Giro Econômico GGN e o fechamento do mercado global

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Mercados financeiros na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos não apresentaram um direcionamento definido nesta quinta-feira

Foto: Reprodução

Jornal GGN – Os mercados globais não apresentaram uma trajetória muito definida nesta quinta-feira, por conta do noticiário local e de imprevistos com uma das fornecedoras globais de vacina contra a covid-19

Nos Estados Unidos, o mercado de ações operou em alta durante boa parte do dia, mas perdeu força na reta final diante das notícias divulgadas pela Pfizer – que anunciar esperar metade das vacinas originalmente projetadas para este ano por conta de problemas com a cadeia de abastecimento, mas espera fornecer mais de um bilhão de doses do medicamento em 2021.

Ao final do dia, o Dow Jones Industrial Average terminou as negociações em alta de 0,28%, enquanto o índice S&P 500 caiu -0,06% e o Nasdaq Composite subiu 0,2%.

Segundo o site Market Watch, os mercados norte-americanos subiram com mais intensidade por boa parte do dia devido ao pronunciamento do líder da maioria do Senado norte-americano, o republicano Mitch McConnell, sobre a possibilidade de acordo quanto a implantação de um novo pacote fiscal para o combate contra a covid-19, o que trouxe alguma esperança para os investidores em torno de um eventual pacto fiscal.

Na Europa, as ações fecharam em patamar estável por conta do noticiário local. Segundo a agência de notícias Reuters, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,01%, enquanto o FTSE 100 de Londres bateu um recorde de seis meses ao subir 0,4%.

As negociações europeias foram diretamente afetadas pelo tom mais pessimista do noticiário local, por conta da divulgação de um aumento nos estoques de materiais e a postura mais cautelosa por conta das incertezas em torno do acordo comercial do Brexit – autoridades da União Europeia ressaltaram a existência de três pontos importantes que ainda apresentam lacunas significativas.

As bolsas também não apresentaram uma direção definida na Ásia, por conta da realização de lucros registrada na maioria dos mercados. Na China, o destaque ficou com o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), que considera serviços e indústria, e passou de 55,7 em outubro para 57,5 em novembro, o maior nível desde março de 2010 – segundo o jornal O Estado de São Paulo, a leitura acima de 50 pontos indica expansão dos setores de manufatura e serviços na China.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou em alta de 0,03%, mesma direção seguida pelo índice Kospi, de Seul, que subiu 0,76%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 0,56%. Na China, o índice de Xangai caiu 0,21%, mas o de Shenzhen subiu 0,06%.

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