Giro Econômico GGN: confira um panorama econômico global

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Estados Unidos e Europa subiram com indicadores e o possível envio à aprovação de uma vacina contra covid-19; na Ásia, cenário político exige atenção

Foto: Reprodução

Jornal GGN – Os mercados financeiros na Europa e nos Estados Unidos fecharam a sexta-feira em patamares positivos diante da notícia do possível envio de uma vacina contra o coronavírus para aprovação das autoridades, enquanto manifestações políticas movimentaram a Ásia.

Nos Estados Unidos, os índices de ações fecharam a sexta-feira em alta por conta da divulgação de indicadores econômicos favoráveis, o que ajudou a aliviar alguns dos temores existentes quanto a uma lenta recuperação econômica.

O Dow Jones Industrial Average DJIA terminou o pregão em alta de 0,39%, enquanto o índice S&P 500 SPX teve ganho de 0,01%, ao passo que o Nasdaq Composite Index COMP fechou em queda de -0,36%. Na semana, o índice Dow Jones apresentou ganho de 0,1%, o S&P 500 subiu 0,2% e o Nasdaq Composite avançou 0,8%.

De acordo com o site Market Watch, as negociações foram influenciadas pela divulgação de um relatório em que as vendas no varejo norte-americano mostram maior resiliência dos gastos pelos consumidores, em um sinal de que a demanda por itens de consumo segue aquecida mesmo em meio à pandemia.

Além disso, a notícia de que uma vacina da Pfizer contra a covid-19 poderia ser enviada para aprovação no próximo mês (caso seja bem-sucedida nos testes) trouxe otimismo aos agentes, mesmo com a segunda onda de contágio forçando algumas restrições a viagens e negócios nas principais cidades da Europa.

Na política, negociadores da Casa Branca e políticos democratas concordaram em incluir uma estratégia de testes nacionais de coronavírus na legislação de socorro, mas é improvável que ocorra uma aprovação do Senado para qualquer tipo de estímulo em longa escala, mesmo após as pressões de Donald Trump sobre o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell.

Na Europa, a notícia em torno da vacina da Pfizer ajudou a melhorar o humor dos agentes, assim como a divulgação de diversos balanços financeiros: o índice pan-europeu STOXX 600 terminou em alta de 1,3%, seu melhor resultado em quase três semanas.

Segundo a agência de notícias Reuters, o otimismo em torno da vacina foi encoberto pelo ressurgimento de casos de coronavírus, o que alimentou temores sobre novos bloqueios na Europa – Paris e Londres já registram novas regras de restrições. Além disso, existe o temor sobre o impacto dos bloqueios na retomada econômica sobre os mercados de ações europeus, que acumulam perdas ao longo do ano em relação aos seus pares nos Estados Unidos.

As incertezas aumentaram diante das notícias de que o premiê britânico Boris Johnson afirmou que será necessário se preparar para um Brexit sem acordo comercial, caso a União Europeia não mudasse o andamento das negociações.

Na Ásia, o governo norte-americano pediu que o território de Taiwan precisa “se fortificar” contra um ataque futuro da China ou quaisquer tentativas do país vizinho de isolar o território sem confronto armado, como por meio de embargos econômicos.

Outro ponto de destaque ficou com as manifestações pró-democracia na Tailândia, onde centenas de policiais usaram canhões de água, gás lacrimogêneo e produtos irritantes veiculados em água para afastar os militantes, que pedem a renúncia do primeiro-ministro Prayuth Chan-ocha – que, inclusive, decretou estado de emergência no país por conta dos protestos, justificando a “ocorrência de situações de violência sem precedentes”, segundo o Nikkei Asia Review.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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