
Jornal GGN – Os mercados financeiros globais fecharam a semana com tendências bem diferentes entre si, muito por conta das notícias sobre a velocidade de registros dos casos de covid-19 enquanto uma vacina ainda está em desenvolvimento.
Nos Estados Unidos, os índices fecharam em alta generalizada, mesmo com as preocupações em torno do ressurgimento do coronavírus e uma perspectiva cada vez menor de estímulos econômicos governamentais.
Ao final do dia, o Dow Jones Industrial Average ganhou 1,4%, mesmo patamar de alta apresentado pelo índice S&P 500 (1,4%). Os ganhos do Nasdaq Composite ficaram um pouco abaixo, fechando em 1% de alta.
De acordo com o site Market Watch, a semana começou de forma positiva por conta das notícias sobre uma vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNtech. Contudo, os temores dos investidores cresceram conforme as notícias sobre o aumento de hospitalizações nos Estados Unidos avançaram e o país atingiu níveis recordes de casos de contaminação pelo vírus, juntamente com a possibilidade menor de implementação de um pacote de estímulos no país.
Já o rendimento do título do Tesouro norte-americano oscilou ao longo da semana, tanto por conta do otimismo sobre uma vacina como pelo medo de ela não estar pronta a tempo para evitar maiores danos econômico. Na segunda-feira, o rendimento atingiu níveis próximos a 1%, que foram compensados por uma perda forte na quinta-feira e, na sexta-feira, os índices chegaram a 0,89%.
Em termos políticos, não se viu muito otimismo: a Casa Branca declarou que o pacote de estímulo fiscal será deixado nas mãos do Congresso. E, diante de uma grande possibilidade de controle dos republicanos nos próximos quatro anos, eles mostram menos disposição para gastar com estímulos do que os democratas.
Na Europa, o índice pan europeu Stoxx 600 fechou em patamar praticamente estável (alta de 0,1%), depois de começar a semana em alta por conta do otimismo com a vacina contra a covid-19. Segundo a agência de notícias Reuters, as ações europeias terminaram foram afetadas pelo aumento dos casos de coronavírus, que agravaram os temores de danos à economia do bloco nos próximos meses de inverno, embora o índice de referência tenha registrado sua segunda semana consecutiva de ganhos.
O ministro de saúde da Alemanha, Jens Spahn, disse que é muito cedo para dizer se as restrições impostas na semana passada precisam ser estendidas para além do mês de novembro, enquanto o primeiro-ministro francês, Jean Castex, afirmou que não haverá flexibilização por, pelo menos, duas semanas.
Na Ásia, a semana terminou com os índices em queda generalizada, também por conta do pessimismo diante do avanço de casos de covid-19 pelo mundo. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, o índice Xangai Composto caiu 0,86% e o Shenzhen Composto recuou 0,22% na China. Em Tóquio, o japonês Nikkei se desvalorizou 0,53% e em Hong Kong, o Hang Seng teve perda marginal de 0,05%. Contudo, alguns índices na região fecharam em alta, como o sul-coreano Kospi, que subiu 0,74% em Seul, e o Taiex, que subiu 0,39% em Taiwan.

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