitão Adriano

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Enquanto deputado visitava a capital baiana na companhia de vereador do DEM, a polícia do Estado fazia operação que matou miliciano ligado ao irmão Flávio Bolsonaro

Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Alexandre Aleluia (DEM-BA) em Salvador. Foto: Reprodução/Instagram

Jornal GGN – Os políticos podem aproveitar seus momentos de lazer da maneira que bem entenderem, mas existem algumas coincidências que não podem deixar de ser mencionadas.

Neste final de semana, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) esteve visitando Salvador, ciceroneado pelo vereador Alexandre Aleluia (DEM-BA). E neste domingo, foi anunciada a morte do ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido como Capitão Adriano, durante uma ação da polícia na cidade de Esplanada, no interior da Bahia.

Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Alexandre Aleluia (DEM-BA) em Salvador. Foto: Reprodução/Instagram

De acordo com o jornal Correio da Bahia, informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP) explicam que Adriano começou a ser monitorado por equipes de inteligência da SSP após a informação de que ele teria buscado esconderijo na Bahia. Ele foi encontrado em um imóvel na zona rural de Esplanada.

Ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Rio de Janeiro, Adriano era responsável pelo comando do Escritório do Crime, uma das maiores milícias do Rio de Janeiro, e existem suspeitas de que integrantes do Escritório do Crime tenham tido participação na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes.

Ele também foi mencionado na investigação de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro (irmão de Eduardo Bolsonaro) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), mas ficou de fora da lista dos mais procurados do Brasil, divulgada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Adriano da Nóbrega também foi defendido por Jair Bolsonaro em pronunciamento realizado na Câmara dos Deputados, em 2005, quando havia sido condenado por um homicídio. Durante sua prisão preventiva, Flávio o condecorou com a Medalha Tiradentes, uma honraria concedida e destinada a premiar pessoas que prestaram relevantes serviços à causa pública do Estado do Rio de Janeiro.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

8 Comentários

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  1. Apenas mais uma das tantas coincidências nesta família tão cercada pelo acaso, agora a cantarolar a sua própria versão de um sucesso dos Titãs: o acaso vai nos proteger enquanto eu andar descabido.
    Ainda bem, para os descabidos, que este país é o campão no quesito ossos nos armários: seja para a injusta “justissa” engavetar ou esquecer pastas em arquivos, seja para justiceiros milicianos incinerarem arquivos.

    1. O Flávio viajou de férias para Disney, conforme consta nas fotos da sua esposa Heloísa Wolf. Investiguem, por favor, se ele ainda estava de férias, pois ele vai alegar que havia planejado essas férias já ha muito tempo.

  2. Mais uma coincidência: Acaba de sair que o sitio em que ele foi emboscado pertence a um vereador do PSL, que elegeu a famiglia.
    Esconderijo? Tá mais com cara de alçapão.
    Tudo indica que ele foi atraído para lá por ser um sitio de um correligionário.
    Bobinho…

  3. O idiota quase embaixador vai à Bahia no mesmo final de semana em que o tal capitão adriano foi metralhado.
    Até onde vai a burrice desta turma de bolsonaros? Alegar coincidência, talvez a vigésima delas, é imaginar que todos os brasileiros são tão imbecis quanto eles.
    E a midiona, e o grande ministro sergio moro, e o luis roberto barroso do STF, ninguém é capaz de esticar o dedo na cara deste grupo?

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