Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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O espaço para os temas livres e variados. Podem ser colocados aqui os vídeos e as notícias em geral. Deixe sua dica nos comentários.

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  1. INGRÊS NÓIS SABE (I)

    Não existe elemento cultural mais impregnado na alma de uma pessoa do que a sua própria língua pátria, a língua que ela começou a aprender quando ainda se encontrava no útero materno, principalmente no caso da mãe ser uma tagarela.

    E como muita gente fala, balbucia ou se comunica na língua inglesa de muitas maneiras diferentes, usando amiúde a comunicação corporal, como é o meu caso, por exemplo, eu vou tecer algumas considerações a respeito das dificuldades dessa língua, das gafes que eu cometi às pencas, e das situações hilariantes que me envolvi ao longo dessas desesperadas tentativas de me fazer entender na língua da rainha Elisabeth II, que há 65 anos ocupa o trono da Inglaterra. No meu caso, faz apenas um pouco menos da metade desse tempo que eu tento imitá-la no jeito de falar. Nada mal, portanto, para um gênio precoce como eu, ou, como diria um colega gozador: “precoce foi o espermatozoide que fecundou o óvulo que te gerou. Ele correu muito mais depressa do que os irmãozinhos defeituosos concorrentes, alguns deles faltando inclusive uma perninha “.

    Não é assunto para um único comentário, daí o (I) do título. Faça um esforço para chegar ao fim desse primeiro (I), porque o melhor vem muito depois. E lembre-se: no presente ano ainda temos mais de 360 dias de governo Bolsonaro. Portanto, ao escrever essas tolices eu estou colaborando para a manutenção de sua sanidade mental. Sorria!

    A PRONÚNCIA DAS PALAVAS NA LINGUA INGLESA É UM DEUS NOS ACUDA

    George Bernard Shaw foi um dramaturgo, romancista, contista, ensaísta e jornalista irlandês e autor da peça Pygmalion, adaptada para o cinema com o título My Fair Lady. Ganhou o Nobel de Literatura em 1925, mas não foi recebê-lo por “estar suficientemente rico”.

    Este ganhador do Nobel de Literatura adorava fazer piadas com a pronúncia das palavras na língua inglesa, uma das quais dizia, numa tradução mais ou menos livre, o seguinte: impossível para uma pessoa que NÃO nasceu em um país de língua inglesa pronunciar uma palavra em inglês corretamente sem tê-la ouvido pelo menos uma vez de um nativo.

    No começo eu achei esta frase engraçada, mas ao longo do tempo eu percebi que ele estava coberto de razão.

    O problema é que a língua inglesa não é fonética como a língua portuguesa. Ou seja, para a maioria das palavras na língua inglesa você não pronuncia todas as vogais e consoantes presentes nas palavra, isto para não falar no som das vogais que frequentemente mudam em função das letras que vêm antes e depois. O número de palavras na língua inglesa que apresenta uma ou várias letras que não se pronuncia (silent letters) abrange cerca de 65% das palavras que se encontram nos dicionários, acredite se puder.

    Veja o que diz este áudio intitulado silent letters from a to z (https://youtu.be/jtHAtJ07894)

    No próprio vídeo você ler:

    The English language has a lot of silent letters. Silent letters cause difficulties for both native speakers and English learners, because they make the spelling of words different from their pronunciation.

    E não adianta tentar decorar regras que em tese “permitiriam uma pronúncia sem sotaque”. Você tem que repetir as palavras à exaustão, como fazia a florista do filme My Fair Lady. No filme, um linguista tenta transformar uma florista, uma mulher do povo, que vendia flores em restaurantes, boates, feiras, etc, numa dama com uma pronúncia perfeita na língua inglesa, ou seja, numa dama que falasse o Inglês da Rainha. Porque o povão que mora na grande Londres, bem afastado do Palácio de Buckingham, fala mesmo é quase um dialeto chamado COCKNEY ENGLISH, que é o inglês da classe trabalhadora.

    Uma pessoa que fale COCKNEY ENGLISH é muito mais difícil de entender do que aquela educada para falar o Inglês formal. E a companhia britânica de aviação, a British Airways, sabe disso, tanto que no treinamento para a admissão de novas moças para trabalhar como comissárias de bordo, exige uma melhora na pronúncia daquelas jovens que falam inglês com um forte “sotaque” Cockney.

    Por último, e como desafio, deixo uma das palavras difíceis de pronunciar na língua inglesa, sem ouvi-la pelo menos uma vez de um nativo. Para você ir treinando até o próximo comentário:

    AWESOME: a pronúncia dessa palavra é o que ela significa na língua a qual ela pertence: IMPRESSIONANTE!

  2. Li no twitter do Correio Braziliense:

    MPF denuncia desembargadora, filhos e advogados por organização criminosa na Bahia.

    A Procuradoria acusa o grupo de receber R$ 950 mil em propinas em um esquema que incluiu decisões da desembargadora Lígia Cunha em quatro processos.
    http://bit.ly/3bapE1r

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