Embaixada brasileira no Reino Unido admite erro e pede desculpas à família de Dom Phillips

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Embaixada do Brasil no Reino Unido admite que repassou informações precipitadas aos familiares sobre a localização de dois corpos

O embaixador do Brasil no Reino Unido, Fred Arruda, entrou em contato com os familiares de Dom Phillips para pedir desculpas por ter comunicado sobre a localização de dois corpos na Amazônia durante as buscas pelo jornalista britânico e o indigenista Bruno Pereira. Segundo a embaixada, as informações foram precipitadas e “não se mostraram corretas.”

“Lamentamos profundamente que a embaixada tenha passado à família ontem informações que não se mostraram corretas”, disse Arruda. Segundo reportagem do The Guardian, na tarde desta terça, 14, o diplomata brasileiro alegou que uma equipe criada na embaixada de Londres para responder aos desaparecimentos na Amazônia foi “enganada” por informações recebidas de “oficiais investigadores”.

“Pensando bem, houve precipitação por parte da equipe, pelo que peço desculpa de todo o coração”, disse Arruda, insistindo que “a operação de busca vai continuar, sem poupar esforços”. “Nossos pensamentos permanecem com Dom, Bruno, vocês e os outros membros de ambas as famílias”, disse o embaixador.

O reconhecimento do erro e o pedido de desculpas acontecem horas após a família de Dom Phillips no Reino Unido ter publicado uma carta criticando a embaixada por cessar as informações logo após a Polícia Federal, no Brasil, negar à imprensa a localização dos corpos.

Nesta terça, 14, a Polícia Federal informou que já ouviu mais 9 pessoas na primeira fase do inquérito que investiga o desaparecimento. Também estão avançando na análise de itens pessoais encontrados na floresta. Dom e Bruno viajaram rumo a Atalaia do Norte para uma reportagem.

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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. A Aberração Cleptocrática Esquerdopata-Fascista no Brasil não tem limites. Não existe fundo de poço para a Latrina deste Projeto de Poder. Alguém está tentando defender o Brasileiro preso? Entidades de Direitos Civis, OAB? O Cidadão Brasileiro está preso por qual motivo? Desaparecimento? Melhor biotipo para exercer o papel? Existem Provas? Existem Indícios? Existem Testemunhas? Existe alguma coisa que sobreponha a convocação deste Brasileiro à uma Delegacia, uma oitiva, uma declaração sobre algumas suposições e a liberação deste Cidadão depois da averiguação? Ainda mais depois de acusar a pratica de tortura. Crime tão odioso segundo as Elites no Poder. Quem olhou por este Brasileiro?

  2. Se arranja o Supeito ideal e depois se conctrói um caso. São procuradas provas e adequadas ao quadro previamente determinado. E não aquele que se desenharia com as investigações. Se der certo, tudo é encerrado no rsultado. Se der errado, azar do “Indiciado Midiático”, da sua Cidadania e de seus Direitos. “Escolas Bases” enterradas por todo Brasil. A Bárbarie vivida na Amazônia sendo mostrado por todos seus milhares de ângulos. Não é apenas assassinato. Ou sua presunção.

  3. É vergonha encima de vergonha que este país passa.
    Ainda vamos ganhar o mundo se considerarmos o que diziam os nossos ancestrais nos repreender : ” quem não tem vergonha todo mundo é seu”.

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