Escola fechada é sinal de que o resto não deveria estar aberto, diz Átila Iamarino

"Sabe esse medo com reabertura das aulas ou qualquer retomada? É porque a pandemia não foi controlada no país. Tudo vai parecer inadequado porque é inadequado"

Jornal GGN – O virologista e biólogo Átila Iamarino comentou no Twitter sobre a situação das escolas fechadas em diversos estados brasileiros, após seis meses de pandemia. Segundo ele, a responsabilidade pela transmissão não pode ser “transferida” dos governantes para as escolas.

“Sabe esse medo com reabertura das aulas ou qualquer retomada? É porque a pandemia não foi controlada no país. Tudo vai parecer inadequado porque é inadequado. Sem controlar o surto no Brasil, não dá pra retomar o que outros países retomaram”, disparou.

Para ele, “se temos bares e outras atividades não essenciais abertas e escolas não, isso é sinal de que o resto não deveria estar aberto. Inclusive porque o vírus transmitido no bar é o que inviabiliza a aula.”

“Esperar que escolas contenham a transmissão do coronavírus com a situação descontrolada é como esperar que blindem janelas e coloquem coletes à prova de balas nas crianças pra proteger contra tiro em região violenta. O problema tem que ser resolvido fora de lá”, avaliou Átila.

Redação

2 Comentários

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  1. a flexibilizaçao e descaso. a maior parte da populaçao nao esta se importando com o que pode vir a acontecer sou de belem do Para existem bairros aqui que andei observando que nenhuma pessoa usa mascaras.caiu no esquecimento.esqueceram-se que no momento de pico era um total desespero.farmacias lotadas sem remedio hospitais publicos e privados lotados .mas pelo o que parece ninguem tem medo da morte.para mim que tive perdas em minha familia e perdi amigos o momento ainda e muito preocupante,e ate hoje entre amigos e familiares que tem tiveram a doença estao sequelados. e talves esta marca seja irrevercivel. ( ACORDA BRASIL.)

  2. https://www.youtube.com/watch?v=yBXOIZmaILw&t=1s

    “Hoje o vírus deixou de ser genérico assumindo a face de um amigo.
    O número virou nome.
    Minha dor é grande.
    Mas fico pensando na dor dos amigos e familiares que, sequestrados por bandeiras cegas, subestimaram a gravidade do momento negando os fatos.
    Que sejamos inundados pelo senso de “nossa” imoralidade.”

    “ACESSO À INFORMAÇÃO!
    Nos anos 20, a “gripe espanhola” não era “espanhola”. É que os outros países estavam PROIBIDOS de divulgar informações sobre a doença. A população, pensando estar tudo bem, não se preveniu, e a gripe matou mais do que a própria guerra!
    Nos anos 70, a ditadura militar PROIBIU a imprensa de divulgar a epidemia de meningite. E isso agravou ainda mais o caso. Ninguém podia falar sobre o assunto, a população pensava que estava tudo bem… e morria!
    100 anos depois do primeiro caso, o presidente brasileiro PROÍBE o próprio Ministro da Saúde de informar a população. ESCONDE OS DADOS reais, MANIPULA a informação à própria vontade e expõe a população ao risco premeditado.
    Não precisa ser especialista em história, basta ser minimamente racional.”

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